2. Introdução
• Temos como objetivo de trabalho compreender as questões importantes e os
conceitos utilizados no debate sobre a globalização e as suas ‘’vertentes’’.
• Iremos colocar e discutir as questões do trabalho no contexto da
Globalização e identificar as principais dimensões da Globalização.
3. O que é a Globalização?
• Globalização é o processo de integração e integração entre empresas,
governas, organizações, pessoas de diferentes nações.
• Tal processo é impulsionado pelo comércio e investimento internacionais,
movimentos migratório e pelas tecnologias de informação e comunicação.
4. • Com o desenvolvimento das
tecnologias de informação e
comunicação as trocas comerciais
não foram as únicas a se
expandirem.
• Facilitou também a troca de ideias
e a miscigenação de culturas, por
um lado as culturas que se
exprimiam localmente ganharam
uma dimensão global e por outro
começou a aflorar uma cultura
global, resultado de uma certa
aproximação do gosto e dos
padrões de consumo.
5. Como se manifesta o processo de Globalização?
• São vários os fatores que
contribuem para a globalização: o
turismo, aumento dos fluxos
migratórios, os avanços no
domínio das tecnologias e
infraestruturas das
telecomunicações são exemplos de
fatores.
• A nível económico podemos
destacar o desenvolvimento da
produção e comercialização de
produtos impalpáveis baseados na
informação e conhecimento, a
multiplicação da aquisição e fusão
de empresas, aumentando assim o
número de empresas
multinacionais, os
desenvolvimentos mais rápidos e
mais baratos.
7. A Primeira Fase da Globalização (século XV ao XIX)
• O início da globalização ocorreu
com a expansão marítima
europeia, responsável por uma
transformação gradativa da
estrutura social da época.
• No passado, não havia
globalização uma vez que o
predomínio era do isolamento
das sociedades em economias,
não havia interação entre si.
8. A Segunda Fase da Globalização (meados do século XIX e
meados do século XX)
• Com a expansão da dominação
colonial europeia sobre
territórios da Ásia e,
principalmente, da África, além
da consolidação do processo de
industrialização no continente
europeu, a Globalização entrou,
então, em uma nova fase.
• Com isso formou se então o
Capitalismo Industrial, além de se
formarem as bases para a
instauração do Capitalismo
Financeiro.
9. A Terceira Fase da Globalização (Guerra Fria)
• Essa fase da globalização estendeu-se do final da Segunda Guerra Mundial
ao final da Guerra Fria e coincidiu com o período da Ordem Mundial
marcado pela bipolaridade. Nessa época, o mundo viu a formação de dois
grandes blocos de poder: de um lado, um liderado pelos Estados Unidos, o
“bloco capitalista”; de outro, um liderado pela União Soviética, chamado
de “bloco socialista”, embora não houvesse um sistema socialista de fato.
10. A Quarta Fase da Globalização (de 1989 aos dias atuais)
• Com a queda do Muro de Berlim,
a destruição da URSS e o fim da
Guerra Fria, o mundo entrou em
uma Nova Ordem Mundial, e a
Globalização também passou a
um novo estágio
• . Isso porque houve então um
avanço do sistema capitalista
para todo o mundo, incluindo os
países do então chamado
“segundo mundo”, ditos
socialistas ou de economia
capitalista planificada. Como
característica principal desse
processo, o encurtamento das
distâncias e a aceleração do
tempo.
14. Consequências da
Aculturação
-Aceleração na circulação da informação;
-Novas formas de dependência;
-Agravamento das condições de vida locais;
-Desaparecimento de elementos culturais
locais;
15. Cultura global ou globalização de cultura?
• Á medida que as redes de
contacto entre as populações do
Globo crescem, desenvolvem-se
fluxos migratórios, facilitando a
possibilidade de viajar, as ideias,
as tradições e as culturas também
entram em contacto umas com as
outras. Não são só as pessoas e as
mercadorias que circulam
também são as músicas, o teatro,
o cinema, danças e a literatura.
• Há quem afirme que a
globalização, ao permitir os
cidadãos acedam a um número
crescente de informações os
deixe em condições de reagir
criticamente, e construir e
redefinir a sua identidade
cultural.
• Nesta perspectiva a globalização
significa coabitação cultural e
preservação de várias
identidades.
17. Prós
• Aumento do comércio livre entre
nações;
• Maior rapidez e facilidade de
transporte de pessoas e bens;
• Redução das barreiras culturais;
• Divulgação de ideias democráticos
pelas diferentes nações;
• Aumento de consciência ambiental
nos países desenvolvidos.
