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A PSICOLOGIA SOCIAL
Alcionir do Amarante Silva
RESUMO
O atual artigo tem por objetivo verificar as atuações do Psicólogo Social nos
diferentes segmentos da sociedade. Para tanto, o presente estudo traz um breve
histórico da Psicologia Social, que ao longo dos anos sofreu sensíveis mudanças no
que tange a sua abordagem que no início era predominantemente psicológica e
mais tarde adquiriu um caráter mas sociológico. E a partir de então, quando
percebida a necessidade do conhecimento do indivíduo em sua interrelação com o
meio social, o psicólogo passa a ter um papel importante no processo compreensão
e intervenção na organização social das pessoas. Atualmente verifica-se através da
literatura que a atuação da psicologia social está se expandindo, no sentido de
humanizar as relações sociais. Sendo que a verificação do trabalho do psicólogo nas
comunidades poderá possibilitar uma melhor estruturação da organização social,
observando e diagnosticando qual a necessidade real da sociedade e de cada
indivíduo que a compõe.
Palavras-chave: Psicologia Social.
INTRODUÇÃO
A Psicologia Social na prática de intervenção esta sendo cada vez mais
requisitada, assumindo papel relevante em diferentes contextos sociais (escola,
bairros, família, ONGs, grupos operativos...).
Fica clara a inserção social da psicologia à medida que o policial cria ações
de policiamento comunitário em contato com o trabalho nas comunidades e
apreende a estreita ligação que há entre seu papel de “promover a segurança” e a
transformação social propriamente dita.
Atualmente verifica-se através da literatura que a atuação da psicologia
social está se expandindo, no sentido de humanizar as relações sociais. Sendo que
a verificação do trabalho do psicólogo nas comunidades poderá possibilitar uma
melhor estruturação da organização social, observando e diagnosticando qual a
necessidade real da sociedade e de cada indivíduo que a compõe
Neste contexto, partindo do pressuposto de que fortalecer os laços
comunitários e facilitar a comunicação e o planejamento coletivo de ações gerando
redes de mobilização possibilitará que a própria sociedade crie alternativas e busque
formas efetivas de reivindicação e ação no sentido de garantir a melhoria da
qualidade de vida, faz-se necessário conhecer o campo de atuação da Psicologia
Social no que se refere a sua contribuição neste processo.
PSICOLOGIA SOCIAL
Para se falar de Psicologia Social, primeiramente é preciso delimitar a área
de atuação da Psicologia. Neste sentido, de acordo com Tumolo (2009), apesar da
Psicologia já fazer parte do corpo de pensamento da Grécia por volta de 500 a.C.,
no decorrer da história esta área do conhecimento passou por diversas modificações
até que nos dias atuais fosse definida em linhas gerais como “uma área de
conhecimento que estuda cientificamente o psiquismo, com o objetivo de
compreender o funcionamento humano, manifesto pelos estudos: do
comportamento, dos processos psicológicos, da personalidade, da consciência e as
subjetividade”.
A psicologia tem sido definida historicamente como o estudo da mente e da
alma, conceitos herdados da Filosofia e da teologia, às quais estava intimamente
ligada. Desde então, vem se desenvolvendo como disciplina desvinculada de seus
conceitos originais, principalmente quando se fala de métodos utilizados para definir
e estudar o comportamento em geral.
A quase totalidade dos textos modernos define psicologia como ciência que
estuda o comportamento humano, individualmente ou em grupos, comprometendo-
se mais com a antropologia, a sociologia, a economia, a política. A psicologia tem
usado métodos científicos para estudar o comportamento, procurando estabelecer
leis, generalizações e teorias explicativas a respeito das ações, desejos,
sentimentos, idéias e percepção humana.
O desenvolvimento da psicologia enquanto ciência e a descoberta de
princípios a partir de resultados obtidos experimentalmente, sejam qual for o campo
ou o método de investigação, em relação aos padrões de comportamento
observados e às contingências que os cercam têm continuamente ampliado as
áreas de aplicação da psicologia.
Para se compreender e explicar o comportamento do homem em relação ao
homem e a ocorrência dos comportamentos interpessoais e intergrupais é
preciso compreender e conhecer os desejos, objetivos e as formas de
pensamento, percepção e aprendizagem do ser humano. Os princípios
derivados da psicologia caminham na direção do entendimento do processo
de como um individuo percebe a si próprio às outras pessoas ou grupos,
como formula seus objetivos sociais e aprende a se comportar socialmente,
indo ao encontro de sua própria construção de sujeito, engajado no seu
crescimento pessoal e social. (McDAVID, 1980, p. 29).
A partir desta delimitação da Psicologia no sentido amplo da palavra, foi na
associação de elementos da Psicologia como a ciência que “estuda o indivíduo” com
elementos da Sociologia como ciência que “estuda a sociedade” que organizou-se a
Psicologia Social, como uma das áreas da Psicologia destinada a desenvolver
teorias e métodos para explicar a influência dos fatores sociais sobre os processos
de percepção, memória, pensamento e motivação.
