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ESCRITOS SELETOS
                                          E
                      ESPIRITUALIDADE EYMARDIANA



Assessor- Pe. Jackson Frota, SSS

jacksonfrota@ibest.com.br
Introdução:



Sejam Bem Vindos Amigos e Amigas de Pe. Eymard!



     Na generosidade dos homens de Deus, Pe. Eymard se eternizou com a sua
postura e seu legado escriturístico, bem como, com as suas obras de fundação.

       Este legado nos é transmitido das mais variadas formas, desde fotos de seu
perfil, passando por seus escritos de retiros, notas pessoais, orações, experiências
de ascese, bem como o testemunho escrito de seus contemporâneos e atualmente a
produção artística e textual dos seus seguidores e seguidoras pertencentes a família
sacramentina e simpatizantes.

      No que se trata do objetivo deste artigo, nos propomos a conduzir os seus
leitores a um primeiro contato e reflexão de dois escritos por demais seletos,
destacamos o escrito do Retiro de Roma datado de (25 de janeiro a 30 de março de
1865) e a grande experiência espiritual do Retiro de São Mauricio em ( 27 de abril
a 02 de maio de 1868), três meses antes de sua morte.

     Estas duas experiências encarnadas e transmitidas pelas letras de Pe. Eymard
nos diz muito sobre a Espiritualidade Eymardiana, uma vivencia de encontro pessoal
com Jesus Eucarístico e seus apelos a uma postura mais comprometida com o ideal
de servir ao Mestre na vida apostólica e contemplativa em comunidade.

      Nosso interesse maior é frisar algumas passagens, sendo quase que muito
complexo o esforço de querer trazer a tona tudo que foi escrito pelo Apóstolo da
Eucaristia, mas sentimos a necessidade de ressaltar aquelas frases que mais
indicam a espiritualidade que foi sendo delineada por Pe. Eymard nas suas duas
experiências espirituais, e que até hoje servem de módulos de compreensão e
estudo para seus seguidores.

      Desejamos que todos os participantes não se limitem ao que se seguem, mas,
sobretudo fomentem o anseio de continuar a leitura e passem a enxergar minuncias
entre as linhas escritas destes dois escritos tão seletos e transparentes da
espiritualidade de um HOMEM TODO DE DEUS, TODO EUCARÍSTICO, e que nos
ensinar a nos alimentar do Cristo Eucarístico para nos cristificar para a mudança
deste mundo.



     Boa Leitura!

     Pelo Cenáculo de São Benedito.

     Pe. Jackson Frota, sss




                                         2
Lentes de Compreensão dos Termos:



1º) Escritos Seletos: Textos selecionados através de uma triagem ideológica em vista de
um aprofundamento de determinado pensamento.

2º) Espiritualidade: Qualidade daquilo que é espiritual: a espiritualidade da alma. Teologia
Prática, exercícios devotos que têm por objeto a vida espiritual: livro de espiritualidade.

3º) Espiritualidade Eymardiana: ( nº 4 da RV): Não poderíamos viver a Eucaristia sem
estarmos animados do espírito que levou o Cristo a dar sua vida pelo mundo. Quando o
Senhor anunciou a Nova Aliança aos discípulos, pela doação de seu Corpo e de seu
Sangue, foi por amor que Ele se entregou. Associados à entrega que Ele nos fez de si
mesmo, colocamo-nos a serviço do Reino, realizando a palavra do Apóstolo: “Já não sou eu
quem vivo, é Cristo que vive em mim”.




     1.0-    POR UMA TIPOLOGIA DOS ESCRITOS:



-Pregação: Documentos de grande valia sobre suas experiências espirituais
compreendidas entre 1856 e 1865, dirigidas a Sociedade dos Servos e das Servas
do Ssmo. Sacramento, além das pessoas que se associavam ao seu apostolado.

-Correspondências: Cartas e anotações que comunicam seu perfil de Pastor,
Religioso e Fundador.

-Notas Espirituais: Confidências de suas meditações espirituais.

- As constituições de seus Institutos: 1859 e 1863.



     2.0-    Escritos Seletos:

            2.1-    Retiro de Roma: De 25 de janeiro a 30 de março de 1865
            2.2-    Retiro de São Mauricio: De 27 de abril a 02 de maio 1868



     3.0-    No Túnel do Tempo: 3 Ciclos de Compreensão


 Primeiro Ciclo- de 1823 a 1839: textos da infância, do seminário do sacerdócio de Pedro
Julião Eymard na diocese de Grenoble;
 Segundo Ciclo- de 1839 a 1856: reúne retiros e anotações de seu período marista;
 Terceiro Ciclo- de 1856 a 1868: corresponde a sua missão de fundador.



                                             3
4.0-   O cerne dos Escritos Seletos:


                               Terceiro Período: 1856-1868

     Ao longo de sua vida de fundador, Padre Eymard fez três retiros pessoais.
Correspondem a etapas muito importantes: 1863, no momento da aprovação canônica da
Sociedade do Santíssimo Sacramento pela Santa Sé; 1865, quando está em Roma para tratar
da questão do Cenáculo; 1868, no final de sua vida. Os dois primeiros ocorreram em Roma.
Em razão disso, são chamados comumente 1º Retiro de Roma e o segundo, o Grande Retiro
de Roma. O terceiro ocorre na calma do Noviciado de seu Instituto, em Saint- Maurice-
Montcouronne (Essonne), na periferia sul de Paris, apenas três meses antes de sua morte.

      Na diversidade das situações, esses retiros marcam de modo significativo à trajetória
espiritual do fundador: está muito mais cuidadoso em consolidar espiritualmente sua obra
do que em aperfeiçoar as estruturas. Ele executou um considerável trabalho para redigir
constituições e diretórios de seus Institutos. Ao longo desses retiros, consagra-se a uma
reflexão aprofundada sobre si mesmo à luz do Espírito Santo. Consciente de que a vida e a
morte da Sociedade dependem de sua vida, como ele o afirma, apega-se muito mais a sua
santificação pessoal para melhor garantir à sociedade seu crescimento e desenvolvimento.
Na escuta de Deus e na docilidade ao Espírito Santo, recebe luzes e graças que o conduzem
ao topo da vida espiritual. (NUÑEZ e GARREAU, LA GRANDE RETRAITE DE ROME).



     5.0-   Retiro de Roma: Frustração ou Amadurecimento?


     Segundo os autores Nunez e Garreau, ambos sacramentinos, o Grande Retiro de Roma
compreendido entre 25 de janeiro a 30 de março de 1865, situa-se no difícil contexto da
negociação para fundar uma comunidade em Jerusalém, se possível, no Cenáculo. É
chamado comumente de “O Grande Retiro de Roma”, em relação a seu primeiro retiro em
Roma, em 1863. Grande ele o é por sua duração e pela abundância das anotações que
deixou. Grande também por sua importância na vida do fundador.

      Os autores supracitados nos dizem que por duas vezes, durante o ano de 1864, Padre
de Cuers esteve em Jerusalém para tentar lançar ali as bases de uma fundação. Há, porém, o
impasse. Padre Eymard decide partir para Roma a fim de acompanhar o problema e, se
possível, fazê-lo deslanchar. Chega a Roma em 10 de novembro de 1864 e fica hospedado no
Seminário francês. Lança mão de todos os argumentos com o Cardeal Barnabò, Prefeito da
Sagrada Congregação da Propaganda, e com Monsenhor Capalti, secretário, para obter êxito
em seu projeto. Toma consciência das dificuldades consideráveis que seu pedido provoca, da
situação quase sem saída em que se encontra. Entretanto, ele espera. Os obstáculos
administrativos multiplicam-se: reenvio do pedido, doença do Cardeal Prefeito, festas de


                                            4
Natal... Padre Eymard não abandona seu posto. “Em Roma, se não se empurra, se não se
está ali, vai longe!” (a Padre de Cuers, 2 de dezembro de 1864). Obstinado, ele vai acampar
em Roma até que a sentença seja dada. Aproveita esse repouso forçado para trabalhar na
biblioteca do Seminário francês sobre assuntos que lhe interessam: vida religiosa, eucaristia,
liturgia.

     Em 25 de janeiro de 1865, retira-se para a Vila Caserta, junto aos Redentoristas, perto
de Santa Maria Maior. Entra em retiro. Percebe que o combate a ser travado é interior. Vai
permanecer nove semanas no Esquilino.

      As anotações que transcreveu dia a dia para seu uso são o testemunho mais
importante de sua experiência de Deus e constituem um belíssimo texto da literatura
espiritual. Expressa com força seu desejo de conversão, a beleza da vocação eucarística, o
cuidado em centrar sua vida na Eucaristia, seu desejo de um dom cada vez mais total de si
mesmo, que encontra seu acabamento na graça do 21 de março com o “Dom da
personalidade”.

      Como resumir o “Grande Retiro de Roma” de Padre Eymard? É preciso lê-lo e relê-lo
para colher o movimento de sua alma numa busca ardente de Deus, tendo como fundo uma
questão totalmente temporal. No final, deve renunciar à “conquista do Cenáculo” para
acolher como um dom “o Cenáculo interior”. A partir de então, um novo caminho abre-se
em sua vida e apostolado.

      Em 30 de março, esgotado, Padre Eymard deixa Roma. Retorna pelo caminho dos
Alpes, detém-se em Lyon onde goza da hospitalidade da Senhora Jordan e chega a Paris no
dia 8 de abril, às vésperas do Domingo de Ramos, para as celebrações da Semana Santa.



     6.0-    Temas Essenciais dos Escritos do Retiro de Roma:



       O desejo de construir um fio condutor de entendimento desta grande experiência da
Espiritualidade Eymardina, cremos de suma importância estruturar de forma esquemática os
principais temas-assuntos que levaram diariamente ao Pe. Eymard a escrever como que um
diário espiritual. Notamos a cada dia uma preocupação, um estiíulo, sentimentos aceitos e
notificados como, por exemplo: tristeza, alegria, dia ruim, dia tenso, preocupação,
consolação, desolação e sonhos a serem alcançados.

      Segue para melhor compreensão em ordem a datação e o principal assunto que
corresponde ao espírito do escrito a punho pelo Pe. Eymard, notemos em 65 dias:

1      25 de Janeiro de 1865     QUE VENHA TEU REINO EUCARÍSTICO
2      26 de Janeiro de 1865     SOBRE SÃO PAULO
3      27 de Janeiro de 1865     MEDITAÇÃO SLENCIOSA- DOENÇA
4      28 de Janeiro de 1865     PECADO X JESUS CRISTO: MEUS PECADOS X PAIXÃO DE CT
5      29 de Janeiro de 1865     DOAÇÃO A NOSSO SENHOR



                                              5
DOAÇÃO DE SI MESMO E CONSEQUENCIAS
6     30 de Janeiro de 1865    LEVIANDADE DE ESPIRITO A MEDITAÇÃO, ORAÇÃO E EXAME DE
                               CONSCIENCIA: DISSIPAÇÃO E INSENSIBILIDADE DE CORAÇÃO.
7     31 de Janeiro de 1865    CAUSAS E REMÉDIOS:
                                   A) ARIDEZ DO CORAÇÃO;
                                   B) DISSIPAÇÃO DO ESPIRITO;
                                   C) BONDADE DE DEUS;
8    01 de Fevereiro de 1865   VOCAÇÃO EUCARISTICA;
                               VIRTUDE CARACTERISTICA DE UM ADORADOR;
                               MOTIVOS DE ANIQUILAMENTO DE JESUS DO SSMO.
9    02 de Fevereiro de 1865       A) APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO;
                                   B) OFERENDA DE JESUS CRISTO;
                                   C) RENOVAÇÃO DOS VOTOS COM JESUS ;
                                   D) DOM DE SI MESMO
10   03 de Fevereiro de 1865   PRESENÇA DE DEUS
11   04 de Fevereiro de 1865   A CONSOLAÇÃO DE DEUS
12   05 de Fevereiro de 1865   A GRAÇA DO BATISMO X CARNE, INIMIGA DO ESPIRITO
13   06 de Fevereiro de 1865   CARÁTER DA VIDA DE JESUS CRISTO
14   07 de Fevereiro de 1865   MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO: A) CRIAÇÃO
                                                         B) SANTIFICAÇÃO
15   08 de Fevereiro de 1865   EVANGELHO DE SÃO JOÃO
16   09 de Fevereiro de 1865   UNIÃO:
                               QUESTIONAMENTO SERÁ QUE DEUS ME AMA?
                               MOTIVOS DO AMOR DE DEUS POR MIM
17   10 de Fevereiro de 1865   SERÁ QUE AMO A DEUS?
                               SOBRE O CENÁCULO
                               ADORAÇÃO
18   11 de Fevereiro de 1865   SERVIÇO INTERIOR
19   12 de Fevereiro de 1865   MISÉRIA DO MEU ESPIRITO
20   13 de Fevereiro de 1865   MODÉSTIA EXTERIOR
21   14 de Fevereiro de 1865   MODÉSTIA- VIRTUDE ( GRANDE LUZ DO RETIRO)
22   15 de Fevereiro de 1865   CASTIDADE:
                                   A) IMITAÇÃO DE CRISTO
                                   B) CASTIDADE DO CORAÇÃO
23   16 de Fevereiro de 1865   IMITAÇÃO DE CRISTO E COMPARAÇÃO CONSIGO (sofrido)
24   17 de Fevereiro de 1865   ESPIRITO DE NOSSO SENHOR
25   18 de Fevereiro de 1865   JESUS HUMILDE DE CORAÇÃO
26   19 de Fevereiro de 1865   POBREZA DE JESUS
27   20 de Fevereiro de 1865   POBREZA ESPIRITUAL
28   21 de Fevereiro de 1865   SERVIÇO DE JESUS CRISTO
                               VOCAÇÃO EUCARISTICA
                               SERVIÇO EUCARISTICO DE PE. EYMARD
29   22 de Fevereiro de 1865   SER SERVO
30   23 de Fevereiro de 1865   TRABALHAR SOB NOSSO SENHOR
31   24 de Fevereiro de 1865   SER MINISTRO DE JESUS CRISTO
32   25 de Fevereiro de 1865   A SOCIEDADE E EU: A CIDADE E NECESSIDADE DE DEUS
33   26 de Fevereiro de 1865   ADORAÇÃO
34   27 de Fevereiro de 1865   ADORAÇÃO
35   28 de Fevereiro de 1865   ADORAÇÃO
36    01 de Março de 1865      PENITÊNCIA
37    02 de Março de 1865      REGRA DE VIDA E VIRTUDE



