O documento discute gestão de riscos em projetos, apresentando conceitos, a metodologia MEPCP e tendências. Aborda a evolução da área de conhecimento de riscos no PMBOK e métodos para identificar, qualificar e responder a riscos, incluindo quadros de riscos e contramedidas.
11. Sucessos e Fracassos
PROJETO BEM SUCEDIDO: ATENDEU ÀS METAS:
CLIENTE SATISFEITO
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ESPECIFICAÇÕES DO TRABALHO (PRAZO, CUSTO, QUALIDADE)
MORAL DA EQUIPE
SITUAÇÕES QUE OCORREM NA
VIDA REAL:
SUCESSO:
TOTAL Quais as causas de um fracasso?
RAZOÁVEL É possível antecipar-se a elas?
FRACO
FRACASSO
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12. Riscos – Efeitos de incertezas nos objetivos
Todos os projetos contém riscos, oriundos de interação entre
OBJETIVOS (o que deve acontecer) e INCERTEZAS (o que pode acontecer)
Tempo
Incerteza
Incerteza
Incerteza
Qualidade e
Custo Desempenho
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13. Causas, Riscos e Efeitos
Como um resultado de < causa >, uma <incerteza> pode ocorrer,
que pode levar a <efeito em um objetivo>.
Exemplos:
•Como resultado da <utilização de um novo hardware>, podem
ocorrer <erros na integração de sistemas>, que implicarão em
<atrasos e estouros no orçamento>.
•Porque <nossa organização nunca conduziu um projeto
semelhante>, podemos <não compreender bem as necessidades
do cliente>, e a <solução pode não ter o desempenho esperado>.
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14. RISCOS
“Um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem
um efeito positivo ou negativo sobre ao menos um dos
objetivos do projeto”.
PMBOK
“Riscos são caracterizados pela possibilidade de um
projeto não se realizar de acordo com os objetivos
(especificações, custos, tempo, etc.) e com as
condições externas. Os desvios que ocorrem podem
ser de difícil aceitação ou até mesmo inaceitáveis”.
IPMA
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15. Processos de Gerenciamento de Riscos
PASSOS
PLANEJAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
ANÁLISE
RESPOSTA
MONITORAMENTO
15
17. Áreas de Conhecimento -Evolução
55 60 65 70 75 80 85 90 95 00
PERT -CPM R
T T E T E
C RH
Q $
Q $ Q $
A
17
18. Evolução - PMBOK
80 85 90 95 2000 2005
PMBOK 3rd
edition
Projeto Primeiro PMBOK PMBOK 2000 Oportunidades
ESA BOK C/ Guide Ger. Riscos: &
6 áreas duas novas Capítulo “Abordagem
áreas: reescrito contingencial”
Riscos e (6 processos)
Aquisições
18
19. Área do Conhecimento: Riscos
Processos RH
relacionadosESCOPO
com CUSTOS
a identificação,
análise e
respostas aos
AQUISI COMUNI-
INTEGRAÇÃO
riscos doÇÕES
projeto. CAÇÕES
TEMPO QUALIDADE
RISCOS
19
21. Metodologia MEPCP
Baseada nos conceitos do PMI (PMBOK);
Inclui o método PDCA
Flexibilidade no uso, permitindo
adaptabilidade a qualquer tipo de
organização e a qualquer tipo de
área de aplicação
Propicia o aprendizado das lições
Busca o aperfeiçoamento constante
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22. Evitando Fracassos
Usando Análise de Riscos
PARA AUMENTAR AS CHANCES DE SUCESSO DE UM PROJETO,
FAÇA ANTECIPADAMENTE:
DESCUBRA OS RISCOS
QUALIFIQUE OS RISCOS
QUANTIFIQUE OS RISCOS
ESCOLHA A ESTRATÉGIA QUE NEUTRALIZE OU MINIMIZE OS RISCOS
ELABORE PLANOS DE CONTINGÊNCIA PARA ITENS DE MUITO ALTO
RISCO
22
23. Avaliação do Cenário -
Stakeholders
Cliente Externo Cliente Interno
FORNECEDORES FORNECEDORES FORNECEDORES
DO EXECUTOR DO CLIENTE
ALTA ALTA
ADMINISTRAÇÃO ALTA ALTA
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO
PMO PMO
PROJETO PROJETO
EXECUTOR CLIENTE EXECUTOR CLIENTE
Gerente do Projeto Gerente do Projeto
Fornecedores Fornecedores
Internos VIZINHOS Internos VIZINHOS
EMPRESA EMPRESA
EXECUTORA CLIENTE SETOR A SETOR B
QUAIS SÃO AS EXPECTATIVAS
DOS PRINCIPAIS STAKEHOLDERS?
