2. São micronutrientes necessários a varias
atividades metabólicas do organismo
humano e, em geral componentes naturais
dos alimentos.
3. ETIOLOGIA
A vitamina A é um álcool insaturado
lipossolúvel, armazenado no organismo sob forma de
éster.
Na natureza encontram-se sob a forma de
pigmentos (carotenóides) encontrados nos vegetais.
Nos animais encontram-se na forma pré-formada
(ésteres de retinil) .
Na Desnutrição Protéico-calórica, o transporte
de Retinol é prejudicado pela carência da RBR (retinol
blinding protein), proteína que transporta o retinol no
plasma.
Ocorre deficiência de vitamina A em pacientes
portadores de Síndromes de mal absorção, doenças
hepáticas e pancreáticas.
4. RAQUITISMO POR DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D
Prof. Antônio Clovis Oliveira
UCPel
O raquitismo é uma afecção do esqueleto em crescimento, que se
caracteriza por uma diminuição da mineralização da matriz proteica
ossea, tornando-o frágil e facilmente deformável.
6. Dieta
A vit. D é absorvida pelos linfáticos na presença de bile,
vai ao fígado onde é hidrolisada ( 25 OH colecalciferol) e
posteriormente no túbulo proximal renal sofre uma segunda
hidroxilação ( 1, 25 diidroxicalciferol)
.
1, 25 diidroxicalciferol é a forma ativa da vit. D e
promove o transporte intestinal de calcio, aumenta reabsorção
tubular de calcio e tem ação sinérgica com PTH.
7. Quando o produto Ca X P (mg%) é inferior
a 30 não costuma ocorrer mineralização óssea e
quando superior a 40 ocorre a mineralização.
Observe que isto é dependente da velocidade de
crescimento ósseo.
9. QUADRO CLÍNICO
Ë variável e depende de:
a ) grau de deficiência e atividade do processo
b ) idade e desenvolvimento motor e esquelético
Incide no período de maior velocidade de crescimento ( primeiros 2
anos de vida)
Atinge mais intensamente aquelas regiões do esqueleto onde
existe crescimento mais rápido.
Crânio - primeiro semestre
tórax - segundo semestre
membros - após 1 ano de idade
10. Sintomas gerais:
irritabilidade
redução do sono
sudorese (região cefálica)
retardo DNPM
11. Alterações ósseas:
fechamento retardado da fontanela anterior
“Caput cuadratum”
craniotabes
dentição atrasada e irregular
rosário raquítico
sulco de Harrison
tórax em peito de pombo
alargamento epifisário
encurvamento da diáfise
fraturas (galho verde)
coluna: pequenos graus de escoliose
cintura pélvica: pelve pequena e projeção anterior do
promontório e deslocamento sagital da porção caudal do sacro e do
cóccix
músculos e ligamentos: ligamentos frouxos, débeis e
relaxados. Hipotonia muscular e diminuição de força
outros órgãos: esplenomegalia e adenomegalias
12. MANIFESTAÇÕES
BIOQUÍMICAS
hipofosfatemia
cálcio normal ou no limite do
normal
fosfatase alcalina (AFA)
elevada
Excreção urinária de fósforo
normal ou elevada
13. MANIFESTAÇÕES RADIOLÓGICAS
aumento do espaço interarticular
alargamento das epífises
borramento ou perda dos limites ósseos em
relação a metáfise
osteoporose
duplo contorno nas diáfises
encurvamento diafisário
fraturas em “galho verde”
14. DIAGNÓSTICO
clínico: anamnese e exame físico
dados bioquímicos
dados radiológicos
16. TRATAMENTO
VITAMINA D –
5000 - 10000 UI/dia por 4 a 6 semanas com
pausa de 2 semanas, até a cura completa.
600000 UI em dose única. Pode-se repetir
em 3 a 4 meses.
