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Por: Larissa Bombassaro Vila, Jeniffer Rodrigues, Talia
Silveira, Icriciane Alves da Rosa e Ana Caroline Ribeiro
 É uma teoria filosófica que declara que o sujeito no
ato de conhecer, capta o objeto que lhe é exterior e
independente. Um exemplo disso é o “Mundo das
Ideias”, de Platão.
 Do ponto de vista artístico, o realismo é uma forma
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 Surgiu a partir da segunda metade do século XIX;
 As ciências evoluem e os métodos de
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mundo físico;
 Houve também uma transformação no
aspecto social com o surgimento da população
urbana, a desigualdade econômica e o
aparecimento do proletariado.
Supremacia da verdade física
 O século XIX foi fecundo para a ciência, uma vez
que se começou a explicar racionalmente fatos que
até então eram incompreendidos pelo homem.
Assim, foi a partir deste século que se começou a
considerar a verdade física e científica como a única
verdade válida. Todas as verdades religiosas,
metafísicas e morais são relegadas para segundo
plano para dar supremacia à verdade científica.
 Romance realista: Narrativa voltada para a análise
psicológica e que critica a sociedade a partir do
comportamento de determinados personagens, em
geral, capitalistas.
 Romance naturalista: Marcada pela vigorosa análise
social a partir de grupos humanos marginalizados,
em que se valoriza o coletivo.
 Oposição ao idealismo romântico. Não há
envolvimento sentimental;
 Representação mais fiel da realidade;
 Romance como meio de combate e crítica às
instituições sociais decadentes;
 Análise dos valores burgueses com visão crítica
denunciando a hipocrisia e corrupção da classe;
 Influência dos métodos experimentais;
 Narrativa minuciosa;
 Personagens analisadas psicologicamente.
 Realismo Ingénuo: corresponde à atitude natural do
espírito humano que é a de aceitar como existente
aquilo que o rodeia e de acreditar que conhece tal
como é;
 Realismo Crítico: já é uma posição filosófica que
pressupõe a dúvida em relação ao que conhecemos
e admite a possibilidade de a realidade não ser tal e
qual como nos aparece em virtude de elementos do
sujeito que interferem no conhecimento.
 Realismo empírico sensível: que é o conhecimento
espontâneo, ou seja, o conhecimento sobre aquilo
que foi captado pelos sentidos sem necessidade de
racionalização para existir;
 Realismo da ideia: a Teoria de Platão que afirma ser
a Realidade Efetiva, Verdadeira, aquela do “Mundo
das Ideias”. Aqueles objetos, seres, coisas que são os
modelos, as fôrmas para os similares físicos;
 Realismo hipostasiado ou “falso realismo”: Uma
realidade fictícia, ilusória, como a “Realidade dos
objetos físicos”, concretos que, como se viu acima,
são meras cópias.
 Machado de Assis: Memórias póstumas de Brás
Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro;
 Aluísio de Azevedo: O mulato, Casa de pensão e O
cortiço;
 Adolfo Caminha: Bom-Crioulo, A normalista;
 Raul Pompéia: O Ateneu;
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Realismo: teoria, surgimento e características

  • 1. Por: Larissa Bombassaro Vila, Jeniffer Rodrigues, Talia Silveira, Icriciane Alves da Rosa e Ana Caroline Ribeiro
  • 2.  É uma teoria filosófica que declara que o sujeito no ato de conhecer, capta o objeto que lhe é exterior e independente. Um exemplo disso é o “Mundo das Ideias”, de Platão.  Do ponto de vista artístico, o realismo é uma forma de expressão artística que procura reproduzir exatamente o mundo que nos rodeia.
  • 3.  Surgiu a partir da segunda metade do século XIX;  As ciências evoluem e os métodos de experimentação e observação da realidade passam a ser vistos como os únicos capazes de explicar o mundo físico;  Houve também uma transformação no aspecto social com o surgimento da população urbana, a desigualdade econômica e o aparecimento do proletariado.
  • 4. Supremacia da verdade física  O século XIX foi fecundo para a ciência, uma vez que se começou a explicar racionalmente fatos que até então eram incompreendidos pelo homem. Assim, foi a partir deste século que se começou a considerar a verdade física e científica como a única verdade válida. Todas as verdades religiosas, metafísicas e morais são relegadas para segundo plano para dar supremacia à verdade científica.
  • 5.  Romance realista: Narrativa voltada para a análise psicológica e que critica a sociedade a partir do comportamento de determinados personagens, em geral, capitalistas.  Romance naturalista: Marcada pela vigorosa análise social a partir de grupos humanos marginalizados, em que se valoriza o coletivo.
  • 6.  Oposição ao idealismo romântico. Não há envolvimento sentimental;  Representação mais fiel da realidade;  Romance como meio de combate e crítica às instituições sociais decadentes;  Análise dos valores burgueses com visão crítica denunciando a hipocrisia e corrupção da classe;  Influência dos métodos experimentais;  Narrativa minuciosa;  Personagens analisadas psicologicamente.
  • 7.  Realismo Ingénuo: corresponde à atitude natural do espírito humano que é a de aceitar como existente aquilo que o rodeia e de acreditar que conhece tal como é;  Realismo Crítico: já é uma posição filosófica que pressupõe a dúvida em relação ao que conhecemos e admite a possibilidade de a realidade não ser tal e qual como nos aparece em virtude de elementos do sujeito que interferem no conhecimento.
  • 8.  Realismo empírico sensível: que é o conhecimento espontâneo, ou seja, o conhecimento sobre aquilo que foi captado pelos sentidos sem necessidade de racionalização para existir;  Realismo da ideia: a Teoria de Platão que afirma ser a Realidade Efetiva, Verdadeira, aquela do “Mundo das Ideias”. Aqueles objetos, seres, coisas que são os modelos, as fôrmas para os similares físicos;  Realismo hipostasiado ou “falso realismo”: Uma realidade fictícia, ilusória, como a “Realidade dos objetos físicos”, concretos que, como se viu acima, são meras cópias.
  • 9.  Machado de Assis: Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro;  Aluísio de Azevedo: O mulato, Casa de pensão e O cortiço;  Adolfo Caminha: Bom-Crioulo, A normalista;  Raul Pompéia: O Ateneu;  Inglês de Souza: O missionário;  Domingos Olímpio: Luzia-Homem.