Para Lane (2004, p. 203), a Psicologia Social “é um movimento de
aproximação do cotidiano das pessoas principalmente nos bairros e instituições
populares onde a grande parcela da população vive se organiza e cria seus canais
de expressão”.
Assim a psicologia social integra-se a outras áreas da psicologia no estudo
do relacionamento interpessoal, interessando-se pelo estudo do individuo em grupo,
nas suas situações práticas do dia-a-dia. Os assuntos humanos da comunidade
encontram na psicologia social uma vasta área de aplicação, bem como os assuntos
de saúde, nos seus conceitos preventivos de atuação.
Observando a existência de diversas correntes que descrevem o dinamismo
do desenvolvimento da Psicologia Social, Tumolo (2009, p. 28), para delimitá-la
discorre:
A Psicologia Social é tipicamente considerada uma ciência americana. Isto
porque ela teve, em seus primórdios, um desenvolvimento expressivo nos
EUA. Algumas razões são explicativas para isso, entre elas, o fato do EUA
ser um país multicultural e multiracial, o que levou os psicólogos a se
interessarem por compreender os fenômenos relacionados aos
preconceitos e atitudes, o que acarretou o desenvolvimento e aplicação de
vários tipos de escalas de medidas para avaliar estes processos.
A psicologia, portanto é uma ciência em constante movimento, à medida que
novas abordagens vão se construindo através de seus avanços epistemológicos,
gerando uma transformação teórica permanente.
Abordagens da Psicologia Social
De acordo com Tumolo (2009), existem duas formas de Psicologia Social:
uma Psicológica que reduz as explicações do coletivo e do social às leis individuais
e outra sociológica que refletem a relação entre o individual e o coletivo, buscando a
superação desta dicotomia sem reduzir as explicações da Psicologia Social ao
individual nem ao coletivo.
A abordagem psicológica da Psicologia Social se faz presente na fase inicial
do desenvolvimento desta ciência. Pelo fato desta abordagem centrar seus estudos
predominantemente em aspectos individuais para explicar os fenômenos que
ocorrem nas interações sociais, hoje vista como a forma tradicional de abordagem
desta ciência.
Por influência de uma concepção predominantemente positivista de homem
e de sociedade demonstram uma compreensão mais individualizada de
sujeito e estudam cientificamente o processo de interação entre as pessoas,
com a finalidade de compreender melhor o comportamento social humano.
Para isto, se utilizam de métodos experimentais e descritivos, além de
observações, predominantemente (TUMOLO, 2009, p. 45).
Referenciando Rodrigues (2003), Tumolo (2009), destaca que ao se
empregar o método experimental com seres humanos, a interação do pesquisador é
estabelecer uma relação provável de causa e efeito entre fatores situacionais e o
comportamento por eles suscitados.
Deste modo, no estudo de fenômenos como as crenças, os esteriótipos, os
preconceitos e reações grupais como coesão grupal, formação de normas sociais e
liderança, ao utilizar o método experimental, o investigador cria situações sociais e
observa seus efeitos no comportamento individual.
A abordagem sociológica da Psicologia Social segundo Tumolo (2009) é
dividida em duas. São elas:
A primeira delas adota a Sociologia de Durkheim, onde a sociedade
determina o indivíduo.
A segunda adota o Materialismo Histórico-Dialético de Marx e Engel, como
bases epistemológicas onde sociedade e indivíduo se determinam mutuamente num
processo dialético. Nesta concepção, os seres humanos participam da comunidade
não pelo que tem, mas pelo que são.
Uma das conceituações mais interessantes de comunidade, atribuída a
Marx, é a seguinte: um tipo de vida em sociedade, onde todos são
chamados pelo nome. Esse ser chamado pelo nome significa uma vivência
em sociedade onde a pessoa, além de possuir um nome próprio, isto e,
além de manter sua identidade e singularidade, tem possibilidades de
participar de dizer sua opinião, de manifestar seu pensamento e de ser
alguém (GUARESCHI, 2002, p 95).
A consciência humana, segundo o ideário Marxista, é determinada a pensar
as idéias que pensa por causa das condições materiais instituídas pela sociedade. O
indivíduo é o que as condições materiais o determinam a ser e a pensar. Então é
necessário que se construam possibilidades para que as comunidades possam
apreender através de sua própria experiência, a encontrar novos caminhos que
melhorem as suas condições de vida.
A Psicologia Social na atualidade
De acordo com Carvalho (2000) foi nas últimas décadas do século XX que
filósofos e cientistas sociais passaram a tomar a vida cotidiana como objeto
importante de investigação e reflexão. E, ao estudar esta vida cotidiana muitos deles
buscam apreendê-la em sua totalidade, com isto, a Psicologia Social deve-se ater a
continuidade nos estudos sobre a vida em sociedade.