                                          6
38   03 de Março de 1865     ESTATISTICAS DOS QUE NÃO PROFESSAM A FÉ EM JESUS
39   04 de Março de 1865     EUCARISTIA COMO CENTRO
40   05 de Março de 1865     CENTRO DE VIDA
41   06 de Março de 1865     ALÉM DO CENTRO DE VIDA
42   07 de Março de 1865     SERVIÇO RELIGIOSO
43   08 de Março de 1865     PRESENÇA DE DEUS AFETUOSA E REGULADORA
44   09 de Março de 1865     POBREZA DO RELIGIOSO EM NOSSO SEHOR
45   10 de Março de 1865     RAZÕES DA SANTA POBREZA
46   11 de Março de 1865     A SSMA. VIRGEM: SUBMISSÃO E JESUS MESTRE
47   12 de Março de 1865     MANSIDÃO INTERIOR E EXTERIOR DE JESUS
48   13 de Março de 1865     SILENCIO DE JESUS
                             MANSIDÃO EUCARISTICA
                             MEIOS DE OBTÊ-LA
49   14 de Março de 1865     DEUS AMOR
50   15 de Março de 1865     SILÊNCIO, PACIÊNCIA, HUMILDADE E CONFIANÇA
51   16 de Março de 1865     LEIS
52   17 de Março de 1865     VIDA E JESUS PARA MIM (EYMARD)
53   18 de Março de 1865     PAIXÃO DE NOSSO SENHOR
54   19 de Março de 1865     SÃO JOSÉ E AS SUAS SETE DORES
55   20 de Março de 1865     VIDA DA SAGRADA FAMILIA
56   21 de Março de 1865     CRUZES DOS SANTOS
                             VOTO DE PERSONALIDADE
57   22 de Março de 1865     UNIÃO DE NOSSO SENHOR
58   23 de Março de 1865     UMA VIDA DE UNIÃO COMO ALIMENTO
59   24 de Março de 1865     JESUS COMO HÓSPEDE DO HOMEM
60   25 de Março de 1865     ANUNCIAÇÃO
61   26 de Março de 1865     PRIMEIRA ADORAÇÃO DA VIRGEM AO VERBO ENCARNADO
                             ADORAÇÃO DAS QUARENTA HORAS
62   27 de Março de 1865     JESUS COMO REI
63   28 de Março de 1865     ADORAÇÃO E ABANDONO
64   29 de Março de 1865     MILICIA EUCARISTICA E VIA-SACRA
65   30 de Março de 1865     OFERENDA E FORÇA


          6.1-   Vestígios da Espiritualidade Eymardiana:

1    25 de Janeiro de 1865   QUE VENHA TEU REINO EUCARÍSTICO:

                             Propósitos necessários:
                             1º      Estar inteiramente entregue à ação do momento. Na
                             tentação, no devaneio, colocar a mão no coração ou lançar um
                             olhar para o crucifixo ou para o altar ou beijar o chão.
                             2º      Trabalhar somente para minha santificação pessoal,
                             mediante exclusão absoluta de todas as pessoas e coisas.
                             No que me interessa todo o resto?
                             Em que isto me beneficia ou é de vantagem para Deus em mim?
                             3º      Totalmente voltado para a graça do momento e somente
                             a ela.




                                         7
2   26 de Janeiro de 1865   SOBRE SÃO PAULO:

                            Admirei com que bondade Nosso Senhor espera Saulo às
                            portas de Damasco e o arrasa em sua misericórdia, no
                            momento em que Saulo estava mais furioso; com que
                            doçura lhe fala, o chama duas vezes pelo nome, lhe faz
                            uma admoestação genérica, sem detalhes humilhantes.
                            Esse “duro” anuncia que há bastante tempo a graça o
                            perseguia em vão.


3   27 de Janeiro de 1865   MEDITAÇÃO SLENCIOSA- DOENÇA:

                             Estado de espírito bastante recolhido, porém árido.
                             Minha alma está vazia de Deus. Eu não sinto mais Deus
                            em mim, a não ser quando Ele me golpeia.
                             Por que este vazio? O mal provém de meu espírito
                            sempre ocupado com as coisas externas, com coisas que o
                            absorvem ou com estudos que eu amo. Não pertenço a
                            Deus interiormente.


4   28 de Janeiro de 1865   PECADO X JESUS CRISTO: MEUS PECADOS X PAIXÃO DE CT

                            Como fui imprudente à medida que caminhava no
                            sacerdócio, na função e como o bom Deus me protegeu!
                            Na verdade, eu não o merecia.
                            Percebi que em todos meus pecados a base foi sempre a
                            vaidade.
                            A própria vaidade me corrigiu frequentemente até mesmo
                            me preservou! Vi que jamais me doei totalmente a Deus,
                            mesmo no fundo de mim mesmo, eu com Deus, Deus
                            comigo, por mim, para mim, a glória de seu serviço, a
                            doçura de sua paz. Pequei como o Anjo. Roubei de Deus
                            sua glória. Explorei sua graça. Coroei-me de sua bondade,
                            de seu amor.

5   29 de Janeiro de 1865   DOAÇÃO A NOSSO SENHOR
                            DOAÇÃO DE SI MESMO E CONSEQUENCIAS

                            Vi como não me doei a Nosso Senhor, ao Santíssimo
                            Sacramento, a não ser pela dedicação do amor, pelo
                            serviço, o culto, o zelo. Aí encontrava a natureza seu
                            elemento, a vaidade e a atividade do espírito também.


6   30 de Janeiro de 1865   LEVIANDADE DE ESPIRITO A MEDITAÇÃO, ORAÇÃO E EXAME
                            DE CONSCIÊNCIA: DISSIPAÇÃO E INSENSIBILIDADE DE
                            CORAÇÃO.

                            Percebi que a leviandade é à base de meu caráter e de



                                        8
minha maneira de agir nas coisas que não são de minha
                                escolha ou de meu agrado.
                        1.      Meu coração é leviano porque vive do sentimento do
                                momento, não sendo alimentado pela verdade
                                permanente e pessoal.
                                Meu coração aflora inteiramente, corre atrás da paz, do
                                sentimento de Deus, ama falar de Nosso Senhor, de seu
                                amor porque isto lhe traz benefícios.
                                Oh! Como meu coração tem necessidade de Deus, tem
                                fome de Deus, teria necessidade de chorar aos pés de
                                Deus. No entanto, meu espírito inquieto, leviano,
                                inconstante arrasta-o por toda a parte ou o atordoa com
                                suas conversas exteriores ou o cansa e o tumultua por sua
                                imaginação.


7    31 de Janeiro de 1865      CAUSAS E REMÉDIOS:
                             D) ARIDEZ DO CORAÇÃO;
                             E) DISSIPAÇÃO DO ESPIRITO;
                             F) BONDADE DE DEUS;
                             G)
                                Quanto à aridez de meu coração, vi que era a
                                consequência natural de meu espírito dissipado, sempre
                                vagando. É verdade que meu coração poderia viver de
                                Deus, do santo recolhimento, da vida em Deus, em Nosso
                                Senhor.


8   01 de Fevereiro de 1865     VOCAÇÃO EUCARISTICA;
                                VIRTUDE CARACTERISTICA DE UM ADORADOR;
                                MOTIVOS DE ANIQUILAMENTO DE JESUS DO SSMO.

                                Como o bom Deus me amou! Conduziu-me pela mão até a
                                Sociedade do Santíssimo Sacramento!
                                Todas minhas graças foram graças de preparação.
                                Todos meus estados, um noviciado! Sempre dominou o
                                Santíssimo Sacramento.

9   02 de Fevereiro de 1865 APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO;
                          E)
                             F) OFERENDA DE JESUS CRISTO;
                             G) RENOVAÇÃO DOS VOTOS COM JESUS ;
                             H) DOM DE SI MESMO
                             I)
                                Renovei meus votos com Jesus e o dom de mim mesmo
                                entre suas mãos a fim de que tenha hoje alguma coisa a
                                oferecer, a dar a seu Pai, os frutos de sua redenção e de
                                seu amor. Pobre de mim! Trinta anos de sacerdócio e vinte
                                e quatro anos de preparação. Que frutos deu ao Mestre
                                este campo regado com tantas graças? Cultivado com
                                tantos cuidados? “Espinhos e ervas daninhas” (Gn 3, 18).
                                Diante disso, como me senti angustiado!



                                            9
Renovei o holocausto da vida religiosa, particularmente
                               meu comportamento em relação a fulano, minha fala
                               sobre mim e sobre tudo aquilo de glorioso em minhas
                               obras, conhecimentos, irmãos.


10   03 de Fevereiro de 1865   PRESENÇA DE DEUS

                               Fiquei pensando que tudo vai evaporar e desaparecer se
                               não trabalhar habitualmente na presença de Deus, que é
                               condição absoluta para mim, a fim de manter meu espírito
                               controlado, atento às ordens Dele, meu coração na
                               bondade de seu serviço e de seu amor, minha vontade a
                               sua disposição, meu corpo, respeitoso.


11   04 de Fevereiro de 1865   A CONSOLAÇÃO DE DEUS

                               Nem sempre está nas mãos do homem seu caminho, mas
                               pertence a Deus consolar e presentear com a graça
                               quando, quanto e a quem Ele quiser. Tudo como agrada a
                               Ele, nem mais nem menos.


12   05 de Fevereiro de 1865   A GRAÇA DO BATISMO X CARNE, INIMIGA DO ESPIRITO

                               Meditei sobre a graça inteiramente gratuita e
                               misericordiosa do santo batismo que recebi.
                               Percebi o que ele significa: uma recriação em Nosso Senhor
                               Jesus Cristo, uma segunda vida em Jesus Cristo, mas em
                               Jesus Crucificado.




13   06 de Fevereiro de 1865   CARÁTER DA VIDA DE JESUS CRISTO

                               Nosso Senhor veio para restaurar todas as coisas Nele. Ele
                               é, ele se fez para nós nosso caminho, nossa verdade, nossa
                               vida. Ora, para restaurar em nós, é preciso começar por
                               submeter a carne ao espírito e o espírito a Deus. É preciso
                               dominar a carne pela força porque ela não tem fé, nem
                               esperança, nem mesmo razão: segue unicamente seus
                               apetites desregrados. E quando o próprio espírito é
                               conivente com ela, então ocorre a total rebelião. É o que
                               acontece em mim, mas de outra maneira, mais sutil e mais
                               ilusória. É que a natureza é religiosa e se reveste de certa
                               aparência de virtude. Meu amor-próprio encontrou o meio
                               de ser o amor de Deus



                                          10
14   07 de Fevereiro de 1865   MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO: A) CRIAÇÃO
                                                       B) SANTIFICAÇÃO

                               Na Encarnação, considerei três coisas:
                         1ª.
                               1º-Deus quer ser desejado, seu desejo desapega e
                               preserva do mundo, excita o amor.
                         2ª.   2º-A vida de Maria na Encarnação.
                               Estava totalmente concentrada em seu divino fruto, no
                               Emanuel, princípio, centro e fim de sua vida.
                               Sua ocupação interior consistia inteiramente em admirar
                               seu estado de humilhação, de louvar sua bondade, de
                               adorá-Lo, de amá-Lo e de servi-Lo.
                               Por toda parte, ela se sentia feliz com seu Bem-Amado.
                               3ª. Vida de Jesus na Encarnação. Jesus adorava seu Pai
                               em seu estado de humilhação, frágil, submisso,
                               prisioneiro. Agradecia-lhe os benefícios cada vez maiores
                               com sua idade, suas forças naturais.

15   08 de Fevereiro de 1865   EVANGELHO DE SÃO JOÃO

                               Comungamos o corpo e o sangue de Nosso Senhor a fim
                               de nos unirmos mais intimamente a seu espírito, a sua
                               alma, a suas obras, a suas virtudes, a seus méritos, enfim,
                               a sua vida divina.
                               Nós nos alimentamos para nos fortalecermos.

16   09 de Fevereiro de 1865   UNIÃO:
                               QUESTIONAMENTO SERÁ QUE DEUS ME AMA?
                               MOTIVOS DO AMOR DE DEUS POR MIM
                               É preciso a união, mas como chegar a isto? É bastante
                               simples: pela própria união! Por que tenho necessidade de
                               tantas resoluções, de detalhes, de pesquisas espirituais?
                               Tudo isto serve apenas para distrair o espírito. É preciso
                               penetrar em Nosso Senhor.
17   10 de Fevereiro de 1865   SERÁ QUE AMO A DEUS?
                               SOBRE O CENÁCULO
                               ADORAÇÃO

                               Será que eu amo a Deus?
                               Deus me ama, eis uma verdade consoladora.
                               Maria me ama, eis minha esperança.
                               No entanto, será que amo Nosso Senhor?


