Relacionar e ampliar os estudos de mecânica dos fluidos nas principais aplicações da engenharia química, o que nos leva a estudar: o projeto de uma instalação hidráulica básica, onde dimensionamos as tubulações, escolhemos a bomba adequada, analisamos o fenômeno de cavitação e calculamos o custo de operação; a determinação experimental do rendimento da bomba; a associação série e paralelo de bombas hidráulicas; utilização do inversor de frequência tanto no controle da vazão do escoamento, como na redução da potência consumida pelo sistema; correções das curvas características das bombas (CCB) para fluidos “viscosos” e determinação do NPSHrequeridoem função da rotação específica.
Mecânica dos Fluidos para Engenharia Química: o estudo de instalações de bombeamento
1. Mecânica dos Fluidos para Engenharia Química – O estudo de
instalações de bombeamento – Prof. Ms. Raimundo (Alemão)
Ferreira Ignácio
“Prefiro ser esta metamorfose
ambulante, do que ter aquela
velha opinião formada sobre
tudo”. Raul Seixas
1
3. Se não sei para
onde vou
qualquer caminho
serve!
Lewis Carroll
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Tradução de Clélia Regina Ramos
3
4. No intuíto de se
estabelecer um
caminho, apresento o
que estudaremos.
E que está baseado
em um curso de 72
horas distribuídas
semanalmente com
duas horas aula de
teoria e duas horas
aula de laboratório.
4
5. OBJETIVO CENTRAL DO
CURSO
Relacionar e ampliar os estudos de mecânica dos fluidos nas principais
aplicações da engenharia química, o que nos leva a estudar: o projeto de uma
instalação hidráulica básica, onde dimensionamos as tubulações, escolhemos
a bomba adequada, analisamos o fenômeno de cavitação e calculamos o
custo de operação; a determinação experimental do rendimento da bomba; a
associação série e paralelo de bombas hidráulicas; utilização do inversor de
frequência tanto no controle da vazão do escoamento, como na redução da
potência consumida pelo sistema; correções das curvas características das
bombas (CCB) para fluidos “viscosos” e determinação do NPSHrequerido em
função da rotação específica.
5
6. Projeto, já
estava na
hora!
Projeto de
uma instalação
de
bombeamento
Condições de
captação e
descarga, o
que vem a ser
isto?
Seria conhecer os
dados para
calcular a carga
inicial e final (Hi e
Hf)
Vamos
apresentar as
suas etapas
básicas
1a - Dados iniciais como fluido e sua temperatura de escoamento,
condições de captação e descarga, a vazão desejada e a aplicação
da instalação a ser projetada!
6
7. Para viabilizar o cálculo das
cargas mencionadas, vamos
considerar uma seção x
qualquer:
oturbulentescoamento0,1
laminarescoamento0,2
g2
vp
zH
x
x
2
xxx
xx
Lembrei!
Para definir a cota
z, devemos adotar
um plano horizontal
de referência (PHR)
e se a pressão for
lida por um
manômetro
metálico, pode
haver necessidade
de correção!
7
= peso específico
v = velocidade média
g = aceleração da
gravidade
8. 2a - Com a aplicação da instalação e
a vazão desejada (Q =
volume/tempo = velocidade média x
área da seção formada pelo fluido)
dimensionamos os tubos, ou seja
especificamos o seu material, seu
diâmetro nominal, sua espessura, seu
diâmetro interno e a sua área de
seção livre, para tal devemos
recorrer a expressão a seguir:
AvQ
3a - Aí, indo ao local do
projeto, esboçamos a
instalação a ser
projetada, definindo
desta forma a sua cota
crítica, seus
comprimentos e seus
acessórios hidráulicos.
8
4a - Tendo o esboço escrevemos a
equação da curva característica da
instalação (CCI), que representa a
carga que o fluido necessita para
escoar na instalação com uma
vazão Q.
TpfSi HHHH
9. 5a - Obtemos a vazão de projeto (Qprojeto)
multiplicando a vazão desejada (Q) por um fator
de segurança, que é no mínimo igual a 1,1.
6a - Com a vazão de projeto na equação da CCI
calculamos a carga do sistema que é igual a carga
manométrica de projeto (HBprojeto).
7a - Com a Qprojeto, o HBprojeto e a aplicação da
instalação , desde de que a viscosidade cinemática
(n) seja menor que a de referência, escolhemos a
bomba.
9
10. 8a - Se a viscosidade cinemática do fluido for
maior que a viscosidade cinemática de
referência, efetuamos as correções das
curvas HB = f(Q) e do hB = f(Q) da bomba.
9a - No cruzamento da CCI com a CCB
obtemos o diâmetro do rotor e o ponto de
trabalho da bomba (Qt, HBt, hBt, NBt e
NPSHreq).
10
11. 10a - Verificamos o fenômeno de cavitação
(vaporização e condensação do fluido na própria
temperatura de escoamento). Aqui talvez haja a
necessidade de se usar o conceito de rotação
específica (parâmetro que classifica as bombas e que
permite estimar o NPSHreq).
11a - Calculamos o consumo de operação.
Se houver alterações no processo alimentado pela
instalação, já que existe uma bomba reserva na casa
de máquina verificamos a possibilidade de se
associar as bombas em série ou paralelo.
