SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  23
“ Valores, Vivências e Quotidiano na Idade Média” Séculos XII a XIV Gótico A revolução das emoções
Escola Secundária/3 Aurélia de Sousa Professor: António Catarino História Trabalho realizado por: Ana Saraiva – nº /10ºH Graça Reis – nº13/10ºH Iúri Alves – nº15/10ºH Joana Moreira – nº16/10ºH “Valores, Vivências e Quotidiano na Idade Média” Séculos XII a XIV GÓTICO
Índice Introdução..............................................................................................................................................pág.4 Arquitectura............................................................................................................................................pág.5 Escultura................................................................................................................................................pág.7 Pintura....................................................................................................................................................pág.9 Vitrais.....................................................................................................................................................pág.11 Rostos....................................................................................................................................................pág.13 Abóbadas...............................................................................................................................................pág.15 Rostos....................................................................................................................................................pág.17 Fachadas...............................................................................................................................................pág.19 Conclusão..............................................................................................................................................pág.21 Fim.........................................................................................................................................................pág.22
Introdução     As cidades, locais de troca de mercadorias, eram lugar de uma maior circulação de ideias. Aí se desenvolveu um modo de vida especificamente urbano, orientado por novos valores, afirmando-se novas formas de sociabilidade enovos modos de expressão da religiosidade e de cultura. A expansão da sociedade urbana reflectiu-se igualmente numa nova sensibilidade artística, mais tarde designada como... Arte Gótica
Arquitectura A periodização oitocentista envelheceu por se restringir á decoração de rosáceas, janelas, bandeiras, etc. A definição técnica (utilização de abóbada de ogivas, do arco quebrado e do arcobante), também é limitada; há-de atender-se a um sistema de diferentes e numerosos elementos e á sua transformação: concepções do espaço interior (sistema basical, igreja, salão, etc), sistema de iluminação, combinações de volumes, articulação estrutural, novas formas de ornamentação arquitectónica. Genericamente, poderá dizer-se que á uma crescente complexidade decorativa corresponde uma progressiva simplificação das estruturas.
Imagem 1   Catedral de Notre-Dame de Paris, uma das catedrais góticas mais famosas do mundo.
Escultura A escultura decorativa acompanha a crescente complexidade ornamental dos edifícios e surge em CAPITEIS, MISULAS, PINÁCULOS, etc, libertando-se das características do Românico, a caminho do naturalismo. A escultura monumental amplia também o seu campo (portais, arcobantes, etc.), mas emancipa-se progressivamente do contexto arquitectónico até conquistar plena autonomia nos meados do século XIII. A baixa Idade Média assiste a uma progressiva escultura. A escultura floresce igualmente na Alemanha (certa dureza, mímica como as catedrais de Naurburgo, Estrasburgo, etc), na Flandres (acentuado realismo, e na Espanha (Compostela, Burgos, Pamplona e Toledo, etc).
Imagem 2  Escola de Veit Stoß: Altar Rosenkranz, Liebfrauenmünster, Wolframs-Eschenbach. Madeira policroma, c. 1510
Pintura Em simultâneo com o registo minucioso dos pormenores á pesquisa espacial, etc, a pintura também amplia os “episódios de paixão” e de acordo com o geral clima pessimista, populariza as danças macabras e os triunfos da morte. No Norte da Europa a frequente substituição dos muros por grandes aberturas diminui a importância da pintura monumental, que acusa acentuadamente a influencia do vitral na composição na paleta de cores vivas (azuis, púrpuras, ouro), e na escola reduzindo-se gradualmente a fragmentos isolados.
Imagem 3  Crucificação, de Giotto, Itália
Vitrais No interior da catedral, a janela repete ensinamento dado no pórtico. Rapidamente foi realizada, mas em oficinas múltiplas, nem todas do mesmo valor. Muitas vezes a composição perde rigor e o desenho firmeza: é o caso de Sainte-Chapelle. No entanto, estas fraquezas são absorvidas no seio da mágica deslumbrante onde se dissipam as faculdades de atenção e que retém cativa a emoção. Cores escolhidas não para traduzir fielmente as aparências, mas em virtude das relações necessárias que mantém entre si no corpo irradiado que as reúne. Nas catedrais do séc.XII, a iconografia evangélica apresenta-se nos vitrais com mais profusão do que no teatro dos pórticos Fala pouco da vida pública de Cristo e nunca dos seus milagres. Vai buscar quase todos os motivos ás narrativas da infância e da paixão, ás leituras litúrgicas do tempo de natal e do tempo da Páscoa.
