SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  44
HYPPOLYTE
LÉON DENIZARD
RIVAIL
ALLANALLAN
KARDECKARDEC
Nome: Hyppolyte Léon Denizard Rivail
Data de nascimento: 03 de outubro de 1804
Cidade onde nasceu: Lyon (França)
Pai: Jean-Baptiste Antoine Rivail, juiz de direito
Mãe: Jeanne Louise Duhamel, professora
Educação: Aluno de Pestalozzi, de 1814-1822
Atuação da família: Advocacia, Magistratura, Educação
Seu interesse: Estudo das ciências e filosofia
O menino Hippolyte
FORMAÇÃO ACADÊMICA
• O professor Rivail fez em Lyon os seusprimeiros
estudos e completou em seguida a sua bagagem escolar, na
Escola de Pestalozzi em Yverdun –Suíça.*
• Johann Heinrich Pestalozzi foi um dos pioneiros da
pedagogia moderna, influenciando profundamente todas as
correntes educacionais.
• Rivail era um aluno dedicado, se tornou um dos mais
eminentes discípulos do mestre; cativou a simpatia e a
admiração do velho professor.*
• Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos
adiantados.
CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS
• Depois da Idade Média, em que se atrofiou o espírito crítico,
vimos, em todo o globo,  o aparecimento de novas ideias,
quer seja na ciência, na filosofia, na religião etc.
• As ciências tornaram-se teórico experimentais, ou seja, toda
a hipótese levantada deveria ser comprovada pelos fatos.
• A Filosofia foi sensivelmente influenciada pelo racionalismo de
Descartes, pelo positivismo de Comte e pelo realismo crítico
de kant.
• Em outros campos de conhecimento, lembramo-nos de
Franz Anton Mesmer (1734-1815) e da sua descoberta da
teoria do magnetismo animal (1779). Afirmava existir um
fluido que interpenetrava tudo, dando, às pessoas,
propriedades análogas àquelas do ímã.
• Em 1787, o marquês de Puysegur descobre o
sonambulismo.
• Em 1841:
• Braid descobre o hipnotismo
• Charcot o estuda metodicamente
• Liebault o aplica à clínica
• Freud o utiliza ao criar a Psicanálise
CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS
• No campo político: o advento do Parlamentarismo na
Inglaterra, em 1688,
• A Independência dos Estados Unidos, em 1776,
• A Revolução Francesa, em 1789,
• A Inconfidência Mineira, 1789, consolidaram os preceitos
de liberdade que o mundo necessitava.
Momento propício para o surgimento da
Doutrina Espírita
CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS
• Marat e Robespierre pelos excessos de violência durante o
período revolucionário, Napoleão Bonaparte pela
escravidão de outros povos, por exemplo, criaram uma
espécie de provação coletiva para o povo francês.
• Contudo, de acordo com o Espírito Emmanuel, em A
Caminho da Luz, alguns Espíritos incumbidos de implantar
a liberdade em nosso planeta não conseguiram levar avante
as suas missões.
CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS
CAUSAS DO APARECIMENTO DO
ESPIRITISMO NA FRANÇA
Podemos apontar pelo menos três causas para o surgimento do
Espiritismo na França:
1º)Sendo o Espiritismo o Consolador Prometido, os seus
princípios codificados, já serviriam para mitigar as provações
coletivas da França;
2º)A França havia se tornado o centro cultural do mundo
ocidental, e tudo o que ali fosse feito, teria uma repercussão
mundial;
3º)Allan Kardec, na época de Júlio César, vivera nas
Gálias,região que representa a França atual.
JOHANN HEINRICH PESTALOZZI
(1746-1827)*
• Apaixonado na arte de ensinar; dedicou-se especialmente à
educação de crianças órfãs e abandonadas.
• Desejava que se chegasse a um desenvolvimento harmônico da
mente, do coração e da mão (atividade triplo);
• Mente: vida intelectual,
• Coração: a vida moral,
• Mão: vida prática.**
• Nova metodologia de ensino (o intuitivo);
dizia:
• “A intuição é fonte de todos os nossos
conhecimentos”;
(...) as atividades dos alunos deveriam partir do simples para o
complexo, do conhecido para o desconhecido, do particular para o
geral, do concreto para o abstrato.
KARDEC, ALUNO DE PESTALOZZI
• Rivail, cedo se tornou um dos mais eminentes discípulos,
colaborador inteligente e dedicado.
• Aplicou-se, de todo o coração, à propaganda do sistema de
educação que exerceu tão grande influência sobre a reforma
dos estudos na França e na Alemanha.
• Muitíssimas vezes, quando Pestalozzi era chamado pelos
governos, um pouco de todos os lados, para fundar
institutos semelhantes ao de Yverdun, confiava a Denizard
Rivail o encargo de o substituir na direção da sua escola.
• O discípulo tornado mestre tinha,
além de tudo, com os mais
legítimos direitos, a capacidade
requerida para dar boa conta da
tarefa que lhe era confiada.
• Era bacharel em letras e em
ciências.
KARDEC, ALUNO DE PESTALOZZI
EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES DIRETIVAS E
EDUCATIVAS
• No início de 1825 dirige a Escola de Primeiro Grau,
primeiro estabelecimento de ensino fundado por ele em
Paris.
• Em 1826 funda um instituto técnico que funcionou até 1834, o
Instituto Rivail.
• Passou a dedicar-se, juntamente com o Prof. Levy Alvarès,
à preparação de cursos noturnos para alunos de ambos os
sexos.
• Empregou-se como contabilista em três casas comerciais.
O PROFESSOR RIVAIL
• Linguista insigne, conhecia a fundo e falava corretamente o
alemão, o inglês, o italiano e o espanhol; conhecia também o
holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta língua.
• Voz clara e firme, gestos sempre sóbrios e contidos, talento
especial para oratória. Era quase uma obsessão para ser o mais
claro possível, o mais didático.
• Foi um dos pioneiros, na França, no campo do ensino para
ambos os sexos, especialmente para as mulheres, relegadas a
segundo plano pelo sistema de ensino. 
• Como pedagogo, Rivail dedicou-se à luta para uma maior
democratização do ensino público.
• Membro de várias sociedades sábias, notadamente da
Academia Real d’Arras, foi premiado, por concurso, em
1831.
• Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de
Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia
comparada, Astronomia e outros; utilizou-se do ensino
intuitivo, processo didático preconizado por Pestalozzi.
• Era conhecido pela sua inteligência, discernimento e
ponderação, tornando-se amigo de Victor Hugo,
Theóphile Gautier, Camille Flammarion e outros
conhecidos e ilustres pensadores franceses.
O PROFESSOR RIVAIL
PRINCIPAIS OBRAS DO PROFESSOR RIVAIL
• Curso Prático e Teórico de Aritmética (1823);
• Curso Completo Teórico e Prático de Aritmética (1845);
• Ditados da Primeira e Segunda Idade (1950);
• Plano Proposto para a melhoria da Educação Pública (1828);
• Gramática Francesa Clássica ( 1831);
• Memória sobre a Instrução Pública (1831);
• Qual o Sistema de Estudos mais em Harmonia com as
Necessidades da Época? (1831);
• Catecismo Gramatical da Língua Francesa (1848);
• Manual dos Exames para os Certificados de Capacidade
(1846)).
• Rivail foi para Paris em 1822 e formou uma escola.
• Em 1832 casou-se com Amelie Gabrielle Boudet, (que
