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HISTÓRIA DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL
Introdução
Devido ao fato de estarmos estudando a história da Igreja de Cristo, e sabedores de que a partir do movimento
da Reforma Protestante surgiram várias linhas de pensamento evangélicas, as quais resultaram em várias
denominações, chega a o momento de conhecermos a história de nossa própria denominação.
Há muitos que não se interessam em conhecer a história de sua própria igreja, mas esta atitude não é benéfica,
pois torna os membros da igreja ignorantes quanto à sua própria origem. Além disto, é importante observarmos porque
cremos em determinadas doutrinas, determinado modo de cultuar e determinada forma de governo.
Origem do Presbiterianismo
Como vimos anteriormente em outra lição, a Reforma foi iniciada na Alemanha pelas mãos de Martinho Lutero
em 1517. Contudo, depois que a Reforma foi iniciada outros movimentos surgiram como os anabatistas, os reformados,
e a igreja anglicana na Inglaterra. Com respeito ao nosso assunto, que é o nascimento e origem da Igreja Presbiteriana
do Brasil, nós temos que nos deter ao movimento reformado. Nosso início se deu na Europa, mas caminhou
paulatinamente aqui ser instalada aqui no Brasil:
Os seguidores do movimento iniciado por Zwinglio e estruturado por Calvino se espalharam
imediatamente por toda a Europa. Na França eles eram chamados de huguenotes; na Inglaterra,
puritanos; na Suíça e Países Baixos, reformados; na Escócia, presbiterianos.1
O nome “presbiteriano” tem a ver com a forma de governo adotada. As igrejas presbiterianas são regidas por
presbíteros, os quais formam os concílios que regem as igrejas. As igrejas reformadas não possuíam um nome
designativo de início, somente depois começou a ser denominada deste modo.
Implantação no Brasil
Bom, depois de alcançar vários países na Europa as igrejas reformadas continuaram se estendendo. Um dos
países para o qual acabaram chegando foi o Brasil. Na verdade chegaram aqui bem cedo, num período bem próximo ao
início da Reforma. Contudo, só veio a conseguir êxito mais tarde.
Primeiramente os reformados apareceram no cenário brasileiro no final de 1555, através de um grupo de
franceses cujo líder era chamado Nicolas Durand de Villegaignon. Eles se fixaram em uma das ilhas da baía de
Guanabara. Todavia, este grupo de franceses não conseguiu estabelecer o presbiterianismo no país.
A segunda investida de calvinistas aqui se deu em meados do século XVII por meio dos holandeses. Eles
ficaram aqui por um bom tempo. Todavia, quando os holandeses foram expulsos, as igrejas que foram formadas não
permaneceram, vindo a desaparecer.
O calvinismo só conseguiu ser firmado aqui no Brasil no século XIX, por meio das mãos de um americano.
Podemos resumir a história de implantação do presbiterianismo no Brasil da seguinte forma:
O presbiterianismo foi levado da Escócia para a Inglaterra; de lá, para os Estados Unidos da América. Em 1726 teve
início um despertamento espiritual, nos Estados Unidos. Este despertamento levou os presbiterianos a se
interessarem por missões estrangeiras. Missionários foram enviados para vários países, inclusive para o Brasil. No
dia 12 de agosto de 1859 chegou ao nosso país o primeiro missionário presbiteriano: Ashbel Green Simonton.2
Apesar de ter morrido aos 34 anos por causa de febre amarela (1867), Ashbel Simonton juntamente com outros
colegas, conseguiu a formação de um periódico evangélico (Imprensa Evangélica, 1864), criar o Presbitério do Rio de
Janeiro (1865) e organizar um seminário (1867).