Segundo Lefevre (apud CARVALHO, 2000, p.21), a busca pelo real e da
realidade deve ser compreendida no sentido de que a vida cotidiana corresponde
“ao dado sensível e prático, o vivido, a subjetividade fugitiva, as emoções, os afetos,
hábitos e comportamentos, além das significações e imagens que fazem parte do
real cotidiano sem, no entanto se perder do imaginário”.
Conforme Lukács (apud CARVALHO, 2000, p. 21):
Somente no contexto que integra os diferentes fatos da vida social,
enquanto elementos do devir histórico numa totalidade, se torna possível o
conhecimento dos fatos como conhecimento da realidade, a totalidade,
portanto, está sempre em processo de estruturação e desestruturação. Ela
é Histórica.
“As diversas experiências comunitárias vêm apontando para a importância
do grupo como condição, por um lado, para o conhecimento da realidade comum,
para a auto-reflexão e, por outro, para a ação conjunta e organizada” (CAMPOS,
1996, p. 31).
Segundo Campos (1996) é nas relações grupais que surge a subjetividade
dos indivíduos que exercem ações e relações, através da consciência e da
atividade, como categorias fundamentais do psiquismo humano, que sistematizam
muito do que se sabe sobre comportamento, aprendizagem e cognição.
De acordo com Campos (1996) o psicólogo trabalha na comunidade com
relações grupais, com emoções e afetos próprios da subjetividade, para exercer sua
ação ao nível da consciência, da atividade e da identidade dos indivíduos, quando
nos comprometemos em resgatar a subjetividade, estamos nos dirigindo
necessariamente a identidade, que é constituída na relação dialética entre
subjetividade e objetividade. Porém, é também nas relações grupais que sentimos a
ação do poder, o qual tanto pode negar a nossa identidade como redefini-la.
“Pode-se definir “poder” como sendo a capacidade de uma pessoa, de um
grupo, para executar uma ação qualquer, ou para desempenhar qualquer prática”.
(CAMPOS, 1996, p.90).
A autora postula que mesmo nos relacionando uns com os outros, corre-se o
risco de ser dominado por aqueles que têm o poder e a coerção, ou seja, destacam-
se mais que os outros e acabam decidindo os caminhos da comunidade ou grupo.
Quando isto ocorre, há uma submissão a um outro poder, esquecendo que,
a princípio, das pessoas se reunirem em sociedade está relacionado com o fato de
terem os mesmos objetivos, e, por conseqüência deste fato, acabam por ser
manipulados duplamente. Uma pelo sistema capitalista, que também tem o poder de
coerção e age pela dominação econômica, social e política, pela ideologia que cria
significados, sentidos e determina certas realidades e outra por um ou mais
membros da sociedade que se sobressaem dos demais com idéias que às vezes
não manifestam o desejo dos demais membros.
Sendo assim, vê-se que a Psicologia Social representa uma teoria crítica
que interpreta o mundo com a intenção de transformá-lo e que se tornou capaz de
sustentar qualquer perspectiva de prática profissional, comprometida também fora
dos consultórios e instituições, envolvida com movimentos sociais e/ou comunitários.
Segundo Campos (1996) após a 2ª Guerra Mundial, o conceito de sociedade
para a psicologia introduziu-se como categoria analítica e, na década de 50,
penetrou com muita força nas ciências sociais, entrando na psicologia no seio de um
corpo teórico orientado pelo condutivismo e pelo método experimental, com o
objetivo de integrar indivíduos e grupos nos estudos psicossociais sobre grupos.
Os psicólogos que trabalhavam em comunidades passaram a se inspirar nas
teorias psicológicas que mais contemplaram o social na análise da subjetividade,
tanto de tradição psicanalítica quanto institucional, sócio-métrica e fenomenológica.
A tomada de consciência da necessidade de rever criticamente a
intencionalidade e o destinatário da teoria se consolidou apenas no final da década
de 70, com o domínio da matriz marxista, quando a psicologia social se apresentou
como área de conhecimento científico não elitista, a serviço do povo, para superar a
exploração e a dominação.
O Psicólogo, que na fase anterior se confundia com o educador social, com
o Assistente social e com o clínico fora do consultório, agora se tornou
“militante” com o objetivo e promover a passagem da consciência de classe
em si à consciência de classe para si, favorecendo a “tomada de
consciência” (expressão fundamental da Psicologia Social comunitária) da
exploração e da alienação e a organização da população em movimentos
de resistência e de reivindicação. (CAMPOS, 1996, p.46).