E como os assuntos serão
apresentados neste trabalho, no
intuíto de facilitar a compreensão do
desenvolvimento do projeto
mencionado?
11
12. Apresento a seguir o caminho
adotado neste trabalho para o
desenvolvimento das aulas de
“TEORIA” e de “LABORATÓRIO”
12
13. 1. Pré-requisitos:
1.1. Equação da energia para regime permanente
1.2. Cálculos relacionados ao escoamento permanente de fluido
incompressível em condutos forçados
2. Etapas de um projeto de uma instalação hidráulica básica de
bombeamento
2.1. Dados iniciais; cálculo das cargas iniciais e finais da instalação
a ser projetada;
2.2. Dimensionamento das tubulações que constituem a instalação;
2.3. Determinação da equação da curva característica da instalação
(CCI);
TEORIA
13
14. 2.4. Escolha preliminar da bomba e estabelecimento do seu ponto de
trabalho;
2.5. Conceito de supercavitação e cavitação e estabelecimento das
condições para que este fenômeno não ocorra na instalação a
ser projetada;
2.6. Especificação do motor elétrico e cálculo da potência
consumida pela instalação hidráulica de bombeamento;
3. Rotação específica
4. Correção das curvas de bomba para o bombeamento de fluido
viscoso.
14
15. 5. A utilização do inversor de frequência.
6. Associação série e paralelo de bombas hidráulicas.
Estes assuntos estarão
sendo desenvolvidos
interligados às
atividades de
laboratório!
15
16. 1. Determinação da carga total em secções de uma instalação
hidráulica de bombeamento e cálculo das perdas de carga antes e
depois da bomba
2. Determinação do coeficiente de perda de carga distribuída (f) e do
comprimento equivalente (Leq) para a válvula globo e válvula
gaveta abertas e semiabertas.
3. Determinação da vazão pelo parâmetro Reynolds raiz de “f”, ou
determinação da vazão estimada pelo diagrama de Rouse
4. Obtenção da curva característica do medidor de vazão tipo placa de
orifício
LABORATÓRIO
16
17. 5. O que é melhor: controlar a vazão com uma válvula globo ou com uma
válvula gaveta
6. Correção da CCB em função do escorregamento existente no acoplamento
da bomba hidráulica com o motor elétrico (utilização do tacômetro)
7. Estudos ligados à cavitação e a sua visualização no laboratório.
8. Determinação do rendimento da bomba.
9. Experiência do inversor de frequência.
10. Experiência da associação em série de bombas hidráulicas.
11. Experiência da associação em paralelo de bombas hidráulicas.
12. Influência da perda de carga na vazão máxima de operação de uma
bomba hidráulica
17
18. As atividades de
laboratório serão
realizadas
através das
bancadas dos
laboratórios.
Existe algum
esboço das
bancadas que
serão utilizadas?
18
19. Sim e o apresento a seguir.
Ela representa uma
instalação de recalque, ou
seja, o fluido é transportado
de uma cota inferior para
uma cota superior!
19
24. As provas (P1, P2 e P3) serão com consulta aos apontamentos e
terão a duração em torno de 240 minutos.
Nestas provas a matéria avaliada será tanto referente as aulas de
teoria como as de laboratório.
Já as provas de laboratório (PL1, PL2 e PL3) ocorrerão sempre no
dia e antes das provas P1, P2 e P3 terão a duração de 80 minutos.
Nas provas de laboratório será permitido a consulta apenas a um
formulário de apenas uma folha e conteúdo referente as aulas de
laboratório.
24
25. Optei em apresentar este
trabalho na internet,
primeiro para democratizar
o seu uso e romper limites
de utilização e segundo
para estar aberto para uma
melhoria continua.
Existem
bibliografias para
o seu
acompanhamento?
25
26. Sim e as apresento a seguir,
salientando que encontram-
se com link na página:
www.escoladavida.eng.br
26
27. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
- Mecânica dos fluídos para engenharia química – publicado no sítio:
http://www.escoladavida.eng.br/mecanica_dos_fluidos_para_eng_quimica.htm
MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e instalações de bombeamento – 2a edição –
Rio de Janeiro: LTC, 2008.
SANTOS, Sérgio Lopes dos. Bombas & Instalações Hidráulicas - 3a edição
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOMIDE, R. Operações com fluídos – Operações Unitárias – Volume II – 2a. parte –
Edição do Autor, 1997
MATTOS, E.E./Falco, R. Bombas Industriais – Rio de Janeiro, Editora Interciência Ltda.,
1998
Outras bibliografias complementares encontram-se disponível na página:
http://www.escoladavida.eng.br/mecfluquimica/planejamento_22012/bibliografia_comple
mentar_4.htm
27
28. Para facilitar os estudos
propostos, iniciamos evocando
alguns conceitos que foram
abordados no curso de
mecânica dos fluidos básica.
Ainda bem, pois eu
já esqueci
praticamente tudo!
28
29. No intuíto de ajudar a recordar,
ampliarei a síntese de mecânica
dos fluidos básica e vou iniciar
recordando o conceito de
pressão, escalas de pressão,
pressão em um ponto fluido,
carga de pressão e equação
manométrica.