17. Intoxicação pela vit. D
anorexia rebelde
constipação intestinal
perda de peso
sinais de esclerose renal
polidipsia
poliúria
albuminúria
cilindrúria
hipercalcificação óssea
hipercalciúria
hipercalcemia
18. PROFILAXIA
dieta adequada
exposição solar
vit. D - 400 - 800 UI/dia
Leitura recomendada:
Pediatria Básica - Eduardo Marcondes
20. HIPOVITAMINOSE A
Incide mais freqüentemente nos lactentes e pré-
escolares. É endêmica no nordeste brasileiro.
Os sinais clínicos da hipovitaminose A estão
quase sempre acompanhados das manifestações de
DESNUTRIÇÃO PROTEICO-CALÓRICA.
21. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Pode manifestar-se desde um estado de depleção
das reservas, sem manifestações clínicas ou uma menor
adaptação retinal a luz, até lesões destrutivas da
córnea.
A alteração mais precoce é a cegueira noturna
(hemeralopia), seguindo pode aparecer a xerose
conjuntival (manchas de BITOT); manchas branco
acinzentadas de aspecto caseoso ou espumoso
parecendo em discreto relevo sobre a superfície
conjuntival da esclerótica.
A continuidade da carência leva a lesões da
córnea, inicialmente a xerose podendo-se seguir a
formação e úlcera e a perfuração. Na queratomalacia
ocorrem necrose da córnea e extrusão do conteúdo intra-
ocular.
22. A xerodermia e a hiperqueratose folicular – frinoderma
– mais encontrado na superfície de extensão dos membros
superiores e inferiores – aspecto de “linha grossa”.
Parada de crescimento
Retardo mental
Alterações epiteliais e deficiências de imunidade
celular predispõem à infecções.
Anemia e hepatoesplenomegalia estão
freqüentemente associadas.
Os níveis plasmáticos de retinol se acham abaixo
de 20 mcg/dL
23. PROFILAXIA
Nos lactentes o Aleitamento Materno supre
totalmente as necessidades de vitamina A..
1500 a 2000 UI/dia nos casos de aleitamento
artificial.
2000 a 5000 UI/dia em crianças maiores, o que pode
ser suprido com uma dieta rica em vegetais, frutas,
vísceras animais, ovo etc..
100000 UI (v.o.) 4 vezes ao ano ás crianças e
mães puérperas em lactação nas zonas endêmicas.
(OMS).
24. TRATAMENTO
Casos frustros: Correção dietética.
Formas leves (cegueira noturna): 100000 UI por
V.O.em dose única tanto na forma oleosa ou hidromiscível.
Formas graves (acometimento da córnea) : 100000
UI por via IM (forma hidromiscível) por 2 dias consecutivos.
25000 a 50000 UI/dia (esquema clássico) até a cura
das lesões oculares ou cutâneas.
Por ser lipossolúvel a vitamina A em doses elevadas
pode se armazenar no organismo levando a um quadro de
intoxicação.
26. Aguda
Manifesta-se em geral com doses acima de
300000 UI e ocasiona hipertensão intra-craniana.
(pseudo-tumor cerebral)
27. Crônica
Manifesta-se em geral com doses superiores a 20000
UI/dia por tempo prolongado e consta de:
Irritabilidade, insônia, anorexia, hepatomegalia,
queda dos cabelos, descamação cutânea, tumefações
dolorosas dos ossos (hiperostose cortical).
28. Carotenodermia
A ingestão excessiva de carotenos não leva à
intoxicação, mas a coloração amarelada da pele, mas
não na esclerótica, sem outros sintomas
30. O que são Sais Minerais?
Os minerais são nutrientes que tem função de regular nosso
organismo, o funcionamento do metabolismo e participando da
estruturação do organismo (constituindo os ossos) .
32. A divisão dos Sais Minerais é dada por dois grupos: os Macrominerais e os
Microminerais.
Os Macrominerais, são nutrientes que é necessário ingeri-los em grandes quantidades
(100 mg/dia ou mais).
Já os Microminerais, são necessários apenas pequenas quantidades para o nosso
organismo.
Macronutrientes:
Cálcio, Fósforo, Sódio, Potássio, Cloro, Magnésio e Enxofre.