Segundo Bock (2001) todos esses fatores, como tomada de consciência,
exploração, movimento de transformação em uma sociedade, contribuem, então,
para a sistematização do pensamento dialético, representando a possibilidade de
superar a separação dicotômica entre objetividade e subjetividade, a partir da
categoria da contradição, unidade de contrários, em constante movimento de
transformação. E o sujeito que atua sobre o objeto, é tomado na historicidade
resultante de sua ação de transformação do objeto, ação que ocorre,
necessariamente em sociedade.
O Psicólogo Social: delimitações e funções
O psicólogo social é aquele que entende o sujeito desde uma perspectiva
histórica considerando a permanente integração entre indivíduo e o social. Neste
sentido operar como psicólogo social significa desenvolver um trabalho desde esta
perspectiva de homem e da sociedade, possibilitando atuar em qualquer área da
Psicologia.
Segundo Strey (1998), são atribuições do Psicólogo Social:
1- Promover estudos sobre características psicossociais de grupos étnicos,
religiosos, classes e segmentos sociais nacionais, culturais, intra e interculturais.
2- Atuar junto a organizações comunitárias, em equipe multiprofissional no
diagnóstico, planejamento, execução e avaliação de programas comunitários, no
âmbito da saúde, lazer, educação, trabalho e segurança.
3- Assessorar órgãos públicos e particulares, organizações de objetivos
políticos ou comunitários, na elaboração e implementação de programas de
mudança de caráter social e técnico, em situações planejadas ou não.
4- Atuar junto aos meios de comunicação, assessorando quanto aos
aspectos psicológicos nas técnicas de comunicação e propaganda.
5- Pesquisar, analisar e estudar variáveis psicológicas que influenciam o
comportamento do consumidor.
Fazendo uma análise do tipo de trabalho, das práticas colocadas em
execução, as metodologias utilizadas e os referencias teórico-filosóficos utilizados
nessa virada de século, Souza (1998), constatou que eles “mostram um leque de
diversidade, antagonismos e divergências que denunciam a necessidade de uma
reflexão sobre a função e o tipo de compromisso dessa chamada psicologia
comunitária.
Compartilhando deste ponto de vista, Sarrierra (2000), ressalta que falar
sobre as práticas psicológicas em contextos comunitários é tecer, comentários sobre
o desenvolvimento de trabalhos comunitários, realizados com a participação de
psicólogos, desde a criação dos cursos de psicologia no final dos anos 60.
Nesta época, profissionais e professores se preocupavam com o fato de que
os modelos tradicionais não eram suficientes para compreender e, muito menos,
para indicar alternativas de enfrentamento aos problemas vividos pela maioria da
população.
”As populações, em especial, desprivilegiadas estavam acostumadas e
amordaçadas a um tipo de vida e realidade social que lhes parecia natural e
irreversível”. (SARRIERA, 2000, p.17).
Para mudar esta realidade, os problemas não mais poderiam ser vistos com
a lógica intrapsíquica, como se este indivíduo estivesse à parte ou totalmente
submetido aos cenários e aos acontecimentos sociais.
CONCLUSÂO
O trabalho do psicólogo social ainda hoje é uma atividade escassa, pelo
menos em Santa Catarina. A tentativa de caracterizar no decorrer desta pesquisa as
atuações desta ciência teve como objetivo auxiliar na percepção da importância da
Psicologia Social, na organização das comunidades, podendo desta forma auxiliar
na produção de conhecimento para a realização de práticas mais efetivas.
Em uma revisão da literatura sobre a atuação da Psicologia Social percebe-
se que esta é uma ciência relativamente nova, e que muito de seu “saber” ainda esta
se consolidando com a ciência, e isso influi em sua forma de atuação.
Além disso, as percepções e expectativas apresentadas a respeito das
diferentes abordagem que fundamentam a Psicologia Social, servem de subsídios
para avaliar a concepção de sociedade e o tipo de sociedade que o psicólogo social
pretende ajudar a construir, através de sua intervenção profissional.
REFERÊNCIAS
BOCK, Ana M. Bahia. Psicologia Sócio-Histórica: Uma perspectiva crítica em
psicologia. São Paulo: Cortez, 2001.
CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Psicologia Social Comunitária: da
solidariedade à autonomia. Petrópolis, Rj: Vozes, 1996.
CARVALHO, Maria do Carmo Brant. Cotidiano: Conhecimento e Crítica. São Paulo:
Cortez, 2000.
GUARESCHI, Pedrinho A. Paradigmas em Psicologia Social. 2 ed. Petrópolis, Rj:
Vozes, 2002.
LANE, Silvia T.M. Psicologia Social: O homem em movimento. São Paulo,
Brasiliense, 2004.
McDAVID, J. Psicologia e Comportamento Social. Rio de Janeiro: Interciência,
1980.
SARRIERA, Jorge Castellá: Psicologia Comunitária: Estudos Atuais. Porto Alegre:
Sulina, 2000.