Organização da IPB
Evidentemente, depois que a Igreja Presbiteriana foi fundada e finalmente se estabeleceu aqui no Brasil, seu
crescimento foi inevitável. Em primeira instância só havia algumas igrejas as quais estavam sob a guarda da igreja-mãe
dos Estados Unidos (Igreja Presbiteriana do norte dos Estados Unidos - PCUSA). Depois de anos de desenvolvimento,
é que finalmente vemos a igreja se separara de sua fundadora. A formação e desenvolvimento do governo conciliar da
1
NASCIMENTO, Adão Carlos. Curso para Catecúmenos. Santa Bárbara D’Oeste, SOCEP, 1993, p 65.
2
Ibid. p 65.
IPB pode ser observada em três períodos: formação de um Presbitério, formação de um Sínodo e formação da
Assembléia Geral:
1. A formação do primeiro Presbitério se deu com três igrejas (Rio, São Paulo e Brotas), ocorrido em 16 de
dezembro de 1865;
2. O Sínodo teve existência em setembro de 1888, composta de três Presbitérios (Rio de Janeiro, Campinas-Oeste
de Minas e Pernambuco). Nesta ocasião houve o desligamento das igrejas-mãe dos Estados Unidos;
3. Aos 7 de janeiro de 1910 foi formada a Assembléia Geral da igreja.
Igualmente relacionado com o governo da IPB está o Manual Presbiteriano. A nova Constituição que
possuímos hoje foi formulada em 1950, e no ano seguinte foi a vez do Código de Disciplina e os Princípios de Liturgia.
Crenças da IPB
Nossa Igreja possui suas crenças peculiares assim como qualquer outra denominação evangélica, bem como
possuímos nossas características litúrgicas, forma de administração. Abaixo estão descritas um pequeno resumo das
características principais da IPB:
1.- A Bíblia tem sempre a palavra final. Ela é nossa única regra de fé e prática;
2.- Nossas doutrinas fundamentais seguem os ensinos declarados na Confissão de Fé de Westminster, e seus
Catecismos Maior e Breve;
3.- Nosso governo é realizado através de presbíteros (forma presbiteriana ou representativa);
4.- Não temos hierarquia de presbíteros;
5.- Temos uma constituição pela qual nos conduzimos administrativamente (Manual Presbiteriano);
6.- Cremos nas doutrinas cardeais da Reforma: Sola Scriptura, Sola Gracia, Sola Fide, Solus Christus, e Soli deo
Gloria;
7.- Nossa forma de batismo é aspersão. E somos adeptos do pedobatismo;
8.- Nossa liturgia segue o “princípio regulador do culto”.3
Denominações Presbiterianas do Brasil
A IPB é a mais antiga denominação presbiteriana no Brasil. Contudo, não existe somente a IPB, há também
outras igrejas presbiterianas as quais passamos a listar abaixo com uma breve explicação sobre cada uma delas:
1. Igreja Presbiteriana Independente do Brasil: “Surgiu em 1903 como uma denominação totalmente nacional, sem
vinculação com igrejas estrangeiras. Resultou do projeto nacionalista do Rev. Eduardo Carlos Pereira (1856-1923), que
entrou em conflito com o Sínodo da IPB em torno das questões missionária, educacional e maçônica.”4
2. Igreja Presbiteriana Conservadora: “A Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil surgiu em 11 de Fevereiro de
1940 quando, após dois anos de debates e discussões internas sobre questões doutrinárias, a 2ª Igreja Presbiteriana
Independente de São Paulo desligou-se da federação eclesiástica a que pertencia para tornar-se Igreja Presbiteriana
Conservadora de São Paulo.”5
3. Igreja Presbiteriana Fundamentalista: “Na década de 1950, Israel Furtado Gueiros, pastor da histórica 1ª Igreja
Presbiteriana de Recife (1878) e ligado ao Concílio Internacional de Igrejas Cristãs, fundado por Carl McIntire, liderou
uma campanha contra o Seminário do Norte sob a acusação de modernismo. Gueiros fundou outro seminário e foi
deposto pelo Presbitério de Pernambuco em julho de 1956. Em 21 de setembro do mesmo ano foi organizada a IPFB
com quatro igrejas locais (incluindo elementos batistas e congregacionais), que formaram um presbitério com 1800
membros.”6
4. Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil: “Em 1968, como resultado do "movimento de renovação" na IPB,
surgiu em Cianorte, no Paraná, a Igreja Cristã Presbiteriana. Em 1972, um segmento separou-se da IPI para formar a
3
Pontos organizados a partir do texto de Pr. Ronaldo Bezerra de Oliveira e Souza. Fonte:
http://www.ipb.org.br/tira_duvidas/mostra_duvidas.php3?id=1850. Acessado em 14.07.09.