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24. Avaliação dos Riscos
QUADRO DE RISCOS
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO
FONTE DO RISCO
N/A Nulo Baixo Médio Alto
1 Incerteza quanto ao escopo.
2 Incerteza quanto à tecnologia.
3 Comprometimento da Alta Administração do cliente.
4 Comprometimento da Alta Administração do executor.
5 Comprometimento de interfaces com este projeto.
Disponibilidade de recursos internos (materiais, humanos e
6
dinheiro).
7 Qualidade, robustez e adeqüabilidade da solução técnica.
8 Cronograma apertado.
Competência do Gerente do Projeto (Conhecimento +
9
Experiência + Atitudes Pessoais)
10 Competência da Equipe Executora (interna).
11 Necessidade de treinamento não disponível.
12 Fornecedores Externos para o executor deste projeto
13 Fornecedores Externos para o cliente deste projeto
14 Pagamento pelo cliente.
15 Fatores externos.
16 Planejamento Incompleto ou Inadequado
17 Segurança de Pessoas e Processos
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25. Avaliação do Projeto
McFarlan - 1981
TAMANHO
RELACIONADO COM CUSTO, PRAZO E DEPARTAMENTOS ENVOLVIDOS
APLICAÇÃO: RELATIVAMENTE À EXPERIÊNCIA DA EMPRESA
INCERTEZA QUANTO AO ESCOPO
QUÃO BEM O CLIENTE SABE DEMONSTRAR A SUA SOLICITAÇÃO
POSSIBILIDADES DE ALTERAÇÕES NAS SOLICITAÇÕES COM O TEMPO
INCERTEZA QUANTO A TECNOLOGIA
QUÃO BEM A EQUIPE EXECUTORA DO PROJETO DOMINA A
TECNOLOGIA A SER EMPREGADA NO PROJETO
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26. Avaliando os Riscos:
Linhas 1 e 2
MÉDIA OU ALTA
ESTRUTURAÇÃO: ESTRUTURAÇÃO:
COM RELAÇÃO A ESCOPO
MÉDIO RISCO ALTO RISCO
INCERTEZA DO CLIENTE
TECNOLOGIA: TECNOLOGIA:
BAIXO RISCO ALTO RISCO
ESTRUTURAÇÃO: ESTRUTURAÇÃO:
BAIXO RISCO BAIXO RISCO
BAIXA
TECNOLOGIA: TECNOLOGIA:
BAIXO RISCO MÉDIO RISCO
BAIXA MÉDIA OU ALTA
INCERTEZA DA EQUIPE - TECNOLOGIA
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27. Trabalhando com Riscos
QUADRO DE RISCOS
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO
FONTE DO RISCO
N/A Nulo Baixo Médio Alto
1 Incerteza quanto ao escopo.
2 Incerteza quanto à tecnologia.
3 Comprometimento da Alta Administração do cliente. X
4 Comprometimento da Alta Administração do executor.
Comprometimento de interfaces com este projeto.Alto
Médio
Alto
5
Risco Risco
Disponibilidade de recursos internos (materiais, humanos e
Baixo
6
Impacto
dinheiro). Risco
Baixo Médio
7
Médio
Qualidade, robustez e adeqüabilidade da solução técnica.
