Apresentação diversidade no pensamento de friedrich engels
1. DIVERSIDADE NO PENSAMENTO DE
FRIEDRICH ENGELS: materialismo e natureza
José Arnaldo dos Santos Ribeiro Junior NEPS/UFMA
Juscinaldo Goes Almeida NEPS/UFMA
Thiers Fabrício Santos Tiers NEPS/UFMA
Orientador: Prof. Marcelo de Sousa Araújo DEHIS/UFMA/NEPS
2. 1. Considerações Iniciais: materialismo e natureza
Dicotomia materialismo – idealismo.
Idealismo: George Berkeley (1685-1753), George W. F. Hegel
(1770-1831).
Idealismo hegeliano: dialética idealista, realidade como manifestação
do Espírito
3. Materialismo: Epicuro (341 a.C - 270 a.C), Francis Bacon (1561-1626),
René Descartes (1595-1650), Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels
(1820-1895).
Materialismo em Epicuro: perspectiva de análise antiteleológica
Francis Bacon: tentativa de escapar à metafísica e do domínio da filosofia
aristotélica e da escolástica (POLITZER, 1986).
Descartes: embrião do materialismo francês; crítica ao pretenso
monopólio da verdade pela igreja (POLITZER, 1986).
Objetivo: analisar as contribuições materialistas e ecológicas presentes no
pensamento de Friedrich Engels (1820-1895) na obra Ludwig
Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã.
4. 2. Nota preliminar à crítica da doutrina Feuerbachiana
• A história que se fazia na Alemanha era uma história das idéias.
• Influencia de Hegel e dos neo-hegelianos.
• Segundo Marx e Engels o objetivo desses filósofos era superar o sistema
hegeliano a partir da dialética.
A filosofia alemã à época, salvo o materialismo mecanicista de Ludwig
Feuerbach, é uma “filosofia que desce do céu a terra”.
Ludwig Feuerbach (1804-1872) exerceu profunda influência no pensamento de
Karl Marx e Friedrich Engels, pois para ambos representava o elo entre a
filosofia hegeliana (expoente do idealismo alemão) e o materialismo histórico.
Feuerbach ao atacar a religião, o cristianismo, ataca a essência do homem
alienado teologicamente.
Crítica de Marx a Feuerbach.
5. 3 Discutindo um “materialismo ecológico”
Diversidade do materialismo
É possível um materialismo ecológico?
Tópico I: crítica ao sistema de Hegel
Interpretação idealista da Natureza em Hegel
(Engels, 1982)
Resolução da contradição: Feuerbach, A
essência do cristianismo (1841)
6. Tópico II: discussão da relação entre espírito e
matéria
Crítica da alienação via religião
Exclusivismo epistemológico da ciência
Noção de idolatria: mecanismo de coerção
social, de repressão ideológica, que ofusque
o processo de alienação; Ex: Igreja, Estado,
mercadoria
Desenvolvimento do materialismo: ciências
naturais e da indústria
Teoria da Evolução (Darwin) e Revolução
Agrícola entre 1830-1880 (Liebig)
7. Idade Média progressista (Engels, 1982)
Inconsistência e preconceito do materialismo: “O
filisteu entende por materialismo o comer e o
beber sem medida, a cobiça, o prazer da carne, a
vida faustosa, a ânsia do dinheiro, a avareza, a sede
do lucro e as especulações na bolsa; numa palavra,
todos esses vícios infames que ele secretamente
acalenta; e, por idealismo, a fé na virtude, no amor
ao próximo e, em geral num “mundo melhor”
(ENGELS, 1982: 186)
8. Tópicos III e IV
Tópico III: Tentativa de Feuerbach de completar a
religião (ENGELS, 1982); Deus cristão reflexo imaginário
do próprio homem (FEUERBACH, 1841);
Tópico IV: oposição sistemática entre burguesia e
proletariado;
Concepção ampla de economia em Engels e Marx:
engloba não só o desenvolvimento das forças
produtivas, mas também a dimensão política (enquanto
luta pelo poder, imposição de limites) e a base natural
(processos ecológicos);
Renascimento da Filosofia desde metade do século XV
(ENGELS, 1982): uma nova cosmologia da natureza?
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Hermenêutica
de uma ecologia relacional
Debate entre idealismo e materialismo;
Diferença de interpretação da natureza de um ponto de vista
idealista e materialista;
Deficiência do materialismo pré-marxista;
Importância do materialismo de Feuerbach;
Materialismo evoluído de Marx e Engels;
Os dois lados do Iluminismo de Engels;
“A Ecologia de Engels”