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UFF - NEDDATE
III Jornada Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores

Mesa-Redonda:
O Mundo do trabalho e suas
atuais repercussões na EJA
Jaqueline Pereira Ventura
Setembro de 2008
Temática Central:

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS
TRABALHADORES
IMPLEMENTADAS PELA
UNIÃO ENTRE 1995-2006
Nossos objetivos:
 Apresentar as principais políticas públicas
implementadas recentemente pelo
Governo Federal, no âmbito da Educação
de Jovens e Adultos Trabalhadores.
 Abordar as iniciativas que expressam, pela
sua abrangência e volume de recursos
e/ou por explicitar as forças sociais que
representam, o campo principal de
execução da educação dos trabalhadores.
Nesta IIIJornada EJATrab.:

 Procuraremos demonstrar a fragmentação
na oferta e o caráter, em geral, precário da
formação propiciada nos variados
programas e nos projetos dispersos
estabelecidos por essas políticas.
Alguns indicadores sobre as políticas de
EJA nos dois governos FHC (1995-2002):
Durante este período, a política do MEC foi de
focalização no ensino fundamental para crianças
e adolescentes. A estrutura de suporte políticopedagógico para a EJA estava bastante reduzida.
Processo de esvaziamento e
“desresponsabilização” do MEC pela condução de
ações voltadas para EJA e dispersão de
programas de educação de jovens e adultos em
outros órgãos públicos federais.
FHC (1995-2002):
PCNs: como a Proposta Curricular para a
Educação de Jovens e Adultos, para o
Primeiro Segmento (em 1996) e para o
Segundo Segmento (em 2001) do Ensino
Fundamental.
Programa Recomeço – Supletivo de
Qualidade, que oferecia apoio financeiro
apenas a municípios com baixo Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH)
FHC (1995-2002):
• Aprovação do FUNDEF (1996), com os
vetos de FHC a contabilização de
educandos de EJA para o cálculo dos
recursos do Fundo.
• Programas focalizados e compensatórios,
os principais foram: o PAS e o Planfor.
Quadro 1 (1995 a 2002):

Principais ações do governo federal relativas à EJA
SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 

MEC

ENCCEJA

MEPF

Sefor
*

MTE

Incra

PLANFOR

PRONERA

Alfabetização
Solidária

MS

PROFAE

* Programa Recomeço.
Fonte: Quadro elaborado pela autora. Extraído de sua Tese: Educação de Jovens e Adultos ou Educação da Classe
Trabalhadora? Concepções em disputa na contemporaneidade brasileira. Tese (Doutorado em Educação) –
Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008.
Alguns indicadores sobre as políticas de
EJA no primeiro governo Lula (2003-2006):
Apesar de se reconhecer que há um esforço do
MEC em coordenar políticas próprias para EJA,
não se alterou a concepção hegemônica no
governo federal quanto ao modo de formular e
compreender as ações para a EJA; sua
realização por meio de políticas focais e
dispersas em vários ministérios e demais
órgãos, inclusive com ações fora do alcance do
MEC ou que nem se identificam como
pertencentes à modalidade continuaram a
ocorrer.
Lula (2003-2006):
Observando-se o período, constata-se que as ações ainda são
insuficientes para garantir o direito à educação básica:
“Em 2006, apesar do índice de analfabetismo ter baixado 3,8% pontos
percentuais em relação a 1996, o IBGE registrou a cifra de 14,4
milhões de analfabetos com 15 anos ou mais no país.”

“Com relação ao analfabetismo funcional na população de
15 anos ou mais, o país sai de uma taxa de 32,6%, em 1996
e chega em 2006 com uma taxa de 22,2%. Em termos
absolutos, eram 35,5 milhões de analfabetos funcionais
em 1996 e 30,5 milhões, em 2006. ”
(In: Documento Base Nacional Preparatório à VI CONFINTEA. MEC: Brasília, Set/2008)
Lula (2003-2006):
Visível ampliação do número de
programas desenvolvidos no primeiro
governo Lula (2003-2006); isto, no
entanto, não se fez acompanhar de
avanço significativo na construção da
oferta de educação básica no sistema
público de ensino.
Quadro 2 (2003 a 2006):