Médio
Cronograma apertado.
Risco Risco
8
Competência do Gerente doRisco (Conhecimento +
Projeto
9 Baixo Risco
Experiência + Atitudes Pessoais)
Nulo
10 Competência da Equipe Executora (interna).
Baixa Média Alta
11 Necessidade de treinamento não disponível.
Probabilidade
12 Fornecedores Externos para o executor deste projeto
13 Fornecedores Externos para o cliente deste projeto
FONTE DE RISCO
14 Pagamento pelo cliente. RISCO CONTRAMEDIDA RESP. DATA LIMITE
15 Fatores externos.
16 Planejamento Incompleto ou Inadequado Fazer 3 reuniões / palestras para
a alta administração do cliente,
Comprometimento da Primeira
mostrando a importância do
alta administração do Médio J. W. Silva palestra em
projeto para alavancar os negócios
cliente Maio 05
e para melhorar sua participação
no mercado. 27
28. Contramedidas
DEVEM SER ESTABELECIDAS PARA TODOS OS RISCOS
ANTERIORMENTE IDENTIFICADOS E QUALIFICADOS COMO
MÉDIO OU ALTO
FONTE DE RISCO Risco CONTRAMEDIDA RESP. DATA LIMITE
• Escolher como
Coordenador Geral do
Projeto um alto Já realizado
funcionário da
Financial
Incerteza quanto ao
Médio J. N. Soares
Escopo • Formalizar uma
parceria Prosoft +
Dez. 02
Financial para a
condução do projeto
Fazer no mínimo 3
reuniões / palestras,
pelo gerente do projeto, Primeira palestra
para a alta em Dez.02
Comprometimento da
administração da
alta administração da Médio J. W. Silva
Financial, mostrando a
Financial
importância do projeto
para a Financial e a
situação dos
concorrentes.
28
29. Estratégias Gerenciais
Incerteza na Tecnologia
Liderança Técnica Integração PM
interna e externa
Integração interna
Projeto “da empresa”
Planejamento e Controle
Avaliar: divisão; uso de
formais. Cuidado!
tecnologia dominada
Projetos fáceis Integração externa
Procedimentos formais
Planejamento e
de controle de mudanças
Controle
Planejamento e Controle
Gerentes juniores
Incerteza no Escopo
29
31. ICB - IPMA Competence Baseline
Riscos de Projetos é uma das 28 áreas de
conhecimento e experiência (28 core elements
for knowledge and experience)
Destaca:
A presença de riscos em todos os projetos
A ocorrência do Gerenciamento de Riscos em todas as fases
do ciclo de vida dos projetos
Estrutura de processos semelhante à do PMBOK
A relevância do gerenciamento das oportunidades
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32. P2M – A Guidebook for Project and Program
Management for Enterprise Inovation
Gerenciamento de Riscos é um dos 11
segmentos (áreas) de gerenciamento de
projetos.
Estrutura muito semelhante à do PMBOK
Considera que:
Projetos invariavelmente incluem riscos e incertezas
Riscos podem ser gerenciados
A implementação de gerenciamento de riscos aumenta
consideravelmente as chances de sucesso do projeto
32
34. Integração
Integração nos níveis operacional e estratégico
Incorporação na cultura organizacional do
pensamento orientado a riscos (risk-based
thinking)
Aceitação do risco como um componente
natural (inerente) dos negócios e dos projetos
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35. Aumento do
Escopo
Hillson, D. Extending the Risk Process to Manage Opportunities. PMI Europe 2001
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36. Outras Tendências
Aumento da profundidade de análise
Métodos e Técnicas
TI
Maior atenção às questões comportamentais
Heurísticas (julgamentos sob condições de incerteza)
Atitudes pessoais em relação aos riscos
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37. “Prediction is very difficult, especially
about the future.”
Niels Bohr (1885-1962)
“The problem with the future is that more
things might happen then will happen”.
Platão (427-347 AC)
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