SOUZA, Lídio et al. Psicologia: reflexões (im)pertinentes. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1998.
STREY, Marlene Neves. Psicologia Social Contemporânea. Livro-Texto:
Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
TUMOLO, Ligia Maria Soufen. Psicologia Social – disciplina na modalidade a
distância. 2 ed. Palhoça: UnisulVirtual, 2009.

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Artigo - A psicologia social

  • 1. A PSICOLOGIA SOCIAL Alcionir do Amarante Silva RESUMO O atual artigo tem por objetivo verificar as atuações do Psicólogo Social nos diferentes segmentos da sociedade. Para tanto, o presente estudo traz um breve histórico da Psicologia Social, que ao longo dos anos sofreu sensíveis mudanças no que tange a sua abordagem que no início era predominantemente psicológica e mais tarde adquiriu um caráter mas sociológico. E a partir de então, quando percebida a necessidade do conhecimento do indivíduo em sua interrelação com o meio social, o psicólogo passa a ter um papel importante no processo compreensão e intervenção na organização social das pessoas. Atualmente verifica-se através da literatura que a atuação da psicologia social está se expandindo, no sentido de humanizar as relações sociais. Sendo que a verificação do trabalho do psicólogo nas comunidades poderá possibilitar uma melhor estruturação da organização social, observando e diagnosticando qual a necessidade real da sociedade e de cada indivíduo que a compõe. Palavras-chave: Psicologia Social. INTRODUÇÃO A Psicologia Social na prática de intervenção esta sendo cada vez mais requisitada, assumindo papel relevante em diferentes contextos sociais (escola, bairros, família, ONGs, grupos operativos...). Fica clara a inserção social da psicologia à medida que o policial cria ações de policiamento comunitário em contato com o trabalho nas comunidades e apreende a estreita ligação que há entre seu papel de “promover a segurança” e a transformação social propriamente dita. Atualmente verifica-se através da literatura que a atuação da psicologia social está se expandindo, no sentido de humanizar as relações sociais. Sendo que a verificação do trabalho do psicólogo nas comunidades poderá possibilitar uma melhor estruturação da organização social, observando e diagnosticando qual a necessidade real da sociedade e de cada indivíduo que a compõe Neste contexto, partindo do pressuposto de que fortalecer os laços comunitários e facilitar a comunicação e o planejamento coletivo de ações gerando redes de mobilização possibilitará que a própria sociedade crie alternativas e busque formas efetivas de reivindicação e ação no sentido de garantir a melhoria da
  • 2. qualidade de vida, faz-se necessário conhecer o campo de atuação da Psicologia Social no que se refere a sua contribuição neste processo. PSICOLOGIA SOCIAL Para se falar de Psicologia Social, primeiramente é preciso delimitar a área de atuação da Psicologia. Neste sentido, de acordo com Tumolo (2009), apesar da Psicologia já fazer parte do corpo de pensamento da Grécia por volta de 500 a.C., no decorrer da história esta área do conhecimento passou por diversas modificações até que nos dias atuais fosse definida em linhas gerais como “uma área de conhecimento que estuda cientificamente o psiquismo, com o objetivo de compreender o funcionamento humano, manifesto pelos estudos: do comportamento, dos processos psicológicos, da personalidade, da consciência e as subjetividade”. A psicologia tem sido definida historicamente como o estudo da mente e da alma, conceitos herdados da Filosofia e da teologia, às quais estava intimamente ligada. Desde então, vem se desenvolvendo como disciplina desvinculada de seus conceitos originais, principalmente quando se fala de métodos utilizados para definir e estudar o comportamento em geral. A quase totalidade dos textos modernos define psicologia como ciência que estuda o comportamento humano, individualmente ou em grupos, comprometendo- se mais com a antropologia, a sociologia, a economia, a política. A psicologia tem usado métodos científicos para estudar o comportamento, procurando estabelecer leis, generalizações e teorias explicativas a respeito das ações, desejos, sentimentos, idéias e percepção humana. O desenvolvimento da psicologia enquanto ciência e a descoberta de princípios a partir de resultados obtidos experimentalmente, sejam qual for o campo ou o método de investigação, em relação aos padrões de comportamento observados e às contingências que os cercam têm continuamente ampliado as áreas de aplicação da psicologia. Para se compreender e explicar o comportamento do homem em relação ao homem e a ocorrência dos comportamentos interpessoais e intergrupais é preciso compreender e conhecer os desejos, objetivos e as formas de pensamento, percepção e aprendizagem do ser humano. Os princípios derivados da psicologia caminham na direção do entendimento do processo
