1. Epidemiologia das doenças
transmissíveis
Universidade Estadual do Piauí – UESPI
Clínica Escola de Odontologia - CEO
Campus Alexandre Alves de Oliveira
Bacharelado em Odontologia
Bloco IV
Orientado:
Prof.ª Sylvana Thereza
de Castro Pires Rebelo
Componentes:
• Hilva Stella
• Vinícius Caetano
• Nayra Rafaelle
• Jéssica Andressa
• Adriana Mércia
• Iasmim Aquino
• Keila Rejane
• Beatriz Rocha
• Lucas Paulo
• Maria da Conceição
2. Doenças transmissíveis
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Coqueluche Difteria Meningites Poliomielite
Hepatite B Hepatite C AIDS Rubéola
Sarampo Tuberculose
4. Definição Difteria
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
• É uma doença transmissível
aguda, toxi-infecciosa,
causada por um bacilo
toxigênico que
freqüentemente se aloja nas
amígdalas, na faringe, na
laringe, no nariz e,
ocasionalmente, em outras
mucosas, e na pele. É
caracterizada por placas
pseudomembranosas típicas.
5. Transmissão da doença Difteria
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
• Transmissão:
• Contato direto do doente,
ou portadores, com pessoa
suscetível, através de
gotículas de secreção
respiratória, eliminadas por
tosse, espirro ou ao falar;
• Objetos recentemente
contaminados com
secreções de orofaringe do
doente, ou de lesões em
outras localizações, porém
é pouco freqüente.
6. Agente etiológico Difteria
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
• Corynebacterium
diphtheriae;
• Bacilo gram-positivo,
produtor da toxina
diftérica, quando infectado
por um fago.
7. Reservatórios e hospedeiro da doença Difteria
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
• Reservatório: Ser humano, doente ou portador assintomático.
• Período de incubação: 1 a 6 dias, podendo ser mais longo.
• Período de transmissibilidade: Até 2 semanas após o início dos sintomas. A
antibioticoterapia adequada erradica o bacilo diftérico da orofaringe, de 24 a
48 horas após a sua introdução, na maioria dos casos.
8. Medidas de prevenção e combate Difteria
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
• Imunização: Medida mais eficaz e
adequada. Vacinas: DTP (contra
difteria, tétano e coqueluche),
tetravalente - DTP+Hib (contra difteria,
tétano, coqueluche e infecções graves
causadas pelo Haemophilus influenzae),
DTPa (contra difteria, tétano e
coqueluche acelular) ou DT/dT(Dupla
infantil/Dupla adulto).
• Vacinação de bloqueio: vacinação de
todos os contatos não vacinados,
inadequadamente vacinados ou com
estado vacinal desconhecido.
9. Medidas de prevenção e combate Difteria
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
• Controle de comunicantes: Vacinação e Coletando material de naso e
orofaringe e de lesão de pele dos comunicantes a fim de Investigar o caso
visando a identificação e o tratamento dos comunicantes que possuam a
bactéria sem apresentar sintomatologia;
• Quimioprofilaxia dos portadores: Comprovado o estado de portador, a
pessoa deverá iniciar a antibioticoterapia;
• Isolamento: Quarto privativo, persistir em isolamento até que duas culturas
de exsudato de naso e orofaringe sejam negativas (colhidas 24 e 48 horas
após a suspensão do tratamento;
• Desinfecção: Concorrente e terminal;
• Vacinação após a alta: A doença não confere imunidade e todos os casos
devem ser vacinados após a alta.
14. SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana.
Causador da aids, ataca o sistema imunológico;
As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+.
E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois
de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a
infecção.
AIDS
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
15. TRANSMISSÃO DA DOENÇA
Modo de transmissão:
Sexual;
Sanguínea (via parenteral e da mãe para o filho, no curso da gravidez,
durante ou após o parto) e pelo leite materno.