Imagem 5 –  Vitral (2) Imagem 4 – vitral (1)
Rosáceas Nas estruturas da catedral gótica, o círculo tem menor lugar do que na igreja românica. Ali torna-se soberana a linha recta, vector da história, projecção rectilínea do raio luminoso que figura acto criador e a graça divina, impulso da dinâmica racional. Só as rosáceas, símbolos da criação na sua plenitude, onde a circulação da luz, irrompida do seu foco inefável e tornando a convergir para ele, se reduz á unidade do seu princípio, acompanham a curva fechada que os astros percorrem no firmamento. A arte vitral remata nestas rosáceas. Significam os ciclos dos cosmos, do tempo resumindo-se no eterno e do mistério de deus. As rosáceas figuram ainda a virgem, isto é, a igreja. A rosácea é, enfim, a imagem do amor divino. Mas também podemos ver as rosáceas como o símbolo dos caminhos da alma que prosseguem nos círculos secretos da devoção, já formados á margem da disciplina em prova. Conduz o amor profano ao seu objectivo.
Imagem 6 –  rosácea Imagem 7 – Catedral de NotreDame rosácea
Abóbadas A principal inovação da arquitectura gótica, prende-se com o uso das abóbadas. A intenção de decorar os santuários com este tipo de elementos partiu dos mosteiros da Catalunha, numa altura em que era necessário enriquecer as construções da época. As abóbadas nasceram numa sociedade que era influenciada pelas cristandades moçárabes, e por isso a riqueza e o ouro tinham uma elevada importância. Na verdade, as abóbadas estão directamente relacionadas com a religião, uma vez que eram frequentemente associadas à visão natural e sobrenatural do mundo da época. Era sobre a imagem das abóbadas que, muitas vezes, se desenvolviam rituais dos funerais, anunciadores da ressurreição.  Por outro lado, e acessoriamente, a abóbada melhorava as condições acústicas de um espaço onde eram frequentes os cantos de coral.  A abóbada, finalmente, e sobretudo, introduzia aos ritmos arquitecturais o círculo, isto é, uma imagem de tempo circular, uma linha perfeita e infinita. Logo, o mais claro símbolo da eternidade e do céu.
Imagem 8 – Abóbada da catedral Moncorvo Imagem 9 – Abóbada da Sé do Porto Imagem 11 – Abóbada do Mosteiro da Batalha Imagem 10 – Exemplo Abóbada
Rostos Durante a Idade Média, o gosto e interesse pela cultura eram cada vez maiores junto das populações. O teatro e as representações de figuras humanas e não só, faziam cada vez mais parte do quotidiano da época. Desde o momento em que as personagens do drama litúrgico passaram a ser representadas nos pórticos das catedrais, surgiu a necessidade de singularizar cada uma delas. Estas personagens eram dotadas de atributos e de rostos pessoais, capazes de exprimir uma psicologia individual. Muitas destas figuras retratavam a animação dos combates e o brilho das cortes.  O desenho e pintura destes rostos, implicava uma grande exploração da alma, capacidades e virtudes do elemento a ser esculpido. E como o sistema de pensamento da época afirmava a coesão entre três aspectos - espírito, alma e corpo – considerava-se, naturalmente, que as feições de uma fisionomia mostravam na perfeição a psicologia de cada um.  Assim, estas figuras foram construídas como forma de transmitir a naturalidade e os sentimentos de cada ser.
Imagem 12 – Rostos CatedraldeColónia Imagem 11 – Rostos Palácio da Pena
Fachadas A fachada de SäintDenis é um dos exemplos de catedrais que demonstra o poder eterno.  A sua silhueta é portanto a de um castelo, dessas torres de pedra que os barões tinham edificado no fim do séc. XI nas terras do Loire e do Sena. Maciça quadrada como elas, vigorosamente implantada, a fronte da igreja coloca-se em posição dominante. Na Nêustria, as tradições arquitectónicas muito antigas propunham os elementos desta simbólica do poder. Este para construir o antecorpo inspirou-se provavelmente nas torres sineiras - pórticos da Ilha-de-França e ainda na fachada das abadias normandas.  Na Normandia, duas torres enquadravam a entrada dos santuários que os duques favoreciam, aonde estes iam buscar os bons padres capazes de reformar a Igreja Inglesa e de a manter segura. As estruturas da ante-igreja que concebera, a ordenação dos três portais, o andar da capela alta, rosácea que ilumina, traziam o monumento a horizontal. Sobre a relação entre duas dimensões da fachada, uma levantada pela ascensão dos contrafortes e das pilastras, a outra sublinhada pelas galerias e pelos frisos. A fachada contudo nunca perdeu o seu aspecto inicial: continuou a ser visão de força e de vitória.
Imagem 13 – fachada de SäintDenis (1) Imagem 14 –  fachada de SäintDenis (2)
Conclusão Neste trabalho o nosso grupo pretendeu que ficassem a conhecer algumas das características deste estilo artístico... o Gótico.
“O tempo das catedrais” – GeorgesDuby Enciclopédia Verbo - Gótico Bibliografia
FIM