Isto foi
estudado em
“ESTÁTICA DOS
FLUIDOS”
29
30. Em se tratando de uma
pressão constante, ou
média, temos:
A
F
p N
Quando consideramos a pressão atmosférica
igual a zero, passamos a trabalhar na escala
efetiva ou relativa, ou seja, aquela que adota
como zero da escala a pressão atmosférica.
Pressão em um ponto
fluido pertencente a um
fluido contínuo,
incompressivel, em
repouso e na escala
efetiva:
hp 30
31. A cota h é denominada de carga de
pressão e sua unidade é sempre uma
unidade de comprimento acrescida do
nome do fluido considerado,
exemplos: mmHg e mca
E quais aparelhos lêem a
carga de pressão?
p
h
31
32. Um deles é o barômetro
que mede a pressão
barométrica, ou seja, a
pressão atmosférica local.
32
33. Em relação ao vácuo
absoluto temos:
hp Hgatmlocal
Entendi!
33
34. Neste caso a escala observada é a
escala absoluta, que adota como o
zero o vácuo absoluto, ou seja,
ausência total de matéria, e por isto
mesmo, nesta escala só existem
pressões positivas, teoricamente, a
pressão poderia ser nula que
corresponderia ao vácuo absoluto.
E o barômetro
trabalha nesta
escala!
34
38. A PRESSÃO
MANOMÉTRICA (pm) é
lida nos manômetros
metálicos tipo Bourdon
pm = é a pressão registrada em um manômetro metálico ou
de Bourdon e que se encontra na escala efetiva, a
escala que adota como zero a pressão atmosférica local,
que também é chamada de pressão barométrica.
0pp
ppp
atmext
extintm
Na figura temos um
manovacuômetro já
que existem duas
escalas, a positiva e
negativa.
38
39. O princípio de funcionamento deste
tipo de aparelho é o princípio da
"língua da sogra" como mostra o
esquema a seguir e onde a pressão
manométrica é igual a pressão interna
menos a pressão externa.
MANÔMETRO METÁLICO
TIPO BOURDON
Se só existir a
escala positiva o
aparelho é chamado
de manômetro, só
escala negativa é
chamado de
vacuômetro e ambas
é chamado de
manovacuômetro
extp
mp
intp
extintm ppp
39
43. É a equação que aplicada nos
manômetros de coluna de
líquidos,
resulta em uma diferença de
pressões
entre dois pontos fluidos, ou
na
pressão de um ponto fluido.
Para se obter a equação
manométrica, deve-se adotar um
dos dois pontos como referência.
Parte-se deste ponto, marcando a
pressão que atua no mesmo e a
ela soma-se os produtos dos
pesos específicos com as colunas
descendentes (+S*hdescendente),
subtrai-se os produtos dos pesos
específicos com as colunas
ascendentes (-S*hascendente) e
iguala-se à pressão que atua no
ponto não escolhido como
referência.
43
44. Aplicando-se a equação manométrica ao
esboço abaixo, resulta:
OHHg21
2OHHgOHOH1
2
222
hpp
pxhhxp
:(1)pontooreferênciacomose-Adotando
44
45. Aplicando-se a equação manométrica ao
esboço abaixo, resulta:
OHHg21
2OHHgOHOH1
2
222
hpp
pxhhxp
:(1)pontooreferênciacomose-Adotando
Vamos recordar também a
equação da continuidade
aplicada a um escoamento
considerado incompressível e
em regime permanente!
45
46. Aplicando-se a equação manométrica ao
esboço abaixo, resulta:
OHHg21
2OHHgOHOH1
2
222
hpp
pxhhxp
:(1)pontooreferênciacomose-Adotando
A equação da continuidade é
fundamental para dimensionar
os tubos, isto porque sempre
conhecemos a vazão desejada
e em função da instalação
conhecemos também a
velocidade econômica.
4
D
vAvQ
2
ref
E aí calculamos o
diâmetro de
referência.
46
47. A partir deste ponto,
recordamos a equação de
Bernoulli e para isto vamos
lembrar do teorema de trabalho
e energias, ou seja:
cinéticapotencialtotal EEW
47
48.
g2
vp
zcteH
H
g2
v
z
p
H
g2
v
z
p
g2
v
z
p
g2
v
z
p
g2
v
g2
v
zz
pp
gvv
2
1
zzgpp
vvdtAv
2
1
zzgdtAvdtAvpp
vvdtAv
2
1
vvm
2
1
E
zzgdtAvzzgmE
2
2
2
2
2
2
1
2
1
1
1
2
2
2
2
2
1
1
1
2
1
2
2
12
21
2
1
2
21221
2
1
2
21221
2
1
2
2
2
1
2
2cinética
1212potencial
Equação de
Bernoulli
48
49. Aplicando a
equação de
Bernoulli ao
tubo de Pitot.
md
1
d100
10
2
11
1
2
00
0
hg2
p
g2v
:setem
pppaindae0ve
ZZComo
g2
vp
Z
g2
vp
Z
49
50. Outra aplicação
da equação de
Bernoulli é no
medidor de
vazão tipo
Venturi.
4
1
G
m
Gdreal
D
D
1
gh2
ACQ
50
52. Neste caso efetuamos um balanço de carga, onde temos 4
termos:
fipfinalMinicial HHHH
Equação da energia para regime
permanente em uma instalação com
uma entrada e uma saída e na
presença de uma máquina hidráulica.
