2. A FILOSOFIA MODERNA
Foi um período de grandes mudanças políticas, sociais e científicas no
mundo todo, apesar de o auge da filosofia moderna ter ocorrido no
continente europeu.
Passou-se a delinear com melhor clareza os limites do estudo filosófico.
Ainda no princípio do período moderno havia a preocupação com Deus e a
relação do homem com Ele, inclusive buscando-se provas da imortalidade
da alma e da existência de Deus.
O predomínio da ideia de conquista técnico-científica se propagou devido às
tentativas de explicações mecânicas e matemáticas do Universo, assim como
por meio da invenção de máquinas.
Por todas essas questões, acreditou-se que a vida ética poderia ser pensada
racionalmente, bem como a política também.
3. RENASCIMENTO
Foi um movimento ocorrido no continente europeu
Pode-se afirmar que o auge ocorreu na Itália nos séculos XV e XVI.
Houve um encantamento com a cultura Greco-romana
No Renascimento misturam-se elementos da antiguidade clássica e
do cristianismo inseridos na nova realidade do período moderno.
4. REFORMA PROTESTANTE
Movimento de caráter religioso que ocorreu no continente europeu.
Desenvolvido pelo monge alemão Martinho Lutero, que no ano de
1517 afixou na porta do castelo Wittemberg suas 95 teses, criticando
a concessão de indulgências, mas ainda assim alcançavam também
temas como o pecado e as penitências, o que afetou as autoridades
eclesiásticas.
Em resposta à ousadia de Lutero (em menos de um mês suas teses
estavam espalhadas por toda a Alemanha), as autoridades
eclesiásticas concluíram que Lutero agia em heresia, que culminou
em sua excomunhão.
No ano seguinte, Lutero é condenado também pelo imperador Carlos
Magno. Mas até esse momento já havia conquistado a confiança de
muitos discípulos, entre humanista, artistas e príncipes. O movimento
foi crescendo, mas demorou até que fosse reconhecido.
5. REVOLUÇÃO CIENTIFICA
Iniciou-se com os trabalhos de grandes mentes da idade média
como:
Galileu Galilei, Keppler, Renné Decartes, entre outros.
Até este período a ciência trabalhava conjunta com a filosofia, nem
se quer havia o nome ciência.
Após as descobertas destes cientistas não era mais prudente agrupar
tais descobertas junto à filosofia.
Apartir destas descobertas criou-se a filosofia natural, o que
chamamos hoje de ciência.
6. RACIONALISMO
Filosofia que da prioridade a razão, procura justificar suas teorias de
uma maneira lógica.
Iniciou-se com as novas descobertas da revolução cientifica
Defende a ideia de que a razão pode nos apresentar ao mundo e de
que a ciência deve-se separar da filosofia
René Decartes usou uma analogia significativa para resolver o
impasse, onde comparou o conhecimento humano a arvore, sendo as
raízes a metafisica, e o tronco a física.
7. CRITICISMO
Caracteriza-se pela posição de considerar a análise crítica da
possibilidade, do valor, da origem e dos limites do conhecimento
racional seriam o ponto de partida do conhecimento filosófico.
Pode ser considerado uma crítica ao Racionalismo e ao Empirismo.
O alemão Kant foi um grande adepto ao criticismo.
8. FILOSOFIA PÓS-KANTIANA
Buscava um sistema ideal de pensamento para aprofundar o
conhecimento humano;
Os principais representantes da filosofia pós-kantiana são: Fichte,
Schelling e Hegel;
A filosofia dos pós-kantianos também é chamada de idealismo
alemão da grande época;
Buscavam aprofundar a teoria do conhecimento;
Determinaram a filosofia do sujeito (Fichte), a filosofia da natureza
(Schelling) e a filosofia do absoluto (Hegel).
9. SOBRE O IDEALISMO ALEMÃO
Sua criação
foi marcada
pelo impacto
das ideias de
Kant;
O ápice do
Idealismo
Alemão em
Fichte;
Se firmou em
Schelling;
E sua
consumação
em Hegel.
11. Fundador do idealismo moderno;
A partir do conceito de liberdade Fichte fundamenta o dever, a
virtude e a moral;
Eu Penso de Kant em seu Eu Puro;
O eu é livre, mas na convivência como outros seres livres ele deve
limitar sua liberdade;
Fichte acreditava que a forma de filosofar determinava sua forma de
ser como homem;
12. SCHELLING
Filosofo idealista que marcou o clímax da filosofia alemã clássica
após Kant, o chamado idelismo alemão De 1795 a 1797, durante
seus estudos em Leipzig, ele foi tutor privado para uma família nobre
que colocou seus filhos a seus cuidados.
Foi maior destaque na Alemanha no primeiro quarto do século XIX,
ocupados em demonstrar o erro do kantismo, para liberdade de deus
constituíam a coisa ultima o "absoluto", e a filosofia de Hegel. O
absoluto e uma matriz única que difersifica de todos os seres. Sua
filosofia ganhou importância em conexão com a existencialista e a
antropologia filosófica que valoriza o pensamento de Schelling da
natureza humana determinada não apenas pela razão ma por
obscuros impulsos naturais.
13. HEGEL
Nasceu em 1770, em Stuttgart e morreu em 1831, em Berlim,era
seguidor de Schelling.
Afirmou que o propósito fundamental da Filosofia é superar divisões
e chegar ao Eu absoluto.
Um dos legados mais importantes de Hegel para a filosofia foi sua
posição frente à Lógica (dialética hegeliana).
14. DIALÉTICA
A dialética pode ser entendida como "a arte do
diálogo, a arte de discutir".
Dialética hegeliana constitui-se de três etapas e visa
ser o processo lógico pelo qual a verdade é descoberta
Se constitui em tese, antítese e síntese, tese o
conceito de "ser", a antítese o conceito de "nada" e a
síntese o conceito de "tornar-se.
Segundo Hegel, a sentença "o real é racional"
confirma com essa conclusão.
15. SENTENÇAS:
“Teus atos, e não os teus conhecimentos, é que determinam o teu
valor.”
“O homem pode o que ele deve, e se diz Eu não posso, é porque não
quer.”
16. A FILOSOFIA COMO MOVIMENTO
IDEALISTA NA
ALEMANHA.
O idealismo alemão foi um movimento filosófico muito específico e
fundamental pelo
menos em parte para desenvolvimento crítico do desenvolvimento da
epistemologia, sobretudo, em referencia ao movimento formulado por
Kant.
A corrente idealista foi fundada pelo filosofo Johann Gottlieb Fichte
1726-1814,
17. PRINCIPAIS IDEIAS
DESENVOLVIDAS POR KANT
Ele defende a tese lógica que para existir conhecimento, é necessário
à existência do
sujeito, apenas ele pode conhecer todas as formas de objeto.
O “eu” como princípio da consciência, ou seja, para Kant apenas o
sujeito pode ser o centro do desenvolvimento do conhecimento.
Não existe conhecimento sem o sujeito que conhece. O objeto não
consegue se
manifestar, a não ser que a manifestação seja desenvolvida pelo
sujeito.
O objeto não tem consciência, sua manifestação é a apenas a
revelação da