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RESENHAS
DE LIVROS
  TEMA
 ÁFRICA
A MBIRA DA BEIRA DO RIO ZAMBEZE
Canções do povo Xona inspiram crianças brasileiras
de Décio Gioielli
Organização de Heloisa Pires Lima


Chaka é um menino que mora numa vila à beira do rio Zambeze e tem uma vida bem
diferente da maioria das crianças brasileiras. Ele vive tocando a sua Mbira e até
sonha com ela. E é dos sonhos que nascem muitas das músicas que ele aprendeu a
tocar.
No Zimbábue todo mundo acredita que a Mbira foi criada pelo povo Xona e para o
povo Xona. Ela é um instrumento musical pequeno, que se coloca entre as mãos. Ela
é construída a partir de uma placa de madeira. Várias lâminas de metal, de diversos
tamanhos, presas entre duas barras, são colocadas sobre a madeira, para produzir
uma escala.
Apesar de ser africana, a Mbira já é de longa data conhecida no Brasil.
Jean-Baptiste Debret, Johann Moritz Rugendas, José Joaquim Codina já registraram o
instrumento em seus desenhos e pinturas que mostram cenas e costumes do Rio de
Janeiro, há mais de duzentos anos.
Em A Mbira da beira do rio Zambeze, Décio Gioielli nos oferece uma viagem
fantástica pelo país da ―morada das pedras‖, suas lendas e canções através do CD
gravado especialmente para o livro.
O autor
Em 1994, o músico e pesquisador Décio Gioielli foi à África do Sul e conheceu as
Mbiras Dois anos depois apresentou o show Kalimba encantada em um festival de
artes na África. Nesse mesmo ano foi para a Namíbia especialmente para estudar
mbira com o professor Emmanuel Karamazondo.
Em 2004 se apresentou na TV Moçambique e tocou no Concerto de 50 anos da
Biblioteca Internacional de Música Africana, na África do Sul.
Gravou dois CDs em que toca kalimba: Kalimba e Meu Neném. Com o mesmo
instrumento gravou alguns programas da série Cocoricó, na TV Cultura de São Paulo.
ABC DO CONTINENTE AFRICANO


Quando se fala em África, em primeiro lugar pensamos que é um país e não um
continente   formado   por   cerca   de cinqüenta e     quatro   países   independentes.
Temos em mente um território sombrio formado por desertos, uma grande floresta,
com animais ferozes, cheia de rios infectados de jacarés famintos, além de muita
miséria e guerras tribais. Este é o cenário que descortina á nossa mente. Um quadro
único. Mas esta é uma visão errônea, pois a África é um continente diversificado com
uma pluralidade cultural enorme, sendo considerado o berço da humanidade.
Neste livro o autor desmistifica esta visão errada e nos mostra as várias caras deste
continente, não só a África exótica e misteriosa, cheia de perigo e extremamente
explorada pelos europeus, mas uma África onde surgiu o homem. Rica em história e
cultura. Este livro revela aos olhos do leitor as muitas religiões, as grandes cidades,
às riquezas minerais e muitas outras Áfricas com sua exuberante natureza, seu Rio
Nilo o maior do mundo, atravessando áreas desérticas irrigando suas margens
propiciando vida para a população, criando uma civilização histórica milenar, os
egípcios.    Uma   África    colorida,   com   desigualdades   sociais,   mas   buscando
determinadamente seu lugar na historia. O Brasil tem uma grande divida com o
continente africano e necessita conhecer e valorizar seus costumes e seus hábitos,
pois a cultura brasileira tem muito de sua origem nos costumes e hábitos africanos.
Aqui formamos a cultura afro-brasileira e nem nos damos conta deste fato.



MÃE ÁFRICA

Mitos, lendas, fábulas e contos

Uma rica coletânea de histórias africanas feita com base em ampla pesquisa, com o
objetivo de ressaltar a diversidade de etnias do continente africano. o autor
selecionou 29 histórias originárias de diversos lugares da África, procurando
privilegiar histórias ainda não publicadas em português. Os leitores encontrarão aqui
uma festa plural de cores, nomes, belezas, sabores, feitos e fantasias africanas, os
quais exercem muita influência na cultura brasileira.
AFRO-BRASI EM CORDEL

A literatura de cordel, chamada de "folhas volantes" ou "folhas soltas", chegou ao
Brasil por meio dos colonizadores portugueses, a partir do início do século XVII. O
nome "literatura de cordel", usado no Nordeste e depois difundido em todo o Brasil,
vem do fato de os folhetos serem expostos pendurados em cordões nas feiras e em
outros pontos de venda. O cordel é a expressão viva da sabedoria do povo, um
veículo de comunicação popular de ampla abrangência e ressonância. É importante
lembrar que a literatura de cordel, ao recolher, registrar e interpretar fatos da vida
real, torna-se uma preciosa fonte de informação e por isso mesmo tem sido objeto de
estudo de cientistas sociais e historiadores, que dedicam cada vez mais atenção às
fontes populares de informação e tomam os cordéis como objeto de estudo. O fato de
ser escrito em verso com estrofes de métrica e rimas constantes torna o cordel um
texto agradável de ler, ouvir e cantar. Com essa coleção, a PAULUS, põe à disposição
dos estudantes e do público em geral uma maneira agradável de conhecer temas
importantes, ao mesmo tempo em que valoriza a cultura popular e a pluralidade
cultural.




VOLTA AO MUNDO DOS CONTOS NAS ASAS DE UM PÁSSARO

Autor: Gendrin, Catherine; Corvaisier, Laurent
Editora: Edições Sm (brasil)
Categoria: Literatura Infanto-Juvenil / Literatura P/ Crianças 8-11 A
O livro traz vinte pequenos contos de diversas partes do mundo (China, Rússia, Índia,
África, Vietnã, Espanha), que retratam as diferentes culturas dos cinco continentes.
Por meio de histórias que misturam animais que falam, seres encantados e magia,
essas   comunidades    perpetuavam    sua   sabedoria   inventando      contos   e   casos
memoráveis. Conservadas pela tradição oral, essas várias formas de linguagem
continham o valioso tesouro dos conhecimentos resultantes do modo de vida e de
organização de um povo.
COLEÇÃO MEMÓRIA E HISTÓRIA
A HISTÓRIA DOS ESCRAVOS
A história dos escravos integra a coleção Memória e História, voltada basicamente
para o passado brasileiro e para as diferenças e semelhanças entre os inúmeros
grupos        que           constituem       a       população        do       Brasil.
Mantendo a fidelidade aos fatos históricos, nesta narrativa infanto-juvenil a
historiadora Isabel Lustosa conta às crianças como era o Brasil dos escravos. O texto
se organiza em torno da curiosidade de Chico, um menino da cidade que vai passar
uns dias na fazenda do avô e acaba aprendendo o que representou a escravidão na
formação do Brasil e suas conseqüências na vida atual do país. O texto é apoiado por
um rico material iconográfico da época - anúncios de jornal, reprodução de obras de
Debret    -    e    pelas     ilustrações   da   artista   gráfica   Maria   Eugenia.
Título Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil -
FNLIJ 1998, categoria informativo