  • 3. de como um individuo percebe a si próprio às outras pessoas ou grupos, como formula seus objetivos sociais e aprende a se comportar socialmente, indo ao encontro de sua própria construção de sujeito, engajado no seu crescimento pessoal e social. (McDAVID, 1980, p. 29). A partir desta delimitação da Psicologia no sentido amplo da palavra, foi na associação de elementos da Psicologia como a ciência que “estuda o indivíduo” com elementos da Sociologia como ciência que “estuda a sociedade” que organizou-se a Psicologia Social, como uma das áreas da Psicologia destinada a desenvolver teorias e métodos para explicar a influência dos fatores sociais sobre os processos de percepção, memória, pensamento e motivação. Para Lane (2004, p. 203), a Psicologia Social “é um movimento de aproximação do cotidiano das pessoas principalmente nos bairros e instituições populares onde a grande parcela da população vive se organiza e cria seus canais de expressão”. Assim a psicologia social integra-se a outras áreas da psicologia no estudo do relacionamento interpessoal, interessando-se pelo estudo do individuo em grupo, nas suas situações práticas do dia-a-dia. Os assuntos humanos da comunidade encontram na psicologia social uma vasta área de aplicação, bem como os assuntos de saúde, nos seus conceitos preventivos de atuação. Observando a existência de diversas correntes que descrevem o dinamismo do desenvolvimento da Psicologia Social, Tumolo (2009, p. 28), para delimitá-la discorre: A Psicologia Social é tipicamente considerada uma ciência americana. Isto porque ela teve, em seus primórdios, um desenvolvimento expressivo nos EUA. Algumas razões são explicativas para isso, entre elas, o fato do EUA ser um país multicultural e multiracial, o que levou os psicólogos a se interessarem por compreender os fenômenos relacionados aos preconceitos e atitudes, o que acarretou o desenvolvimento e aplicação de vários tipos de escalas de medidas para avaliar estes processos. A psicologia, portanto é uma ciência em constante movimento, à medida que novas abordagens vão se construindo através de seus avanços epistemológicos, gerando uma transformação teórica permanente. Abordagens da Psicologia Social De acordo com Tumolo (2009), existem duas formas de Psicologia Social:
  • 4. uma Psicológica que reduz as explicações do coletivo e do social às leis individuais e outra sociológica que refletem a relação entre o individual e o coletivo, buscando a superação desta dicotomia sem reduzir as explicações da Psicologia Social ao individual nem ao coletivo. A abordagem psicológica da Psicologia Social se faz presente na fase inicial do desenvolvimento desta ciência. Pelo fato desta abordagem centrar seus estudos predominantemente em aspectos individuais para explicar os fenômenos que ocorrem nas interações sociais, hoje vista como a forma tradicional de abordagem desta ciência. Por influência de uma concepção predominantemente positivista de homem e de sociedade demonstram uma compreensão mais individualizada de sujeito e estudam cientificamente o processo de interação entre as pessoas, com a finalidade de compreender melhor o comportamento social humano. Para isto, se utilizam de métodos experimentais e descritivos, além de observações, predominantemente (TUMOLO, 2009, p. 45). Referenciando Rodrigues (2003), Tumolo (2009), destaca que ao se empregar o método experimental com seres humanos, a interação do pesquisador é estabelecer uma relação provável de causa e efeito entre fatores situacionais e o comportamento por eles suscitados. Deste modo, no estudo de fenômenos como as crenças, os esteriótipos, os preconceitos e reações grupais como coesão grupal, formação de normas sociais e liderança, ao utilizar o método experimental, o investigador cria situações sociais e observa seus efeitos no comportamento individual. A abordagem sociológica da Psicologia Social segundo Tumolo (2009) é dividida em duas. São elas: A primeira delas adota a Sociologia de Durkheim, onde a sociedade determina o indivíduo. A segunda adota o Materialismo Histórico-Dialético de Marx e Engel, como bases epistemológicas onde sociedade e indivíduo se determinam mutuamente num processo dialético. Nesta concepção, os seres humanos participam da comunidade não pelo que tem, mas pelo que são. Uma das conceituações mais interessantes de comunidade, atribuída a Marx, é a seguinte: um tipo de vida em sociedade, onde todos são chamados pelo nome. Esse ser chamado pelo nome significa uma vivência