AIDS
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
16. TRANSMISSÃO DA DOENÇA
São fatores de risco associados aos mecanismos de transmissão do HIV:
Variações freqüentes de parceiros sexuais sem uso de preservativos;
Utilização de sangue ou seus derivados sem controle de qualidade;
Uso compartilhado de seringas e agulhas não esterilizadas (como acontece entre usuários
de drogas injetáveis);
Gravidez em mulher infectada pelo HIV; e recepção de órgãos ou sêmen de doadores
infectados.
É importante ressaltar que o HIV não é transmitido pelo convívio social ou familiar, abraço
ou beijo, alimentos, água, picadas de mosquitos ou de outros insetos
AIDS
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
17. PROPRIEDADES DO AGENTE ETIOLÓGICO
A Aids é membro de um grupo de síndromes clínicas causadas por um retrovírus, o Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV), este por sua vez possui genoma RNA, da família Retroviridae
(retrovírus) e subfamília Lentivirinae;
Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes
do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e
supressão do sistema imune.
HOSPEDEIRO DA DOENÇA : HOMEM
AIDS
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
18. MEDIDADS DE PREVENÇÃO E COMBATE
Prevenção da transmissão sexual:
Baseia-se na informação e educação visando a prática do sexo seguro pela
redução do número de parceiros e uso de preservativos.
Prevenção da transmissão sanguínea:
Todo o sangue para ser transfundido deve ser obrigatoriamente testado para
detecção de anticorpo santi - HIV. A exclusão de doadores em situação de risco
aumenta a segurança da transfusão, principalmente por causa da “janela
imunológica.
AIDS
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
19. MEDIDADS DE PREVENÇÃO E COMBATE
Injeções e instrumentos pérfuro-cortantes:
• Quando não forem descartáveis devem ser limpos para depois serem
desinfetados e esterilizados.
• Os materiais descartáveis, após utilizados, devem ser acondicionados em caixas
apropriadas, com paredes duras, para que acidentes sejam evitados.
• O HIV é muito sensível aos métodos padronizados de esterilização e desinfecção
(de alta eficácia), sendo inativado por meio de produtos químicos específicos e
do calor, mas não inativado por irradiação ou raios gama;
AIDS
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
20. MEDIDADS DE PREVENÇÃO E COMBATE
Prevenção da transmissão perinatal:
É feita com uso de zudovidina (AZT) durante gestação e parto por mulheres
infectadas pelo HIV e o AZT xarope por crianças expostas, que deverão ser
alimentadas exclusivamente com fórmula infantil.
Outras orientações do Ministério da Saúde como o parto cesáreo e diminuição do
tempo de ruptura das membranas também contribuem para a redução da
transmissão vertical. No entanto, a prevenção da infecção na mulher é ainda a
melhor abordagem para se evitar a transmissão da mãe para o filho.
AIDS
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
21. BASES EPIDEMIOLÓGICAS
Resultado do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2010, divulgado pelo
Ministério da Saúde, reforça tendência de queda na incidência de casos de
aids em crianças menores de cinco anos. Comparando-se os anos de 1999 e
2009, a redução chegou a 44,4%.
Mas, em relação aos jovens, pesquisa inédita aponta que, embora eles
tenham elevado conhecimento sobre prevenção da aids e outras doenças
sexualmente transmissíveis, há tendência de crescimento do HIV.
AIDS
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
22. BASES EPIDEMIOLÓGICAS
O levantamento feito entre jovens, realizado com mais de 35 mil meninos de
17 a 20 anos de idade, indica que, em cinco anos, a prevalência do HIV nessa
população passou de 0,09% para 0,12%. O estudo também revela que quanto
menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da aids.
Os dados confirmam que o grande desafio é fazer com que o conhecimento
se transforme em mudança de atitude.
O resultado positivo para o HIV está relacionado, principalmente, ao número
de parcerias (quanto mais parceiros, maior a vulnerabilidade)
AIDS
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
24. Conceito
É uma doença infecto-contagiosa causada por uma
bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de
Koch (BK), que afeta principalmente os pulmões,
mas, também podem ocorrer em outros órgãos do
corpo, como ossos, rins e meninges (membranas
que envolvem o cérebro).
TUBERCULOSE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
25. Transmissão
• A tuberculose é transmitida de pessoa para
pessoa por via aérea em praticamente a
totalidade dos casos.