QUE MUNDO MARAVILHOSO

Existem inúmeras versões a respeito de como o mundo foi criado, mas nenhuma tão
espirituosa, afetuosa e fora do comum como esta de Julius Lester. Nesta bem bolada
história, Deus tem muitos ajudantes, incluindo sua esposa, Irene de Deus, seu
secretário, Bruno, e seu amado anjo, Flora (carinhosamente intitulada ―O Anjo
Encarregado de Tudo‖). Juntos, eles criam arbustos e grama, música e borboletas, e
um mundo tão lindo e chocante que os leitores de todas as idades vão se sentir
privilegiados de morar ali.




O CABELO DE LELE

Lelê não gosta do que vê - de onde vem tantos cachinhos? Ela vive a se perguntar. E
essa resposta ela encontra num livro, em que descobre sua história e a beleza da
herança africana.
BICHOS DA ÁFRICA

Nas sociedades africanas que ainda não tem escrita, a tradição e a historia desses
povos são transmitidas em belas narrativas por velhos sábios, chamados Griots.
Debaixo de uma árvore ou em volta de uma fogueira, homens, mulheres e crianças
se reúnem para ouvir essas narrativas envolventes, que divertem, transmitem
costumes e valores morais. Rogério Andrade Barbosa conviveu com esse mundo
fantástico e coletou fábulas dos mais queridos animais desses povos, as quais podem
trazer maior conhecimento da cultura africana para o nosso leitor.




ENTRE O RIO E AS NUVENS

ALGUMAS HISTÓRIAS AFRICANAS

A autora faz um delicioso apanhado da cultura africana e apresenta dois contos desta
cultura milenar. As ilustrações são do artista Dudi Maia Rosa.
Sua majestade, o elefante (Contos africanos – Coleção Árvore Falante), de Luciana
Savaget e Rosinha Campos. São Paulo: Ed. Paulinas. Sua majestade, o elefante traz
duas histórias divertidas e ao mesmo tempo ternas sobre esse enorme e simpático
mamífero, que recuperam as antigas lendas africanas e os contos transmitidos de
geração em geração. Na primeira delas, descobrimos que nem sempre o leão foi o Rei
dos Animais. Antes dele, a majestade era o elefante, cujas qualidades morais - como
justiça, honradez e imparcialidade - são tão grandes quanto seu tamanho físico, a
ponto de ser querido e respeitado por todos os demais bichos. Descreve também as
tentativas do leão, o único súdito que desrespeitava o rei, de usurpar-lhe o trono.
A segunda história fala sobre como o elefante ganhou sua tromba comprida. Pobre
animal atacado por um crocodilo, teve seu pequeno focinho espichado até ficar
enorme, de um jeito tão doloroso. Mas, depois de um tempo, o que era gozação e
vergonha passou a ser vantagem e motivo de inveja pelo restante da manada,
quando todos descobriram como a tromba longa era útil!
OS CHIFRES DA HIENA                       E OUTRAS HISTÓRIAS DA ÁFRICA
OCIDENTAL


No tempo em que os bichos falavam, hipopótamos apaixonavam-se por meninas e
serpentes casavam-se com mulheres também não era de se estranhar que uma
garotinha engolisse um leão e uma hiena se tornasse vegetariana para escapar às
dificuldades da caça. Tudo isso e muito mais se encontra aqui, nesta deliciosa
amostra do fabulário africano.



POR QUE OS MOSQUITOS ZUNEM NO OUVIDO DA GENTE

Certa manhã um mosquito viu um iguana bebendo água no poço. O mosquito disse:
"Iguana, você não vai acreditar no que eu vi ontem. (...) Vi um fazendeiro colhendo
inhames             que           eram       quase         do         meu         tamanho."
(...) "Preferia ser surdo a ouvir tal absurdo!" Ele então enfiou dois gravetos nos
ouvidos e foi embora... O iguana, sem poder ouvir, não respondeu ao bom-dia da
cobra, a cobra com medo do réptil escondeu-se na toca do coelho, o coelho quando
viu a cobra fugiu e assustou o corvo que... Enfim, a mentira do mosquito
desencadeou uma confusão tão grande entre os animais que a coruja esqueceu até
de piar para o Sol nascer. A questão é resolvida quando o Rei Leão convoca todos os
animais      para         saber    o     porquê   de   o        Sol   não   ter    nascido.
Esse conto da África Ocidental, recontado por Verna Aardema e com ilustrações de
alta qualidade de Leo e Diane Dillon, convida o aluno-leitor a iniciar uma viagem por
outras culturas.


DUULA A MULHER CANIBAL

Uma terrível seca transformou a jovem Duula num ser animalesco, selvagem e
canibal, que persegue suas vítimas sem trégua no árido território africano. Extraído
da tradição oral africana, esse conto guarda curiosas semelhanças com fábulas
conhecidas de todos, como João e Maria e Chapeuzinho Vermelho, e revela um pouco
da África.
OS CAÇADORES DE MEL

Conto tradicional africano, de um tempo em que todos os animais selvagens eram
muito amigos. E todos gostavam muito de mel. Um dia seguiram o passarinho guia-
mel que conhecia os melhores lugares onde se encontrava aquela doçura. Esta
história mostra como os bichos, que nunca haviam discutido antes, começaram a
brigar; e o papel do homem nessa cadeia ecológica.




AVENTURA NO EGITO

O arqueólogo Henrique resolve levar seus sobrinhos para o Egito, mas a passagem
por Roma será marcante. Um estranho bilhete irá transformar suas férias numa
aventura entre dunas e bandidos atrás dos mistérios da enigmática Fátima. Com o
sinistro Zayed eles vão passar por surpresas e perigos na terra das pirâmides.