também tinha sua escola ), mulher culta e inteligente.
• Nascida em 1795, professora primária e também de
letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a
tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o
desenho.
• Logo uniram-se formando um grande instituto que
recebia de quem podia pagar e, quem não podia, não
pagava.
• Não tiveram filhos, educaram filhos alheios.
• Amelie foi sua colaboradora na obra, tornando-se sua
secretária.
Enquanto Rivail-Kardec ainda desconhece
a missão que o Espírito Verdade vai
anunciar a ele, acontece uma explosão de
fenômenos espíritas coordenados pelos
Espíritos Superiores para chamar a atenção
de toda a Humanidade para o início de
uma Nova Era materializada pela Doutrina
Espírita, isto é, o Consolador Prometido
por Jesus.
“E eu rogarei ao Pai,e ele vos dará outro consolador, a fim de
que esteja convosco para sempre. O Espírito da Verdade, [...]” (Jo.
14:16 e 17)
• Foi em 1854, que o Sr Rivail ouviu falar pela primeira vez nas
mesas girantes, através do Sr. Fortier, magnetizador, com o
qual mantinha relações, em razão dos seus estudos sobre o
Magnetismo.
• O Sr. Fortier lhe disse um dia: “Temos uma coisa muito mais
extraordinária; não só se consegue que uma mesa se mova,
magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela
responde.”
• “Isto, repliquei-lhe, é outra questão. Só acreditarei quando vir e
quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar,
nervos para sentir e que possa tornar-se sonâmbula.*
COMEÇO DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
COMEÇO DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
• “Até lá, permita que eu não veja no caso mais do que um
conto para fazer-nos dormir em pé”.*
• “Eu estava, diante de um fato inexplicado, aparentemente
contrário às Leis da Natureza e que a minha razão repelia.
Ainda nada vira, nem observara; as experiências, realizadas em
presença de pessoas honradas e dignas de fé, confirmavam
a minha opinião, quanto à possibilidade do efeito puramente
material; a ideia, porém, de uma mesa falante ainda não
me entrara na mente”.**
AS MESAS GIRANTES
Paris, maio de 1855, quando o professor Rivail assiste pela
primeira vez o fenômeno das mesas girantes. Eram oito
horas da noite de uma terça feira, quando a sessão começou na
casa da sra. Plainemaison, e entre os mais compenetrados estava
o professor Hippolyte Leon.
“[...] mesas que giravam, saltavam e
corriam em condições tais que não
deixavam lugar para qualquer dúvida”. *
Rivail que buscava apenas
se instruir, viu que ali
surgia uma nova ciência e
iniciou seus estudos sérios
de Espiritismo.
AS MESAS GIRANTES
• Rivail, observou que não se tratava de futilidade e divertimento,
mas sim da revelação de uma nova lei, cujo estudo decidiu
aprofundar.
• Passa então a observar estes fenômenos, pesquisa-os
cuidadosamente, graças ao seu espírito de investigação, que
sempre lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria pré-
concebida, mas insiste na descoberta das causas.
• Aplica a estes fenômenos o método experimental com o qual já
estava familiarizado na função de educador, e, partindo dos
efeitos, remonta às causas e reconhece a autenticidade daqueles
fenômenos.
KARDEC E A MISSÃO
Aviso do Espírito de Verdade:
“[...] a missão dos reformadores é prenhe de escolhos e
perigos. Previno-te de que é rude a tua, porquanto se trata de
abalar e transformar o mundo inteiro.
[...] Suscitarás contra ti ódios terríveis, inimigos conjurarão para
a tua perda; ver-te-ás a braços com a malevolência, a a calúnia, a
traição mesma dos que te parecerão os mais dedicados; as tuas
melhores instruções serão desprezadas e falseadas[...] terás de
sustentar uma luta quase contínua, com sacrifício de teu
repouso, da tua tranquilidade, da tua saúde e até da tua
vida, pois, sem isso, viverias muito mais tempo.”
RESPOSTA DE KARDEC
AO ESPÍRITO
DE VERDADE
“Eu – Espírito Verdade, agradeço os teus sábios conselhos.
Aceito tudo, sem restrição e sem ideia preconcebida.
Senhor! Pois que te dignas-te lançar os olhos sobre mim para
cumprimento dos teus desígnios, faça-se a tua vontade! Está
nas tuas mãos a minha vida; dispõe do teu servo.”*
A ESCOLHA DO PSEUDÔNIMO
• Segundo os historiadores, o pseudônimo Allan Kardec
decorre do fato de que, no início do seu trabalho de
pesquisa sobre o Espiritismo (1855), estando Denizard Rivail
consciente de que tudo acontecia em relação aos indivíduos,
quando ainda parecia mistério, baseava-se na reencarnação,
um Espírito ( Zéfiro ) lhe revelou que, desde remotas
existências, já o conhecia, pois o mesmo fora, em vida física
passada no solo francês, um druída com o nome de ALLAN
KARDEC.
ENCARNAÇÃO PASSADA
Como Sacerdote Druída
(...)Druidismo é a religião dos druídas, sacerdotes pagãos dos
povos celtas que habitavam a Gália e a Bretanha no período
anterior ao Cristianismo, mais especificamente entre o século II a.C.
e o século II, d.C.
O Druída, por sua vez, era o nome pelo qual era identificado,
entre os Celtas, importante grupo social que desempenhava variadas
funções, sendo os responsáveis por manutenção e guarda dos
valores da civilização céltica. Acrescentam ainda que os
sacerdotes druidas se posicionavam contrários “à construção de
templos e à representação dos Deuses ou Espíritos”.
ENCARNAÇÃO PASSADA
Como João Huss
João Huss nasceu em Hussinet, perto de Fichtelgebirge, na Boêmia,
cerca da fronteira bávara e do limite lingüístico entre o alemão e o
checo, em 1373, e morreu queimado na fogueira em 1415. Huss foi
influenciado pelas ideias de Wiclef (1333-1384), teólogo e
reformador inglês. Wiclef desenvolveu alguns tratados sobre o
dominiun, ou seja, a ideia de que o poder vem de Deus e apenas é
legítimo naqueles que se encontram em estado de graça. As suas
teses contrariavam os interesses da Igreja católica: expressava-se
contra o poderio papal, os votos religiosos, os benefícios e riquezas
do clero, as indulgências e a concepção tradicional acerca do
sacerdócio. *
Encarnação Passada:
Como João Huss
Huss, como professor da Universidade de Praga, distinguiu-se
nas discussões mais abstratas e no conhecimento de Aristóteles, da
Bíblia e dos Santos Padres.
Como tradutor das obras de Wiclef, propagou várias teses
antidogmáticas. Baseando-se nos escritos de Wiclef, negou a
necessidade de confissão auricular, atacou como idolátrico o culto
de imagens, da Virgem Maria e dos Santos e a infalibilidade papal.
Com isso, teve a ira do clero contra a sua pessoa, que após várias
admoestações acabou sendo queimado no dia 06/07/1415. Ao
seu lado morreu Jerônimo de Praga. *
METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS NA
CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
Pelo fato de ter a Doutrina Espírita aspecto científico, pode-se
deduzir que Allan Kardec seja um cientista?
Kardec não era um cientista no sentido profissional, de