Contenu connexe

Tendances

Resumo final av2 historia da arte (2)
Resumo final av2   historia da arte (2)Resumo final av2   historia da arte (2)
Resumo final av2 historia da arte (2)Tania Maria Araujo
 
5 proportio, integritas, claritas
5 proportio, integritas, claritas5 proportio, integritas, claritas
5 proportio, integritas, claritashistoartetatiana
 
Resumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das Artes
Resumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das ArtesResumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das Artes
Resumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das ArtesDylan Bonnet
 
Pré renascimento
 Pré renascimento Pré renascimento
Pré renascimentogreghouse48
 
História da arte trabalho pronto.
História da arte trabalho pronto.História da arte trabalho pronto.
História da arte trabalho pronto.Sylvinha Mts
 
A Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaA Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaSusana Simões
 
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãO
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãORelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãO
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãOJoseSimas
 
Lacerda; thamyres jaques mulheres o dinamismo dos corpos
Lacerda; thamyres jaques   mulheres o dinamismo dos corposLacerda; thamyres jaques   mulheres o dinamismo dos corpos
Lacerda; thamyres jaques mulheres o dinamismo dos corposAcervo_DAC
 

Tendances (20)

Renascimento e o barroco
 Renascimento e o barroco Renascimento e o barroco
Renascimento e o barroco
 
Resumo final av2 historia da arte (2)
Resumo final av2   historia da arte (2)Resumo final av2   historia da arte (2)
Resumo final av2 historia da arte (2)
 
Tec idol1b
Tec idol1bTec idol1b
Tec idol1b
 
3ª aula renasc-urb
3ª aula renasc-urb3ª aula renasc-urb
3ª aula renasc-urb
 
5 proportio, integritas, claritas
5 proportio, integritas, claritas5 proportio, integritas, claritas
5 proportio, integritas, claritas
 
Resumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das Artes
Resumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das ArtesResumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das Artes
Resumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das Artes
 
Pré renascimento
 Pré renascimento Pré renascimento
Pré renascimento
 
História da arte trabalho pronto.
História da arte trabalho pronto.História da arte trabalho pronto.
História da arte trabalho pronto.
 