Vamos
considerar o
trecho ao
lado.
52
54. 54
Hp = hf + hSåå Þ hf = f ´
L
DH
´
v2
2g
®e® hS = KS ´
v2
2g
ou
Hp = hfå Þ hf = f ´
L+ Leqå( )
DH
´
v2
2g
hf = perda distribuída; f = coeficiente de perda de carga distribuída
L = comprimento da tubulação; DH = diâmetro hidráulico
hS = perda singular ou localizada; kS = coeficiente de perda de carga localizada
v = velocidade média do escoamento; g = aceleração da gravidade
Leq = comprimento equivalente
Apesar de existirem várias possibilidades para o cálculo das
perdas, optamos em calculá-las pelas equações a seguir:
55. Até para conhecer o
conhecimento de cada um em
relação a mecânica dos fluidos
básica, vamos aplicar os
conceitos estudados lá e aqui
sintetizados na primeira aula
de laboratório.
Este era
meu
medo!
55
57. 57
1º - Um reservatório de 21600 litros precisa ser preenchido num tempo de 5 horas. A
tubulação é de aço e tem um diâmetro interno de 40,8 mm e uma área de seção
livre igual a 13,1 cm2. Considerando que a água tem um peso específico igual a
9800 N/m³, que sua viscosidade cinemática é 10-6 m²/s e que a aceleração da
gravidade é 9,8 m/s², pede-se: a vazão de escoamento; a vazão em massa do
escoamento; a velocidade média do escoamento e o tipo de escoamento
observado no tubo (laminar, transição ou turbulento).
2º - Sabendo que os fluidos encontram-se em repouso, calcule a leitura do
manômetro metálico em kPa e a pressão absoluta do gás.
Dados:
mmHg700p;
m
kg
13546
m
kg
2,998²;s/m8,9g;cm25h
atm3Hg
3água
58. 58
3º - A instalação de bombeamento a seguir opera com água em regime permanente
com uma vazão de 3,6 L/s. A tubulação antes da bomba tem uma perda de carga
igual a 3,2 m. A tubulação de recalque (tubulação após a bomba) tem uma perda
de carga de 20,8 m. Sabendo que a tubulação antes da bomba tem um diâmetro
interno igual a 52,5 mm (A = 21,7 cm²) e a tubulação após a bomba tem um
diâmetro interno igual a 40,8 mm (A= 13,1 cm²), determine a carga manométrica
da bomba; a potência do fluido e a pressão na entrada da mesma.
Dado: água = 9800 N/m³
59. 59
4º - Considerando as mesmas condições
de operação da questão anterior, se
fosse instalado um tubo de Pitot na
tubulação após a bomba em uma
posição r = 7,5 mm e utilizando um
fluido manométrico com massa
específica igual a 2890kg/m³,
especifique o desnível h deste fluido
manométrico.
Procure considerar estes
quatro problemas como
sendo uma única atividade!
60. 60
5º - O conduto da figura tem diâmetro interno igual a 52,5 mm (A = 21,7 cm²) e a
pressão no manômetro é pm = 0,78 kgf/cm². As perdas de carga entre as seções 1
e 2 (ou 2 e 1) e entre 4 e 5 (ou 5 e 4) são respectivamente 0,0592 m e 1,0408 m. O
fluido é água com massa específica igual a 1000 kg/m³. Considerando a aceleração
da gravidade igual a 9,8 m/s², calcule a vazão; o coeficiente de perda de carga
distribuída; a perda de carga total na instalação; o tipo de máquina; a sua carga
manométrica e a potência do fluido. Dado: h = 10 cm
61. 61
6º - O Venturi é um tubo convergente/divergente, como é mostrado na figura a seguir.
Considerando um fluido ideal, obteve-se na seção de aproximação (seção 1) uma
velocidade de 2,5 m/s. Nesta situação, determine o desnível do fluido manométrico
(h), que no caso é o mercúrio.
Dados:
D1 = 40,8 mm; A1 = 13,1 cm²;
D2 = 25 mm; A2 = 4,91 cm²;
g = 9,8 m/s²;
água = 998 kg/m³;
mercúrio = 13543 kg/m³.
62. 62
7º - Na experiência do tubo de Pitot, instalado no r = 7,5 mm, foi obtido um desnível (h)
do fluido manométrico (isoparafina 13/15 + bromofórmio + corante – m = 2890
kg/m³) igual a 174 mm. Nesta situação foi determinado o tempo (t) em s para que o
nível d’água subisse 100 mm no interior do tanque superior (Atanque = 0,5476 m²)
que é alimentado pela tubulação aonde o Pitot está instalado. Pede-se determinar:
a) a velocidade real, especificando se é máxima ou não, pelo tubo de Pitot; b) a
vazão pelo tubo de Pitot e c) sabendo que a vazão no tanque superior é 7,5% maior
do que a determinada pelo Pitot especifique o tempo (t) em s para que o nível
d’água suba o 100 mm no interior do tanque.