Principais ações do governo federal relativos à EJA

SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 

MEC

MTE

ProJovem
MDS

MD

MDA

MS

SPPE

Secad

Setec

Inep

Brasil Alfabetizado

Proeja

Encceja

Saberes da Terra

Escola de
Fábrica

*



Incra


PNPE

Consórcio
Social da
Juventude

Juventude
Cidadã

PNQ

Agente Jovem

Soldado
Cidadão

Pronera

Profae

* Programa Fazendo Escola.
Fonte: Quadro elaborado pela autora. Extraído de sua Tese: Educação de Jovens e Adultos ou Educação da Classe
Trabalhadora? Concepções em disputa na contemporaneidade brasileira. Tese (Doutorado em Educação) –
Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008.
Matrícula de EJA no ensino fundamental em cursos presenciais com
avaliação no processo por dependência administrativa 1997 – 2006

1ª a 4ª série

5ª a 8ª série

Total

Fed.

Estad.

Mun.

Priv.

Total

1997

899.072

282

512.598

361.538

24.654

1999

817.081

259

371.087

414.744

2001

1.151.429

181

315.377

1.551.018

98

1.488.574

2003
2005
2006

Fed.

Estad.

Mun.

Priv.

1.311.253 562

942.089

221.383

147.219

30.991

1.295.133

431

909.548

282.012

103.142

817.009

18.862

1.485.459

4.704

923.612

450.731

106.412

352.490

1.180.243

18.187

1.764.869

811

1.035.01
5

666.721

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2.029.153 230

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2

891.236

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Fonte: Censo Escolar do INEP. In: Documento Base Nacional Preparatório à VI CONFINTEA. MEC: Brasília, Set/ 2008.
O RETROSPECTO DA HISTÓRIA RECENTE TEM INDICADO QUE:

“ESSE INTRINCADO LEQUE DE AÇÕES E SIGLAS, PROJETOS E
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(Rummert, 2007: 7).

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Mesa Redonda Mundo do Trabalho e Suas Atuais Repercussões na EJA