ESCOLAS COMO A SUA

Um passeio pelas escolas ao redor do mundo

Um registro de fotos e depoimentos de 43 crianças entre 6 e 12 anos de 31 países
que representam cinco continentes - Américas, África, Europa, Ásia e Oceania. Em
cada página do livro, uma criança mostra como é um dia típico em sua escola. Ela
conta como faz para chegar à escola, o que aprende lá, as brincadeiras do recreio.
Além disso, fala sobre seu dia-a-dia fora da escola (em casa, na família etc.). À
medida que conhece a história de cada criança, o leitor vai descobrindo também
diferenças e semelhanças entre elas, ora identificando-se, ora percebendo as
diferenças - tomando consciência de que elas merecem ser respeitadas.




IRMÃO NEGRO

Em 'Irmão negro', o narrador da história, Leo, é filho único e sempre desejou ter
irmãos. Quando sua mãe recebe uma carta, fica chocada ao saber que sua irmã
faleceu e deixou um filho, Sérgio, que está abandonado, vivendo nas ruas. A mãe de
Leo viaja para Salvador e de lá traz seu primo, que deverá ser incorporado à família
como 'irmão' de Leo. Sérgio é negro e a convivência se mostra difícil - o menino é
faminto e calado. Assusta-se com facilidade. Desconhece vida de classe média. É
discriminado pelos amigos de Leo e sofre o preconceito quando sai a passear com ele.
O menino negro possui também um segredo. Só quando Leo consegue descobrir seu
afeto pelo irmão negro o mistério é revelado. Assim, aos poucos, Leo aprende a
enfrentar as dificuldades causadas pelo preconceito e ajuda seu irmão a se integrar
com outras crianças e amigos.




CHUVA DE MANGA

O Chade é um país que fica lá longe, no centro do continente africano. Seu povo vive
uma realidade diferente e, ao mesmo tempo, próxima do nosso coração brasileiro. Há
terras secas e alguns momentos de fertilidade, no solo árido — uma bênção da água
que cai do céu. A leitura aproxima os povos. Por meio do dia a dia do menino Tomás,
os leitores poderão imaginar o que é esperar pela chuva, fazer um carrinho de lata e
apreciar os frutos da terra generosa, que nos oferece a alegria de saborear e cheirar
uma manga dourada. A felicidade de um povo que tem tão pouco e valoriza tudo é
uma lição de vida para todos. Agradável e poético, Chuva de Manga é, sobretudo,
original.




HISTÓRIA DOS NOSSOS GESTOS

Partindo do princípio de que o gesto é anterior à palavra que, por sua vez, é anterior
à voz, e que na maioria das vezes um gesto fala mais e melhor do que mil palavras, o
Professor Câmara Cascudo catalogou os gestos - alguns próprios dos brasileiros,
outros vindos de outras culturas e alguns outros adaptados, e explicou o significado
de cada um deles.




OS SETE NOVELOS

Numa aldeia africana, sete irmãos transformam a vida familiar numa convivência
difícil: brigam e discutem por qualquer motivo. Quando o pai falece, deixa um
testamento curioso: até o pôr-do-sol daquele dia, os irmãos terão de aprender a fazer
ouro com sete novelos de fios coloridos. Se falharem, serão expulsos de casa, sem
receber a herança. Assim, é no companheirismo e no trabalho em conjunto que os
irmãos deverão buscar a solução. Baseado no feriado de Kwanzaa ("primeiros frutos"
em suaíli), comemorado por afro-americanos, a leitura celebra a comunidade e a
cultura africana.




OGUM

O rei de muitas faces

E outras histórias dos Orixás

Os orixás são deuses que inventam brincadeiras, brigam, se apaixonam, choram,
contam histórias, fazem molecagens e até recebem castigos. Quem são essas
divindades? Como surgiram? Como vieram parar no Brasil? Ogum, o rei de muitas
faces traz histórias de orixás e descreve as suas principais características, mostrando
esse lado especial da nossa cultura que é a herança dos povos africanos.
Além de contar histórias, o livro fala das origens do candomblé e discute aspectos da
sua história social. Ao nos aproximar desse universo, Ogum mostra que os deuses
podem ser como nós: espertos e preguiçosos, sábios e engraçados, irrequietos e
misteriosos.




OS REIZINHOS DE CONGO

O Congado ou o Congo é uma prática sociocultural por meio da qual os negros
mantêm vivas as memórias, a cultura e as tradições dos antepassados. Dois contos-
poema versam sobre esta festividade popular.




MADE IN ÁFRICA

A obra muito bem elaborada é uma pesquisa sobre o folclore dos dois países: África e
Brasil. o autor, relaciona a presença do Rei do Congo nos Maracatus de Recife e a da
Rainha Jinga, única soberana de toda a África, que continua na memória brasileira,
nos autos e folguedos. Lundus, batuques, umbigadas e outros gingados africanos
sobrevivem no meio popular assegurando a herança africana no território brasileiro,
mostrando a integração perene entre a África de lá e o Brasil de cá.




O NEGRO NO BRASIL DE HOJE

O Brasil é um país que nasceu do encontro das diversidades: do índio, do branco, do
negro, do europeu, do asiático e de tantos outros povos e grupos étnico-raciais. De
todos, o negro é o único que não veio pela própria vontade de emigrar, pois foi
seqüestrado, capturado e arrancado de sua terra natal e trazido à força para o Brasil.
Porém sua história é uma das menos conhecidas quando comparada com a dos outros
segmentos étnicos. Por isso, desde 2003, é obrigatório o ensino da história da África
e da cultura afro-brasileira na educação brasileira, tarefa para a qual este livro se
propõe como instrumento na Educação de Jovens e Adultos. Artigo esgotado.




CONSTRUINDO NOSSA MEMÓRIA

20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra

Injustiça e discriminação: até quando?


O Brasil é uma democracia racial, onde os diferentes grupos étnicos vivem em
perfeita harmonia? Como nasceu o 20 de novembro? Como podemos combater o
racismo?
Reconstruir a história r analisá-la à luz da experiência de várias gerações e, mais
ainda, formular ou reformular respostas para questões ainda hoje pol´^emicas – é a
isso que Construindo Nossa Memória se propõe.




OS PRÍNCIPES DO DESTINO

Na cultura africana, cada ser humano está sob a proteção de um dos dezesseis
príncipes, o seu padrinho do destino, cuja missão era colecionar histórias. No Brasil,
os pais e mães-de-santo do candomblé são os sucessores dos príncipes africanos. É a
partir desta premissa que o sociólogo Reginaldo Prandi reuniu os contos do livro,
ilustrados por Paulo Monteiro.