Dados:
nágua 0,957 * 10-6 m²/s
Pitot instalado no tubo de
Dint = 40,8 mm com a
área igual a 13,1 cm²
63. 63
8º - Uma solução líquida e levemente viscosa de
sulfato de alumínio tem uma massa
específica igual a 1328 kg/m³. Calcular: a) a
massa total dessa solução dentro de um
reservatório cúbico que contém 216 m³ da
mesma; b) o peso específico do sulfato de
alumínio em um local com a aceleração da
gravidade igual a 9,8 m/s²; c) o lado do
reservatório; d) a pressão na escala efetiva
no fundo do reservatório sabendo que o
mesmo tem um respiro; e) a pressão do item
d na escala absoluta sabendo que a pressão
atmosférica local é igual a 105 Pa.
Procure considerar do
quinto problema ao
oitavo problema como
sendo outra atividade!
64. 64
9º - O conduto da figura tem diâmetro interno igual a 77,9 mm (A = 47,7 cm²) e a
pressão no manômetro é pm = 0,72 kgf/cm². As perdas de carga entre as seções 1
e 2 (ou 2 e 1) e entre 4 e 5 (ou 5 e 4) são respectivamente 0,1225 m e 0,2775 m. O
fluido é água com massa específica igual a 1000 kg/m³. Considerando a aceleração
da gravidade igual a 9,8 m/s², calcule a vazão; o coeficiente de perda de carga
distribuída; a perda de carga total na instalação; o tipo de máquina; a sua carga
manométrica e a potência do fluido. Dado: h = 0,10 m
65. 65
10º - Um manômetro diferencial está ligado a dois reservatórios. Determine a diferença
de cota entre os níveis de água dos reservatórios para a situação em que o
desnível lido no manômetro é 30 cm.
66. 66
11º - O Venturi é um tubo convergente/divergente, como é mostrado na figura a seguir.
Considerando um fluido ideal, obteve-se na seção de aproximação (seção 1) uma
velocidade de 2 m/s. Nesta situação, determine o desnível do fluido manométrico
(h), que no caso é o mercúrio.
Dados:
D1 = 40,8 mm; A1 = 13,1 cm²;
D2 = 25 mm; A2 = 4,91 cm²;
g = 9,8 m/s²;
água = 998 kg/m³;
mercúrio = 13543 kg/m³.
67. 67
12º - Na experiência do tubo de Pitot, instalado no r = 15 mm, foi obtido um
desnível (h) do fluido manométrico (isoparafina 13/15 + bromofórmio +
corante – m = 2890 kg/m³) igual a 136 mm. Nesta situação foi determinado o
tempo (t) em s para que o nível d’água subisse 100 mm no interior do tanque
superior (Atanque = 0,5476 m²) que é alimentado pela tubulação aonde o Pitot
está instalado. Pede-se determinar: a) a velocidade real, especificando se é
máxima ou não, pelo tubo de Pitot; b) a vazão pelo tubo de Pitot e c) sabendo
que a vazão no tanque superior é 5% maior do que a determinada pelo Pitot
especifique o tempo (t) em s para que o nível d’água suba o 100 mm no
interior do tanque.
Dados:
nágua 0,957 * 10-6 m²/s
Pitot instalado no tubo
de Dint = 40,8 mm com
a área igual a 13,1 cm²
68. Laboratório de
mecânica dos
fluidos para
engenharia
química
A prática facilita a conscientização de se assumir a responsabilidade da
própria formação.
68
69. 13º - Vamos desenvolver o problema a
seguir onde desejamos calcular o
rendimento global do conjunto motor
bomba.
A bancada
representa
uma instalação
de recalque?
Sim!
E ela foi desenhada
pelo professor José
Roberto Coquetto.
69
71. Para a solução do problema
proposto evocamos o conceito de
potência e rendimento do
conjunto motor bomba
71
72. Lembrando que o motor é o
dispositivo que transforma a
potência elétrica (Nm) em
potência mecânica (NB) e a
bomba transforma a potência
mecânica (NB) em potência
hidráulica (N = QHB)
72
74. m
B
global
N
HQ
h
Analisando a
expressão para
o cálculo do
rendimento:
temos:
s
m
105,2
s
L
5,2Q
m
N
36,97828,92,998
m
kg
2,998
W1500kW5,1N
3
3
3água
3água
m
Necessitamos então
calcular a HB e para isto
aplicamos a equação da
energia da seção de
entrada à seção de
saída da bomba:
g2
vp
zH
g2
vp
z
HHH
2
sss
sB
2
eee
e
sBe
E a perda de
carga?
74
75. No caso é considerada
no rendimento da
bomba, portanto não
considerada na equação
da energia, onde
adotando o PHR no eixo
da bomba temos:
m165,0z
cm5,16z
0z
s
s
e
As
pressões
na
entrada e
saída
devem
ser
corrigidas
smss
emee
hpp
hpp
2s
s
2e
e
m
N
146125p
115,036,9782145000p
m
N
7,14819p
12,036,97828,91360012,0p
Portanto:
75
76. 2e
m
N
7,14819p
2s
m
N
146125p
Com as pressões da
entrada e saída da
bomba é fácil observar
que a bomba é um
dispositivo que fornece
pressão para o fluido
Para completar,
devemos calcular
as cargas cinéticas
na seções de
entrada e saída.