18   11 de Fevereiro de 1865   SERVIÇO INTERIOR ( Ser Família Divina)

                               Foi uma boa meditação! Eu estava em meu [estado] de
                               graça.
                               Estamos ligados ao serviço de família, a um serviço íntimo,



                                           11
ao serviço da própria pessoa de Jesus Cristo Sacramentado,
                               para, consequentemente, permanecer com Ele, como os
                               anjos que fazem sua corte e estão sempre prontos a todas
                               suas ordens.


19   12 de Fevereiro de 1865   MISÉRIA DO MEU ESPIRITO

                               Como o bom Deus foi generoso comigo! Jamais consegui
                               compreender meu mal em trabalhar sempre pelos outros,
                               estudar, pregar, aconselhar e tudo o mais sob o pretexto
                               da glória de Deus, para fazer o bem!


20   13 de Fevereiro de 1865   MODÉSTIA EXTERIOR

                               Questionei-me por que não sou modesto. É porque perco a
                               visão da presença de Deus, não rezo e, então, a liberdade,
                               a negligência dos sentidos é que interessa. Está muito claro
                               que é uma grande mortificação, visto que sofro. Por que,
                               então, não fazer diante de Deus aquilo que se faz em razão
                               das normas da boa educação e do respeito no mundo?
                               Por que não sou modesto nas ruas? Eu o sou nas coisas
                               indiferentes e mesquinhas. Contudo, sou curioso, e essa
                               curiosidade tem sua fonte na vaidade. Quero ver para
                               estudar, para falar. Isto é vaidade das vaidades.
                               Frequentemente minha vaidade custa caro, a dissipação,
                               as imagens, as distrações e frequentemente as tentações.


21   14 de Fevereiro de 1865   MODÉSTIA- VIRTUDE (GRANDE LUZ DO RETIRO)

                               Enfim, Nosso Senhor fez-me conhecer e entender que a
                               virtude soberana de um adorador é a modéstia!

22   15 de Fevereiro de 1865  CASTIDADE:
                           C) IMITAÇÃO DE CRISTO
                           D) CASTIDADE DO CORAÇÃO
                           E)
                               Agradeci a Nosso Senhor ter conservado minha virgindade
                               no estado secular, minha castidade no sacerdócio e meu
                               voto na vida religiosa. Percebi que graça Nosso Senhor me
                               concedeu! Apesar de minhas imprudências, de minha
                               naturalidade, de minhas vaidades e essa falta de cuidado
                               em relação à simpatia.


23   16 de Fevereiro de 1865   IMITAÇÃO DE CRISTO E COMPARAÇÃO CONSIGO (sofrido)

                               Acordando esta manhã, muitas vezes me veio à mente este
                               pensamento da Imitação de Cristo: É estranho que não te



                                          12
abandones todo a mim, que não confies de todo o coração,
                               com tudo o que podes desejar ou possuir... Levantando-
                               me, prostrei-me até o chão e implorei luz e graça.

24   17 de Fevereiro de 1865   ESPIRITO DE NOSSO SENHOR

                               Pois bem! Será, portanto, Nosso Senhor meu mestre, que
                               deseja formar-me, fazer sociedade comigo. Sinto que está
                               tudo aí e não existe nada, além disso: a graça, a paz, a
                               liberdade, a vida. Sinto que estou em casa, estando sob o
                               comando de Nosso Senhor. Ele me fez ver bem isso!

25   18 de Fevereiro de 1865   JESUS HUMILDE DE CORAÇÃO

                               Meditei sobre Jesus humilde de coração.
                               Comecei por renovar meu dom da personalidade,
                               agradecer a meditação da tarde, suplicar esse espírito de
                               mansidão de Nosso Senhor. A mansidão, porém, é à flor da
                               humildade. Eis por que Nosso Senhor põe os dois: o
                               coração e a humildade de coração. A humildade de
                               coração, eis a árvore que produz a flor e o fruto da
                               mansidão.
26   19 de Fevereiro de 1865   POBREZA DE JESUS

                               O espírito, a virtude, a vida de Jesus é um espírito, uma
                               virtude, uma vida de pobreza absoluta e perpétua. Meditei
                               sobre essa pobreza. Considerei o Verbo encarnado
                               desposando-a em Belém e começando por tudo aquilo que
                               a pobreza tem de mais humilhante, a morada dos animais,
                               de mais rude, o estábulo, a manjedoura, a palha, o frio, à
                               noite, longe de toda moradia, de todo socorro.

27   20 de Fevereiro de 1865   POBREZA ESPIRITUAL

                               Um pensamento que muito me tocou durante esta
                               meditação é que o espírito de pobreza religiosa deve ser o
                               remédio natural para meu defeito dominante: a vaidade, a
                               cobiça dos meios e cuidados ou de sucessos, a
                               sensualidade de espírito.

28   21 de Fevereiro de 1865   SERVIÇO DE JESUS CRISTO
                               VOCAÇÃO EUCARISTICA
                               SERVIÇO EUCARISTICO DE PE. EYMARD

                               Por minha vocação eucarística e por meu estado religioso
                               estou ligado ao serviço da pessoa de Nosso Senhor Jesus
                               Cristo.
                               Portanto, não é a um santo, nem a um anjo, nem mesmo
                               ao serviço da Santíssima Virgem que estou destinado, o
                               que seria muito honroso e bom, mas à pessoa de Nosso
                               Senhor, e ninguém tem direito a meu serviço, senão Nosso


                                          13
Senhor Jesus Cristo Sacramentado.

29   22 de Fevereiro de 1865   SER SERVO

                               Devo ser de Nosso Senhor, como Ele é de seu Pai, pois foi
                               para comunicar-nos sua vida divina que o Verbo se fez
                               carne.

30   23 de Fevereiro de 1865   TRABALHAR SOB NOSSO SENHOR

                               Nosso Senhor honrou-me ao chamar-me para trabalhar na
                               Sociedade do Santíssimo Sacramento.
                               Não poderia ter proporcionado a mim tamanha honra,
                               embora se servisse da pessoa mais indigna e mais
                               desprezível do mundo.
                               Para tal Sociedade seria necessário o primeiro príncipe do
                               mundo, o sacerdote mais perfeito, o religioso mais
                               exemplar.


31   24 de Fevereiro de 1865   SER MINISTRO DE JESUS CRISTO

                               As pessoas não são atraídas a uma Sociedade religiosa
                               pelo conforto, ciência e pelas qualidades exteriores,
                               pessoas autossuficientes cujo espírito, o egoísmo tem seu
                               alimento preparado. As santas vocações são a ela atraídas
                               pela graça da santidade, pelas complacências de Deus
                               numa Sociedade religiosa.




32   25 de Fevereiro de 1865
                               A SOCIEDADE E EU: A CIDADE E NECESSIDADE DE DEUS

                               Minha graça é uma graça interior. Além disso, não sei
                               conter-me, proteger-me e calar-me no meio do mundo.
                               Parece que a expansão com Nosso Senhor me torna ainda
                               mais falante com os outros.

33   26 de Fevereiro de 1865   ADORAÇÃO

                               De imediato, constatei dois defeitos em minhas adorações:
                               Pensamentos muito vagos, adoração de zelo. Na adoração,
                               não se trata, ó minha alma, de ser apóstolo, nem Superior.
                               É preciso ser simplesmente adorador

34   27 de Fevereiro de 1865
                               ADORAÇÃO

                               Minha meditação foi melhor que a de ontem de manhã.



                                           14
Estive mais piedoso e mais atento ao acordar, evitando o
                               perigo de deixar meu espírito abrir-se para as coisas do
                               mundo ou impróprias.
                               Comecei a meditar sobre os sentimentos comuns da ação
                               de graças, de minha vocação, da felicidade de estar ligado
                               ao serviço pessoal de Nosso Senhor.

35   28 de Fevereiro de 1865
                               ADORAÇÃO

                               Devo observar a regra religiosa e, principalmente, a regra
                               pública, tão bem como qualquer religioso, porque sou
                               religioso antes de tudo. Estou tão obrigado a isso como
                               qualquer outro. É a vida de minha alma e tenho
                               necessidade de alimentá-la. Tenho que praticar as virtudes
                               religiosas de meu santo estado e seria muito infeliz e
                               castigado se não tivesse o direito e o mérito. Por isso,
                               quando falto a uma regra por minha culpa, peco contra
                               Deus, contra a Sociedade e contra mim mesmo.
36    01 de Março de 1865
                               PENITÊNCIA

                               Considerei Deus impondo a penitência a nossos primeiros
                               pais culpados.




37    02 de Março de 1865
                               REGRA DE VIDA E VIRTUDE

                               A obediência à regra deverá ser minha primeira virtude,
                               pois é somente por ela que sou religioso ativo, que glorifico
                               a Nosso Senhor como religioso e até mesmo cumpro meu
                               dever, obrigado a duplo título à edificação de meus irmãos.
                               Agir por outro motivo seria a mais perigosa ilusão, pois
                               seria incidir na própria liberdade caprichosa e estar sempre
                               assim no casual e no particular.

38    03 de Março de 1865
                               ESTATISTICAS DOS QUE NÃO PROFESSAM A FÉ EM JESUS            (
                               Graça de Reparação)

                               Constatei que Nosso Senhor não é amado pelos cinco
                               milhões de pagãos, 50 milhões de judeus, 55 milhões de
                               cismáticos, porque eles não o conhecem ou o conhecem
                               muito mal.
                               Oh! Entre tantos milhares de criaturas amantes, quantas



                                            15
haveriam de amar Jesus se o conhecessem tanto quanto
                            eu! E eu deveria, pelo menos, amar Jesus em seu lugar e
                            por elas!

39   04 de Março de 1865
                            EUCARISTIA COMO CENTRO

                            Para que existe a Eucaristia? Para que ela seja o centro do
                            amor do homem.

40   05 de Março de 1865
                            CENTRO DE VIDA

                            A Sagrada Eucaristia é meu centro natural, sobrenatural e
                            final por estado de vocação.

41   06 de Março de 1865
                            ALÉM DO CENTRO DE VIDA

                            Não existe outro centro senão Jesus e, para mim, Jesus
                            Eucaristia.

42   07 de Março de 1865    SERVIÇO RELIGIOSO

                           É verdade que, para melhor servir Nosso Senhor,
                           praticamos duas coisas do conselho evangélico:
                        1º Nós nos colocamos em vida de Sociedade.
                        2º Observamos as leis religiosas.
                           Tudo isto para desempenhar mais perfeitamente o serviço
                           regular da adoração, do culto e do apostolado da divina
                           Eucaristia.
43   08 de Março de 1865
                            PRESENÇA DE DEUS AFETUOSA E REGULADORA

                            Da grande liberdade que dou a minha alma, a seus
                            pensamentos naturais e, então, sou arrebatado qual uma
                            folha que o vento leva.
44   09 de Março de 1865    POBREZA DO RELIGIOSO EM NOSSO SENHOR

                            Meditei sobre a pobreza afetiva de Nosso Senhor.
                            Constatei que, sem a prática, a pobreza afetiva é pouca
                            coisa.

45   10 de Março de 1865
                            RAZÕES DA SANTA POBREZA

                            A pobreza em si não é estimável nem amável por si
                            mesma, pois ela é uma privação, um castigo.

46   11 de Março de 1865
                            A SSMA. VIRGEM: SUBMISSÃO E JESUS MESTRE




                                       16
Agradeci a Nosso Senhor ter-nos dado uma mãe tão pura,
                           tão santa, tão grande; de tê-la feito sua divina mãe, a fim
                           de dá-la a nós com seu título de filho, com seus méritos,
                           suas graças.

47   12 de Março de 1865   MANSIDÃO INTERIOR E EXTERIOR DE JESUS

                           Meditei sobre a mansidão de Nosso Senhor constituindo a
                           base de seu caráter, seu espírito e sua vida.
                           Jesus pratica a mansidão em toda sua vida exterior. Essa
                           mansidão é como o suave perfume de sua caridade e
                           santidade.

48   13 de Março de 1865   SILENCIO DE JESUS
                           MANSIDÃO EUCARISTICA
                           MEIOS DE OBTÊ-LA

                           Que belas coisas Nosso Senhor poderia ter dito para
                           ensinar e consolar. No entanto, não disse, escutou os
                           outros, assistiu às instruções da sinagoga, dos escribas, dos
                           doutores da lei, como um simples israelita e da última
                           classe do povo. Ele poderia ter repreendido, corrigido. Ele
                           não o fez. Não era a hora.

49   14 de Março de 1865   DEUS AMOR

                           Jamais amarei nem poderei amar meu Criador como Ele
                           me amou, porque não sou eterno, infinito, onipotente
                           como Ele. Devo amá-Lo pelo menos durante todo o tempo
                           de minha vida, com todo meu ser, com todo o poder de
                           minhas obras. Nada de mais justo. A colheita pertence ao
                           Senhor. O servo serve seu amo, o devotado filho serve seus
                           pais além do amor. Por isso a ti estendi meu favor.

50   15 de Março de 1865   SILÊNCIO, PACIÊNCIA, HUMILDADE E CONFIANÇA

                           A ciência do mundo é fazer falar as pessoas, usar sua
                           linguagem, comprometê-las, engajá-las na luta.
51   16 de Março de 1865   LEIS

                           Perscrutei quais as leis que deveria seguir no governo de
                           meu ser em relação à vida sobrenatural. Nosso Senhor
                           dignou-se esclarecer-me sobre o caminho a seguir e o
                           modo de me conduzir com meu corpo, meu espírito e meu
                           coração.
52   17 de Março de 1865   VIDA DE JESUS PARA MIM (EYMARD)

                           Ele pensa em mim em toda a parte onde se acha no
                           Santíssimo Sacramento, em todas as santas hóstias onde
                           está, bem como no céu, em seu trono de glória, finalmente
                           como Deus sempre e em toda parte.