MITOS DA CRIAÇÃO

'Mitos da Criação' traz as histórias sobre a origem do universo e da vida em nosso
planeta contadas por povos dos cinco continentes. Este livro mostra crenças diversas
que,marcadas pela cultura de cada região,procuram responder à mesma questão -
como tudo começou?




CRIANÇAS COMO VOCÊ

Surpreendente e emocionante, este livro é um marco. Ele faz uma viagem pelas
diferentes culturas do mundo e mostra o cotidiano das crianças nos mais variados
países.




ESCOLAS COMO A SUA

Um registro de fotos e depoimentos de 43 crianças entre 6 e 12 anos de 31 países
que representam cinco continentes - Américas, África, Europa, Ásia e Oceania. Em
cada página do livro, uma criança mostra como é um dia típico em sua escola. Ela
conta como faz para chegar à escola, o que aprende lá, as brincadeiras do recreio.
Além disso, fala sobre seu dia-a-dia fora da escola (em casa, na família etc.). À
medida que conhece a história de cada criança, o leitor vai descobrindo também
diferenças e semelhanças entre elas, ora identificando-se, ora percebendo as
diferenças - tomando consciência de que elas merecem ser respeitadas.




MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA

Menina Bonita do Laço de Fita´ traz uma linda história, onde um coelho branquinho
queria casar-se e ter uma filha ´bem pretinha´. Durante a obra, o coelho tenta
descobrir o segredo para conquistar o seu tão sonhado desejo. Leia o livro e
acompanhe a busca do coelhinho!




AS TRANÇAS DE BINTOU

As Tranças de Bintou é uma linda história, escrita por Sylviane A. Diouf, que conta o
sonho de Bintou, uma menina africana, de ter tranças como todas as mulheres mais
velhas de sua aldeia. Mas, como ainda é criança, tem de se contentar com os birotes.
A autora Sylviane A. Diouf, filha de pai senegalês e mãe francesa, criou uma delicada
história sobre a angústia do rito de passagem e o aprendizado do crescimento. As
ilustrações de Shane W. Evans reforçam beleza, tradição e encantamento da cultura
africana. Um belo exercício de respeito à pluralidade cultural e ao amadurecimento.




NOVE CHAPEUZINHOS

6. NA CAPITAL DO IMPÉRIO DO BRASIL, EM 1888

LENCINHO VERMELHO               (PÁGINA 34)

Em 1697, foi publicado na França Histórias ou contos de outrora, livro
escrito pelo funcionário civil aposentado Charles Perrault (1627-1703), que
incluía histórias hoje mais do que conhecidas nossas, como A Bela
Adormecida, O Barba-Azul, O Gato de Botas, Cinderela, O Pequeno Polegar
e... Chapeuzinho Vermelho. Nessa primeira versão publicada, o Lobo Mau
simplesmente devora a vovó e a Chapeuzinho Vermelho e fim. Mas muitas
outras versões vieram depois dessa, com diversos desfechos - ora o Lobo Mau
engole      as      duas,      ora      a     Chapeuzinho         se     defende...
Agora é a vez de Flavio de Souza entrar nessa brincadeira. Em Nove
Chapeuzinhos ele cria divertidas versões para essa história, mudando sempre
o lugar e a época em que ela se passa. Seja no período cretáceo, entre os
dinossauros; na Índia, há três mil anos; na mitológica Grécia Antiga; em
Pindorama, por volta de 1500; numa floresta da Inglaterra, na Idade Média;
na capital do Império do Brasil, em 1889; em Minas Gerais, algum tempo
atrás; em 2001, escrita em 1901; ou em 3006, escrita em 2006, a
Chapeuzinho, sua avó e o Lobo Mau fazem a festa, trocando de sotaque,
roupa e penteado. Cada versão ganhou a contribuição de um ilustrador
diferente.




CDS DE MÚSICA

DE TODOS OS CANTOS DO MUNDO

Mawaca


A origem do canto é misteriosa. Segundo Heloisa Prieto e Magda Pucci, há uma
ligação muito forte entre o surgimento da música e o da linguagem falada. Algumas
pessoas acreditam que o papel do canto é comunicar. Outros dizem que aprendemos
a cantar imitando os sons dos pássaros, e existem os que pensam que a música
surgiu como uma forma de trazer beleza à vida. Há pesquisadores ainda que mostram
a ligação entre o canto e o trabalho. Cantar, no passado, seria um jeito de coordenar
os movimentos de várias pessoas fazendo trabalhos braçais. Cantavam-se músicas
que lembravam o fiar e narravam histórias; por isso, até hoje se diz que uma história
precisa ter boa trama e ponto final. Curar os doentes, adormecer as crianças, seduzir
a quem se ama... A música talvez seja a linguagem das grandes forças misteriosas
que animam as pessoas. Por isso, Platão, o filósofo, dizia: "A música é a alma do
universo". Este livro, que contém doze canções de lugares e tempos muito diferentes,
é um convite para abrir a cabeça, o coração e os ouvidos a sons vindos de todos os
cantos do mundo. Além de realizar essa viagem musical, o leitor conhece as letras
das canções (no idioma original, com a tradução para o português), a cultura e
algumas lendas de onde elas surgiram. Acompanha um CD com as canções do livro,
executadas   pelo   grupo   Mawaca,   responsável   por   desenvolver   um   trabalho
fundamental no campo da etnomusicologia.
A MBIRA DA BEIRA DO RIO ZAMBEZE

O Zambeze é um rio do Zimbábue, um país africano cujo nome significa "morada das
pedras". Lá vive Chaka, um menino do povo Xona que gosta de tocar Mbira, um
instrumento que soa como as águas do rio e que agrada os Vadzimu, espíritos
protetores de seu povo. Com este livro, os leitores vão conhecer a história da Mbira e
ouvir seu delicado som, no CD que acompanha o livro.




DVDS

KIRIKU E A FEITICEIRA

Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o
joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira
Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que
foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta
muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas
poderiam entrar.




KIRIKU E OS ANIMAIS SELVAGENS

O avô de Kirikou (Pierre-Ndoffé Sarr) conta as desventuras do garoto, cuja altura não
alcança nem o joelho de uma pessoa normal. Entre elas o avô conta como Kirikou
aprendeu a ser jardineiro, detetive, artesão, doutor, comerciante e viajante,
percorrendo os diversos recantos da África.