Lápis Exilis Catalogue Exhibition
Lápis Exilis Catalogue Exhibition Lápis Exilis Catalogue Exhibition
Lápis Exilis Catalogue Exhibition
 
A Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaA Escultura Renascentista
A Escultura Renascentista
 
Pré-renascimento - 1201-1399
Pré-renascimento - 1201-1399Pré-renascimento - 1201-1399
Pré-renascimento - 1201-1399
 
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãO
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãORelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãO
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãO
 
1ª aula renasc-urb
1ª aula renasc-urb1ª aula renasc-urb
1ª aula renasc-urb
 
Historia da Arte II - Aula 02
Historia da Arte II -   Aula 02Historia da Arte II -   Aula 02
Historia da Arte II - Aula 02
 
Aula 06 arte medieval o gótico
Aula 06 arte medieval   o góticoAula 06 arte medieval   o gótico
Aula 06 arte medieval o gótico
 
Mulher na arte
Mulher na arteMulher na arte
Mulher na arte
 
Lacerda; thamyres jaques mulheres o dinamismo dos corpos
Lacerda; thamyres jaques   mulheres o dinamismo dos corposLacerda; thamyres jaques   mulheres o dinamismo dos corpos
Lacerda; thamyres jaques mulheres o dinamismo dos corpos
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Revisão HISTÓRIA DA ARTE - 01
Revisão HISTÓRIA DA ARTE - 01Revisão HISTÓRIA DA ARTE - 01
Revisão HISTÓRIA DA ARTE - 01
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 

En vedette

Cultura medieval
Cultura medievalCultura medieval
Cultura medievalcattonia
 
Pintura GòTica – Segona Part
Pintura GòTica – Segona PartPintura GòTica – Segona Part
Pintura GòTica – Segona Partjulijurado
 
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade Media
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade MediaValores, Vivencias E Quotidiano Na Idade Media
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade MediaAntónio Luís Catarino
 
Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica kyzinha
 
Valores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidianoValores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidianoVítor Santos
 
Portugal medieval
Portugal medievalPortugal medieval
Portugal medievalcattonia
 
Idade Média: Gótico
Idade Média: GóticoIdade Média: Gótico
Idade Média: GóticoJoão Lima
 
O espaço português 1
O espaço português 1O espaço português 1
O espaço português 1Vítor Santos
 

En vedette (11)

Cultura medieval
Cultura medievalCultura medieval
Cultura medieval
 
Pintura GòTica – Segona Part
Pintura GòTica – Segona PartPintura GòTica – Segona Part
Pintura GòTica – Segona Part
 
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade Media
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade MediaValores, Vivencias E Quotidiano Na Idade Media
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade Media
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
Pintura Gotica
Pintura GoticaPintura Gotica
Pintura Gotica
 
Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
Valores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidianoValores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidiano
 
Portugal medieval
Portugal medievalPortugal medieval
Portugal medieval
 
Idade Média: Gótico
Idade Média: GóticoIdade Média: Gótico
Idade Média: Gótico
 
O espaço português 1
O espaço português 1O espaço português 1
O espaço português 1
 
Escultura Gótica
Escultura GóticaEscultura Gótica
Escultura Gótica
 

Similaire à Nº 2, 13, 15, 16 10ºH

Museu Nacional de Arte Antiga
Museu Nacional de Arte AntigaMuseu Nacional de Arte Antiga
Museu Nacional de Arte Antigakalaukias
 
Barroco 8º Ano
Barroco   8º AnoBarroco   8º Ano
Barroco 8º Anoinfoeducp2
 
Arte Romanica
Arte RomanicaArte Romanica
Arte Romanicatorga
 
Arquitectura Romântica em Sintra
Arquitectura Romântica em SintraArquitectura Romântica em Sintra
Arquitectura Romântica em Sintrahcaslides
 
Trabalho de história da arte
Trabalho de história da arteTrabalho de história da arte
Trabalho de história da arteMarcos Pires
 