                                       17
53   18 de Março de 1865   PAIXÃO DE NOSSO SENHOR

                           É bem certo que Nosso Senhor conhece todos meus
                           pecados, que Ele os via no jardim das Oliveiras e que os
                           aceitou para expiá-los. Que Ele chorou sobre minhas
                           ingratidões e por todos meus pecados, que foram mais
                           sensíveis a seu coração do que os dos outros, porque Ele
                           me amou mais.

54   19 de Março de 1865   SÃO JOSÉ E AS SUAS SETE DORES

                           Nosso Senhor concedeu-me uma grande graça neste dia, a
                           de inspirar-me o pensamento suave e forte de consagrar-
                           me especialmente e todo inteiro a São José como pai, líder,
                           guia e protetor. Há tanta semelhança entre nossas duas
                           vocações.
55   20 de Março de 1865   VIDA DA SAGRADA FAMILIA

                           Jesus era o alimento contínuo da vida de amor e de união
                           de Maria e José. Eles se sentiam tão felizes em contemplá-
                           Lo, ouvi-Lo, vê-Lo trabalhar, obedecer, rezar. Tudo fazia
                           com tanta perfeição.

56   21 de Março de 1865   CRUZES DOS SANTOS
                           VOTO DE PERSONALIDADE

                           Não há santo que não tenha sido crucificado pelo mundo,
                           que não tenha sido crucificado por si mesmo e por Deus de
                           modo admirável.
                           Principalmente os santos Apóstolos e os fundadores das
                           ordens religiosas foram os que mais sofreram.
                           Fundar é cavar a terra do próprio coração, cortar as
                           pedras, martelá-las, cimentá-las, uni-las, tirá-las de seu
                           estado bruto, poli-las, privá-las da própria liberdade e da
                           própria forma.

57   22 de Março de 1865   UNIÃO DE NOSSO SENHOR


                           Meditei sobre a união de Nosso Senhor conosco, união que
                           deve ser a vida de meu voto de personalidade. “Perfeita
                           abnegação de si”.

                                                                              Renúncia da própria vontade;
                                                                             desapego do interesse próprio;
                                                                               generosidade com sacrifício;
                                                                                        altruísmo, isenção.

                                                      A abnegação é uma das virtudes de uma alma caridosa.
58   23 de Março de 1865   UMA VIDA DE UNIÃO COMO ALIMENTO

                           Meu Deus! Como viver da vida de união? Vi num lampejo que o
                           meio único e especial era alimentar e fortificar o homem interior



                                       18
que é Jesus Cristo em mim, concebê-Lo, fazê-Lo nascer e crescer
                           por todas as ações, leituras, orações, adorações e em todos os
                           relacionamentos da vida. Para isto, é preciso renunciar
                           continuamente a essa personalidade de Adão e viver sob a
                           dependência de Jesus interior.

59   24 de Março de 1865   JESUS COMO HÓSPEDE DO HOMEM
                           Nosso Senhor é, pois, o hóspede de minha alma e de meu
                           corpo, pois mora em mim.

60   25 de Março de 1865   ANUNCIAÇÃO
                           Meditei sobre o amor de Deus pelo homem decaído,
                           sobre o amor do Pai dando seu Filho único na
                           Encarnação para tornar-se semelhante aos homens, seu
                           irmão segundo a carne. A escolha de uma forma de vida
                           humilde, pobre e sofredora durante todo o tempo de sua
                           vida mortal.

61   26 de Março de 1865   PRIMEIRA ADORAÇÃO DA VIRGEM AO VERBO ENCARNADO
                           ADORAÇÃO DAS QUARENTA HORAS

                           Eis aqui meu modelo, minha mãe Maria! A primeira
                           adoradora do Verbo Encarnado.

62   27 de Março de 1865   JESUS COMO REI

                           Adorei Nosso Senhor Rei em seu trono, Rei de amor, todo
                           amor, todo doação.
                           Agradeci-lhe toda honra e graça que me concedeu de ser
                           adorador de ofício, sozinho.
                           Dei-me inteiramente a seu serviço e a sua glória.
                           Em seguida, minha alma pôs-se a considerar essa divina
                           realeza em si mesma e quanto ela custou ao divino Rei.

63   28 de Março de 1865   ADORAÇÃO E ABANDONO

                             Como sou tão frio, tão natural ante essa sarça ardente,
                             esse Sinai de amor, sobre esse Tabor perpétuo? Ai de
                             mim! Infelizmente sou ainda tão terrestre! Sou tão
                             humano! Eu me dou e me tomo sem cessar. Oh! meu
                             Deus! Já é tempo de soltar esse grilhão ou de romper
                             essa amarra que me retém preso à margem.
                             Sede minha sabedoria. Concedei-me o dom da
                             fortaleza. Só Vos peço essa graça, esse presente.

64   29 de Março de 1865   MILICIA EUCARISTICA E VIA-SACRA

                             Nosso Senhor tem três exércitos:
                             1º O primeiro é aquele que trava suas batalhas em
                             meio ao mundo: são os pastores e os fiéis.
                             2º O segundo são os ministros, os embaixadores, os



                                       19
enviados plenipotenciários. São os missionários
                                      apostólicos, plenipotenciários da misericórdia, os
                                      defensores de seus direitos, os apóstolos da verdade, de
                                      seu amor. “Que as pessoas nos considerem como
                                      ministros de Cristo e administradores dos mistérios de
                                      Deus” (1 Cor 4,1).
                                      3° O terceiro exército é o que está a serviço de sua
                                      pessoa adorável, constituindo sua guarda, sua corte,
                                      sua família; numa palavra, formando sua casa. É a
                                      milícia mais honrada e a mais amada.

65      30 de Março de 1865         OFERENDA E FORÇA

                                      Pedi a graça, o dom e a virtude da força:
                                          força na mansidão e paciência;
                                          força na observância da regularidade e disciplina;
                                          força nos quatro votos.
                                      No entanto, é a força que provém do amor. “Porque o
                                      amor é forte como a morte”




      7.0-    Retiro no Noviciado de São Mauricio: Consolidação e Despedida

      De 27 de abril a 2 de maio 1868, Pe. Eymard se retira para o noviciado de seu
Instituto em Saint Maurice-Montcourrone. Ele encontra um grupo de jovens noviços
aos quais ele profere uma conferência, mas ele vem em primeiro lugar para
repousar, se recolher e orar.

     Pe. Eymard está com 57 anos. É um homem totalmente doado ao ministério,
atravessa provações de saúde e dificuldades recentes: o abandono do Pe. de Cuers,
seu primeiro companheiro, o doloroso fechamento da comunidade das Servas em
Nemours com suas consequências financeiras, morais e espirituais e também
provações interiores nas entrelinhas de suas notas.

      As jornadas são divididas em três meditações de uma hora, duas pela manhã,
das 6 às 10 horas e uma após o meio-dia, às 3h. Suas notas são sóbrias e sucintas.
Evocam seu estado, relembram as graças que recebeu, refletem sobre a ação
profunda do Espírito Santo a partir do voto da Personalidade (Cf. NR 44). Este último
retiro, três meses antes de sua morte ocorrida em 1º de agosto de 1868 em La Mure,
sua cidade natal, é como um testamento: na noite do espírito, a ação de graças e o
abandono na confiança. (Fonte: Publicado em: São Pedro Julião Eymard, Retiros de São Maurício
(27 de abril-2 de maio 1868); de E.C Nunes. E em: São Pedro Julião Eymard, Retiros e notas espirituais
pessoais. Ed. A. Guitton, vol. II, Roma, 1996, p. 130-150).




                                                 20
8.0-      Temas Essenciais dos Escritos do Retiro de São Mauricio:


      O desejo de construir um fio condutor de entendimento de mais uma experiência da
Espiritualidade Eymardina, cremos ser de suma importância estruturar os principais temas-
assuntos que levaram ao Pe. Eymard a viver em três meses antes de sua morte e a se retirar
para a casa de noviciado em San Maurice, escrevendo um itinerário espiritual capaz de
estimular a montagem de retiros futuros a todos que se aventuram a se inspirar na
espiritualidade eymardiana.

      Segue para melhor compreensão em ordem a datação e o principal assunto que
corresponde ao espírito do escrito a punho pelo Pe. Eymard, notemos em 06 dias:

1º dia: Segunda        27 de Abril de 1868    AÇÃO DE GRAÇAS
2º dia: Terça          28 de Abril de 1868    A SSMA. VIRGEM;
                                              O FOGO EUCARÍSTICO;
                                              SOBRE RENOVAÇÃO;
3º dia: Quarta         29 de Abril de 1868    A PRIMEIRA CAUSA- ESPIRITO;
                                              AÇÃO DE GRAÇAS;
                                              DOM DO ESPIRITO;
                                              SILÊNCIO;
4º dia: Quinta         30 de Abril de 1868    HUMILDADE E SEU INIMIGO;
                                              EXAME E NATUREZA DESTE INIMIGO;
                                              AMOR PRÓPRIO;
5º dia: Sexta          01 de Maio de 1868     VIRTUDE A HUMILDADE DE JESUS;
                                              CONTRIÇÃO;
                                              ORAÇÃO DE VIDA;
6º dia: Sábado         02 de Maio de 1868     PECADO DO ORGULHO NATURAL;
                                              SERVIR A DEUS;




                8.1-    Vestígios da Espiritualidade Eymardiana:




1º dia: Segunda         27 de Abril de 1868     AÇÃO DE GRAÇAS

                                                Ao me oferecer esta graça do retiro, Deus me dá
                                                a maior prova de seu amor por mim:
                                                - pois ao me permitir estar perto dele, me
                                                concede uma prova de sua misericórdia.
                                                - pois me concede a graça da oração: ele quer
                                                me ouvir, me santificar;
                                                - pois ele quer me falar, revelar-se, manifestar-
                                                se a mim na oração: ele quer me tratar como
                                                um amigo do coração.




                                                21
2º dia: Terça    28 de Abril de 1868   A SSMA. VIRGEM;
                                       O FOGO EUCARÍSTICO;
                                       SOBRE RENOVAÇÃO;

                                       Quantas graças Deus me deu até hoje!
                                       Como ele me amou! Ao extremo.
                                       O que me negou? Nada.
                                       O que não me daria no presente!
                                       Eu o amo pouco, e ele me ama com ternura.

3º dia: Quarta   29 de Abril de 1868   A PRIMEIRA CAUSA- ESPIRITO;
                                       AÇÃO DE GRAÇAS;
                                       DOM DO ESPIRITO;
                                       SILÊNCIO;

                                       - combater com paciência e humildade,
                                       invocando sem cessar o espírito de Jesus em
                                       mim.
                                       - que seu Divino Espírito cresça e se fortifique em
                                       mim à medida que decrescer o meu amor
                                       próprio.
                                       - que em tudo exista paciência e verdade e a
                                       virtude da liberdade do espírito, combatendo
                                       com todas as minhas forças o espírito de
                                       independência, de antipatia das pessoas,
                                       escutar com caridade e não por vontade, nem
                                       por sacrifício .

4º dia: Quinta   30 de Abril de 1868   HUMILDADE E SEU INIMIGO;
                                       EXAME E NATUREZA DESTE INIMIGO;
                                       AMOR PRÓPRIO;

                                       - Humildade de superior: ele deve ser o mais
                                       humilde, estando mais próximo de Nosso Senhor
                                       Jesus Cristo: seu primeiro ministro, seu
                                       confidente, homem de sua confiança e glória. É
                                       servir-se deste título para ir ao encontro dos
                                       grandes, buscando somente o sucesso exterior
                                       da Sociedade, não destacando as qualidades
                                       exteriores de seus membros, o lado exterior da
                                       sociedade.
5º dia: Sexta    01 de Maio de 1868    VIRTUDE A HUMILDADE DE JESUS;
                                       CONTRIÇÃO;
                                       ORAÇÃO DE VIDA;

                                       Jesus desposou a humildade. Ele a ama e a
                                       honra. É através dela que ele nos cura, nos
                                       santifica, nos glorifica. Ela é arca da aliança
                                       divina, a medida de nossa união com ele.



                                       22
6º dia: Sábado      02 de Maio de 1868         PECADO DO ORGULHO NATURAL;
                                               SERVIR A DEUS;

                                               - pecados do espírito: vaidade pessoal

                                               - pecados do coração: confiança necessária,
                                               vaidade guardada, fraqueza na perseverança.

                                               - pecados da vontade: preguiça nos deveres que
                                               perturbam o amor-próprio, que contrariam uma
                                               ação simpática, que humilham.

                                               - pecados exteriores: pouca disposição para as
                                               contrariedades.




ATIVIDADES EM GRUPO:



   a) Vivência e Reflexão dos Escritos ( Dinâmica)- Oficina de leitura ;
   b) Video:
      Impressão Externa sobre Pe. Eymard e sua Espiritualidade          (TV Aparecida- SP);
   c) Cruzada em formação de 02 cartas- Nossos Escritos Seletos.




                                                23
Conclusão:



     Diante da alma escrita de Pe. Eymard pedimos luzes ao Espírito de Deus para
compreendermos e aplicarmos nas nossas vidas uma espiritualidade mais
eucaristizada.

      Na aproximação dos dois Textos Seletos: retiro de Roma e o retiro de San
Maurice surge aos frequentadores do II Encontro de Eymardieneidade o desafio de
se transportar historicamente para um tempo em que a santidade não era só desejo,
mas, sobretudo, era necessidade para dar uma resposta radical a sociedade. E hoje,
teríamos coragem de escrever e transmitir nossas experiências de intimidade com
Deus?