AZUR E ASMAR


Os meninos Azur e Asmar foram criados juntos pela mesma mulher, Jenane. Azur é
loiro e tem olhos azuis, além de ser filho de um nobre. Já Asmar tem olhos e cabelos
pretos, sendo filho de Jenane, ama-de-leite que cuida de Azur. Eles cresceram como
se fossem irmãos, até serem separados quando Jenane parte com o filho. Asmar
cresce ouvindo as histórias da mãe sobre a lendária Fada dos Djins e, quando se
torna adulto, decide partir à sua procura, contando com a ajuda do andarilho
Crapoux. É quando Azur e Asmar se reencontram, agora não mais como irmãos, mas
como rivais na busca da Fada.

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Resenha Árica

  • 1. RESENHAS DE LIVROS TEMA ÁFRICA
  • 2. A MBIRA DA BEIRA DO RIO ZAMBEZE Canções do povo Xona inspiram crianças brasileiras de Décio Gioielli Organização de Heloisa Pires Lima Chaka é um menino que mora numa vila à beira do rio Zambeze e tem uma vida bem diferente da maioria das crianças brasileiras. Ele vive tocando a sua Mbira e até sonha com ela. E é dos sonhos que nascem muitas das músicas que ele aprendeu a tocar. No Zimbábue todo mundo acredita que a Mbira foi criada pelo povo Xona e para o povo Xona. Ela é um instrumento musical pequeno, que se coloca entre as mãos. Ela é construída a partir de uma placa de madeira. Várias lâminas de metal, de diversos tamanhos, presas entre duas barras, são colocadas sobre a madeira, para produzir uma escala. Apesar de ser africana, a Mbira já é de longa data conhecida no Brasil. Jean-Baptiste Debret, Johann Moritz Rugendas, José Joaquim Codina já registraram o instrumento em seus desenhos e pinturas que mostram cenas e costumes do Rio de Janeiro, há mais de duzentos anos. Em A Mbira da beira do rio Zambeze, Décio Gioielli nos oferece uma viagem fantástica pelo país da ―morada das pedras‖, suas lendas e canções através do CD gravado especialmente para o livro. O autor Em 1994, o músico e pesquisador Décio Gioielli foi à África do Sul e conheceu as Mbiras Dois anos depois apresentou o show Kalimba encantada em um festival de artes na África. Nesse mesmo ano foi para a Namíbia especialmente para estudar mbira com o professor Emmanuel Karamazondo. Em 2004 se apresentou na TV Moçambique e tocou no Concerto de 50 anos da Biblioteca Internacional de Música Africana, na África do Sul. Gravou dois CDs em que toca kalimba: Kalimba e Meu Neném. Com o mesmo instrumento gravou alguns programas da série Cocoricó, na TV Cultura de São Paulo.
  • 3. ABC DO CONTINENTE AFRICANO Quando se fala em África, em primeiro lugar pensamos que é um país e não um continente formado por cerca de cinqüenta e quatro países independentes. Temos em mente um território sombrio formado por desertos, uma grande floresta, com animais ferozes, cheia de rios infectados de jacarés famintos, além de muita miséria e guerras tribais. Este é o cenário que descortina á nossa mente. Um quadro único. Mas esta é uma visão errônea, pois a África é um continente diversificado com uma pluralidade cultural enorme, sendo considerado o berço da humanidade. Neste livro o autor desmistifica esta visão errada e nos mostra as várias caras deste continente, não só a África exótica e misteriosa, cheia de perigo e extremamente explorada pelos europeus, mas uma África onde surgiu o homem. Rica em história e cultura. Este livro revela aos olhos do leitor as muitas religiões, as grandes cidades, às riquezas minerais e muitas outras Áfricas com sua exuberante natureza, seu Rio Nilo o maior do mundo, atravessando áreas desérticas irrigando suas margens propiciando vida para a população, criando uma civilização histórica milenar, os egípcios. Uma África colorida, com desigualdades sociais, mas buscando determinadamente seu lugar na historia. O Brasil tem uma grande divida com o continente africano e necessita conhecer e valorizar seus costumes e seus hábitos, pois a cultura brasileira tem muito de sua origem nos costumes e hábitos africanos. Aqui formamos a cultura afro-brasileira e nem nos damos conta deste fato. MÃE ÁFRICA Mitos, lendas, fábulas e contos Uma rica coletânea de histórias africanas feita com base em ampla pesquisa, com o objetivo de ressaltar a diversidade de etnias do continente africano. o autor selecionou 29 histórias originárias de diversos lugares da África, procurando privilegiar histórias ainda não publicadas em português. Os leitores encontrarão aqui uma festa plural de cores, nomes, belezas, sabores, feitos e fantasias africanas, os quais exercem muita influência na cultura brasileira.
  • 4. AFRO-BRASI EM CORDEL A literatura de cordel, chamada de "folhas volantes" ou "folhas soltas", chegou ao Brasil por meio dos colonizadores portugueses, a partir do início do século XVII. O nome "literatura de cordel", usado no Nordeste e depois difundido em todo o Brasil, vem do fato de os folhetos serem expostos pendurados em cordões nas feiras e em outros pontos de venda. O cordel é a expressão viva da sabedoria do povo, um veículo de comunicação popular de ampla abrangência e ressonância. É importante lembrar que a literatura de cordel, ao recolher, registrar e interpretar fatos da vida real, torna-se uma preciosa fonte de informação e por isso mesmo tem sido objeto de estudo de cientistas sociais e historiadores, que dedicam cada vez mais atenção às fontes populares de informação e tomam os cordéis como objeto de estudo. O fato de ser escrito em verso com estrofes de métrica e rimas constantes torna o cordel um texto agradável de ler, ouvir e cantar. Com essa coleção, a PAULUS, põe à disposição dos estudantes e do público em geral uma maneira agradável de conhecer temas importantes, ao mesmo tempo em que valoriza a cultura popular e a pluralidade cultural. VOLTA AO MUNDO DOS CONTOS NAS ASAS DE UM PÁSSARO Autor: Gendrin, Catherine; Corvaisier, Laurent Editora: Edições Sm (brasil) Categoria: Literatura Infanto-Juvenil / Literatura P/ Crianças 8-11 A O livro traz vinte pequenos contos de diversas partes do mundo (China, Rússia, Índia, África, Vietnã, Espanha), que retratam as diferentes culturas dos cinco continentes. Por meio de histórias que misturam animais que falam, seres encantados e magia, essas comunidades perpetuavam sua sabedoria inventando contos e casos memoráveis. Conservadas pela tradição oral, essas várias formas de linguagem continham o valioso tesouro dos conhecimentos resultantes do modo de vida e de organização de um povo.