• A infecção ocorre a partir da inalação de
gotículas contendo bacilos expelidos pela tosse,
fala ou espirro do doente com tuberculose ativa
de vias respiratórias.
•
TUBERCULOSE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
26. Transmissão
• Se desenvolve em poucas semanas atacando os pulmões, caracterizada por
pequenas lesões (nódulos) nos pulmões. A ativação da doença só ocorre
vários anos depois;
• De pequenas lesões, os bacilos cavam as chamadas cavernas tuberculosas,
no pulmão, que costumam inflamar com frequência e sangrar.
TUBERCULOSE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
27. Propriedades do agente etiológico
• O bacilo da tuberculose é um patógeno intracelular
aeróbico estrito que necessita de oxigênio para crescer e
se multiplicar, sendo considerado um parasito intracelular
facultativo, de virulência variável.
• Seu tempo de geração é longo, podendo variar de 14 a 20
horas, dependendo do meio de cultura empregado para
seu crescimento. Dentro do macrófago, habitualmente,
multiplica-se a cada 25- 32 horas.
TUBERCULOSE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
28. Propriedades do agente etiológico
• É, de modo geral, resistente à ação de agentes
químicos e sensível à ação de agentes físicos, como o
calor e a radiação ultravioleta;
• Quanto à nutrição: heterotrófica parasita;
• Quanto à sua forma: é um bacilo (tem forma de
bastonete).
TUBERCULOSE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
29. Reservatórios
O reservatório principal é o homem. Em algumas regiões, o
gado bovino doente. Em raras ocasiões, os primatas, aves e
outros mamíferos O homem (principal) e o gado bovino doente
(em algumas regiões especificas).
TUBERCULOSE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
30. Hospedeiro
Doença infecciosa de transmissão direta, de um doente a outro,
portanto não tem vetores nem hospedeiros;
Existes casos raros de tuberculose bovina que é transmitida
através do leite do animal doente.
TUBERCULOSE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
31. Medidas de prevenção e combate
O tratamento da tuberculose é feito com 4 drogas na fase de ataque (2 meses)do tratamento
com isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol;
Na fase de manutenção (quatro meses subseqüentes) utilizam-se rifampicina e isoniazida;
Este tratamento dura 6 meses e leva à cura da doença, desde que haja boa adesão ao
tratamento com uso diário da medicação;
O tratamento deve ser diretamente observado por um profissional da equipe da unidade de
saúde observa a tomada da medicação do paciente desde o início do tratamento até a sua cura.
Esta estratégia, também, oferece maior acolhimento ao doente, melhor adesão com aumento da
cura e redução de abandono ao tratamento.
TUBERCULOSE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
32. Medidas de prevenção e combate
TUBERCULOSE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Vacina BCG
Evitar
contato com
o enfermo
Evitar
ambientes
pouco
arejados
37. Aspectos gerais
Agente etiológico
Vírus do sarampo, RNA, pertencente ao gênero Morbillivirus, da família
Paramyxoviridae.
Reservatório e fonte de infecção
Modo de transmissão Tosse
pessoa pessoa Secreções Espirro
nasofaríngeas Fala
Respiração
Sarampo
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Homem
38. Medidas de controle
Vacinação
1º dose 12 – 15 meses
2º dose 4 – 6 anos
Sarampo
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Via subcutânea
39. Bases epidemiológicas
Doença de distribuição universal, endêmica nos grandes conglomerados
urbanos podendo produzir epidemias a cada 2 ou 4 anos, quando a cobertura
vacinal é baixa.
A distribuição geográfica do sarampo depende da relação do grau de
imunidade e suscetibilidade da população e da circulação do vírus na área.
Atualmente, no Brasil, a incidência encontra-se bastante reduzida em
virtude das atividades do Programa de Erradicação dessa doença.
Sarampo
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
40. Bases epidemiológicas
Em 1999 os 10.007 casos suspeitos de sarampo notificados, 908 (8,9%) foram
confirmados, e destes 42% (378/908) por laboratório.
No ano de 2000, dos 8.199 casos suspeitos de sarampo notificados, 0,4% (36)
foram confirmados, e destes 83% (30) por laboratório.