     Desejamos que todos os irmãos e irmãs eymardianos levem consigo uma
proposta: Descobrir entre as linhas escritas de Pe. Eymard uma nova forma de viver,
celebrar e comunicar a virtude da ação de graças- EUCARISTIA.

    Sempre atual, a Espiritualidade Eymardiana, passa de um imobilismo para um
movimento que invoca ação social, mística e renovação, bastando tão somente,
encontrarmos o espelho para vislumbrarmos o Eu em si mesmo, Jesus em Mim
mesmo, e Eu em Jesus- Um Corpo Eucarístico:

                          "O grande mal de nossa época é que não vamos a Jesus Cristo
                          como a seu Salvador e a seu Deus. Abandona-se o único
                          fundamento, a única fé, a única graça da salvação... Então o que
                          fazer? Retornar à fonte da vida, mas não ao Jesus histórico ou ao
                          Jesus glorificado no céu, mas sim ao Jesus que está na Eucaristia.
                          Temos que fazê-lo sair de seu esconderijo para que possa de novo
                          colocar-se à cabeça da sociedade cristã... Que venha cada vez mais
                          o reino da Eucaristia: Adveniat regnum tuum!"

                          (Fonte:http://comunidadecatolicagratidao.blogspot.com.br/2010/11/fra
                          ses-de-sao-pedro-juliao-eymard.html) Acesso em 22 de agosto de 2012.



Referências:

GUITTON, A. São Pedro Julião Eymard, Retiros e notas espirituais pessoais. Vol. II, Roma, 1996.

GUITTON, A. Pierre Julian Eymard, Apôtre de l´Eucharistie, Vozes: São Paulo, 1997.

NUNES, E. C. São Pedro Julião Eymard, Retiros de São Maurício. Vol. V (27 de abril-2 de maio 1868).

http://coracaomistico.blogspot.com/2008/04/so-pedro-julio-eymard-1811-1868.html
( Acesso em 22 de agosto de 2012)

http://servosdaeucaristiasse.blogspot.com.br/2012/07/biografia-de-sao-pedro-juliao-
eymard.html ( Acesso em 23 de agosto de 2012)