4
MATOS, Alderi Souza de. Denominações Presbiterianas no Brasil. Fonte: http://www.mackenzie.br/10175.html. Acessado em 22.01.2011.
5
Fonte: http://www.ipcb.org.br/historia.html Acessado em 22.01.2011.
6
MATOS, Alderi Souza de. Denominações Presbiterianas no Brasil. Fonte: http://www.mackenzie.br/10175.html. Acessado em 22.01.2011.
Igreja Presbiteriana Independente Renovada, em Assis, São Paulo. Em 1975, os dois grupos se uniram, criando a Igreja
Presbiteriana Renovada do Brasil.”7
5. Igreja Presbiteriana Unida do Brasil: “Foi fundada por elementos que discordaram da postura conservadora da
IPB durante a administração do Rev. Boanerges Ribeiro (1966-1978). Surgiram dois grupos dissidentes. Em 1974,
membros do Presbitério de São Paulo criaram a Aliança de Igrejas Reformadas. Em 1978, foi criada a Federação
Nacional de Igrejas Presbiterianas (FENIP), em Atibaia. Em 1983, na cidade de Vitória, a FENIP adotou o nome de
Igreja Presbiteriana Unida do Brasil. Essa igreja adota uma postura teológica liberal e pluralista.”8
7
MATOS, Alderi Souza de. Denominações Presbiterianas no Brasil. Fonte: http://www.mackenzie.br/10175.html. Acessado em 22.01.2011.
8
Ibid.

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História da Igreja Presbiteriana do Brasil

  • 1. HISTÓRIA DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL Introdução Devido ao fato de estarmos estudando a história da Igreja de Cristo, e sabedores de que a partir do movimento da Reforma Protestante surgiram várias linhas de pensamento evangélicas, as quais resultaram em várias denominações, chega a o momento de conhecermos a história de nossa própria denominação. Há muitos que não se interessam em conhecer a história de sua própria igreja, mas esta atitude não é benéfica, pois torna os membros da igreja ignorantes quanto à sua própria origem. Além disto, é importante observarmos porque cremos em determinadas doutrinas, determinado modo de cultuar e determinada forma de governo. Origem do Presbiterianismo Como vimos anteriormente em outra lição, a Reforma foi iniciada na Alemanha pelas mãos de Martinho Lutero em 1517. Contudo, depois que a Reforma foi iniciada outros movimentos surgiram como os anabatistas, os reformados, e a igreja anglicana na Inglaterra. Com respeito ao nosso assunto, que é o nascimento e origem da Igreja Presbiteriana do Brasil, nós temos que nos deter ao movimento reformado. Nosso início se deu na Europa, mas caminhou paulatinamente aqui ser instalada aqui no Brasil: Os seguidores do movimento iniciado por Zwinglio e estruturado por Calvino se espalharam imediatamente por toda a Europa. Na França eles eram chamados de huguenotes; na Inglaterra, puritanos; na Suíça e Países Baixos, reformados; na Escócia, presbiterianos.1 O nome “presbiteriano” tem a ver com a forma de governo adotada. As igrejas presbiterianas são regidas por presbíteros, os quais formam os concílios que regem as igrejas. As igrejas reformadas não possuíam um nome designativo de início, somente depois começou a ser denominada deste modo. Implantação no Brasil Bom, depois de alcançar vários países na Europa as igrejas reformadas continuaram se estendendo. Um dos países para o qual acabaram chegando foi o Brasil. Na verdade chegaram aqui bem cedo, num período bem próximo ao início da Reforma. Contudo, só veio a conseguir êxito mais tarde. Primeiramente os reformados apareceram no cenário brasileiro no final de 