especialista neste ou naquele ramo da ciência, mas tinha cultura
científica, espírito científico.
Deolindo Amorim, num de seus artigos, explica o espírito
científico de Kardec:
1º) Serenidade e equilíbrio: - encarou os fatos mediúnicos com
equilíbrio imperturbável, sem negar nem afirmar aprioristicamente;
2º) Domínio próprio: - a fim de não se entusiasmar com os
primeiros resultados;
3º) Cuidado na seleção das comunicações/Prudência nas
declarações: - para evitar a divulgação de fatos ainda não de
todo examinados e comprovados;
4º) Humildade: - interessado na busca da verdade, antes e acima
de tudo.
METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS NA
CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
O MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
DOS FENÔMENOS ESPÍRITAS
O método adotado por Kardec na
investigação e comprovação do fato
mediúnico é o experimental, aplicado
às ciências positivas, fundamentado na
observação, comparação, análise sistemática e conclusão.
Diz o próprio Kardec em Obras Póstumas
“Nunca elaborei teorias preconcebidas; observava
cuidadosamente, comparava, deduzia consequências; dos
efeitos, procurava remontar às causas, por dedução e pelo
encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma
explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da
questão.”
O CONTROLE UNIVERSAL DOS
ENSINOS DOS ESPÍRITOS
Dois importantes critérios científicos foram adotados
por Kardec, na tarefa de reunir informações para a
elaboração da Doutrina Espírita: a generalidade
(universalidade) e a concordância dos ensinos dos
Espíritos.
GENERALIDADE (OU UNIVERSALIDADE) DAS
REVELAÇÕES
“Não será à opinião de um homem que se aliarão os outros,
mas à voz unânime dos Espíritos; não será um homem, nem
nós, nem qualquer outro que fundará a ortodoxia espírita;
tampouco será um Espírito que se venha impor a quem quer
que seja: será a universalidade dos Espíritos que se
comunicam em toda a Terra, por ordem de Deus. Esse o
caráter essencial da Doutrina Espírita; essa a sua força, a sua
autoridade.
Quis Deus que a sua lei assentasse em base inamovível e por
isso não lhe deu por fundamento a cabeça frágil de um só”.* *
CONCORDÂNCIA DAS REVELAÇÕES
“Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a
concordância que haja entre as revelações que eles façam
espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns
estranhos uns aos outros e em vários lugares.
[...]Prova a experiência que, quando um princípio novo tem de
ser enunciado, isso se dá espontaneamente em diversos
pontos ao mesmo tempo e de modo idêntico, senão quanto à
forma, quanto ao fundo”.
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, item 02)
KARDEC ERA MÉDIUM?
Ele não tinha nenhum sinal exterior de mediunidade (não era
médium ostensivo), mas na elaboração do Evangelho Segundo o
Espiritismo, o seu cérebro percebia as inspirações do mais alto
com uma facilidade tão grande que nem ele mesmo suspeitava.
COMO ERA A PERSONALIDADE DE KARDEC?
• Era muito polido, de fina educação, sério mas não sisudo;
• Tranquilo e moderado, seu temperamento equilibrado denotava
personalidade enérgica e perseverante;
• A tolerância absoluta era sua regra;
• Flammarion o denominou: o Bom senso encarnado;
• Disse o próprio Kardec: “sou um homem positivo, sem
entusiasmo, que tudo julga friamente; raciocino com os fatos,
não sou um idealista”.
OBRAS BÁSICAS
• 18/04/1857 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS
• Janeiro 1861 - O LIVRO DOS MÉDIUNS
• Abril 1864 - O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO
• Agosto 1865 - O CÉU E O INFERNO
• Janeiro 1868 - A GÊNESE
Kardec percebeu a necessidade de criar um meio de comunicação
onde fosse possível os vários grupos trocarem informações entre
si, receberem instrução e respostas para suas dúvidas.
REVISTA ESPÍRITA
(Jornal de Estudos Psicológicos)
01/01/1858
Perguntaram a Kardec: De que maneira o Espiritismo
tem feito bem as pessoas?
• Impediu inúmeros suicídios;
• Restabeleceu a Paz e a Concórdia em várias famílias;
• Tornou mansos e pacientes os homens violentos e
coléricos;
• Deu resignação a aqueles em quem faltava;
• Reconduziu a Deus os que o desconheciam, destruindo lhes as
ideias materialistas, verdadeira chaga social que aniquila a
responsabilidade moral do homem;
• Conduz os homens a se amarem como irmãos.
Qual o melhor jeito de aprendermos a Doutrina
Espírita, segundo Kardec nos ensinou?
• Ela não pode ser aprendida de lapso, pois requer muito tempo
e reflexão;
• Devemos nos aprofundar nos estudos para conhecê-la e amá-
la, porque ninguém consegue amar o que não conhece.
• Complementou Kardec: O Espiritismo é um gigantesco oceano
no qual, nós os espíritas, ainda estamos na praia.
• Há muito para mergulhar e muito conhecimento para auferir; e
é dessa forma que conseguiremos conduzir nossas almas a
Deus.
cujo desenvolvimento a Terra é teatro
por demais acanhado.
É-nos mais grato saber esta verdade, do
que acreditar que jazes todo inteiro
nesse cadáver e que tua alma se haja
aniquilado com a cessação do
funcionamento de um órgão.
A imortalidade é a luz da vida, como
este refulgente Sol é a luz da Natureza.
Até à vista, meu caro Allan Kardec, até
à vista!” Camille Flammarion
31 DE MARÇO DE 1869
“Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus
estudos terrestres. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no
céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades,
onde continuaremos os estudos para
“O Espiritismo não vem procurar os perfeitos, mas os
que se esforçam em o ser, pondo em prática os ensinos
dos Espíritos.
O verdadeiro espírita não é aquele que alcançou a meta,
mas o que seriamente quer atingi-la.
Sejam quais forem os seus antecedentes, será bom
espírita desde que reconheça suas imperfeições e seja
sincero e perseverante na proposta de se emendar.”
Allan Kardec
Castelo de Yverdun - Suíça
Referências Bibliográficas:
1- KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 2. ed. – Rio de Janeiro
FEB, 2007. Segunda Parte. A minha primeira iniciação no Espiritismo. Pág. 275 a 281.
2- _________ Minha Missão. Pág. 291 a 294.
3- KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro.
131. ed. 2. imp. (edição histórica) – Brasília: FEB, 2013. Introdução. Item II –
Autorida-
de da Doutrina Espírita. Controle Universal do ensino dos Espíritos. Pág. 19 a 26.
4- http://www.sergiobiagigregorio.com.br/powerpoint/powerpoint.htm Sergio Biagi
Gregório, apresentação de power point “Allan Kardec”. Acessado em 03/09/2015.
5-
http://www.kardecian.org/Download/ciclos_arquivo_ppt/Allan_Kardec_RosanaC.pptx
Acessado em 03/09/2015.
6- http://www.ceismael.com.br/bio/biografia-allan-kardec.htm
Acessado em 03/09/2015
7- http://www.viasantos.com/pense/arquivo/0017.html Site do Pensamento Social
Espírita. Acessado em 05/09/2015.
8- https://es.wikipedia.org/wiki/Johann_Heinrich_Pestalozzi Acessado em 06/09/2015.