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ESCRITOS SELETOS DE PADRE EYMARD - TEXTO BASE

  • 1. ESCRITOS SELETOS E ESPIRITUALIDADE EYMARDIANA Assessor- Pe. Jackson Frota, SSS jacksonfrota@ibest.com.br
  • 2. Introdução: Sejam Bem Vindos Amigos e Amigas de Pe. Eymard! Na generosidade dos homens de Deus, Pe. Eymard se eternizou com a sua postura e seu legado escriturístico, bem como, com as suas obras de fundação. Este legado nos é transmitido das mais variadas formas, desde fotos de seu perfil, passando por seus escritos de retiros, notas pessoais, orações, experiências de ascese, bem como o testemunho escrito de seus contemporâneos e atualmente a produção artística e textual dos seus seguidores e seguidoras pertencentes a família sacramentina e simpatizantes. No que se trata do objetivo deste artigo, nos propomos a conduzir os seus leitores a um primeiro contato e reflexão de dois escritos por demais seletos, destacamos o escrito do Retiro de Roma datado de (25 de janeiro a 30 de março de 1865) e a grande experiência espiritual do Retiro de São Mauricio em ( 27 de abril a 02 de maio de 1868), três meses antes de sua morte. Estas duas experiências encarnadas e transmitidas pelas letras de Pe. Eymard nos diz muito sobre a Espiritualidade Eymardiana, uma vivencia de encontro pessoal com Jesus Eucarístico e seus apelos a uma postura mais comprometida com o ideal de servir ao Mestre na vida apostólica e contemplativa em comunidade. Nosso interesse maior é frisar algumas passagens, sendo quase que muito complexo o esforço de querer trazer a tona tudo que foi escrito pelo Apóstolo da Eucaristia, mas sentimos a necessidade de ressaltar aquelas frases que mais indicam a espiritualidade que foi sendo delineada por Pe. Eymard nas suas duas experiências espirituais, e que até hoje servem de módulos de compreensão e estudo para seus seguidores. Desejamos que todos os participantes não se limitem ao que se seguem, mas, sobretudo fomentem o anseio de continuar a leitura e passem a enxergar minuncias entre as linhas escritas destes dois escritos tão seletos e transparentes da espiritualidade de um HOMEM TODO DE DEUS, TODO EUCARÍSTICO, e que nos ensinar a nos alimentar do Cristo Eucarístico para nos cristificar para a mudança deste mundo. Boa Leitura! Pelo Cenáculo de São Benedito. Pe. Jackson Frota, sss 2
  • 3. Lentes de Compreensão dos Termos: 1º) Escritos Seletos: Textos selecionados através de uma triagem ideológica em vista de um aprofundamento de determinado pensamento. 2º) Espiritualidade: Qualidade daquilo que é espiritual: a espiritualidade da alma. Teologia Prática, exercícios devotos que têm por objeto a vida espiritual: livro de espiritualidade. 3º) Espiritualidade Eymardiana: ( nº 4 da RV): Não poderíamos viver a Eucaristia sem estarmos animados do espírito que levou o Cristo a dar sua vida pelo mundo. Quando o Senhor anunciou a Nova Aliança aos discípulos, pela doação de seu Corpo e de seu Sangue, foi por amor que Ele se entregou. Associados à entrega que Ele nos fez de si mesmo, colocamo-nos a serviço do Reino, realizando a palavra do Apóstolo: “Já não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim”. 1.0- POR UMA TIPOLOGIA DOS ESCRITOS: -Pregação: Documentos de grande valia sobre suas experiências espirituais compreendidas entre 1856 e 1865, dirigidas a Sociedade dos Servos e das Servas do Ssmo. Sacramento, além das pessoas que se associavam ao seu apostolado. -Correspondências: Cartas e anotações que comunicam seu perfil de Pastor, Religioso e Fundador. -Notas Espirituais: Confidências de suas meditações espirituais. - As constituições de seus Institutos: 1859 e 1863. 2.0- Escritos Seletos: 2.1- Retiro de Roma: De 25 de janeiro a 30 de março de 1865 2.2- Retiro de São Mauricio: De 27 de abril a 02 de maio 1868 3.0- No Túnel do Tempo: 3 Ciclos de Compreensão  Primeiro Ciclo- de 1823 a 1839: textos da infância, do seminário do sacerdócio de Pedro Julião Eymard na diocese de Grenoble;  Segundo Ciclo- de 1839 a 1856: reúne retiros e anotações de seu período marista;  Terceiro Ciclo- de 1856 a 1868: corresponde a sua missão de fundador. 3
  • 4. 4.0- O cerne dos Escritos Seletos: Terceiro Período: 1856-1868 Ao longo de sua vida de fundador, Padre Eymard fez três retiros pessoais. Correspondem a etapas muito importantes: 1863, no momento da aprovação canônica da Sociedade do Santíssimo Sacramento pela Santa Sé; 1865, quando está em Roma para tratar da questão do Cenáculo; 1868, no final de sua vida. Os dois primeiros ocorreram em Roma. Em razão disso, são chamados comumente 1º Retiro de Roma e o segundo, o Grande Retiro de Roma. O terceiro ocorre na calma do Noviciado de seu Instituto, em Saint- Maurice- Montcouronne (Essonne), na periferia sul de Paris, apenas três meses antes de sua morte. Na diversidade das situações, esses retiros marcam de modo significativo à trajetória espiritual do fundador: está muito mais cuidadoso em consolidar espiritualmente sua obra do que em aperfeiçoar as estruturas. Ele executou um considerável trabalho para redigir constituições e diretórios de seus Institutos. Ao longo desses retiros, consagra-se a uma reflexão aprofundada sobre si mesmo à luz do Espírito Santo. Consciente de que a vida e a morte da Sociedade dependem de sua vida, como ele o afirma, apega-se muito mais a sua santificação pessoal para melhor garantir à sociedade seu crescimento e desenvolvimento. Na escuta de Deus e na docilidade ao Espírito Santo, recebe luzes e graças que o conduzem ao topo da vida espiritual. (NUÑEZ e GARREAU, LA GRANDE RETRAITE DE ROME). 5.0- Retiro de Roma: Frustração ou Amadurecimento? Segundo os autores Nunez e Garreau, ambos sacramentinos, o Grande Retiro de Roma compreendido entre 25 de janeiro a 30 de março de 1865, situa-se no difícil contexto da negociação para fundar uma comunidade em Jerusalém, se possível, no Cenáculo. É chamado comumente de “O Grande Retiro de Roma”, em relação a seu primeiro retiro em Roma, em 1863. Grande ele o é por sua duração e pela abundância das anotações que deixou. Grande também por sua importância na vida do fundador. Os autores supracitados nos dizem que por duas vezes, durante o ano de 1864, Padre de Cuers esteve em Jerusalém para tentar lançar ali as bases de uma fundação. Há, porém, o impasse. Padre Eymard decide partir para Roma a fim de acompanhar o problema e, se possível, fazê-lo deslanchar. Chega a Roma em 10 de novembro de 1864 e fica hospedado no Seminário francês. Lança mão de todos os argumentos com o Cardeal Barnabò, Prefeito da Sagrada Congregação da Propaganda, e com Monsenhor Capalti, secretário, para obter êxito em seu projeto. Toma consciência das dificuldades consideráveis que seu pedido provoca, da situação quase sem saída em que se encontra. Entretanto, ele espera. Os obstáculos administrativos multiplicam-se: reenvio do pedido, doença do Cardeal Prefeito, festas de 4
  • 5. Natal... Padre Eymard não abandona seu posto. “Em Roma, se não se empurra, se não se está ali, vai longe!” (a Padre de Cuers, 2 de dezembro de 1864). Obstinado, ele vai acampar em Roma até que a sentença seja dada. Aproveita esse repouso forçado para trabalhar na biblioteca do Seminário francês sobre assuntos que lhe interessam: vida religiosa, eucaristia, liturgia. Em 25 de janeiro de 1865, retira-se para a Vila Caserta, junto aos Redentoristas, perto de Santa Maria Maior. Entra em retiro. Percebe que o combate a ser travado é interior. Vai permanecer nove semanas no Esquilino. As anotações que transcreveu dia a dia para seu uso são o testemunho mais importante de sua experiência de Deus e constituem um belíssimo texto da literatura espiritual. Expressa com força seu desejo de conversão, a beleza da vocação eucarística, o cuidado em centrar sua vida na Eucaristia, seu desejo de um dom cada vez mais total de si mesmo, que encontra seu acabamento na graça do 21 de março com o “Dom da personalidade”. Como resumir o “Grande Retiro de Roma” de Padre Eymard? É preciso lê-lo e relê-lo para colher o movimento de sua alma numa busca ardente de Deus, tendo como fundo uma questão totalmente temporal. No final, deve renunciar à “conquista do Cenáculo” para acolher como um dom “o Cenáculo interior”. A partir de então, um novo caminho abre-se em sua vida e apostolado. Em 30 de março, esgotado, Padre Eymard deixa Roma. Retorna pelo caminho dos Alpes, detém-se em Lyon onde goza da hospitalidade da Senhora Jordan e chega a Paris no dia 8 de abril, às vésperas do Domingo de Ramos, para as celebrações da Semana Santa. 6.0- Temas Essenciais dos Escritos do Retiro de Roma: O desejo de construir um fio condutor de entendimento desta grande experiência da Espiritualidade Eymardina, cremos de suma importância estruturar de forma esquemática os principais temas-assuntos que levaram diariamente ao Pe. Eymard a escrever como que um diário espiritual. Notamos a cada dia uma preocupação, um estiíulo, sentimentos aceitos e notificados como, por exemplo: tristeza, alegria, dia ruim, dia tenso, preocupação, consolação, desolação e sonhos a serem alcançados. Segue para melhor compreensão em ordem a datação e o principal assunto que corresponde ao espírito do escrito a punho pelo Pe. Eymard, notemos em 65 dias: 1 25 de Janeiro de 1865 QUE VENHA TEU REINO EUCARÍSTICO 2 26 de Janeiro de 1865 SOBRE SÃO PAULO 3 27 de Janeiro de 1865 MEDITAÇÃO SLENCIOSA- DOENÇA 4 28 de Janeiro de 1865 PECADO X JESUS CRISTO: MEUS PECADOS X PAIXÃO DE CT 5 29 de Janeiro de 1865 DOAÇÃO A NOSSO SENHOR 5
  • 6. DOAÇÃO DE SI MESMO E CONSEQUENCIAS 6 30 de Janeiro de 1865 LEVIANDADE DE ESPIRITO A MEDITAÇÃO, ORAÇÃO E EXAME DE CONSCIENCIA: DISSIPAÇÃO E INSENSIBILIDADE DE CORAÇÃO. 7 31 de Janeiro de 1865 CAUSAS E REMÉDIOS: A) ARIDEZ DO CORAÇÃO; B) DISSIPAÇÃO DO ESPIRITO; C) BONDADE DE DEUS; 8 01 de Fevereiro de 1865 VOCAÇÃO EUCARISTICA; VIRTUDE CARACTERISTICA DE UM ADORADOR; MOTIVOS DE ANIQUILAMENTO DE JESUS DO SSMO. 9 02 de Fevereiro de 1865 A) APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO; B) OFERENDA DE JESUS CRISTO; C) RENOVAÇÃO DOS VOTOS COM JESUS ; D) DOM DE SI MESMO 10 03 de Fevereiro de 1865 PRESENÇA DE DEUS 11 04 de Fevereiro de 1865 A CONSOLAÇÃO DE DEUS 12 05 de Fevereiro de 1865 A GRAÇA DO BATISMO X CARNE, INIMIGA DO ESPIRITO 13 06 de Fevereiro de 1865 CARÁTER DA VIDA DE JESUS CRISTO 14 07 de Fevereiro de 1865 MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO: A) CRIAÇÃO B) SANTIFICAÇÃO 15 08 de Fevereiro de 1865 EVANGELHO DE SÃO JOÃO 16 09 de Fevereiro de 1865 UNIÃO: QUESTIONAMENTO SERÁ QUE DEUS ME AMA? MOTIVOS DO AMOR DE DEUS POR MIM 17 10 de Fevereiro de 1865 SERÁ QUE AMO A DEUS? SOBRE O CENÁCULO ADORAÇÃO 18 11 de Fevereiro de 1865 SERVIÇO INTERIOR 19 12 de Fevereiro de 1865 MISÉRIA DO MEU ESPIRITO 20 13 de Fevereiro de 1865 MODÉSTIA EXTERIOR 21 14 de Fevereiro de 1865 MODÉSTIA- VIRTUDE ( GRANDE LUZ DO RETIRO) 22 15 de Fevereiro de 1865 CASTIDADE: A) IMITAÇÃO DE CRISTO B) CASTIDADE DO CORAÇÃO 23 16 de Fevereiro de 1865 IMITAÇÃO DE CRISTO E COMPARAÇÃO CONSIGO (sofrido) 24 17 de Fevereiro de 1865 ESPIRITO DE NOSSO SENHOR 25 18 de Fevereiro de 1865 JESUS HUMILDE DE CORAÇÃO 26 19 de Fevereiro de 1865 POBREZA DE JESUS 27 20 de Fevereiro de 1865 POBREZA ESPIRITUAL 28 21 de Fevereiro de 1865 SERVIÇO DE JESUS CRISTO VOCAÇÃO EUCARISTICA SERVIÇO EUCARISTICO DE PE. EYMARD 29 22 de Fevereiro de 1865 SER SERVO 30 23 de Fevereiro de 1865 TRABALHAR SOB NOSSO SENHOR 31 24 de Fevereiro de 1865 SER MINISTRO DE JESUS CRISTO 32 25 de Fevereiro de 1865 A SOCIEDADE E EU: A CIDADE E NECESSIDADE DE DEUS 33 26 de Fevereiro de 1865 ADORAÇÃO 34 27 de Fevereiro de 1865 ADORAÇÃO 35 28 de Fevereiro de 1865 ADORAÇÃO 36 01 de Março de 1865 PENITÊNCIA 37 02 de Março de 1865 REGRA DE VIDA E VIRTUDE 6
  • 7. 38 03 de Março de 1865 ESTATISTICAS DOS QUE NÃO PROFESSAM A FÉ EM JESUS 39 04 de Março de 1865 EUCARISTIA COMO CENTRO 40 05 de Março de 1865 CENTRO DE VIDA 41 06 de Março de 1865 ALÉM DO CENTRO DE VIDA 42 07 de Março de 1865 SERVIÇO RELIGIOSO 43 08 de Março de 1865 PRESENÇA DE DEUS AFETUOSA E REGULADORA 44 09 de Março de 1865 POBREZA DO RELIGIOSO EM NOSSO SEHOR 45 10 de Março de 1865 RAZÕES DA SANTA POBREZA 46 11 de Março de 1865 A SSMA. VIRGEM: SUBMISSÃO E JESUS MESTRE 47 12 de Março de 1865 MANSIDÃO INTERIOR E EXTERIOR DE JESUS 48 13 de Março de 1865 SILENCIO DE JESUS MANSIDÃO EUCARISTICA MEIOS DE OBTÊ-LA 49 14 de Março de 1865 DEUS AMOR 50 15 de Março de 1865 SILÊNCIO, PACIÊNCIA, HUMILDADE E CONFIANÇA 51 16 de Março de 1865 LEIS 52 17 de Março de 1865 VIDA E JESUS PARA MIM (EYMARD) 53 18 de Março de 1865 PAIXÃO DE NOSSO SENHOR 54 19 de Março de 1865 SÃO JOSÉ E AS SUAS SETE DORES 55 20 de Março de 1865 VIDA DA SAGRADA FAMILIA 56 21 de Março de 1865 CRUZES DOS SANTOS VOTO DE PERSONALIDADE 57 22 de Março de 1865 UNIÃO DE NOSSO SENHOR 58 23 de Março de 1865 UMA VIDA DE UNIÃO COMO ALIMENTO 59 24 de Março de 1865 JESUS COMO HÓSPEDE DO HOMEM 60 25 de Março de 1865 ANUNCIAÇÃO 61 26 de Março de 1865 PRIMEIRA ADORAÇÃO DA VIRGEM AO VERBO ENCARNADO ADORAÇÃO DAS QUARENTA HORAS 62 27 de Março de 1865 JESUS COMO REI 63 28 de Março de 1865 ADORAÇÃO E ABANDONO 64 29 de Março de 1865 MILICIA EUCARISTICA E VIA-SACRA 65 30 de Março de 1865 OFERENDA E FORÇA 6.1- Vestígios da Espiritualidade Eymardiana: 1 25 de Janeiro de 1865 QUE VENHA TEU REINO EUCARÍSTICO: Propósitos necessários: 1º Estar inteiramente entregue à ação do momento. Na tentação, no devaneio, colocar a mão no coração ou lançar um olhar para o crucifixo ou para o altar ou beijar o chão. 2º Trabalhar somente para minha santificação pessoal, mediante exclusão absoluta de todas as pessoas e coisas. No que me interessa todo o resto? Em que isto me beneficia ou é de vantagem para Deus em mim? 3º Totalmente voltado para a graça do momento e somente a ela. 7