Contras
• Aumento da probabilidade de os
problema de um pais afetarem todos os
outros países no mundo;
• Propagação de um estilo de vida
consumista;
• Aumento do risco de propagação de
doenças infectocontagiosas pelo
planeta;
• Diminuição da diversidade cultural;
• Promoção de ideias fundamentalistas e
extremistas pela internet.
19. • A globalização tem mudado o modo
como olhamos para o mundo,
estamos mais conscientes do que
todo o povo esta ligado entre si e de
que as decisões de uns também
afetas a de outros.
• Esta imensa rede de independências
implica que adotemos uma visão
mais solidária do mundo e os seus
problemas.
• Na aldeia global, os problemas
também surgem globalizados: A
pobreza do nosso vizinho acabar por
resultar em diminuição de
mercados, imigrações ilegais,
poluição e Doenças contagiosas.
• Concretamente, surgiram novos
riscos, como uma dimensão nunca
vista, que constituem matéria de
muitas interrogações sobre o futuro.
• Falamos de riscos ambientais devido
à intervenção da raça humana
descontrolada sobre a natureza,
também se refere aos riscos da
saúde.
20. Conclusão
• Neste trabalho abordamos as vantagens e desvantagens da globalização
cultural mas não nos podemos esquecer que sem a globalização cultural
não estaríamos a apresentar este trabalho, devido ao desenvolvimento
das tecnologias de informação e comunicação. Ou seja concluímos que a
evolução do mundo deve se a globalização, a mistura de culturas, a troca
de ideias.
Notes de l'éditeur
Cruzamento de indivíduos de raças ou de etnias diferentes (ex.: miscigenação dos povos africanos, indígenas e europeus). = MESTIÇAGEM"miscigenação“
Como características da globalização: desenvolvimento acelerado da esfera financeira da economia, multinacionalização das grandes empresas, instantaneidade da informação.
a multiplicação da aquisição e fusão de empresas, aumentando assim o número de empresas multinacionais, os desenvolvimentos mais rápidos e mais baratos.
Durante o final do século XV e o início do século XVI, o avanço das navegações europeias consolidou então uma revolução, uma vez que os meios de transporte e comunicação conheceram os seus primeiros grandes avanços rumo à total integração dos mercados internacionais. A principal característica desse período foi a formação das colónias europeias na América e, mais tarde, na África e na Ásia, tornando o “velho continente” como o grande precursor e articulador da globalização
O mundo tornou se cada vez mais interligado, com os avanços promovidos na área da indústria e os recursos captados por aquilo que se convencionou chamar de “mundo desenvolvido” a partir da exploração de suas colónias ou áreas de dominação económica, os sistemas de transporte e comunicação ampliaram-se, havendo a criação e difusão de ferrovias, telégrafos, sistemas de telefonia, além do uso dos automóveis, aviões, entre outros.
Como característica principal desse processo, o encurtamento das distâncias e a aceleração do tempo.
Quando falamos em “encurtamento”, referimo-nos à forma com que os sistemas de transporte conseguem alcançar grandes distâncias em pouquíssimo tempo. Já a aceleração do tempo refere-se à velocidade com que novas tecnologias surgem e são rapidamente melhoradas ou substituídas.
Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro.
Resulta de um processo de aquisição, troca e reinterpretação entre duas culturas diferentes sem que nenhuma imponha completamente a outra. Há mudanças nos padrões culturais de ambos os grupos.
À escolha de roupa da população jovem tem origem nas tendências americanas, ao poder de algumas cadeias noticiosas como a CNN, ou ainda á invasão pacífica da Microsoft no nosso quotidiano, somos levados a pensar que a globalização cultural como processo americanização, de adoção de padrões estranhos na nossa cultura.
Assistiríamos, assim, a um processo de uniformização das culturas, de apagamento de diversidade cultural.
De facto por opção muitas tradições culturais e linguísticas estão em vias de desaparecer através da adoção de uma cultura e de uma língua dominantes, na maioria dos casos identificadas com os EUA e os Ocidente.
Em relação a esses riscos surge a consciência de que nenhum estado pode resolver isoladamente esses problemas globais. Dai a necessidade dos estados partilharem os problemas e as soluções, os recursos e as alternativas com outras organizações como a ONU e a UE.
O estado deixou de ser o único agente de governação.
Ao mesmo tempo com a globalização, surge a consciência de que somos também cidadãos do mundo, que o mundo é a nossa casa. Essa cidadania traz consigo a responsabilidades acrescidas, nomeadamente exige de nós uma maior participação no cuidado do planeta. Ai reside também a esperança dum futuro melhor.