Contenu connexe

Tendances

Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporteAula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Sergio Lima Dias Junior
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
Mocidade Espírita Chico Xavier - TransfiguraçãoMocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
Mocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
Sergio Lima Dias Junior
 
Obsessão e influenciação espiritual
Obsessão e influenciação espiritualObsessão e influenciação espiritual
Obsessão e influenciação espiritual
grupodepaisceb
 
O compromisso com a tarefa
O compromisso com a tarefaO compromisso com a tarefa
O compromisso com a tarefa
umecamaqua
 

Tendances (20)

Genese cap 02 de 1 19 existencia de deus 2015
Genese cap 02  de 1 19  existencia de deus 2015Genese cap 02  de 1 19  existencia de deus 2015
Genese cap 02 de 1 19 existencia de deus 2015
 
Allan Kardec
Allan KardecAllan Kardec
Allan Kardec
 
O CÉU E O INFERNO "Visão Espírita"
O CÉU E O INFERNO "Visão Espírita"O CÉU E O INFERNO "Visão Espírita"
O CÉU E O INFERNO "Visão Espírita"
 
O Centro Espírita - ESDE
O Centro Espírita - ESDEO Centro Espírita - ESDE
O Centro Espírita - ESDE
 
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporteAula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
 
Mulheres e o espiritismo
Mulheres e o espiritismoMulheres e o espiritismo
Mulheres e o espiritismo
 
Genese cap 01 de 1 a 29
Genese cap 01  de 1 a 29Genese cap 01  de 1 a 29
Genese cap 01 de 1 a 29
 
Curso Básico de Espiritismo
Curso Básico de EspiritismoCurso Básico de Espiritismo
Curso Básico de Espiritismo
 
Eh possivel ser feliz na terra slideshare
Eh possivel ser feliz na terra    slideshareEh possivel ser feliz na terra    slideshare
Eh possivel ser feliz na terra slideshare
 
Evangeliza - Mediunidade com Jesus
Evangeliza - Mediunidade com JesusEvangeliza - Mediunidade com Jesus
Evangeliza - Mediunidade com Jesus
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
Mocidade Espírita Chico Xavier - TransfiguraçãoMocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
Mocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
 
04 A categoria de médiuns de efeitos físicos
04   A categoria de médiuns de efeitos físicos04   A categoria de médiuns de efeitos físicos
04 A categoria de médiuns de efeitos físicos
 
Obsessão e influenciação espiritual
Obsessão e influenciação espiritualObsessão e influenciação espiritual
Obsessão e influenciação espiritual
 
Livro dos Espíritos - Introdução ao estudo do espiritismo
Livro dos Espíritos - Introdução ao estudo do espiritismoLivro dos Espíritos - Introdução ao estudo do espiritismo
Livro dos Espíritos - Introdução ao estudo do espiritismo
 
MISSÃO DOS ESPÍRITAS
MISSÃO DOS ESPÍRITASMISSÃO DOS ESPÍRITAS
MISSÃO DOS ESPÍRITAS
 
Trabalhador espírita
Trabalhador espíritaTrabalhador espírita
Trabalhador espírita
 
Allan Kardec, Sua Vida E Sua Obra.Ppsx
Allan Kardec, Sua Vida E Sua Obra.PpsxAllan Kardec, Sua Vida E Sua Obra.Ppsx
Allan Kardec, Sua Vida E Sua Obra.Ppsx
 
O compromisso com a tarefa
O compromisso com a tarefaO compromisso com a tarefa
O compromisso com a tarefa
 
Cap. 1 NãO Vim Destruir A Lei
Cap. 1 NãO Vim Destruir A LeiCap. 1 NãO Vim Destruir A Lei
Cap. 1 NãO Vim Destruir A Lei
 
Dimensao espiritual do centro esprita
Dimensao  espiritual do centro espritaDimensao  espiritual do centro esprita
Dimensao espiritual do centro esprita
 

En vedette

Obras básicas - n.7
Obras básicas - n.7Obras básicas - n.7
Obras básicas - n.7
Graça Maciel
 
O caráter da revelação espírita - ESDE - 4
O caráter da revelação  espírita - ESDE - 4O caráter da revelação  espírita - ESDE - 4
O caráter da revelação espírita - ESDE - 4
Graça Maciel
 
Allan kardec (1867) viagem espírita em 1862
Allan kardec   (1867) viagem espírita em 1862Allan kardec   (1867) viagem espírita em 1862
Allan kardec (1867) viagem espírita em 1862
frenjr
 
Aula 04/2013 - Antecedentes e Contemporâneos de Kardec na Europa
Aula 04/2013 - Antecedentes e Contemporâneos de Kardec na EuropaAula 04/2013 - Antecedentes e Contemporâneos de Kardec na Europa
Aula 04/2013 - Antecedentes e Contemporâneos de Kardec na Europa
contatodoutrina2013
 
Resumo o livro dos espíritos - item 10 - 16
Resumo o livro dos espíritos - item 10 - 16Resumo o livro dos espíritos - item 10 - 16
Resumo o livro dos espíritos - item 10 - 16
Graça Maciel
 

En vedette (20)

Obras básicas - n.7
Obras básicas - n.7Obras básicas - n.7
Obras básicas - n.7
 
Obras básicas
Obras básicasObras básicas
Obras básicas
 
A Trajetória de Kardec
A Trajetória de KardecA Trajetória de Kardec
A Trajetória de Kardec
 
Instituto Espírita de Educação - Allan Kardec
Instituto Espírita de Educação - Allan KardecInstituto Espírita de Educação - Allan Kardec
Instituto Espírita de Educação - Allan Kardec
 
Aula 06 o cristo consolador - evangelho
Aula 06   o cristo consolador - evangelhoAula 06   o cristo consolador - evangelho
Aula 06 o cristo consolador - evangelho
 
O caráter da revelação espírita - ESDE - 4
O caráter da revelação  espírita - ESDE - 4O caráter da revelação  espírita - ESDE - 4
O caráter da revelação espírita - ESDE - 4
 
Desencarnação
DesencarnaçãoDesencarnação
Desencarnação
 
Geead 2011_06_22: Allan Kardec - o professor e o codificador
Geead 2011_06_22: Allan Kardec - o professor e o codificadorGeead 2011_06_22: Allan Kardec - o professor e o codificador
Geead 2011_06_22: Allan Kardec - o professor e o codificador
 
Allan kardec (1867) viagem espírita em 1862
Allan kardec   (1867) viagem espírita em 1862Allan kardec   (1867) viagem espírita em 1862
Allan kardec (1867) viagem espírita em 1862
 
Aula 04/2013 - Antecedentes e Contemporâneos de Kardec na Europa
Aula 04/2013 - Antecedentes e Contemporâneos de Kardec na EuropaAula 04/2013 - Antecedentes e Contemporâneos de Kardec na Europa
Aula 04/2013 - Antecedentes e Contemporâneos de Kardec na Europa
 