  • 5. COLEÇÃO MEMÓRIA E HISTÓRIA A HISTÓRIA DOS ESCRAVOS A história dos escravos integra a coleção Memória e História, voltada basicamente para o passado brasileiro e para as diferenças e semelhanças entre os inúmeros grupos que constituem a população do Brasil. Mantendo a fidelidade aos fatos históricos, nesta narrativa infanto-juvenil a historiadora Isabel Lustosa conta às crianças como era o Brasil dos escravos. O texto se organiza em torno da curiosidade de Chico, um menino da cidade que vai passar uns dias na fazenda do avô e acaba aprendendo o que representou a escravidão na formação do Brasil e suas conseqüências na vida atual do país. O texto é apoiado por um rico material iconográfico da época - anúncios de jornal, reprodução de obras de Debret - e pelas ilustrações da artista gráfica Maria Eugenia. Título Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 1998, categoria informativo QUE MUNDO MARAVILHOSO Existem inúmeras versões a respeito de como o mundo foi criado, mas nenhuma tão espirituosa, afetuosa e fora do comum como esta de Julius Lester. Nesta bem bolada história, Deus tem muitos ajudantes, incluindo sua esposa, Irene de Deus, seu secretário, Bruno, e seu amado anjo, Flora (carinhosamente intitulada ―O Anjo Encarregado de Tudo‖). Juntos, eles criam arbustos e grama, música e borboletas, e um mundo tão lindo e chocante que os leitores de todas as idades vão se sentir privilegiados de morar ali. O CABELO DE LELE Lelê não gosta do que vê - de onde vem tantos cachinhos? Ela vive a se perguntar. E essa resposta ela encontra num livro, em que descobre sua história e a beleza da herança africana.
  • 6. BICHOS DA ÁFRICA Nas sociedades africanas que ainda não tem escrita, a tradição e a historia desses povos são transmitidas em belas narrativas por velhos sábios, chamados Griots. Debaixo de uma árvore ou em volta de uma fogueira, homens, mulheres e crianças se reúnem para ouvir essas narrativas envolventes, que divertem, transmitem costumes e valores morais. Rogério Andrade Barbosa conviveu com esse mundo fantástico e coletou fábulas dos mais queridos animais desses povos, as quais podem trazer maior conhecimento da cultura africana para o nosso leitor. ENTRE O RIO E AS NUVENS ALGUMAS HISTÓRIAS AFRICANAS A autora faz um delicioso apanhado da cultura africana e apresenta dois contos desta cultura milenar. As ilustrações são do artista Dudi Maia Rosa. Sua majestade, o elefante (Contos africanos – Coleção Árvore Falante), de Luciana Savaget e Rosinha Campos. São Paulo: Ed. Paulinas. Sua majestade, o elefante traz duas histórias divertidas e ao mesmo tempo ternas sobre esse enorme e simpático mamífero, que recuperam as antigas lendas africanas e os contos transmitidos de geração em geração. Na primeira delas, descobrimos que nem sempre o leão foi o Rei dos Animais. Antes dele, a majestade era o elefante, cujas qualidades morais - como justiça, honradez e imparcialidade - são tão grandes quanto seu tamanho físico, a ponto de ser querido e respeitado por todos os demais bichos. Descreve também as tentativas do leão, o único súdito que desrespeitava o rei, de usurpar-lhe o trono. A segunda história fala sobre como o elefante ganhou sua tromba comprida. Pobre animal atacado por um crocodilo, teve seu pequeno focinho espichado até ficar enorme, de um jeito tão doloroso. Mas, depois de um tempo, o que era gozação e vergonha passou a ser vantagem e motivo de inveja pelo restante da manada, quando todos descobriram como a tromba longa era útil!
  • 7. OS CHIFRES DA HIENA E OUTRAS HISTÓRIAS DA ÁFRICA OCIDENTAL No tempo em que os bichos falavam, hipopótamos apaixonavam-se por meninas e serpentes casavam-se com mulheres também não era de se estranhar que uma garotinha engolisse um leão e uma hiena se tornasse vegetariana para escapar às dificuldades da caça. Tudo isso e muito mais se encontra aqui, nesta deliciosa amostra do fabulário africano. POR QUE OS MOSQUITOS ZUNEM NO OUVIDO DA GENTE Certa manhã um mosquito viu um iguana bebendo água no poço. O mosquito disse: "Iguana, você não vai acreditar no que eu vi ontem. (...) Vi um fazendeiro colhendo inhames que eram quase do meu tamanho." (...) "Preferia ser surdo a ouvir tal absurdo!" Ele então enfiou dois gravetos nos ouvidos e foi embora... O iguana, sem poder ouvir, não respondeu ao bom-dia da cobra, a cobra com medo do réptil escondeu-se na toca do coelho, o coelho quando viu a cobra fugiu e assustou o corvo que... Enfim, a mentira do mosquito desencadeou uma confusão tão grande entre os animais que a coruja esqueceu até de piar para o Sol nascer. A questão é resolvida quando o Rei Leão convoca todos os animais para saber o porquê de o Sol não ter nascido. Esse conto da África Ocidental, recontado por Verna Aardema e com ilustrações de alta qualidade de Leo e Diane Dillon, convida o aluno-leitor a iniciar uma viagem por outras culturas. DUULA A MULHER CANIBAL Uma terrível seca transformou a jovem Duula num ser animalesco, selvagem e canibal, que persegue suas vítimas sem trégua no árido território africano. Extraído da tradição oral africana, esse conto guarda curiosas semelhanças com fábulas conhecidas de todos, como João e Maria e Chapeuzinho Vermelho, e revela um pouco da África.