Entre 2001 e 2005, com exceção do ano de 2004, foram confirmados 10 casos
de sarampo no Brasil. Desses, quatro foram classificados como casos
importados (Japão, Europa e Ásia) e seis vinculados a esses.
Já em 2006, foram confirmados 57 casos em dois surtos isolados no Estado da
Bahia, porém não foi identificada a fonte primária da infecção.
Sarampo
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
41. Bases epidemiológicas
Entre 2007 e 2009 foram notificados 4.517 casos suspeitos sem registro de
caso confirmado.
2010 a 2013 foram notificados 5.596 casos suspeitos com 5,4% (305/5596)
confirmados, todos relacionados a casos importados ou secundários a estes e
identificados. Em 2013, foram confirmados 220 casos de sarampo nos
seguintes estados:
São Paulo (5), Minas Gerais (2), Espírito Santo (1), Santa Catarina (1), Paraíba
(9), Distrito Federal (1), Pernambuco (200) e Ceará (1).
Sarampo
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
42. Bases epidemiológicas
No período de março de 2013 a março de 2014, foram confirmados 224 casos
de sarampo no Estado de Pernambuco, dos quais 44,6% (110/224) são
menores de um ano de idade. Ocorreu um óbito de uma criança de sete
meses de idade, feminino, portadora de doenças imunossupressoras (HIV e
sífilis positivos). No estado do Ceará, entre dezembro de 2013 e maio de
2014, foram confirmados 174 casos. Dos 174 casos confirmados 37,7%
(65/174)são menores de um ano de idade e não foi identificado vínculo do
caso índice com viajante.
Em 2014 foram confirmados sete casos de sarampo no estado de São Paulo.
Sarampo
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
44. Aspectos clínicos
• Descrição: Doença infecciosa aguda e transmissível, que compromete
especificamente o aparelho respiratório (traquéia e brônquios) e se
caracteriza por tosse seca.
Coqueluche
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
46. Aspectos clínicos
Agente etiológico:
Bordetella
pertusssis
Reservatório: o
homem
Modo de transmissão:
Contato direto da
pessoa doente com a
pessoa suscetível
Período de
incubação: sete a
catorze dias
Período de
transmissibilidade: Desde
o final do período de
incubação até 3 semanas
após o início da tosse
Coqueluche
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
47. Aspectos epidemiológicos
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Objetivo: Conhecer os casos visando adotar medidas de controle através do uso de
vacinas.
Notificação: É doença de notificação compulsória.
MEDIDAS DE CONTROLE:
A vacinação é a medida mais eficaz e adequada de prevenção e controle da população
infantil, com eficácia de 80%. Inicia-se a vacinação a partir de 2 meses até 6 anos de
idade.
Esquema Básico:
Três doses (com intervalo de 4 a oito semanas).
Reforço com a vacina tríplice (DPT): 1° reforço aos 15 meses após a terceira dose e o
segundo entre 4 e 6 anos de idade.
Coqueluche
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
49. Aspectos epidemiológicos Coqueluche
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
1 115
605
0
426
2248
6
682
5443
94
976
6368
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Piauí Nordeste Brasil
Tabela de casos de coqueluche. Estado do Piauí,
Região Nordeste e Brasil. 2010 a 2013*
2010 2011 2012 2013
Fonte: Sinan/SVS/MS - atualizado em 25/06/14
**Aumento da
resistência da
bodertella pertussis
51. Doença infecciosa
É uma doença transmitida pelo vírus VHB, que tem predileção por infectar os
hepatócitos, as células do fígado. Essas células podem ser agredidas pelo VHB
diretamente, ou pelas células do sistema de defesa que, empenhadas em
combater a infecção, acabam causando um processo inflamatório crônico.
Hepatite B
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
52. Transmissão do VHB
O vírus da hepatite B está presente no sangue, na saliva, no sêmen e nas
secreções vaginais da pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer por via
perinatal, isto é, da mãe para o feto na gravidez, durante e após o parto; por
via horizontal, através de pequenos ferimentos na pele e nas mucosas; pelo
uso de drogas injetáveis e por transfusões de sangue e etc.