76
79. 79
140 - A foto a seguir mostra a bancada que é utilizada na experiência do freio
dinamométrico. Com os dados fornecidos (temperatura: 70º F), pede-se:
a. calcular a carga manométrica;
b. o ponto representado pela vazão experimental e a carga manométrica calculada no
item a poderia ser alocado na curva da bomba fornecida pelo fabricante (figura 1)?
(Justifique)
40aço"1D;40aço"5,1D
;m681,0A;s22,14tempo;mm100h
rpm3502n;cm/kgf8,2p;mmg280p
NsNe
2
quetan
2
msme
Dados:
81. 81
150 - No trecho da bancada do laboratório utilizado para estimar a vazão (figura 1) foram
obtidos os seguintes dados: L=2,0m; Atanque=0,5478m² ; Dint=26,6mm; água e mercúrio
a 20°C; desnível do fluido manométrico (h) igual a 228mm; Δh= 100mm ; t=19,8s;
g=9,8m/s² e tubulação de aço
Pede-se calcular a relação para os dados fornecidos.
estimada
real
Q
Q
82. 82
160 - Como existe a suspeita que tanto os coeficientes de perda de carga localizada como os
comprimentos equivalentes não se encontram atualizados, foi realizada a experiência para a
determinação tanto do Ks como do Leq da válvula globo e 1,5” e adotou-se dois
procedimentos para tal:
a. Válvula globo totalmente aberta, aonde foram coletados os seguintes dados:
F70Te40aço"5,1D;cm74,074,0A18,94s;t
100mm;h;psi12ppsi;18p
N
2
tanque
"5,1VGLms"5,1VGLme
83. 83
b. Válvula parcialmente fechada aonde foram coletados os seguintes dados:
F70Te40aço"5,1D;cm74,074,0A38,47s;t
100mm;h;psi2ppsi;2,35p
N
2
tanque
"5,1VGLms"5,1VGLme
Importante: Procurar justificar a grande diferença os valores obtidos nos
procedimentos anteriores. 2. Dê a sua opinião sobre as suspeitas
levantadas e justifique.
84. 84
170 - Como existe a suspeita que tanto os coeficientes de perda de carga singular como o
comprimento equivalente não se encontram atualizados foi realizada a experiência
para a determinação dos mesmos para a válvula gaveta de 1” e com ela totalmente
aberta foram coletados os seguintes dados:
mm230h2m;LF;70
;40aço"1D;m74,074,0A20,11s;t
100mm;h;psi8p;psi12p
Hg
N
2
tanque
VGA1"ms"1meVGA
Dê sua opinião sobre as suspeitas mencionadas neste problema.
85. 85
180 - Considerando o diagrama de K=f(Re) extraído do capitulo 8 do livro do professor
Franco Brunetti (figura 8.11) e os dados coletados na experiência da placa de orifício,
pede-se alocar o ponto (K;Re) obtido experimentalmente no referido diagrama.
2
tanque
Hg01
m743,0741,0A19,56s;t100mm;hF;70T
;mm80h;mm76,29D;40aço"5,1D
Dados:
88. 88
200 - Considerando a instalação de recalque (linha de sucção + linha de recalque) cujo
esboço é dado pela figura 1 e que foi projetada para transportar água a 250C com
uma vazão desejada igual a 10L/s, especifique a bomba adequada e o seu ponto de
trabalho.
(1) – válvula de poço da Mipel
(2) , (6) e (7) cotovêlo fêmea de 900
(3) – entrada da bomba
(4) – saída da bomba
(5) – válvula globo
(8) – saída normal da tubulação ou entrada normal do
reservatório
89. 21º - A instalação de recalque representada a seguir foi projetada e foi
selecionada a bomba da RUDC de 3500 rpm a RF-5 que apresenta o
diâmetro do rotor 132 mm, pede-se especificar a vazão máxima do
escoamento conhecendo-se as curvas da bomba.
Deixa eu
ver as
curvas!
89
90. Diâmetro de 2” aço 40 Dint = 52,5 mm A = 21,7 cm² K = 4,6 x 105 mm Lsução = 3,2 m
Diâmetro de 1,5” aço 40 Dint = 40,8 mm A = 13,1 cm² K = 4,6 x 105 mm Lrecalque = 28,2 m
Singularidade e diâmetro Leq (m)
Válvula de poço de 2” 19,81
Joelho de 900 de 2” 1,88
Válvula de retenção de 1,5” 17,07
Joelho de 900 de 1,5” 1,41
Torneira de 1,5” 13,72
Saída da torneira 1
Tubo de aço e DN em “ fmédio
2,0 0,0247
1,5 0,0245
Dados:
zS = 24 m e Ze = 2,8 m
Para a instalação com a água a 200C,
consideramos os seguintes dados:
90
94. Para verificar se a
resposta anterior está
correta, devemos, após
conhecer os dados
iniciais e traçar a CCI
(curva característica da
instalação), obter o
ponto de trabalho da
bomba!
O que é
isto?
94
95. A equação da CCI para as instalações
com uma entrada e uma saída é obtida
aplicando-se a equação da energia da
seção inicial a seção final e deixando a
mesma em função do(s) coeficiente(s)
de perda de carga distribuída(s) e da
vazão, já o ponto de trabalho da
bomba é obtido no cruzamento da CCI
com a CCB!
Vamos
praticar
isso!