Carater revelacao espirita
Carater revelacao espiritaCarater revelacao espirita
Carater revelacao espirita
 
Mundos Transitórios
Mundos TransitóriosMundos Transitórios
Mundos Transitórios
 
Viagem Espírita em 1862
Viagem Espírita em 1862Viagem Espírita em 1862
Viagem Espírita em 1862
 
Biografia Allan Kardec - Estudando: livro o que é o espiritismo n.2
Biografia Allan Kardec - Estudando: livro o que é o espiritismo n.2Biografia Allan Kardec - Estudando: livro o que é o espiritismo n.2
Biografia Allan Kardec - Estudando: livro o que é o espiritismo n.2
 
O livro dos médiuns - Sistemas
O livro dos médiuns -  SistemasO livro dos médiuns -  Sistemas
O livro dos médiuns - Sistemas
 
18 abril 1857
18 abril 185718 abril 1857
18 abril 1857
 
Os precursores do espiritismo
Os precursores do espiritismoOs precursores do espiritismo
Os precursores do espiritismo
 
Roteiro 2 allan kardec o professor e o codificador
Roteiro 2   allan kardec  o professor e o codificadorRoteiro 2   allan kardec  o professor e o codificador
Roteiro 2 allan kardec o professor e o codificador
 
O ESPÍRITA ALLAN KARDEC
O ESPÍRITA ALLAN KARDECO ESPÍRITA ALLAN KARDEC
O ESPÍRITA ALLAN KARDEC
 
Resumo o livro dos espíritos - item 10 - 16
Resumo o livro dos espíritos - item 10 - 16Resumo o livro dos espíritos - item 10 - 16
Resumo o livro dos espíritos - item 10 - 16
 

Similaire à Allan kardec a missão

Módulo II - Aula II - Mansão Espírita
Módulo II - Aula II - Mansão EspíritaMódulo II - Aula II - Mansão Espírita
Módulo II - Aula II - Mansão Espírita
brunoquadros
 
Fund1Mod02Rot2-[2006 e 2007]
Fund1Mod02Rot2-[2006 e 2007]Fund1Mod02Rot2-[2006 e 2007]
Fund1Mod02Rot2-[2006 e 2007]
Guto Ovsky
 
Apresentacao_Historia_do_Espiritismo_Telma_Lima.pdf
Apresentacao_Historia_do_Espiritismo_Telma_Lima.pdfApresentacao_Historia_do_Espiritismo_Telma_Lima.pdf
Apresentacao_Historia_do_Espiritismo_Telma_Lima.pdf
TelmaLima40
 

Similaire à Allan kardec a missão (20)

Allan kardec - A Missão
Allan kardec - A MissãoAllan kardec - A Missão
Allan kardec - A Missão
 
Módulo II - Aula II - Mansão Espírita
Módulo II - Aula II - Mansão EspíritaMódulo II - Aula II - Mansão Espírita
Módulo II - Aula II - Mansão Espírita
 
Fund1Mod02Rot2-[2006 e 2007]
Fund1Mod02Rot2-[2006 e 2007]Fund1Mod02Rot2-[2006 e 2007]
Fund1Mod02Rot2-[2006 e 2007]
 
Instituto Espírita de Educação - Allan Kardec
Instituto Espírita de Educação - Allan KardecInstituto Espírita de Educação - Allan Kardec
Instituto Espírita de Educação - Allan Kardec
 
A codificação espírita (sef)
A codificação espírita (sef)A codificação espírita (sef)
A codificação espírita (sef)
 
Fundamental i modulo ii roteiro 2
Fundamental i modulo ii roteiro 2 Fundamental i modulo ii roteiro 2
Fundamental i modulo ii roteiro 2
 
Allan kardec pestalozzi mesas girantes hydesville
Allan kardec pestalozzi mesas girantes hydesvilleAllan kardec pestalozzi mesas girantes hydesville
Allan kardec pestalozzi mesas girantes hydesville
 
Biografia de Allan Kardec
Biografia de Allan KardecBiografia de Allan Kardec
Biografia de Allan Kardec
 
Tributo a allan kardec segunda parte
Tributo a allan kardec segunda parteTributo a allan kardec segunda parte
Tributo a allan kardec segunda parte
 
Apresentacao_Historia_do_Espiritismo_Telma_Lima.pdf
Apresentacao_Historia_do_Espiritismo_Telma_Lima.pdfApresentacao_Historia_do_Espiritismo_Telma_Lima.pdf
Apresentacao_Historia_do_Espiritismo_Telma_Lima.pdf
 
Allan Kardec.pdf
Allan Kardec.pdfAllan Kardec.pdf
Allan Kardec.pdf
 
Tributo a allan kardec segunda parte
Tributo a allan kardec   segunda parteTributo a allan kardec   segunda parte
Tributo a allan kardec segunda parte
 
Tributo a allan kardec segunda parte
Tributo a allan kardec   segunda parteTributo a allan kardec   segunda parte
Tributo a allan kardec segunda parte
 
Andre dumas -_allan_kardec_sua_vida_e_sua_obra_-_pense
Andre dumas -_allan_kardec_sua_vida_e_sua_obra_-_penseAndre dumas -_allan_kardec_sua_vida_e_sua_obra_-_pense
Andre dumas -_allan_kardec_sua_vida_e_sua_obra_-_pense
 
A codificação espírita
A codificação espíritaA codificação espírita
A codificação espírita
 
Tributo a allan kardec
Tributo a allan kardecTributo a allan kardec
Tributo a allan kardec
 
2016 01-17-ce-biografia allan-kardec_e_leon_diniz-sandra_b
2016 01-17-ce-biografia allan-kardec_e_leon_diniz-sandra_b2016 01-17-ce-biografia allan-kardec_e_leon_diniz-sandra_b
2016 01-17-ce-biografia allan-kardec_e_leon_diniz-sandra_b
 
História do Espiritismo no Brasil
História do Espiritismo no BrasilHistória do Espiritismo no Brasil
História do Espiritismo no Brasil
 
allan-kardec.ppt
allan-kardec.pptallan-kardec.ppt
allan-kardec.ppt
 
De Rivail a Kardec
De Rivail a KardecDe Rivail a Kardec
De Rivail a Kardec
 

Dernier

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
RogrioGonalves41
 

Dernier (20)