  • 8. OS CAÇADORES DE MEL Conto tradicional africano, de um tempo em que todos os animais selvagens eram muito amigos. E todos gostavam muito de mel. Um dia seguiram o passarinho guia- mel que conhecia os melhores lugares onde se encontrava aquela doçura. Esta história mostra como os bichos, que nunca haviam discutido antes, começaram a brigar; e o papel do homem nessa cadeia ecológica. AVENTURA NO EGITO O arqueólogo Henrique resolve levar seus sobrinhos para o Egito, mas a passagem por Roma será marcante. Um estranho bilhete irá transformar suas férias numa aventura entre dunas e bandidos atrás dos mistérios da enigmática Fátima. Com o sinistro Zayed eles vão passar por surpresas e perigos na terra das pirâmides. ESCOLAS COMO A SUA Um passeio pelas escolas ao redor do mundo Um registro de fotos e depoimentos de 43 crianças entre 6 e 12 anos de 31 países que representam cinco continentes - Américas, África, Europa, Ásia e Oceania. Em cada página do livro, uma criança mostra como é um dia típico em sua escola. Ela conta como faz para chegar à escola, o que aprende lá, as brincadeiras do recreio. Além disso, fala sobre seu dia-a-dia fora da escola (em casa, na família etc.). À medida que conhece a história de cada criança, o leitor vai descobrindo também diferenças e semelhanças entre elas, ora identificando-se, ora percebendo as diferenças - tomando consciência de que elas merecem ser respeitadas. IRMÃO NEGRO Em 'Irmão negro', o narrador da história, Leo, é filho único e sempre desejou ter irmãos. Quando sua mãe recebe uma carta, fica chocada ao saber que sua irmã faleceu e deixou um filho, Sérgio, que está abandonado, vivendo nas ruas. A mãe de Leo viaja para Salvador e de lá traz seu primo, que deverá ser incorporado à família
  • 9. como 'irmão' de Leo. Sérgio é negro e a convivência se mostra difícil - o menino é faminto e calado. Assusta-se com facilidade. Desconhece vida de classe média. É discriminado pelos amigos de Leo e sofre o preconceito quando sai a passear com ele. O menino negro possui também um segredo. Só quando Leo consegue descobrir seu afeto pelo irmão negro o mistério é revelado. Assim, aos poucos, Leo aprende a enfrentar as dificuldades causadas pelo preconceito e ajuda seu irmão a se integrar com outras crianças e amigos. CHUVA DE MANGA O Chade é um país que fica lá longe, no centro do continente africano. Seu povo vive uma realidade diferente e, ao mesmo tempo, próxima do nosso coração brasileiro. Há terras secas e alguns momentos de fertilidade, no solo árido — uma bênção da água que cai do céu. A leitura aproxima os povos. Por meio do dia a dia do menino Tomás, os leitores poderão imaginar o que é esperar pela chuva, fazer um carrinho de lata e apreciar os frutos da terra generosa, que nos oferece a alegria de saborear e cheirar uma manga dourada. A felicidade de um povo que tem tão pouco e valoriza tudo é uma lição de vida para todos. Agradável e poético, Chuva de Manga é, sobretudo, original. HISTÓRIA DOS NOSSOS GESTOS Partindo do princípio de que o gesto é anterior à palavra que, por sua vez, é anterior à voz, e que na maioria das vezes um gesto fala mais e melhor do que mil palavras, o Professor Câmara Cascudo catalogou os gestos - alguns próprios dos brasileiros, outros vindos de outras culturas e alguns outros adaptados, e explicou o significado de cada um deles. OS SETE NOVELOS Numa aldeia africana, sete irmãos transformam a vida familiar numa convivência difícil: brigam e discutem por qualquer motivo. Quando o pai falece, deixa um testamento curioso: até o pôr-do-sol daquele dia, os irmãos terão de aprender a fazer
  • 10. ouro com sete novelos de fios coloridos. Se falharem, serão expulsos de casa, sem receber a herança. Assim, é no companheirismo e no trabalho em conjunto que os irmãos deverão buscar a solução. Baseado no feriado de Kwanzaa ("primeiros frutos" em suaíli), comemorado por afro-americanos, a leitura celebra a comunidade e a cultura africana. OGUM O rei de muitas faces E outras histórias dos Orixás Os orixás são deuses que inventam brincadeiras, brigam, se apaixonam, choram, contam histórias, fazem molecagens e até recebem castigos. Quem são essas divindades? Como surgiram? Como vieram parar no Brasil? Ogum, o rei de muitas faces traz histórias de orixás e descreve as suas principais características, mostrando esse lado especial da nossa cultura que é a herança dos povos africanos. Além de contar histórias, o livro fala das origens do candomblé e discute aspectos da sua história social. Ao nos aproximar desse universo, Ogum mostra que os deuses podem ser como nós: espertos e preguiçosos, sábios e engraçados, irrequietos e misteriosos. OS REIZINHOS DE CONGO O Congado ou o Congo é uma prática sociocultural por meio da qual os negros mantêm vivas as memórias, a cultura e as tradições dos antepassados. Dois contos- poema versam sobre esta festividade popular. MADE IN ÁFRICA A obra muito bem elaborada é uma pesquisa sobre o folclore dos dois países: África e Brasil. o autor, relaciona a presença do Rei do Congo nos Maracatus de Recife e a da Rainha Jinga, única soberana de toda a África, que continua na memória brasileira, nos autos e folguedos. Lundus, batuques, umbigadas e outros gingados africanos
  • 11. sobrevivem no meio popular assegurando a herança africana no território brasileiro, mostrando a integração perene entre a África de lá e o Brasil de cá. O NEGRO NO BRASIL DE HOJE O Brasil é um país que nasceu do encontro das diversidades: do índio, do branco, do negro, do europeu, do asiático e de tantos outros povos e grupos étnico-raciais. De todos, o negro é o único que não veio pela própria vontade de emigrar, pois foi seqüestrado, capturado e arrancado de sua terra natal e trazido à força para o Brasil. Porém sua história é uma das menos conhecidas quando comparada com a dos outros segmentos étnicos. Por isso, desde 2003, é obrigatório o ensino da história da África e da cultura afro-brasileira na educação brasileira, tarefa para a qual este livro se propõe como instrumento na Educação de Jovens e Adultos. Artigo esgotado. CONSTRUINDO NOSSA MEMÓRIA 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra Injustiça e discriminação: até quando? O Brasil é uma democracia racial, onde os diferentes grupos étnicos vivem em perfeita harmonia? Como nasceu o 20 de novembro? Como podemos combater o racismo? Reconstruir a história r analisá-la à luz da experiência de várias gerações e, mais ainda, formular ou reformular respostas para questões ainda hoje pol´^emicas – é a isso que Construindo Nossa Memória se propõe. OS PRÍNCIPES DO DESTINO Na cultura africana, cada ser humano está sob a proteção de um dos dezesseis príncipes, o seu padrinho do destino, cuja missão era colecionar histórias. No Brasil, os pais e mães-de-santo do candomblé são os sucessores dos príncipes africanos. É a