  • 8. 2 26 de Janeiro de 1865 SOBRE SÃO PAULO: Admirei com que bondade Nosso Senhor espera Saulo às portas de Damasco e o arrasa em sua misericórdia, no momento em que Saulo estava mais furioso; com que doçura lhe fala, o chama duas vezes pelo nome, lhe faz uma admoestação genérica, sem detalhes humilhantes. Esse “duro” anuncia que há bastante tempo a graça o perseguia em vão. 3 27 de Janeiro de 1865 MEDITAÇÃO SLENCIOSA- DOENÇA:  Estado de espírito bastante recolhido, porém árido.  Minha alma está vazia de Deus. Eu não sinto mais Deus em mim, a não ser quando Ele me golpeia.  Por que este vazio? O mal provém de meu espírito sempre ocupado com as coisas externas, com coisas que o absorvem ou com estudos que eu amo. Não pertenço a Deus interiormente. 4 28 de Janeiro de 1865 PECADO X JESUS CRISTO: MEUS PECADOS X PAIXÃO DE CT Como fui imprudente à medida que caminhava no sacerdócio, na função e como o bom Deus me protegeu! Na verdade, eu não o merecia. Percebi que em todos meus pecados a base foi sempre a vaidade. A própria vaidade me corrigiu frequentemente até mesmo me preservou! Vi que jamais me doei totalmente a Deus, mesmo no fundo de mim mesmo, eu com Deus, Deus comigo, por mim, para mim, a glória de seu serviço, a doçura de sua paz. Pequei como o Anjo. Roubei de Deus sua glória. Explorei sua graça. Coroei-me de sua bondade, de seu amor. 5 29 de Janeiro de 1865 DOAÇÃO A NOSSO SENHOR DOAÇÃO DE SI MESMO E CONSEQUENCIAS Vi como não me doei a Nosso Senhor, ao Santíssimo Sacramento, a não ser pela dedicação do amor, pelo serviço, o culto, o zelo. Aí encontrava a natureza seu elemento, a vaidade e a atividade do espírito também. 6 30 de Janeiro de 1865 LEVIANDADE DE ESPIRITO A MEDITAÇÃO, ORAÇÃO E EXAME DE CONSCIÊNCIA: DISSIPAÇÃO E INSENSIBILIDADE DE CORAÇÃO. Percebi que a leviandade é à base de meu caráter e de 8
  • 9. minha maneira de agir nas coisas que não são de minha escolha ou de meu agrado. 1. Meu coração é leviano porque vive do sentimento do momento, não sendo alimentado pela verdade permanente e pessoal. Meu coração aflora inteiramente, corre atrás da paz, do sentimento de Deus, ama falar de Nosso Senhor, de seu amor porque isto lhe traz benefícios. Oh! Como meu coração tem necessidade de Deus, tem fome de Deus, teria necessidade de chorar aos pés de Deus. No entanto, meu espírito inquieto, leviano, inconstante arrasta-o por toda a parte ou o atordoa com suas conversas exteriores ou o cansa e o tumultua por sua imaginação. 7 31 de Janeiro de 1865 CAUSAS E REMÉDIOS: D) ARIDEZ DO CORAÇÃO; E) DISSIPAÇÃO DO ESPIRITO; F) BONDADE DE DEUS; G) Quanto à aridez de meu coração, vi que era a consequência natural de meu espírito dissipado, sempre vagando. É verdade que meu coração poderia viver de Deus, do santo recolhimento, da vida em Deus, em Nosso Senhor. 8 01 de Fevereiro de 1865 VOCAÇÃO EUCARISTICA; VIRTUDE CARACTERISTICA DE UM ADORADOR; MOTIVOS DE ANIQUILAMENTO DE JESUS DO SSMO. Como o bom Deus me amou! Conduziu-me pela mão até a Sociedade do Santíssimo Sacramento! Todas minhas graças foram graças de preparação. Todos meus estados, um noviciado! Sempre dominou o Santíssimo Sacramento. 9 02 de Fevereiro de 1865 APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO; E) F) OFERENDA DE JESUS CRISTO; G) RENOVAÇÃO DOS VOTOS COM JESUS ; H) DOM DE SI MESMO I) Renovei meus votos com Jesus e o dom de mim mesmo entre suas mãos a fim de que tenha hoje alguma coisa a oferecer, a dar a seu Pai, os frutos de sua redenção e de seu amor. Pobre de mim! Trinta anos de sacerdócio e vinte e quatro anos de preparação. Que frutos deu ao Mestre este campo regado com tantas graças? Cultivado com tantos cuidados? “Espinhos e ervas daninhas” (Gn 3, 18). Diante disso, como me senti angustiado! 9
  • 10. Renovei o holocausto da vida religiosa, particularmente meu comportamento em relação a fulano, minha fala sobre mim e sobre tudo aquilo de glorioso em minhas obras, conhecimentos, irmãos. 10 03 de Fevereiro de 1865 PRESENÇA DE DEUS Fiquei pensando que tudo vai evaporar e desaparecer se não trabalhar habitualmente na presença de Deus, que é condição absoluta para mim, a fim de manter meu espírito controlado, atento às ordens Dele, meu coração na bondade de seu serviço e de seu amor, minha vontade a sua disposição, meu corpo, respeitoso. 11 04 de Fevereiro de 1865 A CONSOLAÇÃO DE DEUS Nem sempre está nas mãos do homem seu caminho, mas pertence a Deus consolar e presentear com a graça quando, quanto e a quem Ele quiser. Tudo como agrada a Ele, nem mais nem menos. 12 05 de Fevereiro de 1865 A GRAÇA DO BATISMO X CARNE, INIMIGA DO ESPIRITO Meditei sobre a graça inteiramente gratuita e misericordiosa do santo batismo que recebi. Percebi o que ele significa: uma recriação em Nosso Senhor Jesus Cristo, uma segunda vida em Jesus Cristo, mas em Jesus Crucificado. 13 06 de Fevereiro de 1865 CARÁTER DA VIDA DE JESUS CRISTO Nosso Senhor veio para restaurar todas as coisas Nele. Ele é, ele se fez para nós nosso caminho, nossa verdade, nossa vida. Ora, para restaurar em nós, é preciso começar por submeter a carne ao espírito e o espírito a Deus. É preciso dominar a carne pela força porque ela não tem fé, nem esperança, nem mesmo razão: segue unicamente seus apetites desregrados. E quando o próprio espírito é conivente com ela, então ocorre a total rebelião. É o que acontece em mim, mas de outra maneira, mais sutil e mais ilusória. É que a natureza é religiosa e se reveste de certa aparência de virtude. Meu amor-próprio encontrou o meio de ser o amor de Deus 10
  • 11. 14 07 de Fevereiro de 1865 MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO: A) CRIAÇÃO B) SANTIFICAÇÃO Na Encarnação, considerei três coisas: 1ª. 1º-Deus quer ser desejado, seu desejo desapega e preserva do mundo, excita o amor. 2ª. 2º-A vida de Maria na Encarnação. Estava totalmente concentrada em seu divino fruto, no Emanuel, princípio, centro e fim de sua vida. Sua ocupação interior consistia inteiramente em admirar seu estado de humilhação, de louvar sua bondade, de adorá-Lo, de amá-Lo e de servi-Lo. Por toda parte, ela se sentia feliz com seu Bem-Amado. 3ª. Vida de Jesus na Encarnação. Jesus adorava seu Pai em seu estado de humilhação, frágil, submisso, prisioneiro. Agradecia-lhe os benefícios cada vez maiores com sua idade, suas forças naturais. 15 08 de Fevereiro de 1865 EVANGELHO DE SÃO JOÃO Comungamos o corpo e o sangue de Nosso Senhor a fim de nos unirmos mais intimamente a seu espírito, a sua alma, a suas obras, a suas virtudes, a seus méritos, enfim, a sua vida divina. Nós nos alimentamos para nos fortalecermos. 16 09 de Fevereiro de 1865 UNIÃO: QUESTIONAMENTO SERÁ QUE DEUS ME AMA? MOTIVOS DO AMOR DE DEUS POR MIM É preciso a união, mas como chegar a isto? É bastante simples: pela própria união! Por que tenho necessidade de tantas resoluções, de detalhes, de pesquisas espirituais? Tudo isto serve apenas para distrair o espírito. É preciso penetrar em Nosso Senhor. 17 10 de Fevereiro de 1865 SERÁ QUE AMO A DEUS? SOBRE O CENÁCULO ADORAÇÃO Será que eu amo a Deus? Deus me ama, eis uma verdade consoladora. Maria me ama, eis minha esperança. No entanto, será que amo Nosso Senhor? 18 11 de Fevereiro de 1865 SERVIÇO INTERIOR ( Ser Família Divina) Foi uma boa meditação! Eu estava em meu [estado] de graça. Estamos ligados ao serviço de família, a um serviço íntimo, 11
  • 12. ao serviço da própria pessoa de Jesus Cristo Sacramentado, para, consequentemente, permanecer com Ele, como os anjos que fazem sua corte e estão sempre prontos a todas suas ordens. 19 12 de Fevereiro de 1865 MISÉRIA DO MEU ESPIRITO Como o bom Deus foi generoso comigo! Jamais consegui compreender meu mal em trabalhar sempre pelos outros, estudar, pregar, aconselhar e tudo o mais sob o pretexto da glória de Deus, para fazer o bem! 20 13 de Fevereiro de 1865 MODÉSTIA EXTERIOR Questionei-me por que não sou modesto. É porque perco a visão da presença de Deus, não rezo e, então, a liberdade, a negligência dos sentidos é que interessa. Está muito claro que é uma grande mortificação, visto que sofro. Por que, então, não fazer diante de Deus aquilo que se faz em razão das normas da boa educação e do respeito no mundo? Por que não sou modesto nas ruas? Eu o sou nas coisas indiferentes e mesquinhas. Contudo, sou curioso, e essa curiosidade tem sua fonte na vaidade. Quero ver para estudar, para falar. Isto é vaidade das vaidades. Frequentemente minha vaidade custa caro, a dissipação, as imagens, as distrações e frequentemente as tentações. 21 14 de Fevereiro de 1865 MODÉSTIA- VIRTUDE (GRANDE LUZ DO RETIRO) Enfim, Nosso Senhor fez-me conhecer e entender que a virtude soberana de um adorador é a modéstia! 22 15 de Fevereiro de 1865 CASTIDADE: C) IMITAÇÃO DE CRISTO D) CASTIDADE DO CORAÇÃO E) Agradeci a Nosso Senhor ter conservado minha virgindade no estado secular, minha castidade no sacerdócio e meu voto na vida religiosa. Percebi que graça Nosso Senhor me concedeu! Apesar de minhas imprudências, de minha naturalidade, de minhas vaidades e essa falta de cuidado em relação à simpatia. 23 16 de Fevereiro de 1865 IMITAÇÃO DE CRISTO E COMPARAÇÃO CONSIGO (sofrido) Acordando esta manhã, muitas vezes me veio à mente este pensamento da Imitação de Cristo: É estranho que não te 12
  • 13. abandones todo a mim, que não confies de todo o coração, com tudo o que podes desejar ou possuir... Levantando- me, prostrei-me até o chão e implorei luz e graça. 24 17 de Fevereiro de 1865 ESPIRITO DE NOSSO SENHOR Pois bem! Será, portanto, Nosso Senhor meu mestre, que deseja formar-me, fazer sociedade comigo. Sinto que está tudo aí e não existe nada, além disso: a graça, a paz, a liberdade, a vida. Sinto que estou em casa, estando sob o comando de Nosso Senhor. Ele me fez ver bem isso! 25 18 de Fevereiro de 1865 JESUS HUMILDE DE CORAÇÃO Meditei sobre Jesus humilde de coração. Comecei por renovar meu dom da personalidade, agradecer a meditação da tarde, suplicar esse espírito de mansidão de Nosso Senhor. A mansidão, porém, é à flor da humildade. Eis por que Nosso Senhor põe os dois: o coração e a humildade de coração. A humildade de coração, eis a árvore que produz a flor e o fruto da mansidão. 26 19 de Fevereiro de 1865 POBREZA DE JESUS O espírito, a virtude, a vida de Jesus é um espírito, uma virtude, uma vida de pobreza absoluta e perpétua. Meditei sobre essa pobreza. Considerei o Verbo encarnado desposando-a em Belém e começando por tudo aquilo que a pobreza tem de mais humilhante, a morada dos animais, de mais rude, o estábulo, a manjedoura, a palha, o frio, à noite, longe de toda moradia, de todo socorro. 27 20 de Fevereiro de 1865 POBREZA ESPIRITUAL Um pensamento que muito me tocou durante esta meditação é que o espírito de pobreza religiosa deve ser o remédio natural para meu defeito dominante: a vaidade, a cobiça dos meios e cuidados ou de sucessos, a sensualidade de espírito. 28 21 de Fevereiro de 1865 SERVIÇO DE JESUS CRISTO VOCAÇÃO EUCARISTICA SERVIÇO EUCARISTICO DE PE. EYMARD Por minha vocação eucarística e por meu estado religioso estou ligado ao serviço da pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, não é a um santo, nem a um anjo, nem mesmo ao serviço da Santíssima Virgem que estou destinado, o que seria muito honroso e bom, mas à pessoa de Nosso Senhor, e ninguém tem direito a meu serviço, senão Nosso 13
  • 14. Senhor Jesus Cristo Sacramentado. 29 22 de Fevereiro de 1865 SER SERVO Devo ser de Nosso Senhor, como Ele é de seu Pai, pois foi para comunicar-nos sua vida divina que o Verbo se fez carne. 30 23 de Fevereiro de 1865 TRABALHAR SOB NOSSO SENHOR Nosso Senhor honrou-me ao chamar-me para trabalhar na Sociedade do Santíssimo Sacramento. Não poderia ter proporcionado a mim tamanha honra, embora se servisse da pessoa mais indigna e mais desprezível do mundo. Para tal Sociedade seria necessário o primeiro príncipe do mundo, o sacerdote mais perfeito, o religioso mais exemplar. 31 24 de Fevereiro de 1865 SER MINISTRO DE JESUS CRISTO As pessoas não são atraídas a uma Sociedade religiosa pelo conforto, ciência e pelas qualidades exteriores, pessoas autossuficientes cujo espírito, o egoísmo tem seu alimento preparado. As santas vocações são a ela atraídas pela graça da santidade, pelas complacências de Deus numa Sociedade religiosa. 32 25 de Fevereiro de 1865 A SOCIEDADE E EU: A CIDADE E NECESSIDADE DE DEUS Minha graça é uma graça interior. Além disso, não sei conter-me, proteger-me e calar-me no meio do mundo. Parece que a expansão com Nosso Senhor me torna ainda mais falante com os outros. 33 26 de Fevereiro de 1865 ADORAÇÃO De imediato, constatei dois defeitos em minhas adorações: Pensamentos muito vagos, adoração de zelo. Na adoração, não se trata, ó minha alma, de ser apóstolo, nem Superior. É preciso ser simplesmente adorador 34 27 de Fevereiro de 1865 ADORAÇÃO Minha meditação foi melhor que a de ontem de manhã. 14
  • 15. Estive mais piedoso e mais atento ao acordar, evitando o perigo de deixar meu espírito abrir-se para as coisas do mundo ou impróprias. Comecei a meditar sobre os sentimentos comuns da ação de graças, de minha vocação, da felicidade de estar ligado ao serviço pessoal de Nosso Senhor. 35 28 de Fevereiro de 1865 ADORAÇÃO Devo observar a regra religiosa e, principalmente, a regra pública, tão bem como qualquer religioso, porque sou religioso antes de tudo. Estou tão obrigado a isso como qualquer outro. É a vida de minha alma e tenho necessidade de alimentá-la. Tenho que praticar as virtudes religiosas de meu santo estado e seria muito infeliz e castigado se não tivesse o direito e o mérito. Por isso, quando falto a uma regra por minha culpa, peco contra Deus, contra a Sociedade e contra mim mesmo. 36 01 de Março de 1865 PENITÊNCIA Considerei Deus impondo a penitência a nossos primeiros pais culpados. 37 02 de Março de 1865 REGRA DE VIDA E VIRTUDE A obediência à regra deverá ser minha primeira virtude, pois é somente por ela que sou religioso ativo, que glorifico a Nosso Senhor como religioso e até mesmo cumpro meu dever, obrigado a duplo título à edificação de meus irmãos. Agir por outro motivo seria a mais perigosa ilusão, pois seria incidir na própria liberdade caprichosa e estar sempre assim no casual e no particular. 38 03 de Março de 1865 ESTATISTICAS DOS QUE NÃO PROFESSAM A FÉ EM JESUS ( Graça de Reparação) Constatei que Nosso Senhor não é amado pelos cinco milhões de pagãos, 50 milhões de judeus, 55 milhões de cismáticos, porque eles não o conhecem ou o conhecem muito mal. Oh! Entre tantos milhares de criaturas amantes, quantas 15
  • 16. haveriam de amar Jesus se o conhecessem tanto quanto eu! E eu deveria, pelo menos, amar Jesus em seu lugar e por elas! 39 04 de Março de 1865 EUCARISTIA COMO CENTRO Para que existe a Eucaristia? Para que ela seja o centro do amor do homem. 40 05 de Março de 1865 CENTRO DE VIDA A Sagrada Eucaristia é meu centro natural, sobrenatural e final por estado de vocação. 41 06 de Março de 1865 ALÉM DO CENTRO DE VIDA Não existe outro centro senão Jesus e, para mim, Jesus Eucaristia. 42 07 de Março de 1865 SERVIÇO RELIGIOSO É verdade que, para melhor servir Nosso Senhor, praticamos duas coisas do conselho evangélico: 1º Nós nos colocamos em vida de Sociedade. 2º Observamos as leis religiosas. Tudo isto para desempenhar mais perfeitamente o serviço regular da adoração, do culto e do apostolado da divina Eucaristia. 43 08 de Março de 1865 PRESENÇA DE DEUS AFETUOSA E REGULADORA Da grande liberdade que dou a minha alma, a seus pensamentos naturais e, então, sou arrebatado qual uma folha que o vento leva. 44 09 de Março de 1865 POBREZA DO RELIGIOSO EM NOSSO SENHOR Meditei sobre a pobreza afetiva de Nosso Senhor. Constatei que, sem a prática, a pobreza afetiva é pouca coisa. 45 10 de Março de 1865 RAZÕES DA SANTA POBREZA A pobreza em si não é estimável nem amável por si mesma, pois ela é uma privação, um castigo. 46 11 de Março de 1865 A SSMA. VIRGEM: SUBMISSÃO E JESUS MESTRE 16
