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O DIAGNOSTICO
DIFERENCIAL
Como gerar
hipóteses
diagnósticas.
Adlai Lustosa
INCERTEZA, RISCO,
RESPONSABILIDADE.
ERRO DIAGNÓSTICO
Diagnóstico que é perdido, errado, ou
atrasado, quando detectado por algum
teste definitivo posterior ou achado
posterior
QUÃO FREQUENTE?
Estudo clínicos: ~ 5 – 15% dos encontros.
Estudos de autópsia: ~ 5% erros letais com ~ 25%
de erros no total.
Estudo da Harvard Medical Practice: o dano é mais
comum no erro diagnostico do que o erro do uso de
droga (14% vs. 9%)
Erros diagnósticos foram considerados como
negligencia em ~75%
O RACIOCÍNIO DIAGNÓSTICO
O processo pelo qual o médico
recolhe pistas, processa a informação,
chega a um entendimento de um
problema ou situação do paciente,
planeja e implementa intervenções,
avalia os resultados e reflete e
aprende com todo o processo.
PROCESSO DINÂMICO.
Método
Clínico
Diagnóstico
Tratamento
O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Reconhecer uma coleção de sinais e sintomas
Relembrar a fisiopatologia básica
Reafirme em termos de doença
Reconecte com a queixa inicial
Formulação: probabilidade pre-/pos-teste
 Reformulação: Reconsiderar o diagnóstico conforme a progressão incomum da história
natural.
5 ETAPAS NA FORMULAÇÃO DO
DX
Coleta de
informações
Identificação dos
pontos chave
Representação
do problema
Adotar uma
“peneira”
Aplicar os
pontos chave na
“peneira”
COLHEITA DE INFORMAÇÕES
Pontos chave
Idade e
gênero
HPP relevante
Sintomas
primários com
qualificadores
semânticos
Síndrome
clínica quando
possível
associado a
dados
diagnósticos
mais
importantes
Representação
do problema
ADOTAR UMA PENEIRA
FORMULAÇÃO PELAS PENEIRAS
Anatomosistêmico
Agudo vs Crônico
Local vs Sistemico
VITAMINA A, C, D
1. Onde está o problema
2. O paciente vai morrer logo?
3. O que mais pode-se investigar?
FORMULAÇÃO PELAS PENEIRAS
Agudo vs Crônico
Local vs Sistêmico
Raro vs Comum - Alta probabilidade – Incidencia
O que é mais provável
Benigno vs Sério - Alta importância – morbidade/mortalidade
Diagnósticos que você não deve deixar passar
ANATOMO VS VITAMINA C, D, E
Vascular
Infecção / Inflamação
Trauma / Tóxico
Autoimmune / Alérgico
Metabolico / Medicações
Iatrogenico / Idiopatico
Neoplasico
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Congenito
Degenerativo/Deficiência
Eletrico (Neuro/Psiq)
Coração
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Ossos
Grandes vasos
Pâncreas
Pleura
Peritôneo
SNC
SNP
Etc...
ADOTAR UMA PENEIRA
HIPÓTESES DE TRABALHO
Hipóteses principal – Teste confirmatório com alta
especificidade.
Hipóteses alternativas – teste de exclusão com alta
sensibilidade
Diagnósticos sérios demais pra deixar passar
Diagnósticos de alta prevalência
Outros diagnósticos prováveis
Outras hipóteses e hipóteses descartadas – não testar
SEGUIMENTO
Em caso de aparecimento de novos sintomas ou evolução do caso for atípica o
diagnóstico é desafiado. Considerar:
O diagnóstico estava errado
O diagnóstico está correto mas evoluiu com uma complicação
O diagnóstico está correto mas evoluiu com uma segunda doença.
O diagnóstico está correto mas evoluiu com efeitos coletarais do tto
O diagnóstico está correto e a sua evolução está atípica.
VIÉSES DE RACIOCÍNIO
Heurística de disponibilidade — tendência no qual as pessoas predizem a frequência
de um evento, baseando-se no quão fácil conseguem lembrar de um exemplo.
Viés de confirmação — é uma tendência das pessoas preferirem informações que
confirmem suas crenças ou hipóteses, independentemente de serem ou não
verdadeiras.
Falácia da probabilidade de base — a tendência de basear julgamentos em
especificidades, ignorando informações estatísticas gerais.
Fechamento prematuro – parar o processo diagnóstico cedo demais.
Ancoragem ou focalismo — tendência a confiar demais, ou "ancorar-se", em uma
referência do passado ou em uma parte da informação na hora de tomar decisões
REGRAS BASICAS
“A clínica é soberana”.