  • 12. partir desta premissa que o sociólogo Reginaldo Prandi reuniu os contos do livro, ilustrados por Paulo Monteiro. MITOS DA CRIAÇÃO 'Mitos da Criação' traz as histórias sobre a origem do universo e da vida em nosso planeta contadas por povos dos cinco continentes. Este livro mostra crenças diversas que,marcadas pela cultura de cada região,procuram responder à mesma questão - como tudo começou? CRIANÇAS COMO VOCÊ Surpreendente e emocionante, este livro é um marco. Ele faz uma viagem pelas diferentes culturas do mundo e mostra o cotidiano das crianças nos mais variados países. ESCOLAS COMO A SUA Um registro de fotos e depoimentos de 43 crianças entre 6 e 12 anos de 31 países que representam cinco continentes - Américas, África, Europa, Ásia e Oceania. Em cada página do livro, uma criança mostra como é um dia típico em sua escola. Ela conta como faz para chegar à escola, o que aprende lá, as brincadeiras do recreio. Além disso, fala sobre seu dia-a-dia fora da escola (em casa, na família etc.). À medida que conhece a história de cada criança, o leitor vai descobrindo também diferenças e semelhanças entre elas, ora identificando-se, ora percebendo as diferenças - tomando consciência de que elas merecem ser respeitadas. MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA Menina Bonita do Laço de Fita´ traz uma linda história, onde um coelho branquinho queria casar-se e ter uma filha ´bem pretinha´. Durante a obra, o coelho tenta
  • 13. descobrir o segredo para conquistar o seu tão sonhado desejo. Leia o livro e acompanhe a busca do coelhinho! AS TRANÇAS DE BINTOU As Tranças de Bintou é uma linda história, escrita por Sylviane A. Diouf, que conta o sonho de Bintou, uma menina africana, de ter tranças como todas as mulheres mais velhas de sua aldeia. Mas, como ainda é criança, tem de se contentar com os birotes. A autora Sylviane A. Diouf, filha de pai senegalês e mãe francesa, criou uma delicada história sobre a angústia do rito de passagem e o aprendizado do crescimento. As ilustrações de Shane W. Evans reforçam beleza, tradição e encantamento da cultura africana. Um belo exercício de respeito à pluralidade cultural e ao amadurecimento. NOVE CHAPEUZINHOS 6. NA CAPITAL DO IMPÉRIO DO BRASIL, EM 1888 LENCINHO VERMELHO (PÁGINA 34) Em 1697, foi publicado na França Histórias ou contos de outrora, livro escrito pelo funcionário civil aposentado Charles Perrault (1627-1703), que incluía histórias hoje mais do que conhecidas nossas, como A Bela Adormecida, O Barba-Azul, O Gato de Botas, Cinderela, O Pequeno Polegar e... Chapeuzinho Vermelho. Nessa primeira versão publicada, o Lobo Mau simplesmente devora a vovó e a Chapeuzinho Vermelho e fim. Mas muitas outras versões vieram depois dessa, com diversos desfechos - ora o Lobo Mau engole as duas, ora a Chapeuzinho se defende... Agora é a vez de Flavio de Souza entrar nessa brincadeira. Em Nove Chapeuzinhos ele cria divertidas versões para essa história, mudando sempre o lugar e a época em que ela se passa. Seja no período cretáceo, entre os dinossauros; na Índia, há três mil anos; na mitológica Grécia Antiga; em
  • 14. Pindorama, por volta de 1500; numa floresta da Inglaterra, na Idade Média; na capital do Império do Brasil, em 1889; em Minas Gerais, algum tempo atrás; em 2001, escrita em 1901; ou em 3006, escrita em 2006, a Chapeuzinho, sua avó e o Lobo Mau fazem a festa, trocando de sotaque, roupa e penteado. Cada versão ganhou a contribuição de um ilustrador diferente. CDS DE MÚSICA DE TODOS OS CANTOS DO MUNDO Mawaca A origem do canto é misteriosa. Segundo Heloisa Prieto e Magda Pucci, há uma ligação muito forte entre o surgimento da música e o da linguagem falada. Algumas pessoas acreditam que o papel do canto é comunicar. Outros dizem que aprendemos a cantar imitando os sons dos pássaros, e existem os que pensam que a música surgiu como uma forma de trazer beleza à vida. Há pesquisadores ainda que mostram a ligação entre o canto e o trabalho. Cantar, no passado, seria um jeito de coordenar os movimentos de várias pessoas fazendo trabalhos braçais. Cantavam-se músicas que lembravam o fiar e narravam histórias; por isso, até hoje se diz que uma história precisa ter boa trama e ponto final. Curar os doentes, adormecer as crianças, seduzir a quem se ama... A música talvez seja a linguagem das grandes forças misteriosas que animam as pessoas. Por isso, Platão, o filósofo, dizia: "A música é a alma do universo". Este livro, que contém doze canções de lugares e tempos muito diferentes, é um convite para abrir a cabeça, o coração e os ouvidos a sons vindos de todos os cantos do mundo. Além de realizar essa viagem musical, o leitor conhece as letras das canções (no idioma original, com a tradução para o português), a cultura e algumas lendas de onde elas surgiram. Acompanha um CD com as canções do livro, executadas pelo grupo Mawaca, responsável por desenvolver um trabalho fundamental no campo da etnomusicologia.
  • 15. A MBIRA DA BEIRA DO RIO ZAMBEZE O Zambeze é um rio do Zimbábue, um país africano cujo nome significa "morada das pedras". Lá vive Chaka, um menino do povo Xona que gosta de tocar Mbira, um instrumento que soa como as águas do rio e que agrada os Vadzimu, espíritos protetores de seu povo. Com este livro, os leitores vão conhecer a história da Mbira e ouvir seu delicado som, no CD que acompanha o livro. DVDS KIRIKU E A FEITICEIRA Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar. KIRIKU E OS ANIMAIS SELVAGENS O avô de Kirikou (Pierre-Ndoffé Sarr) conta as desventuras do garoto, cuja altura não alcança nem o joelho de uma pessoa normal. Entre elas o avô conta como Kirikou aprendeu a ser jardineiro, detetive, artesão, doutor, comerciante e viajante, percorrendo os diversos recantos da África. AZUR E ASMAR Os meninos Azur e Asmar foram criados juntos pela mesma mulher, Jenane. Azur é loiro e tem olhos azuis, além de ser filho de um nobre. Já Asmar tem olhos e cabelos pretos, sendo filho de Jenane, ama-de-leite que cuida de Azur. Eles cresceram como se fossem irmãos, até serem separados quando Jenane parte com o filho. Asmar
  • 16. cresce ouvindo as histórias da mãe sobre a lendária Fada dos Djins e, quando se torna adulto, decide partir à sua procura, contando com a ajuda do andarilho Crapoux. É quando Azur e Asmar se reencontram, agora não mais como irmãos, mas como rivais na busca da Fada.