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 

Allan kardec a missão

  • 2. Nome: Hyppolyte Léon Denizard Rivail Data de nascimento: 03 de outubro de 1804 Cidade onde nasceu: Lyon (França) Pai: Jean-Baptiste Antoine Rivail, juiz de direito Mãe: Jeanne Louise Duhamel, professora Educação: Aluno de Pestalozzi, de 1814-1822 Atuação da família: Advocacia, Magistratura, Educação Seu interesse: Estudo das ciências e filosofia O menino Hippolyte
  • 3. FORMAÇÃO ACADÊMICA • O professor Rivail fez em Lyon os seusprimeiros estudos e completou em seguida a sua bagagem escolar, na Escola de Pestalozzi em Yverdun –Suíça.* • Johann Heinrich Pestalozzi foi um dos pioneiros da pedagogia moderna, influenciando profundamente todas as correntes educacionais. • Rivail era um aluno dedicado, se tornou um dos mais eminentes discípulos do mestre; cativou a simpatia e a admiração do velho professor.* • Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados.
  • 4. CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS • Depois da Idade Média, em que se atrofiou o espírito crítico, vimos, em todo o globo,  o aparecimento de novas ideias, quer seja na ciência, na filosofia, na religião etc. • As ciências tornaram-se teórico experimentais, ou seja, toda a hipótese levantada deveria ser comprovada pelos fatos. • A Filosofia foi sensivelmente influenciada pelo racionalismo de Descartes, pelo positivismo de Comte e pelo realismo crítico de kant.
  • 5. • Em outros campos de conhecimento, lembramo-nos de Franz Anton Mesmer (1734-1815) e da sua descoberta da teoria do magnetismo animal (1779). Afirmava existir um fluido que interpenetrava tudo, dando, às pessoas, propriedades análogas àquelas do ímã. • Em 1787, o marquês de Puysegur descobre o sonambulismo. • Em 1841: • Braid descobre o hipnotismo • Charcot o estuda metodicamente • Liebault o aplica à clínica • Freud o utiliza ao criar a Psicanálise CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS
  • 6. • No campo político: o advento do Parlamentarismo na Inglaterra, em 1688, • A Independência dos Estados Unidos, em 1776, • A Revolução Francesa, em 1789, • A Inconfidência Mineira, 1789, consolidaram os preceitos de liberdade que o mundo necessitava. Momento propício para o surgimento da Doutrina Espírita CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS
  • 7. • Marat e Robespierre pelos excessos de violência durante o período revolucionário, Napoleão Bonaparte pela escravidão de outros povos, por exemplo, criaram uma espécie de provação coletiva para o povo francês. • Contudo, de acordo com o Espírito Emmanuel, em A Caminho da Luz, alguns Espíritos incumbidos de implantar a liberdade em nosso planeta não conseguiram levar avante as suas missões. CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS
  • 8. CAUSAS DO APARECIMENTO DO ESPIRITISMO NA FRANÇA Podemos apontar pelo menos três causas para o surgimento do Espiritismo na França: 1º)Sendo o Espiritismo o Consolador Prometido, os seus princípios codificados, já serviriam para mitigar as provações coletivas da França; 2º)A França havia se tornado o centro cultural do mundo ocidental, e tudo o que ali fosse feito, teria uma repercussão mundial; 3º)Allan Kardec, na época de Júlio César, vivera nas Gálias,região que representa a França atual.
  • 9. JOHANN HEINRICH PESTALOZZI (1746-1827)* • Apaixonado na arte de ensinar; dedicou-se especialmente à educação de crianças órfãs e abandonadas. • Desejava que se chegasse a um desenvolvimento harmônico da mente, do coração e da mão (atividade triplo); • Mente: vida intelectual, • Coração: a vida moral, • Mão: vida prática.** • Nova metodologia de ensino (o intuitivo); dizia: • “A intuição é fonte de todos os nossos conhecimentos”; (...) as atividades dos alunos deveriam partir do simples para o complexo, do conhecido para o desconhecido, do particular para o geral, do concreto para o abstrato.
  • 10. KARDEC, ALUNO DE PESTALOZZI • Rivail, cedo se tornou um dos mais eminentes discípulos, colaborador inteligente e dedicado. • Aplicou-se, de todo o coração, à propaganda do sistema de educação que exerceu tão grande influência sobre a reforma dos estudos na França e na Alemanha. • Muitíssimas vezes, quando Pestalozzi era chamado pelos governos, um pouco de todos os lados, para fundar institutos semelhantes ao de Yverdun, confiava a Denizard Rivail o encargo de o substituir na direção da sua escola.
  • 11. • O discípulo tornado mestre tinha, além de tudo, com os mais legítimos direitos, a capacidade requerida para dar boa conta da tarefa que lhe era confiada. • Era bacharel em letras e em ciências. KARDEC, ALUNO DE PESTALOZZI
  • 12. EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES DIRETIVAS E EDUCATIVAS • No início de 1825 dirige a Escola de Primeiro Grau, primeiro estabelecimento de ensino fundado por ele em Paris. • Em 1826 funda um instituto técnico que funcionou até 1834, o Instituto Rivail. • Passou a dedicar-se, juntamente com o Prof. Levy Alvarès, à preparação de cursos noturnos para alunos de ambos os sexos. • Empregou-se como contabilista em três casas comerciais.
  • 13. O PROFESSOR RIVAIL • Linguista insigne, conhecia a fundo e falava corretamente o alemão, o inglês, o italiano e o espanhol; conhecia também o holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta língua. • Voz clara e firme, gestos sempre sóbrios e contidos, talento especial para oratória. Era quase uma obsessão para ser o mais claro possível, o mais didático. • Foi um dos pioneiros, na França, no campo do ensino para ambos os sexos, especialmente para as mulheres, relegadas a segundo plano pelo sistema de ensino.  • Como pedagogo, Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público.
  • 14. • Membro de várias sociedades sábias, notadamente da Academia Real d’Arras, foi premiado, por concurso, em 1831. • Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia e outros; utilizou-se do ensino intuitivo, processo didático preconizado por Pestalozzi. • Era conhecido pela sua inteligência, discernimento e ponderação, tornando-se amigo de Victor Hugo, Theóphile Gautier, Camille Flammarion e outros conhecidos e ilustres pensadores franceses. O PROFESSOR RIVAIL
  • 15. PRINCIPAIS OBRAS DO PROFESSOR RIVAIL • Curso Prático e Teórico de Aritmética (1823); • Curso Completo Teórico e Prático de Aritmética (1845); • Ditados da Primeira e Segunda Idade (1950); • Plano Proposto para a melhoria da Educação Pública (1828); • Gramática Francesa Clássica ( 1831); • Memória sobre a Instrução Pública (1831); • Qual o Sistema de Estudos mais em Harmonia com as Necessidades da Época? (1831); • Catecismo Gramatical da Língua Francesa (1848); • Manual dos Exames para os Certificados de Capacidade (1846)).
  • 16. • Rivail foi para Paris em 1822 e formou uma escola. • Em 1832 casou-se com Amelie Gabrielle Boudet, (que também tinha sua escola ), mulher culta e inteligente. • Nascida em 1795, professora primária e também de letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. • Logo uniram-se formando um grande instituto que recebia de quem podia pagar e, quem não podia, não pagava. • Não tiveram filhos, educaram filhos alheios. • Amelie foi sua colaboradora na obra, tornando-se sua secretária.
  • 17. Enquanto Rivail-Kardec ainda desconhece a missão que o Espírito Verdade vai anunciar a ele, acontece uma explosão de fenômenos espíritas coordenados pelos Espíritos Superiores para chamar a atenção de toda a Humanidade para o início de uma Nova Era materializada pela Doutrina Espírita, isto é, o Consolador Prometido por Jesus. “E eu rogarei ao Pai,e ele vos dará outro consolador, a fim de que esteja convosco para sempre. O Espírito da Verdade, [...]” (Jo. 14:16 e 17)
  • 18. • Foi em 1854, que o Sr Rivail ouviu falar pela primeira vez nas mesas girantes, através do Sr. Fortier, magnetizador, com o qual mantinha relações, em razão dos seus estudos sobre o Magnetismo. • O Sr. Fortier lhe disse um dia: “Temos uma coisa muito mais extraordinária; não só se consegue que uma mesa se mova, magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde.” • “Isto, repliquei-lhe, é outra questão. Só acreditarei quando vir e quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que possa tornar-se sonâmbula.* COMEÇO DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
  • 19. COMEÇO DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA • “Até lá, permita que eu não veja no caso mais do que um conto para fazer-nos dormir em pé”.* • “Eu estava, diante de um fato inexplicado, aparentemente contrário às Leis da Natureza e que a minha razão repelia. Ainda nada vira, nem observara; as experiências, realizadas em presença de pessoas honradas e dignas de fé, confirmavam a minha opinião, quanto à possibilidade do efeito puramente material; a ideia, porém, de uma mesa falante ainda não me entrara na mente”.**
  • 20. AS MESAS GIRANTES Paris, maio de 1855, quando o professor Rivail assiste pela primeira vez o fenômeno das mesas girantes. Eram oito horas da noite de uma terça feira, quando a sessão começou na casa da sra. Plainemaison, e entre os mais compenetrados estava o professor Hippolyte Leon. “[...] mesas que giravam, saltavam e corriam em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida”. *
  • 21. Rivail que buscava apenas se instruir, viu que ali surgia uma nova ciência e iniciou seus estudos sérios de Espiritismo.
  • 22. AS MESAS GIRANTES • Rivail, observou que não se tratava de futilidade e divertimento, mas sim da revelação de uma nova lei, cujo estudo decidiu aprofundar. • Passa então a observar estes fenômenos, pesquisa-os cuidadosamente, graças ao seu espírito de investigação, que sempre lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria pré- concebida, mas insiste na descoberta das causas. • Aplica a estes fenômenos o método experimental com o qual já estava familiarizado na função de educador, e, partindo dos efeitos, remonta às causas e reconhece a autenticidade daqueles fenômenos.