  • 5. em sociedade onde a pessoa, além de possuir um nome próprio, isto e, além de manter sua identidade e singularidade, tem possibilidades de participar de dizer sua opinião, de manifestar seu pensamento e de ser alguém (GUARESCHI, 2002, p 95). A consciência humana, segundo o ideário Marxista, é determinada a pensar as idéias que pensa por causa das condições materiais instituídas pela sociedade. O indivíduo é o que as condições materiais o determinam a ser e a pensar. Então é necessário que se construam possibilidades para que as comunidades possam apreender através de sua própria experiência, a encontrar novos caminhos que melhorem as suas condições de vida. A Psicologia Social na atualidade De acordo com Carvalho (2000) foi nas últimas décadas do século XX que filósofos e cientistas sociais passaram a tomar a vida cotidiana como objeto importante de investigação e reflexão. E, ao estudar esta vida cotidiana muitos deles buscam apreendê-la em sua totalidade, com isto, a Psicologia Social deve-se ater a continuidade nos estudos sobre a vida em sociedade. Segundo Lefevre (apud CARVALHO, 2000, p.21), a busca pelo real e da realidade deve ser compreendida no sentido de que a vida cotidiana corresponde “ao dado sensível e prático, o vivido, a subjetividade fugitiva, as emoções, os afetos, hábitos e comportamentos, além das significações e imagens que fazem parte do real cotidiano sem, no entanto se perder do imaginário”. Conforme Lukács (apud CARVALHO, 2000, p. 21): Somente no contexto que integra os diferentes fatos da vida social, enquanto elementos do devir histórico numa totalidade, se torna possível o conhecimento dos fatos como conhecimento da realidade, a totalidade, portanto, está sempre em processo de estruturação e desestruturação. Ela é Histórica. “As diversas experiências comunitárias vêm apontando para a importância do grupo como condição, por um lado, para o conhecimento da realidade comum, para a auto-reflexão e, por outro, para a ação conjunta e organizada” (CAMPOS, 1996, p. 31). Segundo Campos (1996) é nas relações grupais que surge a subjetividade
  • 6. dos indivíduos que exercem ações e relações, através da consciência e da atividade, como categorias fundamentais do psiquismo humano, que sistematizam muito do que se sabe sobre comportamento, aprendizagem e cognição. De acordo com Campos (1996) o psicólogo trabalha na comunidade com relações grupais, com emoções e afetos próprios da subjetividade, para exercer sua ação ao nível da consciência, da atividade e da identidade dos indivíduos, quando nos comprometemos em resgatar a subjetividade, estamos nos dirigindo necessariamente a identidade, que é constituída na relação dialética entre subjetividade e objetividade. Porém, é também nas relações grupais que sentimos a ação do poder, o qual tanto pode negar a nossa identidade como redefini-la. “Pode-se definir “poder” como sendo a capacidade de uma pessoa, de um grupo, para executar uma ação qualquer, ou para desempenhar qualquer prática”. (CAMPOS, 1996, p.90). A autora postula que mesmo nos relacionando uns com os outros, corre-se o risco de ser dominado por aqueles que têm o poder e a coerção, ou seja, destacam- se mais que os outros e acabam decidindo os caminhos da comunidade ou grupo. Quando isto ocorre, há uma submissão a um outro poder, esquecendo que, a princípio, das pessoas se reunirem em sociedade está relacionado com o fato de terem os mesmos objetivos, e, por conseqüência deste fato, acabam por ser manipulados duplamente. Uma pelo sistema capitalista, que também tem o poder de coerção e age pela dominação econômica, social e política, pela ideologia que cria significados, sentidos e determina certas realidades e outra por um ou mais membros da sociedade que se sobressaem dos demais com idéias que às vezes não manifestam o desejo dos demais membros. Sendo assim, vê-se que a Psicologia Social representa uma teoria crítica que interpreta o mundo com a intenção de transformá-lo e que se tornou capaz de sustentar qualquer perspectiva de prática profissional, comprometida também fora dos consultórios e instituições, envolvida com movimentos sociais e/ou comunitários. Segundo Campos (1996) após a 2ª Guerra Mundial, o conceito de sociedade para a psicologia introduziu-se como categoria analítica e, na década de 50, penetrou com muita força nas ciências sociais, entrando na psicologia no seio de um corpo teórico orientado pelo condutivismo e pelo método experimental, com o objetivo de integrar indivíduos e grupos nos estudos psicossociais sobre grupos. Os psicólogos que trabalhavam em comunidades passaram a se inspirar nas
  • 7. teorias psicológicas que mais contemplaram o social na análise da subjetividade, tanto de tradição psicanalítica quanto institucional, sócio-métrica e fenomenológica. A tomada de consciência da necessidade de rever criticamente a intencionalidade e o destinatário da teoria se consolidou apenas no final da década de 70, com o domínio da matriz marxista, quando a psicologia social se apresentou como área de conhecimento científico não elitista, a serviço do povo, para superar a exploração e a dominação. O Psicólogo, que na fase anterior se confundia com o educador social, com o Assistente social e com o clínico fora do consultório, agora se tornou “militante” com o objetivo e promover a passagem da consciência de classe em si à consciência de classe para si, favorecendo a “tomada de consciência” (expressão fundamental da Psicologia Social comunitária) da exploração e da alienação e a organização da população em movimentos de resistência e de reivindicação. (CAMPOS, 1996, p.46). Segundo Bock (2001) todos esses fatores, como