1. Filosofia
Identificar o objecto de estudo da lógica.
A lógica ensina a pensar ou seja raciocinar.
Distinguir os conceitos de validade e verdade.
A verdade constata os factos enquanto a validade é uma categoria da lógica.
Explicar os 3 princípios da lógica da razão de Aristóteles.
Principio da identidade- Todo o objecto é idêntico a si mesmo.
Principio da não contradição- Não podemos afirmar que uma que coisa é e não é o seu
opostos.
Principio do 3º excluído- Uma coisa ou é ou não é, não há uma 3ª opção.
Distinguir frases declarativas: proposições ou não proposições.
As proposições devem ser sempre verdadeiras ou falsas. São encontradas na forma
declarativa.
As não proposições não são avaliadas quanto ao seu valor lógico e são encontradas nas formas
interrogativas, imperativas, exclamativas, promessas ou conselhos.
Ordenar de forma (de)crescente de compreensão e extensão.
Maior extensão- mais vago
Menor extensão- mais especifico
Converter proposições á forma canónica
Quantificador + sujeito + verbo + predicado
Distribuir os termos.
S: A,E
P:E, O
Distinguir e caracterizar, juízo, conceito e raciocínio.
O conceito é uma representação mental abstracta que designa, na mente, um conjunto ou
classe de objectos ou de seres.
Juízo é a operação mental que estabelece a relação entre o sujeito e um predicado, afirmando
ou negando que um certo predicado convém ao sujeito.
2. Raciocínio é pensar, tirar conclusões e permite distinguir a validade dos silogismos.
Identificar os elementos constitutivos do silogismo categórico.
2 permissas1 conclusão.
Distinguir, caracterizar e aplicar correctamente as regras (dos termos e proposições) do
silogismo categórico.
Termos:
Um silogismo tem que ter 3 termos
O termo médio não pode aparecer na conclusão
O termo médio tem que estar distribuído pelo menos 1 vez
Se um termo está distribuído na conclusão tem que estar distribuído na premissa em que
ocorre
Proposições:
De 2 premissas negativas nada se pode concluir
De 2 premissas particulares nada se pode concluir
De 2 premissas afirmativas não pode derivar uma conclusão negativa
A conclusão segue sempre a parte mais fraca
Identificar figuras e modos do silogismo.
1ª
2ª
3ª
4ª
Aplicar correctamente as regras do silogismo para a sua construção.
Relacionar lógica formal e argumentação.
A lógica formal serve para distinguirmos a argumentação dedutivamente válida da inválida.
Distinguir e caracterizar os discursos demostrativos e argumentativos.
Demonstrativo- lógica formal, importa a verdade dos argumentos.
Argumentativo- lógica informal, preocupa-se unicamente com o efeito da comunicação.
3. Distinguir e caracterizar os elementos da comunicação argumentativa: ethos, pathos e logos.
Refere as falácias formais e caracteriza-as
4 termos: quando apresenta 4 termos
Termo médio não distribuído: quando o termo médio não está distribuído, pelo menos, uma
vez.
Ilícita maior: quando o termo maior apresenta maior extensão na conclusão que nas
premissas.
Ilícita menor: quando o termo menor apresenta maior extensão na conclusão que nas
premissas.
Refere quais as falácias informais e caracteriza-as
Falso dilema: São apresentadas apenas duas alternativas mas de facto há mais
Apelo á ignorância: Conclui-se que uma proposição é verdadeira por não se ter provado que é
falsa ou conclui-se que uma proposição é falsa por não se ter provado que é verdadeira
Ataque pessoal (ad hominem): Ataca-se a pessoa que apresentou um argumento e não o
argumento que foi apresentado. Formas mais habituais: Ataque ao carácter da pessoa ou
referem-se circunstâncias relativas à pessoa ou invoca-se o facto de a pessoa não praticar o
que diz
Petição de princípio: a verdade da conclusão já estava assumida nas premissas
Falácia do Espantalho- consiste em atribuir a outrem uma opinião fictícia, ou em deturpar as
suas afirmações de modo a terem outro significado ou ainda, em distorcer a posição de
alguém para que possa ser atacada mais facilmente
Bola de Neve (derrapagem, redução ao absurdo reductio ad absurdum) :Consiste em tirar de
uma proposição uma série de factos ou consequências que podem ou não ocorrer. É um
raciocínio levado indevidamente ao extremo, às últimas consequências.
Os dois usos da retórica
Bom uso- Discussão racional dos argumentos (predominância do logos). Persuasão,
argumentação.
Mau uso-Manipulação (predominância do pathos).