  • 23. KARDEC E A MISSÃO Aviso do Espírito de Verdade: “[...] a missão dos reformadores é prenhe de escolhos e perigos. Previno-te de que é rude a tua, porquanto se trata de abalar e transformar o mundo inteiro. [...] Suscitarás contra ti ódios terríveis, inimigos conjurarão para a tua perda; ver-te-ás a braços com a malevolência, a a calúnia, a traição mesma dos que te parecerão os mais dedicados; as tuas melhores instruções serão desprezadas e falseadas[...] terás de sustentar uma luta quase contínua, com sacrifício de teu repouso, da tua tranquilidade, da tua saúde e até da tua vida, pois, sem isso, viverias muito mais tempo.”
  • 24. RESPOSTA DE KARDEC AO ESPÍRITO DE VERDADE “Eu – Espírito Verdade, agradeço os teus sábios conselhos. Aceito tudo, sem restrição e sem ideia preconcebida. Senhor! Pois que te dignas-te lançar os olhos sobre mim para cumprimento dos teus desígnios, faça-se a tua vontade! Está nas tuas mãos a minha vida; dispõe do teu servo.”*
  • 25. A ESCOLHA DO PSEUDÔNIMO • Segundo os historiadores, o pseudônimo Allan Kardec decorre do fato de que, no início do seu trabalho de pesquisa sobre o Espiritismo (1855), estando Denizard Rivail consciente de que tudo acontecia em relação aos indivíduos, quando ainda parecia mistério, baseava-se na reencarnação, um Espírito ( Zéfiro ) lhe revelou que, desde remotas existências, já o conhecia, pois o mesmo fora, em vida física passada no solo francês, um druída com o nome de ALLAN KARDEC.
  • 26. ENCARNAÇÃO PASSADA Como Sacerdote Druída (...)Druidismo é a religião dos druídas, sacerdotes pagãos dos povos celtas que habitavam a Gália e a Bretanha no período anterior ao Cristianismo, mais especificamente entre o século II a.C. e o século II, d.C. O Druída, por sua vez, era o nome pelo qual era identificado, entre os Celtas, importante grupo social que desempenhava variadas funções, sendo os responsáveis por manutenção e guarda dos valores da civilização céltica. Acrescentam ainda que os sacerdotes druidas se posicionavam contrários “à construção de templos e à representação dos Deuses ou Espíritos”.
  • 27. ENCARNAÇÃO PASSADA Como João Huss João Huss nasceu em Hussinet, perto de Fichtelgebirge, na Boêmia, cerca da fronteira bávara e do limite lingüístico entre o alemão e o checo, em 1373, e morreu queimado na fogueira em 1415. Huss foi influenciado pelas ideias de Wiclef (1333-1384), teólogo e reformador inglês. Wiclef desenvolveu alguns tratados sobre o dominiun, ou seja, a ideia de que o poder vem de Deus e apenas é legítimo naqueles que se encontram em estado de graça. As suas teses contrariavam os interesses da Igreja católica: expressava-se contra o poderio papal, os votos religiosos, os benefícios e riquezas do clero, as indulgências e a concepção tradicional acerca do sacerdócio. *
  • 28. Encarnação Passada: Como João Huss Huss, como professor da Universidade de Praga, distinguiu-se nas discussões mais abstratas e no conhecimento de Aristóteles, da Bíblia e dos Santos Padres. Como tradutor das obras de Wiclef, propagou várias teses antidogmáticas. Baseando-se nos escritos de Wiclef, negou a necessidade de confissão auricular, atacou como idolátrico o culto de imagens, da Virgem Maria e dos Santos e a infalibilidade papal. Com isso, teve a ira do clero contra a sua pessoa, que após várias admoestações acabou sendo queimado no dia 06/07/1415. Ao seu lado morreu Jerônimo de Praga. *
  • 29. METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS NA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA Pelo fato de ter a Doutrina Espírita aspecto científico, pode-se deduzir que Allan Kardec seja um cientista? Kardec não era um cientista no sentido profissional, de especialista neste ou naquele ramo da ciência, mas tinha cultura científica, espírito científico. Deolindo Amorim, num de seus artigos, explica o espírito científico de Kardec: 1º) Serenidade e equilíbrio: - encarou os fatos mediúnicos com equilíbrio imperturbável, sem negar nem afirmar aprioristicamente;
  • 30. 2º) Domínio próprio: - a fim de não se entusiasmar com os primeiros resultados; 3º) Cuidado na seleção das comunicações/Prudência nas declarações: - para evitar a divulgação de fatos ainda não de todo examinados e comprovados; 4º) Humildade: - interessado na busca da verdade, antes e acima de tudo. METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS NA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
  • 31. O MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DOS FENÔMENOS ESPÍRITAS O método adotado por Kardec na investigação e comprovação do fato mediúnico é o experimental, aplicado às ciências positivas, fundamentado na observação, comparação, análise sistemática e conclusão.
  • 32. Diz o próprio Kardec em Obras Póstumas “Nunca elaborei teorias preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia consequências; dos efeitos, procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão.”
  • 33. O CONTROLE UNIVERSAL DOS ENSINOS DOS ESPÍRITOS Dois importantes critérios científicos foram adotados por Kardec, na tarefa de reunir informações para a elaboração da Doutrina Espírita: a generalidade (universalidade) e a concordância dos ensinos dos Espíritos.
  • 34. GENERALIDADE (OU UNIVERSALIDADE) DAS REVELAÇÕES “Não será à opinião de um homem que se aliarão os outros, mas à voz unânime dos Espíritos; não será um homem, nem nós, nem qualquer outro que fundará a ortodoxia espírita; tampouco será um Espírito que se venha impor a quem quer que seja: será a universalidade dos Espíritos que se comunicam em toda a Terra, por ordem de Deus. Esse o caráter essencial da Doutrina Espírita; essa a sua força, a sua autoridade. Quis Deus que a sua lei assentasse em base inamovível e por isso não lhe deu por fundamento a cabeça frágil de um só”.* *
  • 35. CONCORDÂNCIA DAS REVELAÇÕES “Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares. [...]Prova a experiência que, quando um princípio novo tem de ser enunciado, isso se dá espontaneamente em diversos pontos ao mesmo tempo e de modo idêntico, senão quanto à forma, quanto ao fundo”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, item 02)
  • 36. KARDEC ERA MÉDIUM? Ele não tinha nenhum sinal exterior de mediunidade (não era médium ostensivo), mas na elaboração do Evangelho Segundo o Espiritismo, o seu cérebro percebia as inspirações do mais alto com uma facilidade tão grande que nem ele mesmo suspeitava. COMO ERA A PERSONALIDADE DE KARDEC? • Era muito polido, de fina educação, sério mas não sisudo; • Tranquilo e moderado, seu temperamento equilibrado denotava personalidade enérgica e perseverante; • A tolerância absoluta era sua regra; • Flammarion o denominou: o Bom senso encarnado; • Disse o próprio Kardec: “sou um homem positivo, sem entusiasmo, que tudo julga friamente; raciocino com os fatos, não sou um idealista”.
  • 37. OBRAS BÁSICAS • 18/04/1857 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS • Janeiro 1861 - O LIVRO DOS MÉDIUNS • Abril 1864 - O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO • Agosto 1865 - O CÉU E O INFERNO • Janeiro 1868 - A GÊNESE
  • 38. Kardec percebeu a necessidade de criar um meio de comunicação onde fosse possível os vários grupos trocarem informações entre si, receberem instrução e respostas para suas dúvidas. REVISTA ESPÍRITA (Jornal de Estudos Psicológicos) 01/01/1858
  • 39. Perguntaram a Kardec: De que maneira o Espiritismo tem feito bem as pessoas? • Impediu inúmeros suicídios; • Restabeleceu a Paz e a Concórdia em várias famílias; • Tornou mansos e pacientes os homens violentos e coléricos; • Deu resignação a aqueles em quem faltava; • Reconduziu a Deus os que o desconheciam, destruindo lhes as ideias materialistas, verdadeira chaga social que aniquila a responsabilidade moral do homem; • Conduz os homens a se amarem como irmãos.
  • 40. Qual o melhor jeito de aprendermos a Doutrina Espírita, segundo Kardec nos ensinou? • Ela não pode ser aprendida de lapso, pois requer muito tempo e reflexão; • Devemos nos aprofundar nos estudos para conhecê-la e amá- la, porque ninguém consegue amar o que não conhece. • Complementou Kardec: O Espiritismo é um gigantesco oceano no qual, nós os espíritas, ainda estamos na praia. • Há muito para mergulhar e muito conhecimento para auferir; e é dessa forma que conseguiremos conduzir nossas almas a Deus.
  • 41. cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanhado. É-nos mais grato saber esta verdade, do que acreditar que jazes todo inteiro nesse cadáver e que tua alma se haja aniquilado com a cessação do funcionamento de um órgão. A imortalidade é a luz da vida, como este refulgente Sol é a luz da Natureza. Até à vista, meu caro Allan Kardec, até à vista!” Camille Flammarion 31 DE MARÇO DE 1869 “Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos terrestres. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades, onde continuaremos os estudos para
  • 42. “O Espiritismo não vem procurar os perfeitos, mas os que se esforçam em o ser, pondo em prática os ensinos dos Espíritos. O verdadeiro espírita não é aquele que alcançou a meta, mas o que seriamente quer atingi-la. Sejam quais forem os seus antecedentes, será bom espírita desde que reconheça suas imperfeições e seja sincero e perseverante na proposta de se emendar.” Allan Kardec
  • 43. Castelo de Yverdun - Suíça
  • 44. Referências Bibliográficas: 1- KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 2. ed. – Rio de Janeiro FEB, 2007. Segunda Parte. A minha primeira iniciação no Espiritismo. Pág. 275 a 281. 2- _________ Minha Missão. Pág. 291 a 294. 3- KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 131. ed. 2. imp. (edição histórica) – Brasília: FEB, 2013. Introdução. Item II – Autorida- de da Doutrina Espírita. Controle Universal do ensino dos Espíritos. Pág. 19 a 26. 4- http://www.sergiobiagigregorio.com.br/powerpoint/powerpoint.htm Sergio Biagi Gregório, apresentação de power point “Allan Kardec”. Acessado em 03/09/2015. 5- http://www.kardecian.org/Download/ciclos_arquivo_ppt/Allan_Kardec_RosanaC.pptx Acessado em 03/09/2015. 6- http://www.ceismael.com.br/bio/biografia-allan-kardec.htm Acessado em 03/09/2015 7- http://www.viasantos.com/pense/arquivo/0017.html Site do Pensamento Social Espírita. Acessado em 05/09/2015. 8- https://es.wikipedia.org/wiki/Johann_Heinrich_Pestalozzi Acessado em 06/09/2015.