Micronutrientes:
Ferro, Cobre, Cobalto, Zinco, Manganês, Iodo, Selênio e Flúor.
33. Diferentemente dos carboidratos, lipídios e proteínas, os sais minerais são
substâncias inorgânicas, ou seja, não podem ser produzidos por seres vivos. Como o
corpo não é capaz de produzir minerais, eles devem ser ingeridos através de uma
alimentação que forneça quantidades adequadas destas substâncias. Caso haja
excesso, este será eliminado através das fezes e da urina.
Sua maior parte está concentrada nos ossos. Entre os mais conhecidos
estão o cálcio, o fósforo, o potássio, o enxofre, o sódio, o magnésio, o ferro, o
cobre, o zinco, o selênio, o cromo, etc.
Cálcio é necessário
para os nossos ossos
34. Cálcio
Leite e derivados, couve, espinafre e brócolis.
Fósforo
Carnes, ovos, cereais, etc.
Ferro
Carnes em geral, fígado, gema de ovo, aveia, feijão, aspargos, etc.
Iodo
Alface, alho, cebola, cenoura, ervilha, tomate, peixes, etc.
35. Potássio
Banana, melão, batata, ervilha, tomate, frutas cítricas, etc.
Magnésio
Verduras, maçã, figo, nozes, etc.
Manganês
Cereais integrais, amendoim, nozes, feijão, arroz integral, banana, alface, beterraba,
milho.
Silício
Amora, aveia, escarola, alface, abóbora, azeitona, cebola
Zinco
Carnes em geral, ovos, peixes, castanha do Pará, ervilha, etc.
36. Flúor
Agrião, alho, aveia, brócolis, beterraba, cebola, couve-flor, maçã, trigo integral
Cobre
Fígado, trigo integral, ervilhas, amendoim, nozes, etc.
Sódio
Sal de cozinha, algas marinhas, etc.
Enxofre
Carnes, peixes, ovos, feijão, repolho, brócolis, cebola, alho, germe de trigo, etc.
37. Cálcio
Deformações ósseas; enfraquecimento dos dentes.
Fósforo
Maior probabilidade de ocorrência de fraturas; músculos atrofiados; alterações
nervosas; raquitismo.
Ferro
Anemia.
Iodo
Bócio; obesidade, cansaço.
38. Cloro
É difícil haver carência de cloro, pois existe em quase todos os vegetais; o excesso de
cloro destrói a vitamina E e reduz a produção de iodo.
Potássio
Diminuição da atividade muscular, inclusive a do coração.
Magnésio
Provoca extrema sensibilidade ao frio e ao calor.
Flúor
A necessidade de flúor é muito pequena; ele é recomendado apenas para gestantes
para crianças durante a formação da segunda dentição.
Sódio
Cãibras e retardamento na cicatrização de feridas.
39. Zinco
Diminui a produção de hormônios masculinos e favorece o diabete.
Centrum, Suplementos em geral, Calcitran, Calcitin, Farmaton...
40. Estas substâncias inorgânicas possuem funções muito
importantes no corpo e a falta delas pode gerar desequilíbrios na
saúde. Contudo, há alguns minerais como, por exemplo, o alumínio e o
boro, que podem estar presentes no corpo sem nenhuma função.
Se ingerirmos em excesso os sais minereis, mais
do que normalmente nosso corpo pede por dia, ele acaba
saindo por meio da urina ou das fezes.
41. Definição: são compostos de uma base nitrogenada, uma
pentose e um ou mais grupos fosfatos
Quando na ausência do grupo fosfato, são chamados de
nucleosídeos
Importancia:
Participam de vários processos bioquímicos
São essenciais para o funcionamento do organismo
Atuam como precursores dos ácidos desoxirribonucléico
(DNA) e ácido ribonucléico (RNA)
Fonte de energia
Reguladores fisiológicos
Não são considerados como essenciais
42. Nucleotídeos dietéticos:
São considerados de grande importância para o organismo
Participam da divisão celular, do crescimento celular e da
modulação do sistema imunológico
Ajudam na manutenção da saúde intestinal