  • 17. Agradeci a Nosso Senhor ter-nos dado uma mãe tão pura, tão santa, tão grande; de tê-la feito sua divina mãe, a fim de dá-la a nós com seu título de filho, com seus méritos, suas graças. 47 12 de Março de 1865 MANSIDÃO INTERIOR E EXTERIOR DE JESUS Meditei sobre a mansidão de Nosso Senhor constituindo a base de seu caráter, seu espírito e sua vida. Jesus pratica a mansidão em toda sua vida exterior. Essa mansidão é como o suave perfume de sua caridade e santidade. 48 13 de Março de 1865 SILENCIO DE JESUS MANSIDÃO EUCARISTICA MEIOS DE OBTÊ-LA Que belas coisas Nosso Senhor poderia ter dito para ensinar e consolar. No entanto, não disse, escutou os outros, assistiu às instruções da sinagoga, dos escribas, dos doutores da lei, como um simples israelita e da última classe do povo. Ele poderia ter repreendido, corrigido. Ele não o fez. Não era a hora. 49 14 de Março de 1865 DEUS AMOR Jamais amarei nem poderei amar meu Criador como Ele me amou, porque não sou eterno, infinito, onipotente como Ele. Devo amá-Lo pelo menos durante todo o tempo de minha vida, com todo meu ser, com todo o poder de minhas obras. Nada de mais justo. A colheita pertence ao Senhor. O servo serve seu amo, o devotado filho serve seus pais além do amor. Por isso a ti estendi meu favor. 50 15 de Março de 1865 SILÊNCIO, PACIÊNCIA, HUMILDADE E CONFIANÇA A ciência do mundo é fazer falar as pessoas, usar sua linguagem, comprometê-las, engajá-las na luta. 51 16 de Março de 1865 LEIS Perscrutei quais as leis que deveria seguir no governo de meu ser em relação à vida sobrenatural. Nosso Senhor dignou-se esclarecer-me sobre o caminho a seguir e o modo de me conduzir com meu corpo, meu espírito e meu coração. 52 17 de Março de 1865 VIDA DE JESUS PARA MIM (EYMARD) Ele pensa em mim em toda a parte onde se acha no Santíssimo Sacramento, em todas as santas hóstias onde está, bem como no céu, em seu trono de glória, finalmente como Deus sempre e em toda parte. 17
  • 18. 53 18 de Março de 1865 PAIXÃO DE NOSSO SENHOR É bem certo que Nosso Senhor conhece todos meus pecados, que Ele os via no jardim das Oliveiras e que os aceitou para expiá-los. Que Ele chorou sobre minhas ingratidões e por todos meus pecados, que foram mais sensíveis a seu coração do que os dos outros, porque Ele me amou mais. 54 19 de Março de 1865 SÃO JOSÉ E AS SUAS SETE DORES Nosso Senhor concedeu-me uma grande graça neste dia, a de inspirar-me o pensamento suave e forte de consagrar- me especialmente e todo inteiro a São José como pai, líder, guia e protetor. Há tanta semelhança entre nossas duas vocações. 55 20 de Março de 1865 VIDA DA SAGRADA FAMILIA Jesus era o alimento contínuo da vida de amor e de união de Maria e José. Eles se sentiam tão felizes em contemplá- Lo, ouvi-Lo, vê-Lo trabalhar, obedecer, rezar. Tudo fazia com tanta perfeição. 56 21 de Março de 1865 CRUZES DOS SANTOS VOTO DE PERSONALIDADE Não há santo que não tenha sido crucificado pelo mundo, que não tenha sido crucificado por si mesmo e por Deus de modo admirável. Principalmente os santos Apóstolos e os fundadores das ordens religiosas foram os que mais sofreram. Fundar é cavar a terra do próprio coração, cortar as pedras, martelá-las, cimentá-las, uni-las, tirá-las de seu estado bruto, poli-las, privá-las da própria liberdade e da própria forma. 57 22 de Março de 1865 UNIÃO DE NOSSO SENHOR Meditei sobre a união de Nosso Senhor conosco, união que deve ser a vida de meu voto de personalidade. “Perfeita abnegação de si”. Renúncia da própria vontade; desapego do interesse próprio; generosidade com sacrifício; altruísmo, isenção. A abnegação é uma das virtudes de uma alma caridosa. 58 23 de Março de 1865 UMA VIDA DE UNIÃO COMO ALIMENTO Meu Deus! Como viver da vida de união? Vi num lampejo que o meio único e especial era alimentar e fortificar o homem interior 18
  • 19. que é Jesus Cristo em mim, concebê-Lo, fazê-Lo nascer e crescer por todas as ações, leituras, orações, adorações e em todos os relacionamentos da vida. Para isto, é preciso renunciar continuamente a essa personalidade de Adão e viver sob a dependência de Jesus interior. 59 24 de Março de 1865 JESUS COMO HÓSPEDE DO HOMEM Nosso Senhor é, pois, o hóspede de minha alma e de meu corpo, pois mora em mim. 60 25 de Março de 1865 ANUNCIAÇÃO Meditei sobre o amor de Deus pelo homem decaído, sobre o amor do Pai dando seu Filho único na Encarnação para tornar-se semelhante aos homens, seu irmão segundo a carne. A escolha de uma forma de vida humilde, pobre e sofredora durante todo o tempo de sua vida mortal. 61 26 de Março de 1865 PRIMEIRA ADORAÇÃO DA VIRGEM AO VERBO ENCARNADO ADORAÇÃO DAS QUARENTA HORAS Eis aqui meu modelo, minha mãe Maria! A primeira adoradora do Verbo Encarnado. 62 27 de Março de 1865 JESUS COMO REI Adorei Nosso Senhor Rei em seu trono, Rei de amor, todo amor, todo doação. Agradeci-lhe toda honra e graça que me concedeu de ser adorador de ofício, sozinho. Dei-me inteiramente a seu serviço e a sua glória. Em seguida, minha alma pôs-se a considerar essa divina realeza em si mesma e quanto ela custou ao divino Rei. 63 28 de Março de 1865 ADORAÇÃO E ABANDONO Como sou tão frio, tão natural ante essa sarça ardente, esse Sinai de amor, sobre esse Tabor perpétuo? Ai de mim! Infelizmente sou ainda tão terrestre! Sou tão humano! Eu me dou e me tomo sem cessar. Oh! meu Deus! Já é tempo de soltar esse grilhão ou de romper essa amarra que me retém preso à margem. Sede minha sabedoria. Concedei-me o dom da fortaleza. Só Vos peço essa graça, esse presente. 64 29 de Março de 1865 MILICIA EUCARISTICA E VIA-SACRA Nosso Senhor tem três exércitos: 1º O primeiro é aquele que trava suas batalhas em meio ao mundo: são os pastores e os fiéis. 2º O segundo são os ministros, os embaixadores, os 19
  • 20. enviados plenipotenciários. São os missionários apostólicos, plenipotenciários da misericórdia, os defensores de seus direitos, os apóstolos da verdade, de seu amor. “Que as pessoas nos considerem como ministros de Cristo e administradores dos mistérios de Deus” (1 Cor 4,1). 3° O terceiro exército é o que está a serviço de sua pessoa adorável, constituindo sua guarda, sua corte, sua família; numa palavra, formando sua casa. É a milícia mais honrada e a mais amada. 65 30 de Março de 1865 OFERENDA E FORÇA Pedi a graça, o dom e a virtude da força:  força na mansidão e paciência;  força na observância da regularidade e disciplina;  força nos quatro votos. No entanto, é a força que provém do amor. “Porque o amor é forte como a morte” 7.0- Retiro no Noviciado de São Mauricio: Consolidação e Despedida De 27 de abril a 2 de maio 1868, Pe. Eymard se retira para o noviciado de seu Instituto em Saint Maurice-Montcourrone. Ele encontra um grupo de jovens noviços aos quais ele profere uma conferência, mas ele vem em primeiro lugar para repousar, se recolher e orar. Pe. Eymard está com 57 anos. É um homem totalmente doado ao ministério, atravessa provações de saúde e dificuldades recentes: o abandono do Pe. de Cuers, seu primeiro companheiro, o doloroso fechamento da comunidade das Servas em Nemours com suas consequências financeiras, morais e espirituais e também provações interiores nas entrelinhas de suas notas. As jornadas são divididas em três meditações de uma hora, duas pela manhã, das 6 às 10 horas e uma após o meio-dia, às 3h. Suas notas são sóbrias e sucintas. Evocam seu estado, relembram as graças que recebeu, refletem sobre a ação profunda do Espírito Santo a partir do voto da Personalidade (Cf. NR 44). Este último retiro, três meses antes de sua morte ocorrida em 1º de agosto de 1868 em La Mure, sua cidade natal, é como um testamento: na noite do espírito, a ação de graças e o abandono na confiança. (Fonte: Publicado em: São Pedro Julião Eymard, Retiros de São Maurício (27 de abril-2 de maio 1868); de E.C Nunes. E em: São Pedro Julião Eymard, Retiros e notas espirituais pessoais. Ed. A. Guitton, vol. II, Roma, 1996, p. 130-150). 20
  • 21. 8.0- Temas Essenciais dos Escritos do Retiro de São Mauricio: O desejo de construir um fio condutor de entendimento de mais uma experiência da Espiritualidade Eymardina, cremos ser de suma importância estruturar os principais temas- assuntos que levaram ao Pe. Eymard a viver em três meses antes de sua morte e a se retirar para a casa de noviciado em San Maurice, escrevendo um itinerário espiritual capaz de estimular a montagem de retiros futuros a todos que se aventuram a se inspirar na espiritualidade eymardiana. Segue para melhor compreensão em ordem a datação e o principal assunto que corresponde ao espírito do escrito a punho pelo Pe. Eymard, notemos em 06 dias: 1º dia: Segunda 27 de Abril de 1868 AÇÃO DE GRAÇAS 2º dia: Terça 28 de Abril de 1868 A SSMA. VIRGEM; O FOGO EUCARÍSTICO; SOBRE RENOVAÇÃO; 3º dia: Quarta 29 de Abril de 1868 A PRIMEIRA CAUSA- ESPIRITO; AÇÃO DE GRAÇAS; DOM DO ESPIRITO; SILÊNCIO; 4º dia: Quinta 30 de Abril de 1868 HUMILDADE E SEU INIMIGO; EXAME E NATUREZA DESTE INIMIGO; AMOR PRÓPRIO; 5º dia: Sexta 01 de Maio de 1868 VIRTUDE A HUMILDADE DE JESUS; CONTRIÇÃO; ORAÇÃO DE VIDA; 6º dia: Sábado 02 de Maio de 1868 PECADO DO ORGULHO NATURAL; SERVIR A DEUS; 8.1- Vestígios da Espiritualidade Eymardiana: 1º dia: Segunda 27 de Abril de 1868 AÇÃO DE GRAÇAS Ao me oferecer esta graça do retiro, Deus me dá a maior prova de seu amor por mim: - pois ao me permitir estar perto dele, me concede uma prova de sua misericórdia. - pois me concede a graça da oração: ele quer me ouvir, me santificar; - pois ele quer me falar, revelar-se, manifestar- se a mim na oração: ele quer me tratar como um amigo do coração. 21
  • 22. 2º dia: Terça 28 de Abril de 1868 A SSMA. VIRGEM; O FOGO EUCARÍSTICO; SOBRE RENOVAÇÃO; Quantas graças Deus me deu até hoje! Como ele me amou! Ao extremo. O que me negou? Nada. O que não me daria no presente! Eu o amo pouco, e ele me ama com ternura. 3º dia: Quarta 29 de Abril de 1868 A PRIMEIRA CAUSA- ESPIRITO; AÇÃO DE GRAÇAS; DOM DO ESPIRITO; SILÊNCIO; - combater com paciência e humildade, invocando sem cessar o espírito de Jesus em mim. - que seu Divino Espírito cresça e se fortifique em mim à medida que decrescer o meu amor próprio. - que em tudo exista paciência e verdade e a virtude da liberdade do espírito, combatendo com todas as minhas forças o espírito de independência, de antipatia das pessoas, escutar com caridade e não por vontade, nem por sacrifício . 4º dia: Quinta 30 de Abril de 1868 HUMILDADE E SEU INIMIGO; EXAME E NATUREZA DESTE INIMIGO; AMOR PRÓPRIO; - Humildade de superior: ele deve ser o mais humilde, estando mais próximo de Nosso Senhor Jesus Cristo: seu primeiro ministro, seu confidente, homem de sua confiança e glória. É servir-se deste título para ir ao encontro dos grandes, buscando somente o sucesso exterior da Sociedade, não destacando as qualidades exteriores de seus membros, o lado exterior da sociedade. 5º dia: Sexta 01 de Maio de 1868 VIRTUDE A HUMILDADE DE JESUS; CONTRIÇÃO; ORAÇÃO DE VIDA; Jesus desposou a humildade. Ele a ama e a honra. É através dela que ele nos cura, nos santifica, nos glorifica. Ela é arca da aliança divina, a medida de nossa união com ele. 22
  • 23. 6º dia: Sábado 02 de Maio de 1868 PECADO DO ORGULHO NATURAL; SERVIR A DEUS; - pecados do espírito: vaidade pessoal - pecados do coração: confiança necessária, vaidade guardada, fraqueza na perseverança. - pecados da vontade: preguiça nos deveres que perturbam o amor-próprio, que contrariam uma ação simpática, que humilham. - pecados exteriores: pouca disposição para as contrariedades. ATIVIDADES EM GRUPO: a) Vivência e Reflexão dos Escritos ( Dinâmica)- Oficina de leitura ; b) Video: Impressão Externa sobre Pe. Eymard e sua Espiritualidade (TV Aparecida- SP); c) Cruzada em formação de 02 cartas- Nossos Escritos Seletos. 23
  • 24. Conclusão: Diante da alma escrita de Pe. Eymard pedimos luzes ao Espírito de Deus para compreendermos e aplicarmos nas nossas vidas uma espiritualidade mais eucaristizada. Na aproximação dos dois Textos Seletos: retiro de Roma e o retiro de San Maurice surge aos frequentadores do II Encontro de Eymardieneidade o desafio de se transportar historicamente para um tempo em que a santidade não era só desejo, mas, sobretudo, era necessidade para dar uma resposta radical a sociedade. E hoje, teríamos coragem de escrever e transmitir nossas experiências de intimidade com Deus? Desejamos que todos os irmãos e irmãs eymardianos levem consigo uma proposta: Descobrir entre as linhas escritas de Pe. Eymard uma nova forma de viver, celebrar e comunicar a virtude da ação de graças- EUCARISTIA. Sempre atual, a Espiritualidade Eymardiana, passa de um imobilismo para um movimento que invoca ação social, mística e renovação, bastando tão somente, encontrarmos o espelho para vislumbrarmos o Eu em si mesmo, Jesus em Mim mesmo, e Eu em Jesus- Um Corpo Eucarístico: "O grande mal de nossa época é que não vamos a Jesus Cristo como a seu Salvador e a seu Deus. Abandona-se o único fundamento, a única fé, a única graça da salvação... Então o que fazer? Retornar à fonte da vida, mas não ao Jesus histórico ou ao Jesus glorificado no céu, mas sim ao Jesus que está na Eucaristia. Temos que fazê-lo sair de seu esconderijo para que possa de novo colocar-se à cabeça da sociedade cristã... Que venha cada vez mais o reino da Eucaristia: Adveniat regnum tuum!" (Fonte:http://comunidadecatolicagratidao.blogspot.com.br/2010/11/fra ses-de-sao-pedro-juliao-eymard.html) Acesso em 22 de agosto de 2012. Referências: GUITTON, A. São Pedro Julião Eymard, Retiros e notas espirituais pessoais. Vol. II, Roma, 1996. GUITTON, A. Pierre Julian Eymard, Apôtre de l´Eucharistie, Vozes: São Paulo, 1997. NUNES, E. C. São Pedro Julião Eymard, Retiros de São Maurício. Vol. V (27 de abril-2 de maio 1868). http://coracaomistico.blogspot.com/2008/04/so-pedro-julio-eymard-1811-1868.html ( Acesso em 22 de agosto de 2012) http://servosdaeucaristiasse.blogspot.com.br/2012/07/biografia-de-sao-pedro-juliao- eymard.html ( Acesso em 23 de agosto de 2012) 24