1555, através de um grupo de franceses cujo líder era chamado Nicolas Durand de Villegaignon. Eles se fixaram em uma das ilhas da baía de Guanabara. Todavia, este grupo de franceses não conseguiu estabelecer o presbiterianismo no país. A segunda investida de calvinistas aqui se deu em meados do século XVII por meio dos holandeses. Eles ficaram aqui por um bom tempo. Todavia, quando os holandeses foram expulsos, as igrejas que foram formadas não permaneceram, vindo a desaparecer. O calvinismo só conseguiu ser firmado aqui no Brasil no século XIX, por meio das mãos de um americano. Podemos resumir a história de implantação do presbiterianismo no Brasil da seguinte forma: O presbiterianismo foi levado da Escócia para a Inglaterra; de lá, para os Estados Unidos da América. Em 1726 teve início um despertamento espiritual, nos Estados Unidos. Este despertamento levou os presbiterianos a se interessarem por missões estrangeiras. Missionários foram enviados para vários países, inclusive para o Brasil. No dia 12 de agosto de 1859 chegou ao nosso país o primeiro missionário presbiteriano: Ashbel Green Simonton.2 Apesar de ter morrido aos 34 anos por causa de febre amarela (1867), Ashbel Simonton juntamente com outros colegas, conseguiu a formação de um periódico evangélico (Imprensa Evangélica, 1864), criar o Presbitério do Rio de Janeiro (1865) e organizar um seminário (1867). Organização da IPB Evidentemente, depois que a Igreja Presbiteriana foi fundada e finalmente se estabeleceu aqui no Brasil, seu crescimento foi inevitável. Em primeira instância só havia algumas igrejas as quais estavam sob a guarda da igreja-mãe dos Estados Unidos (Igreja Presbiteriana do norte dos Estados Unidos - PCUSA). Depois de anos de desenvolvimento, é que finalmente vemos a igreja se separara de sua fundadora. A formação e desenvolvimento do governo conciliar da 1 NASCIMENTO, Adão Carlos. Curso para Catecúmenos. Santa Bárbara D’Oeste, SOCEP, 1993, p 65. 2 Ibid. p 65.
  • 2. IPB pode ser observada em três períodos: formação de um Presbitério, formação de um Sínodo e formação da Assembléia Geral: 1. A formação do primeiro Presbitério se deu com três igrejas (Rio, São Paulo e Brotas), ocorrido em 16 de dezembro de 1865; 2. O Sínodo teve existência em setembro de 1888, composta de três Presbitérios (Rio de Janeiro, Campinas-Oeste de Minas e Pernambuco). Nesta ocasião houve o desligamento das igrejas-mãe dos Estados Unidos; 3. Aos 7 de janeiro de 1910 foi formada a Assembléia Geral da igreja. Igualmente relacionado com o governo da IPB está o Manual Presbiteriano. A nova Constituição que possuímos hoje foi formulada em 1950, e no ano seguinte foi a vez do Código de Disciplina e os Princípios de Liturgia. Crenças da IPB Nossa Igreja possui suas crenças peculiares assim como qualquer outra denominação evangélica, bem como possuímos nossas características litúrgicas, forma de administração. Abaixo estão descritas um pequeno resumo das características principais da IPB: 1.- A Bíblia tem sempre a palavra final. Ela é nossa única regra de fé e prática; 2.- Nossas doutrinas fundamentais seguem os ensinos declarados na Confissão de Fé de Westminster, e seus Catecismos Maior e Breve; 3.- Nosso governo é realizado através de presbíteros (forma presbiteriana ou representativa); 4.- Não temos hierarquia de presbíteros; 5.- Temos uma constituição pela qual nos conduzimos administrativamente (Manual Presbiteriano); 6.