95
96. dBaB ppfSi HHHHH
HS = carga que o sistema necessita para ter uma vazão Q, no ponto
de trabalho nós temos: HS = HB, já HpaB = perda antes da bomba no
caso HpaB = Hp2”, HpdB = perda depois da bomba no caso HpdB = Hp1,5”
96
101. Traçando a CCI, no
cruzamento dela
com a CCB da RF-5,
obtemos, tanto a
vazão máxima de
escoamento com a
carga manométrica
correspondente.
101
102. HB =
28,2 m
Q = 6,7 m³/h
Que é bem
diferente dos
12,5 m³/h
102
103. Importante aqui mencionar que
existe uma região ideal para o
funcionamento da bomba
selecionada para isto devemos ler a
sua vazão para o rendimento
máximo e aí estabelecer que deve
operar de 0,5 vezes esta vazão e 1,2
vezes a mesma.
Por que?
103
104. Abaixo de 0,5 vezes a vazão do rendimento
máximo o fenômeno de recirculação, que
já existe para vazões menores que 0,7
vezes esta vazão, passa a danificar a
bomba, já para vazões igual e superiores
a1,2 vezes a vazão do rendimento
máximo, temos o aumento da
probabilidade de ocorrer o fenômeno de
cavitação.
104
Mas como
achar o ponto
de máximo?
105. Primeiro obtendo a
equação que representada
a curva do rendimento da
bomba em função da
vazão e para isto através
das curvas fornecidas pelo
fabricante , temos:
105
Q(m³/h) hB(%)
4,5 47
5,7 52
6,49 54
7,2 55,5
7,7 56
9,75 56
10,3 55
10,8 53,5
11,4 51,5
12,1 48
E com esta tabela e o
Excel, obtemos a
equação procurada.
107. 107
Recorremos aos
conceitos de ponto
de máximo e isto
resulta:
h
m
2,10Q2,1
h
m
25,4Q5,0
h
m
5,8Q
0642,10Q26278,0
Q0
dQ
d
622,11Q642,10Q6278,0
3
33
B
2
B
maxB
maxBmaxB
maxB
maxB
h
h
h
hh
h
h
108. HB =
28,2 m
Q = 6,7 m³/h4,25
10,2
Para o exemplo
temos a região
ideal de trabalho
representada na
figura
108
109. Outra maneira de resolver é
recorrendo ao Excel e
obtendo através dele a CCI
e a CCB
109
110. A tabela ao
lado será usada
na planilha do
Excel e ao
traçar as curvas
da bomba e da
instalação
110
Q(m³/h) HS(m) HB(m)
0 24 32
2 24,4 32
4 25,5 31
6 27,5 29
8 30,2 26
10 33,7 22
12 37,9 16,5
12,5 39,1 15
118. 22º - Considerando a instalação
hidráulica do exercício anterior e a
equação da CCI obtida na sua
solução, calcule a perda de carga
para a tubulação antes da bomba
(tubulação de 2”) e para a
tubulação depois da bomba
(tubulação de 1,5”) para as vazões
de 6,6 m³/h e 4,6 m³/h.
118
122. mat. tubo aço
espessura Dint (mm) A (cm²)
52,5 21,7
K(m) DH/k
4,60E-05 1141
propriedades do fluido transportado
temp (ºC) (kg/ms) (kg/m³) pv (Pa) n (m²/s)
20 1,00E-03 998,2 1,004E-06
Q
m³/h
6,6
fChurchill
0,0243
Q
m³/h
4,6
fChurchill
0,0257
m216,0
3600
6,4
3,51367690257,0H
m419,0
3600
6,6
3,51367690243,0H
2
p
2
p
"2
"2
Portanto a
perda diminui
com a
diminuição da
vazão!
122
123. mat. tubo aço
espessura Dint (mm) A (cm²)
40,8 13,1
K(m) DH/k
4,60E-05 887
propriedades do fluido transportado
temp (ºC) (kg/ms) (kg/m³) pv (Pa) n (m²/s)
20 1,00E-03 998,2 1,004E-06
Q
m³/h
6,6
fChurchill
0,0242
Q
m³/h
4,6
fChurchill
0,0253
m9,1
3600
6,4
6,447413970253,0H
m7,3
3600
6,6
6,447413970242,0H
2
p
2
p
"5,1
"5,1
Portanto a
perda diminui
com a
diminuição da
vazão!
123
124. Infelizmente o cálculo
para a perda de carga
após a bomba para a
vazão igual a 4,6 m³/h
está errado!
Por que?
124
125. Porque a vazão diminuiu
com o fechamento parcial
da válvula globo e isto faz
com que seu comprimento
equivalente aumente mais
que a vazão diminui,
portanto a perda deve
aumentar.
Podemos
visualizar isto
na bancada?
125
126. Sim podemos visualizar isto
na bancada de laboratório e
para tal, vou propor outro
problema.
Lá vem?!*#
126
127. 23º - Considerando a bancada que lhe
foi designada no laboratório
determine para três vazões diferentes
a perda de carga antes da bomba
(sucção) e a perda de carga após a
bomba (recalque) e reflita sobre a
variação das mesmas com a vazão.
Uma das vazões deve ser
necessariamente a vazão máxima.