Navalha de Occam ou parcimônia diagnóstica.
Lei de Sutton, considere o óbvio primeiro.
Dito de Hickam, “o doente pode ter o tanto de doença que ele quiser”
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  • 3. ERRO DIAGNÓSTICO Diagnóstico que é perdido, errado, ou atrasado, quando detectado por algum teste definitivo posterior ou achado posterior
  • 4. QUÃO FREQUENTE? Estudo clínicos: ~ 5 – 15% dos encontros. Estudos de autópsia: ~ 5% erros letais com ~ 25% de erros no total. Estudo da Harvard Medical Practice: o dano é mais comum no erro diagnostico do que o erro do uso de droga (14% vs. 9%) Erros diagnósticos foram considerados como negligencia em ~75%
  • 5. O RACIOCÍNIO DIAGNÓSTICO O processo pelo qual o médico recolhe pistas, processa a informação, chega a um entendimento de um problema ou situação do paciente, planeja e implementa intervenções, avalia os resultados e reflete e aprende com todo o processo.
  • 6.
  • 8. O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Reconhecer uma coleção de sinais e sintomas Relembrar a fisiopatologia básica Reafirme em termos de doença Reconecte com a queixa inicial Formulação: probabilidade pre-/pos-teste  Reformulação: Reconsiderar o diagnóstico conforme a progressão incomum da história natural.
  • 9. 5 ETAPAS NA FORMULAÇÃO DO DX Coleta de informações Identificação dos pontos chave Representação do problema Adotar uma “peneira” Aplicar os pontos chave na “peneira”
  • 12. Idade e gênero HPP relevante Sintomas primários com qualificadores semânticos Síndrome clínica quando possível associado a dados diagnósticos mais importantes Representação do problema
  • 14. FORMULAÇÃO PELAS PENEIRAS Anatomosistêmico Agudo vs Crônico Local vs Sistemico VITAMINA A, C, D 1. Onde está o problema 2. O paciente vai morrer logo? 3. O que mais pode-se investigar?
  • 15. FORMULAÇÃO PELAS PENEIRAS Agudo vs Crônico Local vs Sistêmico Raro vs Comum - Alta probabilidade – Incidencia O que é mais provável Benigno vs Sério - Alta importância – morbidade/mortalidade Diagnósticos que você não deve deixar passar
  • 16. ANATOMO VS VITAMINA C, D, E Vascular Infecção / Inflamação Trauma / Tóxico Autoimmune / Alérgico Metabolico / Medicações Iatrogenico / Idiopatico Neoplasico Auto-provocada OU Factício Congenito Degenerativo/Deficiência Eletrico (Neuro/Psiq) Coração Pulmão Ossos Grandes vasos Pâncreas Pleura Peritôneo SNC SNP Etc...
  • 18. HIPÓTESES DE TRABALHO Hipóteses principal – Teste confirmatório com alta especificidade. Hipóteses alternativas – teste de exclusão com alta sensibilidade Diagnósticos sérios demais pra deixar passar Diagnósticos de alta prevalência Outros diagnósticos prováveis Outras hipóteses e hipóteses descartadas – não testar
  • 19.
  • 20. SEGUIMENTO Em caso de aparecimento de novos sintomas ou evolução do caso for atípica o diagnóstico é desafiado. Considerar: O diagnóstico estava errado O diagnóstico está correto mas evoluiu com uma complicação O diagnóstico está correto mas evoluiu com uma segunda doença. O diagnóstico está correto mas evoluiu com efeitos coletarais do tto O diagnóstico está correto e a sua evolução está atípica.
  • 21. VIÉSES DE RACIOCÍNIO Heurística de disponibilidade — tendência no qual as pessoas predizem a frequência de um evento, baseando-se no quão fácil conseguem lembrar de um exemplo. Viés de confirmação — é uma tendência das pessoas preferirem informações que confirmem suas crenças ou hipóteses, independentemente de serem ou não verdadeiras. Falácia da probabilidade de base — a tendência de basear julgamentos em especificidades, ignorando informações estatísticas gerais. Fechamento prematuro – parar o processo diagnóstico cedo demais. Ancoragem ou focalismo — tendência a confiar demais, ou "ancorar-se", em uma referência do passado ou em uma parte da informação na hora de tomar decisões
  • 22. REGRAS BASICAS “A clínica é soberana”. Navalha de Occam ou parcimônia diagnóstica. Lei de Sutton, considere o óbvio primeiro. Dito de Hickam, “o doente pode ter o tanto de doença que ele quiser” Sherlock Holmes, "Quando você tiver eliminado o impossível, aquilo que permanece, mesmo que improvável, deve ser a verdade."