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse LautrecArte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse LautrecCLEBER LUIS DAMACENO
 
Arte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveuArte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveuaxeljunior
 
Escultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaEscultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaAna Barreiros
 
História da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte MedievalHistória da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte MedievalRaphael Lanzillotte
 
A12_HARTEIII_arte gótica
A12_HARTEIII_arte góticaA12_HARTEIII_arte gótica
A12_HARTEIII_arte góticaCamila
 
Renascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e CulturalRenascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e CulturalZé Knust
 

Similaire à Nº 2, 13, 15, 16 10ºH (20)

Renascimento 2017
Renascimento 2017Renascimento 2017
Renascimento 2017
 
Arte Românica e Gótica
Arte Românica e GóticaArte Românica e Gótica
Arte Românica e Gótica
 
Museu Nacional de Arte Antiga
Museu Nacional de Arte AntigaMuseu Nacional de Arte Antiga
Museu Nacional de Arte Antiga
 
Barroco 8º Ano
Barroco   8º AnoBarroco   8º Ano
Barroco 8º Ano
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 
Arte Romanica
Arte RomanicaArte Romanica
Arte Romanica
 
Arte Românica
Arte RomânicaArte Românica
Arte Românica
 
Arquitectura Romântica em Sintra
Arquitectura Romântica em SintraArquitectura Romântica em Sintra
Arquitectura Romântica em Sintra
 
7 alegoria simbolo
7 alegoria simbolo7 alegoria simbolo
7 alegoria simbolo
 
Arte Medieval
Arte MedievalArte Medieval
Arte Medieval
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
artespalsticasbarroco.pdf
artespalsticasbarroco.pdfartespalsticasbarroco.pdf
artespalsticasbarroco.pdf
 
Trabalho de história da arte
Trabalho de história da arteTrabalho de história da arte
Trabalho de história da arte
 
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse LautrecArte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
 
Arte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveuArte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveu
 
Escultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaEscultura e pintura românica
Escultura e pintura românica
 
História da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte MedievalHistória da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte Medieval
 
Resumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococóResumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococó
 
A12_HARTEIII_arte gótica
A12_HARTEIII_arte góticaA12_HARTEIII_arte gótica
A12_HARTEIII_arte gótica
 
Renascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e CulturalRenascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e Cultural
 

Plus de António Luís Catarino

Porto%20 há%20100%20anos%20 2,3,14%20power%20point[1]
Porto%20 há%20100%20anos%20 2,3,14%20power%20point[1]Porto%20 há%20100%20anos%20 2,3,14%20power%20point[1]
Porto%20 há%20100%20anos%20 2,3,14%20power%20point[1]António Luís Catarino
 

Plus de António Luís Catarino (20)

A ii revolucao-industrial[1]
A ii revolucao-industrial[1]A ii revolucao-industrial[1]
A ii revolucao-industrial[1]
 
A sociedade industrial_e_urbana,_ppt[1]
A sociedade industrial_e_urbana,_ppt[1]A sociedade industrial_e_urbana,_ppt[1]
A sociedade industrial_e_urbana,_ppt[1]
 
Teletrabalho
TeletrabalhoTeletrabalho
Teletrabalho
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Apresentação1 romantismo[1]
Apresentação1  romantismo[1]Apresentação1  romantismo[1]
Apresentação1 romantismo[1]
 
Organização da rede urbana
Organização da rede urbanaOrganização da rede urbana
Organização da rede urbana
 
A vegetação
A vegetação A vegetação
A vegetação
 
As trocas intercontinentais[1]
As trocas intercontinentais[1]As trocas intercontinentais[1]
As trocas intercontinentais[1]
 
Ws2[1]correcção[1]
Ws2[1]correcção[1]Ws2[1]correcção[1]
Ws2[1]correcção[1]
 
Shopping final (2)[1]
Shopping final (2)[1]Shopping final (2)[1]
Shopping final (2)[1]
 