- Cremos nas doutrinas cardeais da Reforma: Sola Scriptura, Sola Gracia, Sola Fide, Solus Christus, e Soli deo Gloria; 7.- Nossa forma de batismo é aspersão. E somos adeptos do pedobatismo; 8.- Nossa liturgia segue o “princípio regulador do culto”.3 Denominações Presbiterianas do Brasil A IPB é a mais antiga denominação presbiteriana no Brasil. Contudo, não existe somente a IPB, há também outras igrejas presbiterianas as quais passamos a listar abaixo com uma breve explicação sobre cada uma delas: 1. Igreja Presbiteriana Independente do Brasil: “Surgiu em 1903 como uma denominação totalmente nacional, sem vinculação com igrejas estrangeiras. Resultou do projeto nacionalista do Rev. Eduardo Carlos Pereira (1856-1923), que entrou em conflito com o Sínodo da IPB em torno das questões missionária, educacional e maçônica.”4 2. Igreja Presbiteriana Conservadora: “A Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil surgiu em 11 de Fevereiro de 1940 quando, após dois anos de debates e discussões internas sobre questões doutrinárias, a 2ª Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo desligou-se da federação eclesiástica a que pertencia para tornar-se Igreja Presbiteriana Conservadora de São Paulo.”5 3. Igreja Presbiteriana Fundamentalista: “Na década de 1950, Israel Furtado Gueiros, pastor da histórica 1ª Igreja Presbiteriana de Recife (1878) e ligado ao Concílio Internacional de Igrejas Cristãs, fundado por Carl McIntire, liderou uma campanha contra o Seminário do Norte sob a acusação de modernismo. Gueiros fundou outro seminário e foi deposto pelo Presbitério de Pernambuco em julho de 1956. Em 21 de setembro do mesmo ano foi organizada a IPFB com quatro igrejas locais (incluindo elementos batistas e congregacionais), que formaram um presbitério com 1800 membros.”6 4. Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil: “Em 1968, como resultado do "movimento de renovação" na IPB, surgiu em Cianorte, no Paraná, a Igreja Cristã Presbiteriana. Em 1972, um segmento separou-se da IPI para formar a 3 Pontos organizados a partir do texto de Pr. Ronaldo Bezerra de Oliveira e Souza. Fonte: http://www.ipb.org.br/tira_duvidas/mostra_duvidas.php3?id=1850. Acessado em 14.07.09. 4 MATOS, Alderi Souza de. Denominações Presbiterianas no Brasil. Fonte: http://www.mackenzie.br/10175.html. Acessado em 22.01.2011. 5 Fonte: http://www.ipcb.org.br/historia.html Acessado em 22.01.2011. 6 MATOS, Alderi Souza de. Denominações Presbiterianas no Brasil. Fonte: http://www.mackenzie.br/10175.html. Acessado em 22.01.2011.
  • 3. Igreja Presbiteriana Independente Renovada, em Assis, São Paulo. Em 1975, os dois grupos se uniram, criando a Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil.”7 5. Igreja Presbiteriana Unida do Brasil: “Foi fundada por elementos que discordaram da postura conservadora da IPB durante a administração do Rev. Boanerges Ribeiro (1966-1978). Surgiram dois grupos dissidentes. Em 1974, membros do Presbitério de São Paulo criaram a Aliança de Igrejas Reformadas. Em 1978, foi criada a Federação Nacional de Igrejas Presbiterianas (FENIP), em Atibaia. Em 1983, na cidade de Vitória, a FENIP adotou o nome de Igreja Presbiteriana Unida do Brasil. Essa igreja adota uma postura teológica liberal e pluralista.”8 7 MATOS, Alderi Souza de. Denominações Presbiterianas no Brasil. Fonte: http://www.mackenzie.br/10175.html. Acessado em 22.01.2011. 8 Ibid.