2. LOMBALGIA
EPIDEMIOLOGIA
65-80% da população, em alguma fase da
vida, terá dor nas costas.
30-50% das queixas reumáticas na prática
clínica.
Condição crônica que mais frequentemente
causa limitação entre pessoas com menos de
45 anos.
Terceira causa de incapacidade de 45-64
anos
4. Classificação:
Lombalgia aguda: até 7dias (4 semanas)
Lombalgia sub aguda: 7 dias (4 semanas) e 12 semanas
Lombalgia crônica: mais de 12 semanas
Lombalgia recorrente: intervalo mínimo de 6 meses
Compressão radicular:
lombociatalgia irradiação para membro inferior, abaixo
do joelho
6. AVALIAÇÃO CLÍNICA
HISTÓRIA
Idade/ sexo
Localização/ irradiação
Caráter da dor:
• Inflamatório: dor em repouso
• Mecânico: dor desencadeada ao esforço
Fatores de melhora e piora
7. AVALIAÇÃO CLÍNICA
História familiar espondiloartropatias
História ocupacional: atividades de risco
Hábitos: tabagismo, alcoolismo, uso de
drogas, sedentarismo
História pregressa:
Malignidades, artrites, doenças metabólicas
8. AVALIAÇÃO CLÍNICA
SINAIS DE ALERTA (red flags)
Para tumores ou infecção:
Idade acima de 50 ou abaixo de 20 anos
História de câncer
Febre, calafrios, perda de peso
Infecção bacteriana recente
Imunossuprimidos, usuários de drogas
Dor com piora noturna
9. AVALIAÇÃO CLÍNICA
SINAIS DE ALERTA
Para fratura:
Trauma maior
Trauma menor em idosos ou osteoporóticos
Para déficit neurológico grave:
Anestesia em sela
Disfunção esficteriana
Déficit neurológico progressivo ou grave em MMII
14. AVALIAÇÃO CLÍNICA
Testes de força muscular:
Dorsiflexão o pé raíz L4/L5
Marcha no calcanhar: raíz L4/L5
Flexão do hálux raíz L5
Flexão plantar raíz S1
Marcha na ponta dos pés: raíz S1
15. AVALIAÇÃO CLÍNICA
Teste Lasègue (L4, L5,S1): 35-70
Irradiação ou exarcebação da dor no
dermátomo L4-L5 ou L5-S1
(sensibilidade 72- 97%)
17. AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA
RX SIMPLES:
Desnecessário em lombalgias agudas sem
sinais de alerta
Avaliação inicial de lombalgias crônicas ou
agudas com sinais de alerta
22. AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA
RESSONÂNCIA MEGNÉTICA
Avaliação da coluna e do canal vertebral em
diferentes planos
Não invasivo e não usa radiação. Define tecidos
moles e ósseos sem contraste intratecal.
Exame de eleição para visualização da medula
espinhal
Infecções: discites, osteomielites, abscessos
epidurais/paraespinhais e mielites.
24. AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA
MIELOGRAFIA
Identificar compressão medular e de raiz
nervosa.
Dúvida de compressão radicular (TC e RNM)
Associada a exame dinâmicos para estenose
de canal
Invasivo/ complicações
Mielotomografia
25.
26. AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA
Outros exames:
Discografia: injeção de contraste no núcleo
pulposo
ENMG: comprometimento neurológico
Cintilografia óssea: pouco útil no diagnóstico
das lombalgias.
Avaliação de neoplasias, D. Paget
27. DIAGNóSTICO
Causas não mecanicas: inflamatórias (PEA)
neoplasias
metabólicas (OP)
Causas mecano-degenerativas:
artrose: assintomática
sd facetária
estenose de canal
mec degenerativa; mec postural; lombalgia
inespecifica
alterações da biomecânica da CV
29. Dor lombar aguda
Com red flagsSem red flags
Investigação etiológica
AINES
Miorrelaxantes
corticóides orais
Infiltração
Repouso relativo
Sem ciaticaCom ciatica
Investigação radiológica
Avaliar cirurgia
Alta
orientação
AINES
Miorrelaxantes
Repouso não indicado
manutenção das atividades
30. cinesioterapia
atividade física: bx impacto
educação do paciente
TCC
síndrome facetária
lombalgia inespecífica
causa secundária
canal estreitoinfiltração peridural
infiltração facetária
tratamento da doença
de base
Dor lombar crônica
Suspeitas:
mielopatia, radiculopatia
causas secundarias
exames de imagem
exames laboratoriais
Guia de conduta:
back pain europe, 2005