Hepatite B
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
53. Diagnóstico
O diagnóstico é feito com base nos exames físico e de sangue para
determinar o valor das transaminases (aminotransferases, segundo a nova
nomenclatura médica), e a presença de antígenos do vírus na detecção do
DNA viral.
Hepatite B
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
54. Sintomas
De modo geral, os principais sintomas da infecção aguda pelo vírus VHB são
semelhantes aos da hepatite A: náuseas, vômitos, mal-estar, febre, fadiga,
perda de apetite, dores abdominais, urina escura, fezes claras, icterícia (cor
amarelada na pele e conjuntivas).
Hepatite B
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
55. Medidas de prevenção e combate
• Se você sabe que foi infectado pelo vírus VHB, contate seu médico
imediatamente. Receber uma injeção de imunoglobulina e vacina contra a
hepatite B em até 24 horas após o contágio, pode evitar que você desenvolva
a doença.
• Mas se o diagnóstico já tiver sido feito, é hora de cuidar para que a doença
não evolua para complicações mais graves.
Hepatite B
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
56. Precauções
• Vale a pena consultar um médico sobre a importância de tomar
a vacina contra hepatite B, mesmo que você não pertença aos
grupos de risco. Essa vacina protege também contra a infecção
pelo vírus da hepatite D, que só se manifesta quando ocorre
dupla infecção;
• *Informe-se sobre a distribuição gratuita da vacina contra a
hepatite B pelo sistema público de saúde.
•
Hepatite B
57. Bases Epidemiológicas
• No Brasil, alguns estudos do final da década de 80 e início de 90
sugeriram uma tendência crescente do HBV em direção à região
Sul/Norte, descrevendo três padrões de distribuição da Hepatite B:
alta endemicidade, presente na região Amazônica, alguns locais do
Espirito Santo e oeste de Santa Catarina; endemicidade intermediária,
nas regiões Nordeste, Centro-oeste e Sudeste; e baixa endemicidade,
na região Sul do país. No entanto, esse padrão vem se modificando
com a politica de vacinação contra o HBV, iniciada sob a forma de
campanha em 1989, no estado do Amazonas, e de rotina a partir de
1991, em uma sequência de inclusão crescente de estados e faixas
etárias maiores em função da endemicidade locaNo Brasil, alguns
estudos do final da década de 80 e início de 90 sugeriram uma
tendência crescente do HBV em direção à região Sul/Norte,
descrevendo três padrões de distribuição da Hepatite B: alta
endemicidade, presente na região Amazônica, alguns locais do Espirito
Santo e oeste de Santa Catarina; endemicidade intermediária, nas
regiões Nordeste, Centro-oeste e Sudeste; e baixa endemicidade, na
região Sul do país.
60. Definição
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Poliomielite
• Doença infecto-contagiosa viral aguda, que pode se manifestar como
infecções inaparentes, quadro febril inespecífico, meningite asséptica,
formas paralíticas e morte;
• Acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo
como principais características: flacidez muscular, com sensibilidade
conservada e arreflexia no segmento atingido;
• As formas paralíticas são pouco freqüentes (1 a 1,6% dos casos) se
comparadas às formas inaparentes da infecção (90 a 95%) dos casos.
62. Reservatório e modo de transmissão Poliomielite
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
• Reservatório: o homem;
• Modo de transmissão: contato
direto pessoa a pessoa, pelas vias
fecal-oral (a principal) ou oral-
oral;
• Período de transmissibilidade -
Não se conhece com exatidão. O
vírus é encontrado nas secreções
da orofaringe após 36 a 72 horas a
partir de quando a infecção se
instaura e persiste por uma
semana e, nas fezes, por cerca de
3 a 6 semanas.