Clothes shop[3]
Clothes shop[3]Clothes shop[3]
Clothes shop[3]
 
Indústria[1]..[2]
Indústria[1]..[2]Indústria[1]..[2]
Indústria[1]..[2]
 
Vestuário %201,8[1]
Vestuário %201,8[1]Vestuário %201,8[1]
Vestuário %201,8[1]
 
Transportes porto 100_anos[2]
Transportes porto 100_anos[2]Transportes porto 100_anos[2]
Transportes porto 100_anos[2]
 
Rua 31 de_janeiro-14,18,24[2]
Rua 31 de_janeiro-14,18,24[2]Rua 31 de_janeiro-14,18,24[2]
Rua 31 de_janeiro-14,18,24[2]
 
Rua%20da%20 constituição 1,11[1]
Rua%20da%20 constituição 1,11[1]Rua%20da%20 constituição 1,11[1]
Rua%20da%20 constituição 1,11[1]
 
Rainha%20 d.amélia 6,12,25[1]
Rainha%20 d.amélia 6,12,25[1]Rainha%20 d.amélia 6,12,25[1]
Rainha%20 d.amélia 6,12,25[1]
 
Porto%20no%20século%20 xix 1,23,24[2]
Porto%20no%20século%20 xix 1,23,24[2]Porto%20no%20século%20 xix 1,23,24[2]
Porto%20no%20século%20 xix 1,23,24[2]
 
Porto%20 há%20100%20anos%20 2,3,14%20power%20point[1]
Porto%20 há%20100%20anos%20 2,3,14%20power%20point[1]Porto%20 há%20100%20anos%20 2,3,14%20power%20point[1]
Porto%20 há%20100%20anos%20 2,3,14%20power%20point[1]
 
Porto%20 há%20cem%20anos 10[2]
Porto%20 há%20cem%20anos 10[2]Porto%20 há%20cem%20anos 10[2]
Porto%20 há%20cem%20anos 10[2]
 