  • 1. UFF - NEDDATE III Jornada Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores Mesa-Redonda: O Mundo do trabalho e suas atuais repercussões na EJA Jaqueline Pereira Ventura Setembro de 2008
  • 2. Temática Central: POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TRABALHADORES IMPLEMENTADAS PELA UNIÃO ENTRE 1995-2006
  • 3. Nossos objetivos:  Apresentar as principais políticas públicas implementadas recentemente pelo Governo Federal, no âmbito da Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores.  Abordar as iniciativas que expressam, pela sua abrangência e volume de recursos e/ou por explicitar as forças sociais que representam, o campo principal de execução da educação dos trabalhadores.
  • 4. Nesta IIIJornada EJATrab.:  Procuraremos demonstrar a fragmentação na oferta e o caráter, em geral, precário da formação propiciada nos variados programas e nos projetos dispersos estabelecidos por essas políticas.
  • 5. Alguns indicadores sobre as políticas de EJA nos dois governos FHC (1995-2002): Durante este período, a política do MEC foi de focalização no ensino fundamental para crianças e adolescentes. A estrutura de suporte políticopedagógico para a EJA estava bastante reduzida. Processo de esvaziamento e “desresponsabilização” do MEC pela condução de ações voltadas para EJA e dispersão de programas de educação de jovens e adultos em outros órgãos públicos federais.
  • 6. FHC (1995-2002): PCNs: como a Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos, para o Primeiro Segmento (em 1996) e para o Segundo Segmento (em 2001) do Ensino Fundamental. Programa Recomeço – Supletivo de Qualidade, que oferecia apoio financeiro apenas a municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
  • 7. FHC (1995-2002): • Aprovação do FUNDEF (1996), com os vetos de FHC a contabilização de educandos de EJA para o cálculo dos recursos do Fundo. • Programas focalizados e compensatórios, os principais foram: o PAS e o Planfor.
  • 8. Quadro 1 (1995 a 2002): Principais ações do governo federal relativas à EJA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA  MEC ENCCEJA MEPF Sefor * MTE Incra PLANFOR PRONERA Alfabetização Solidária MS PROFAE * Programa Recomeço. Fonte: Quadro elaborado pela autora. Extraído de sua Tese: Educação de Jovens e Adultos ou Educação da Classe Trabalhadora? Concepções em disputa na contemporaneidade brasileira. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008.
  • 9. Alguns indicadores sobre as políticas de EJA no primeiro governo Lula (2003-2006): Apesar de se reconhecer que há um esforço do MEC em coordenar políticas próprias para EJA, não se alterou a concepção hegemônica no governo federal quanto ao modo de formular e compreender as ações para a EJA; sua realização por meio de políticas focais e dispersas em vários ministérios e demais órgãos, inclusive com ações fora do alcance do MEC ou que nem se identificam como pertencentes à modalidade continuaram a ocorrer.
  • 10. Lula (2003-2006): Observando-se o período, constata-se que as ações ainda são insuficientes para garantir o direito à educação básica: “Em 2006, apesar do índice de analfabetismo ter baixado 3,8% pontos percentuais em relação a 1996, o IBGE registrou a cifra de 14,4 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais no país.” “Com relação ao analfabetismo funcional na população de 15 anos ou mais, o país sai de uma taxa de 32,6%, em 1996 e chega em 2006 com uma taxa de 22,2%. Em termos absolutos, eram 35,5 milhões de analfabetos funcionais em 1996 e 30,5 milhões, em 2006. ” (In: Documento Base Nacional Preparatório à VI CONFINTEA. MEC: Brasília, Set/2008)
  • 11. Lula (2003-2006): Visível ampliação do número de programas desenvolvidos no primeiro governo Lula (2003-2006); isto, no entanto, não se fez acompanhar de avanço significativo na construção da oferta de educação básica no sistema público de ensino.
  • 12. Quadro 2 (2003 a 2006): Principais ações do governo federal relativos à EJA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA  MEC MTE ProJovem MDS MD MDA MS SPPE Secad Setec Inep Brasil Alfabetizado Proeja Encceja Saberes da Terra Escola de Fábrica *  Incra  PNPE Consórcio Social da Juventude Juventude Cidadã PNQ Agente Jovem Soldado Cidadão Pronera Profae * Programa Fazendo Escola. Fonte: Quadro elaborado pela autora. Extraído de sua Tese: Educação de Jovens e Adultos ou Educação da Classe Trabalhadora? Concepções em disputa na contemporaneidade brasileira. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008.
  • 13. Matrícula de EJA no ensino fundamental em cursos presenciais com avaliação no processo por dependência administrativa 1997 – 2006 1ª a 4ª série 5ª a 8ª série Total Fed. Estad. Mun. Priv. Total 1997 899.072 282 512.598 361.538 24.654 1999 817.081 259 371.087 414.744 2001 1.151.429 181 315.377 1.551.018 98 1.488.574 2003 2005 2006 Fed. Estad. Mun. Priv. 1.311.253 562 942.089 221.383 147.219 30.991 1.295.133 431 909.548 282.012 103.142 817.009 18.862 1.485.459 4.704 923.612 450.731 106.412 352.490 1.180.243 18.187 1.764.869 811 1.035.01 5 666.721 62.322 149 282.562 1.183.618 22.245 1.906.976 297 1.017.60 9 843.518 45.552 1.487.072 159 282.467 1.189.562 14.884 2.029.153 230 1.098.48 2 891.236 39.205 Fonte: Censo Escolar do INEP. In: Documento Base Nacional Preparatório à VI CONFINTEA. MEC: Brasília, Set/ 2008.
  • 14. O RETROSPECTO DA HISTÓRIA RECENTE TEM INDICADO QUE: “ESSE INTRINCADO LEQUE DE AÇÕES E SIGLAS, PROJETOS E PROGRAMAS – NOVOS, REFORMADOS, DESATIVADOS –, BEM COMO OS RECURSOS NELES ALOCADOS, NÃO LOGRARAM, ATÉ HOJE, ALTERAR DE FORMA SUBSTANTIVA SEQUER OS ELEVADOS ÍNDICES DE BAIXA ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO” (Rummert, 2007: 7).