63. Bases epidemiológicas Poliomielite
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
• Características epidemiológicas:
1989: registrou-se o último caso no país, após um período de realização de
grandes campanhas vacinais;
1994: o poliovírus selvagem foi considerado erradicado do Brasil e das
Américas. Entretanto, continua circulando em outros continentes, o que
impõe a manutenção de uma vigilância ativa para impedir a reintrodução do
agente nas áreas erradicadas.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Objetivos
64. Medidas de controle Poliomielite
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
• Vigilância deve ser intensificada:
Residência do doente;
Localidades visitadas nos 30 dias anteriores ao início da paralisia;
Locais de residência de possíveis visitas recebidas no mesmo período;
• Vacinação:
Vacinação de rotina;
Campanhas de vacinação;
66. Características
Doença exantemática viral aguda;
Caracterizada por exantema máculopapular, que se inicia na face, couro
cabeludo e pescoço, espalhando-se para o tronco e membros;
Apresenta febre baixa e linfadenopatia generalizada, principalmente
subocciptal, pós-auricular e cervical posterior, geralmente precedendo o
exantema, em 5 a 10 dias;
Adolescentes e adultos podem apresentar poliartralgia, poliartrite,
conjuntivite, coriza e tosse.
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Rubéola
67. Transmissão
Acomete principalmente crianças entre cinco e nove anos;
A transmissão acontece de uma pessoa a outra, geralmente pela emissão de
gotículas das secreções respiratórias dos doentes;
É pouco freqüente a transmissão através do contato com objetos recém-
contaminados por secreções de nariz, boca e garganta ou por sangue, urina
ou fezes dos doentes;
A rubéola congênita acontece quando a mulher grávida adquire rubéola e
infecta o feto porque o vírus atravessa a placenta.
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Rubéola
68. Agente etiológico
Vírus RNA, gênero Rubivírus, família Togaviridae.
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Rubéola
Hospedeiro/
Reservatório
Homem
69. Medidas de prevenção/combate
Esquema vacinal básico
A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) está recomendada na rotina, a partir
dos 12 meses de idade;
Vacinação de bloqueio
Apesar da vacinação de exposto ao risco não prevenir a doença, recomenda-se vacinação
seletiva com o objetivo de aproveitar a oportunidade para vacinar os contatos suscetíveis.
Contraindicada a vacinação em gestantes; as mulheres vacinadas devem ser aconselhadas a
evitar gestação no 1º mês seguinte à vacinação;
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Rubéola
70. Medidas de prevenção/combate
Comunicantes
Gestantes expostas devem ser avaliadas sorologicamente, acompanhadas e orientadas,
quando necessário.
Isolamento
Crianças e adultos com rubéola pós-natal devem ser afastados de atividades habituais
durante o período de transmissibilidade.
Gestantes suscetíveis devem ser afastadas do contato com casos e comunicantes, durante o
período de transmissibilidade e incubação da doença.
Pessoas hospitalizadas: isolamento de contato.
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Rubéola
71. Bases epidemiológicas
Distribuição universal, com maior frequência no final do inverno e início da
primavera.
Observa-se a ocorrência de epidemias cíclicas, a depender da existência de
suscetíveis.
Nas populações não imunizadas, a rubéola pós-natal ocorre com frequência
em crianças de 5 a 9 anos, sendo uma doença benigna e com baixa
letalidade, atingindo também adolescentes e adultos.
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Rubéola
74. 1.Doença Infecciosa
É uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae.
A hanseníase é uma das mais antigas doenças que acomete o homem. As
referências mais remotas datam de 600 A.C. e procedem da Ásia que,
juntamente com a África, podem ser consideradas o berço da doença.
A melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico
modificaram significativamente esse quadro e, hoje, a hanseníase tem
tratamento e cura.
HANSENÍASE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
75. 1.Doença Infecciosa
Atualmente a hanseníse é classificada em duas categorias distintas, com a
distinção entre elas influenciando a forma de tratamento recomendada.
Hanseníase paucibacilar: mostra um pequeno número de lesões cutâneas
bem-circunscritas e hipopigmentadas.
HANSENÍASE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
76. 1.Doença Infecciosa
Atualmente a hanseníse é classificada em duas categorias distintas, com a
distinção entre elas influenciando a forma de tratamento recomendada.
Hanseníase paucibacilar: mostra um pequeno número de lesões cutâneas
bem-circunscritas e hipopigmentadas.