Nº 2, 13, 15, 16 10ºH

  • 1. “ Valores, Vivências e Quotidiano na Idade Média” Séculos XII a XIV Gótico A revolução das emoções
  • 2. Escola Secundária/3 Aurélia de Sousa Professor: António Catarino História Trabalho realizado por: Ana Saraiva – nº /10ºH Graça Reis – nº13/10ºH Iúri Alves – nº15/10ºH Joana Moreira – nº16/10ºH “Valores, Vivências e Quotidiano na Idade Média” Séculos XII a XIV GÓTICO
  • 3. Índice Introdução..............................................................................................................................................pág.4 Arquitectura............................................................................................................................................pág.5 Escultura................................................................................................................................................pág.7 Pintura....................................................................................................................................................pág.9 Vitrais.....................................................................................................................................................pág.11 Rostos....................................................................................................................................................pág.13 Abóbadas...............................................................................................................................................pág.15 Rostos....................................................................................................................................................pág.17 Fachadas...............................................................................................................................................pág.19 Conclusão..............................................................................................................................................pág.21 Fim.........................................................................................................................................................pág.22
  • 4. Introdução As cidades, locais de troca de mercadorias, eram lugar de uma maior circulação de ideias. Aí se desenvolveu um modo de vida especificamente urbano, orientado por novos valores, afirmando-se novas formas de sociabilidade enovos modos de expressão da religiosidade e de cultura. A expansão da sociedade urbana reflectiu-se igualmente numa nova sensibilidade artística, mais tarde designada como... Arte Gótica
  • 5. Arquitectura A periodização oitocentista envelheceu por se restringir á decoração de rosáceas, janelas, bandeiras, etc. A definição técnica (utilização de abóbada de ogivas, do arco quebrado e do arcobante), também é limitada; há-de atender-se a um sistema de diferentes e numerosos elementos e á sua transformação: concepções do espaço interior (sistema basical, igreja, salão, etc), sistema de iluminação, combinações de volumes, articulação estrutural, novas formas de ornamentação arquitectónica. Genericamente, poderá dizer-se que á uma crescente complexidade decorativa corresponde uma progressiva simplificação das estruturas.
  • 6. Imagem 1 Catedral de Notre-Dame de Paris, uma das catedrais góticas mais famosas do mundo.
  • 7. Escultura A escultura decorativa acompanha a crescente complexidade ornamental dos edifícios e surge em CAPITEIS, MISULAS, PINÁCULOS, etc, libertando-se das características do Românico, a caminho do naturalismo. A escultura monumental amplia também o seu campo (portais, arcobantes, etc.), mas emancipa-se progressivamente do contexto arquitectónico até conquistar plena autonomia nos meados do século XIII. A baixa Idade Média assiste a uma progressiva escultura. A escultura floresce igualmente na Alemanha (certa dureza, mímica como as catedrais de Naurburgo, Estrasburgo, etc), na Flandres (acentuado realismo, e na Espanha (Compostela, Burgos, Pamplona e Toledo, etc).
  • 8. Imagem 2 Escola de Veit Stoß: Altar Rosenkranz, Liebfrauenmünster, Wolframs-Eschenbach. Madeira policroma, c. 1510
  • 9. Pintura Em simultâneo com o registo minucioso dos pormenores á pesquisa espacial, etc, a pintura também amplia os “episódios de paixão” e de acordo com o geral clima pessimista, populariza as danças macabras e os triunfos da morte. No Norte da Europa a frequente substituição dos muros por grandes aberturas diminui a importância da pintura monumental, que acusa acentuadamente a influencia do vitral na composição na paleta de cores vivas (azuis, púrpuras, ouro), e na escola reduzindo-se gradualmente a fragmentos isolados.
  • 10. Imagem 3 Crucificação, de Giotto, Itália
  • 11. Vitrais No interior da catedral, a janela repete ensinamento dado no pórtico. Rapidamente foi realizada, mas em oficinas múltiplas, nem todas do mesmo valor. Muitas vezes a composição perde rigor e o desenho firmeza: é o caso de Sainte-Chapelle. No entanto, estas fraquezas são absorvidas no seio da mágica deslumbrante onde se dissipam as faculdades de atenção e que retém cativa a emoção. Cores escolhidas não para traduzir fielmente as aparências, mas em virtude das relações necessárias que mantém entre si no corpo irradiado que as reúne. Nas catedrais do séc.XII, a iconografia evangélica apresenta-se nos vitrais com mais profusão do que no teatro dos pórticos Fala pouco da vida pública de Cristo e nunca dos seus milagres. Vai buscar quase todos os motivos ás narrativas da infância e da paixão, ás leituras litúrgicas do tempo de natal e do tempo da Páscoa.