tomada de consciência, exploração, movimento de transformação em uma sociedade, contribuem, então, para a sistematização do pensamento dialético, representando a possibilidade de superar a separação dicotômica entre objetividade e subjetividade, a partir da categoria da contradição, unidade de contrários, em constante movimento de transformação. E o sujeito que atua sobre o objeto, é tomado na historicidade resultante de sua ação de transformação do objeto, ação que ocorre, necessariamente em sociedade. O Psicólogo Social: delimitações e funções O psicólogo social é aquele que entende o sujeito desde uma perspectiva histórica considerando a permanente integração entre indivíduo e o social. Neste sentido operar como psicólogo social significa desenvolver um trabalho desde esta perspectiva de homem e da sociedade, possibilitando atuar em qualquer área da Psicologia. Segundo Strey (1998), são atribuições do Psicólogo Social: 1- Promover estudos sobre características psicossociais de grupos étnicos, religiosos, classes e segmentos sociais nacionais, culturais, intra e interculturais. 2- Atuar junto a organizações comunitárias, em equipe multiprofissional no diagnóstico, planejamento, execução e avaliação de programas comunitários, no
  • 8. âmbito da saúde, lazer, educação, trabalho e segurança. 3- Assessorar órgãos públicos e particulares, organizações de objetivos políticos ou comunitários, na elaboração e implementação de programas de mudança de caráter social e técnico, em situações planejadas ou não. 4- Atuar junto aos meios de comunicação, assessorando quanto aos aspectos psicológicos nas técnicas de comunicação e propaganda. 5- Pesquisar, analisar e estudar variáveis psicológicas que influenciam o comportamento do consumidor. Fazendo uma análise do tipo de trabalho, das práticas colocadas em execução, as metodologias utilizadas e os referencias teórico-filosóficos utilizados nessa virada de século, Souza (1998), constatou que eles “mostram um leque de diversidade, antagonismos e divergências que denunciam a necessidade de uma reflexão sobre a função e o tipo de compromisso dessa chamada psicologia comunitária. Compartilhando deste ponto de vista, Sarrierra (2000), ressalta que falar sobre as práticas psicológicas em contextos comunitários é tecer, comentários sobre o desenvolvimento de trabalhos comunitários, realizados com a participação de psicólogos, desde a criação dos cursos de psicologia no final dos anos 60. Nesta época, profissionais e professores se preocupavam com o fato de que os modelos tradicionais não eram suficientes para compreender e, muito menos, para indicar alternativas de enfrentamento aos problemas vividos pela maioria da população. ”As populações, em especial, desprivilegiadas estavam acostumadas e amordaçadas a um tipo de vida e realidade social que lhes parecia natural e irreversível”. (SARRIERA, 2000, p.17). Para mudar esta realidade, os problemas não mais poderiam ser vistos com a lógica intrapsíquica, como se este indivíduo estivesse à parte ou totalmente submetido aos cenários e aos acontecimentos sociais. CONCLUSÂO O trabalho do psicólogo social ainda hoje é uma atividade escassa, pelo menos em Santa Catarina. A tentativa de caracterizar no decorrer desta pesquisa as atuações desta ciência teve como objetivo auxiliar na percepção da importância da
  • 9. Psicologia Social, na organização das comunidades, podendo desta forma auxiliar na produção de conhecimento para a realização de práticas mais efetivas. Em uma revisão da literatura sobre a atuação da Psicologia Social percebe- se que esta é uma ciência relativamente nova, e que muito de seu “saber” ainda esta se consolidando com a ciência, e isso influi em sua forma de atuação. Além disso, as percepções e expectativas apresentadas a respeito das diferentes abordagem que fundamentam a Psicologia Social, servem de subsídios para avaliar a concepção de sociedade e o tipo de sociedade que o psicólogo social pretende ajudar a construir, através de sua intervenção profissional. REFERÊNCIAS BOCK, Ana M. Bahia. Psicologia Sócio-Histórica: Uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2001. CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis, Rj: Vozes, 1996. CARVALHO, Maria do Carmo Brant. Cotidiano: Conhecimento e Crítica. São Paulo: Cortez, 2000. GUARESCHI, Pedrinho A. Paradigmas em Psicologia Social. 2 ed. Petrópolis, Rj: Vozes, 2002. LANE, Silvia T.M. Psicologia Social: O homem em movimento. São Paulo, Brasiliense, 2004. McDAVID, J. Psicologia e Comportamento Social. Rio de Janeiro: Interciência, 1980. SARRIERA, Jorge Castellá: Psicologia Comunitária: Estudos Atuais. Porto Alegre: Sulina, 2000. SOUZA, Lídio et al. Psicologia: reflexões (im)pertinentes. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. STREY, Marlene Neves. Psicologia Social Contemporânea. Livro-Texto: Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. TUMOLO, Ligia Maria Soufen. Psicologia Social – disciplina na modalidade a distância. 2 ed. Palhoça: UnisulVirtual, 2009.