HANSENÍASE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
77. 1.Doença Infecciosa
Atualmente a hanseníse é classificada em duas categorias distintas, com a
distinção entre elas influenciando a forma de tratamento recomendada.
Hanseníase paucibacilar: mostra um pequeno número de lesões cutâneas
bem-circunscritas e hipopigmentadas.
HANSENÍASE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
78. 1.Doença Infecciosa
Atualmente a hanseníse é classificada em duas categorias distintas, com a
distinção entre elas influenciando a forma de tratamento recomendada.
Hanseníase paucibacilar: mostra um pequeno número de lesões cutâneas
bem-circunscritas e hipopigmentadas.
Hanseníase multibacilar: começa lentamente com numerosas máculas ou
pápulas, hipopigmentadas, maldefinidas na pele, que com o tempo torna-se
espessada.
HANSENÍASE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
79. 2.Transmissão da Doença
O homem é considerado a única fonte de infecção da hanseníase.
A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma
infectante da doença (multibacilar - MB) e que, estando sem tratamento,
elimina o bacilo Mycobacterium leprae por meio das vias respiratórias
(secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas
suscetíveis.
HANSENÍASE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
O domicílio é apontado como
importante espaço de
transmissão da doença.
80. 3. Propriedades do Agente Etiológico
Bacilo álcool-ácido resistente, Mycobacterium leprae. É um parasita
intracelular obrigatório que apresenta afinidade por células cutâneas e por
células dos nervos periféricos.
capacidade
HANSENÍASE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Alta
Infectividade
Baixa
Patogenicidade
Capacidade de infectar
grande número de
indivíduos.
Poucos adoecem.
81. 4.Reservatórios e Hospedeiro da Doença
O homem é reconhecido como a única fonte de infecção, embora tenham
sido identificados animais naturalmente infectados - o tatu, o macaco
mangabei e o chimpanzé.
Os doentes multibacilares sem tratamento - hanseníase Virchowiana e
hanseníase Dimorfa - são capazes de eliminar grande quantidade de bacilos
para o meio exterior (carga bacilar de cerca de 10.000.000 de bacilos
presentes na mucosa nasal).
HANSENÍASE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
82. 5.Medidas de Prevenção e Combate
• A hanseniase é uma doença incapacitante e apesar de não haver uma forma
de prevenção especifica, existem medidas que podem evitar as
incapacidades e as formas multibacilares, tais como:
• Diagnóstico precoce;
• Exame, precoce, dos contatos intradomiciliares;
• Técnicas de prevenção de incapacidades;
• BCG, porém é uma vacina específica contra hanseníase.
• Tratamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
HANSENÍASE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
83. 6.Bases Epidemiológicas
A hanseníase é uma doença endêmica no país em decréscimo desde 2003.
A taxa de prevalência caiu 68% nos últimos dez anos, passando de 4,52 por 10
mil habitantes, em 2003, para 1,42 por 10 mil habitantes, em 2013.
Mato Grosso, Pará, Maranhão, Tocantins, Rondônia e Goiás são as áreas com
maior risco de transmissão, concentrando mais de 80% do total de casos
diagnosticados.
No Mato Grosso, por exemplo, a prevalência chega a 9,03 por 10 mil
habitantes.
HANSENÍASE
Epidemiologia das doenças infectocontagiosas
Notes de l'éditeur
O bacilo da tuberculose é um patógeno intracelular aeróbico estrito que necessita de oxigênio para crescer e se multiplicar. Por ser capaz de sobreviver e de se multiplicar no interior de células fagocitárias, é considerado um parasito intracelular facultativo, de virulência variável. Seu tempo de geração é longo, podendo variar de 14 a 20 horas, dependendo do meio de cultura empregado para seu crescimento. Dentro do macrófago, habitualmente, multiplica-se a cada 25- 32 horas. É, de modo geral, resistente à ação de agentes químicos e sensível à ação de agentes físicos, como o calor e a radiação ultravioleta. Parasita intracelular, se divide a cada 16-20 horas, assexuada por divisão binária.