  • 12. Imagem 5 – Vitral (2) Imagem 4 – vitral (1)
  • 13. Rosáceas Nas estruturas da catedral gótica, o círculo tem menor lugar do que na igreja românica. Ali torna-se soberana a linha recta, vector da história, projecção rectilínea do raio luminoso que figura acto criador e a graça divina, impulso da dinâmica racional. Só as rosáceas, símbolos da criação na sua plenitude, onde a circulação da luz, irrompida do seu foco inefável e tornando a convergir para ele, se reduz á unidade do seu princípio, acompanham a curva fechada que os astros percorrem no firmamento. A arte vitral remata nestas rosáceas. Significam os ciclos dos cosmos, do tempo resumindo-se no eterno e do mistério de deus. As rosáceas figuram ainda a virgem, isto é, a igreja. A rosácea é, enfim, a imagem do amor divino. Mas também podemos ver as rosáceas como o símbolo dos caminhos da alma que prosseguem nos círculos secretos da devoção, já formados á margem da disciplina em prova. Conduz o amor profano ao seu objectivo.
  • 14. Imagem 6 – rosácea Imagem 7 – Catedral de NotreDame rosácea
  • 15. Abóbadas A principal inovação da arquitectura gótica, prende-se com o uso das abóbadas. A intenção de decorar os santuários com este tipo de elementos partiu dos mosteiros da Catalunha, numa altura em que era necessário enriquecer as construções da época. As abóbadas nasceram numa sociedade que era influenciada pelas cristandades moçárabes, e por isso a riqueza e o ouro tinham uma elevada importância. Na verdade, as abóbadas estão directamente relacionadas com a religião, uma vez que eram frequentemente associadas à visão natural e sobrenatural do mundo da época. Era sobre a imagem das abóbadas que, muitas vezes, se desenvolviam rituais dos funerais, anunciadores da ressurreição. Por outro lado, e acessoriamente, a abóbada melhorava as condições acústicas de um espaço onde eram frequentes os cantos de coral. A abóbada, finalmente, e sobretudo, introduzia aos ritmos arquitecturais o círculo, isto é, uma imagem de tempo circular, uma linha perfeita e infinita. Logo, o mais claro símbolo da eternidade e do céu.
  • 16. Imagem 8 – Abóbada da catedral Moncorvo Imagem 9 – Abóbada da Sé do Porto Imagem 11 – Abóbada do Mosteiro da Batalha Imagem 10 – Exemplo Abóbada
  • 17. Rostos Durante a Idade Média, o gosto e interesse pela cultura eram cada vez maiores junto das populações. O teatro e as representações de figuras humanas e não só, faziam cada vez mais parte do quotidiano da época. Desde o momento em que as personagens do drama litúrgico passaram a ser representadas nos pórticos das catedrais, surgiu a necessidade de singularizar cada uma delas. Estas personagens eram dotadas de atributos e de rostos pessoais, capazes de exprimir uma psicologia individual. Muitas destas figuras retratavam a animação dos combates e o brilho das cortes. O desenho e pintura destes rostos, implicava uma grande exploração da alma, capacidades e virtudes do elemento a ser esculpido. E como o sistema de pensamento da época afirmava a coesão entre três aspectos - espírito, alma e corpo – considerava-se, naturalmente, que as feições de uma fisionomia mostravam na perfeição a psicologia de cada um. Assim, estas figuras foram construídas como forma de transmitir a naturalidade e os sentimentos de cada ser.
  • 18. Imagem 12 – Rostos CatedraldeColónia Imagem 11 – Rostos Palácio da Pena
  • 19. Fachadas A fachada de SäintDenis é um dos exemplos de catedrais que demonstra o poder eterno. A sua silhueta é portanto a de um castelo, dessas torres de pedra que os barões tinham edificado no fim do séc. XI nas terras do Loire e do Sena. Maciça quadrada como elas, vigorosamente implantada, a fronte da igreja coloca-se em posição dominante. Na Nêustria, as tradições arquitectónicas muito antigas propunham os elementos desta simbólica do poder. Este para construir o antecorpo inspirou-se provavelmente nas torres sineiras - pórticos da Ilha-de-França e ainda na fachada das abadias normandas. Na Normandia, duas torres enquadravam a entrada dos santuários que os duques favoreciam, aonde estes iam buscar os bons padres capazes de reformar a Igreja Inglesa e de a manter segura. As estruturas da ante-igreja que concebera, a ordenação dos três portais, o andar da capela alta, rosácea que ilumina, traziam o monumento a horizontal. Sobre a relação entre duas dimensões da fachada, uma levantada pela ascensão dos contrafortes e das pilastras, a outra sublinhada pelas galerias e pelos frisos. A fachada contudo nunca perdeu o seu aspecto inicial: continuou a ser visão de força e de vitória.
  • 20. Imagem 13 – fachada de SäintDenis (1) Imagem 14 – fachada de SäintDenis (2)
  • 21. Conclusão Neste trabalho o nosso grupo pretendeu que ficassem a conhecer algumas das características deste estilo artístico... o Gótico.
  • 22. “O tempo das catedrais” – GeorgesDuby Enciclopédia Verbo - Gótico Bibliografia
  • 23. FIM