Notes de l'éditeur

  1. *Henri Sausse,em seu discurso sobre a Biografia de Allan Kardec.
  2. *Pestalozzi é talvez a personagem mais importante da história da pedagogia**A leitura de Emílio, de Rousseau, romance sobre educação, levou-o a divulgar e aplicar as idéias pedagógicas expostas nesta obra, considerando que a solução para os problemas sociais deveria ser procurada na reforma do ensino.
  3. Henri Sausse, em seu discurso sobre a Biografia de Allan Kardec.
  4. Henri Sausse, em seu discurso sobre a Biografia de Allan Kardec.
  5. *João 14:16 e 17
  6. 1*Obras Póstumas
  7. *Tal era a princípio o estado de espírito do Sr. Rivail, tal o encontraremos muitas vezes, não negando coisa alguma, mas pedindo provas e querendo ver e observar para crer; tais nos devemos mostrar sempre no estudo tão atraente das manifestações do Além. ** Obras Póstumas
  8. *Obras Póstumas
  9. * Obras Póstumas.
  10. *Obras Póstumas, Minha missão ( ler a instrução do Espírito da Verdade na íntegra para a platéia)
  11. *Obras Póstumas, Minha missão
  12. Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura.
  13. * Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura.
  14. * Obras Póstumas
  15. * Introdução do ESE, item 2- Autoridade da Doutrina Espírita.
  16. * Introdução do ESE, item 2- Autoridade da Doutrina Espírita.