28. Reino Monera Célula procariótica (o material genético não fica no interior de um núcleo) Quanto à nutrição: heterotrófica parasita Quanto à sua forma: é um bacilo (tem forma de bastonete)
O bacilo da tuberculose é um patógeno intracelular aeróbico estrito que necessita de oxigênio para crescer e se multiplicar. Por ser capaz de sobreviver e de se multiplicar no interior de células fagocitárias, é considerado um parasito intracelular facultativo, de virulência variável. Seu tempo de geração é longo, podendo variar de 14 a 20 horas, dependendo do meio de cultura empregado para seu crescimento. Dentro do macrófago, habitualmente, multiplica-se a cada 25- 32 horas. É, de modo geral, resistente à ação de agentes químicos e sensível à ação de agentes físicos, como o calor e a radiação ultravioleta. Parasita intracelular, se divide a cada 16-20 horas, assexuada por divisão binária.
28. Reino Monera Célula procariótica (o material genético não fica no interior de um núcleo) Quanto à nutrição: heterotrófica parasita Quanto à sua forma: é um bacilo (tem forma de bastonete)
Esta é uma doença infecciosa de transmissão direta, de um doente a outro, e portanto não tem nem vetores nem hospedeiro. A não ser nos casos raros de tuberculose bovina que passa para nós através do leite do animal doente. Neste caso, a vaca poderia ser considerada a hospedeira. Mas na grande maioria dos casos a tuberculose se transmite diretamente de um ser humano a outro.
Esta estratégia, também, oferece maior acolhimento ao doente, melhor adesão com aumento da cura e redução de abandono ao tratamento.
Vacina BCG , aplicada nos primeiros 30 dias de vida capaz de proteger contra o agravamento.; Manter afastado de pessoas já contaminadas; Outra forma de prevenção sé através da quimioprofilaxia
•Respirar em ambientes pouco arejados e nos quais hápredominância de pessoas fragilizadas pela doença;•Permanecer vários dias em contacto com doentes tuberculosos.
Fase catarral - Com duração de uma ou duas semanas, inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves (febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca), seguidos pela instalação gradual de surtos de tosse, cada vez mais intensos e freqüentes, até que passam a ocorrer as crises de tosses paroxísticas.Fase paroxística - A manifestação típica são os paroxismos de tosse seca (durante os quais o paciente não consegue inspirar e apresenta protrusão da língua, congestão facial e, eventualmente, cianose com sensação de asfixia), finalizados por inspiração forçada, súbita e prolongada, acompanhada de um ruído característico, o guincho, seguidos de vômitos. Os episódios de tosse paroxística aumentam em freqüência e intensidade nas duas primeiras semanas e, depois, diminuem paulatinamente. Nos intervalos dos paroxismos, o paciente passa bem.Fase de convalescença - Os paroxismos de tosse desaparecem e dão lugar a episódios de tosse comum; esta fase pode persistir durante mais algumas semanas. Infecções respiratórias de outra natureza, que se instalam durante a convalescença da coqueluche, podem provocar reaparecimento transitório dos paroxismos. Lactentes jovens (menores de 6 meses) são propensos a apresentar formas graves, muitas vezes letais. Indivíduos inadequadamente vacinados podem apresentar formas atípicas da doença.
Agente etiológico: Bordetella pertussis, bacilo gram negativo aeróbio, não esporulado, com cápsula e fímbrias. Reservatório: O homem. Modo de transmissão: Contato direto da pessoa doente com pessoa suscetível (gotículas de secreção) ou por objetos recém contaminados. Período de incubação: Sete a catorze dias. Período de transmissibilidade: Desde o final do período de incubação até 3 semanas após o início da tosse (fase paroxística), contados 7 dias após o contato.
aumento de casos pode estar ligado a bactéria mais tóxica. E a descoberta de uma nova linhagem mais tóxica da Bordetella pertussis, bactéria causadora da doença respiratória, é uma hipótese que já vem sendo apontada como possível causa desta curva ascendente em outros países, já que o problema não é apenas brasileiro. Agora, a partir da técnica de sequenciamento genético, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também encontraram esse tipo aqui no país.