127
131. Exemplo de cálculos da perda
de carga antes e depois da
bomba
ze
emp
he
F78atemperatur
s
m
8,9g
²cm1,13A
mm8,40DD
0
2
e
aBe
Dados para a vazão máxima
Bancada Ze (cm) Pme(mmHg) he(cm) h (mm) t (s)
1 113 -190 12 100 19,9
Válvula globo parcialmente fechada
Bancada Pe(mmHg) h (mm) t (s)
1 -150 100 25,61
reservatório
área 0,5476 m²
aB
aB
p
2
e
pei
H
6,19
v)12,08,913600190,0(
13,10
HHH
131
132.
3
7,14,1
C
0
FC
m
kg
7,996456,2501788,010004t00178,01000
C56,253278
180
100
32t
180
100
t
222
2
0
2
s
m
8,9
s
m
79,9
s
cm
63,978g
762,03086,069389,232cos0069,069389,232cos5928,2616,980g
m762z69389,23SBC
z3086,02cos0069,02cos5928,2616,980g
s
m
6,1
101,13
1014,2
v
s
m
1014,2
61,25
5476,01,0
t
Ah
Q
s
m
1,2
101,13
1075,2
v
s
m
1075,2
9,19
5476,01,0
t
Ah
Q
4
3
e
3
3t'
4
3
e
3
3t
máx
sPa10875,8
27356,25
273
003,7
27356,25
273
306,5704,1
10788,1
ln
sm
kg
10788,1;
Kt
K273
;003,7306,5704,1ln
4
2
3
3
0
2
0
132
133. Vou calcular
Reynolds para a
vazão menor (Q’),
pois se para ela der
escoamento
turbulento para a
máxima também o
será!
0,12,73312Re
10875,8
0408,06,17,996Dv
Re
e
4
H
m12,1H
H
8,92
1,21
8,97,996
8,97,99612,08,913600190,0
13,10
s
L
75,2Q
aB
aB
p
p
2
max
m667,0H
H
8,92
6,11
8,97,996
8,97,99612,08,913600150,0
13,10
s
L
14,2Q
aB
aB
p
p
2
max
Portanto antes da bomba a
perda diminui com a
diminuição da vazão!
133
134. Dados para a vazão máxima
Bancada Pms(kPa) hs(cm) Zi (cm) Zf (cm)
h
(mm) t (s)
1 189 9 101 93 100 19,9
Válvula globo parcialmente fechada
Bancada Ps(kPa) h(mm) t (s)
1 220 100 25,61
izfz
z1
z2
dBdB p
2
fff
f
2
iii
ipfi H
g2
vp
z
g2
vp
zHHH
134
135. Para a
bancada em
questão
temos:
m6,22
66,9767
220000
08,0H
s
L
14,2Q
m5,19
66,9767
189000
08,0H
s
L
75,2Q
66,9767
p
08,0H
8,97,996
p
93,001,1
p
zzH
0pp
vv;DD
dB
dB
dB
dB
p
'
pmáx
i
p
ii
fip
atmf
fififinalinicial
Para este trecho a perda
aumentou com a
diminuição da vazão!
Por
que?
135
136. Porque a vazão foi reduzida pelo fechamento parcial da
válvula globo e isto faz com que seu comprimento
equivalente aumente muito mais que a vazão é
reduzida e aí temos o aumento da perda de carga, seria
como andar com o carro com o freio de mão puxado.
Podemos ver isto
na resolução do
exercício 16!
136
137. E estimar a vazão pelo diagrama
de Rouse
Assista aos videos no
YouTube e obtenha os
dados deste problema.
1 - http://www.youtube.com/watch?v=pbjCMJL-UY4
2 - http://www.youtube.com/watch?v=kwoCsK3skic
3 - http://www.youtube.com/watch?v=zEtapfR1_Nc
137
138. Recomendo que vocês
assumam o volante da sua
formação e para isto é
importante se assumirem
como estudantes, deixando
de lado o comodismo dos
alunos.
E como faço
isto?
138
139. Encare cada atividade proposta como uma
pesquisa e a utilize para resolver o problema
proposto. No próximo slide menciono, baseado
no livro: Introdução à Engenharia, que foi escrito
pelos professores Walter A. Bazzo e Luiz T.V.
Pereira, a etapas básicas que devem ser
seguidas para o seu desenvolvimento.
Beleza!
139
141. 141
Mas, será realmente
importante na
engenharia química o
estudo de perdas de
carga e do bombeamento
dos fluidos?
Este questionamento
é importante e antes
de continuar o
curso, proponho
uma reflexão sobre
o mesmo!
142. Vou buscar a resposta do questionamento
anterior nos livros do professor Gomide,
que é um dos autores mais adotado na
formação dos engenheiros químicos e
também como uma homenagem a ele que
nos deixou em janeiro de 2013!
142
144. Já que o estudo de bombeamento é
importante, devemos aprendê-lo e neste
intuíto vou recorrer a pedagogia da
pergunta: o que vimos até aqui?
Objetivo central
do curso
Bibliografia básica e
complementar
Critério de
avaliação
Equação da energia
para um
escoamento
incompressível e
em regime
permanente
144
145. IMPORTANTE:
2. A máquina pode ser uma
turbina (retira carga do
fluido) ou bomba (fornece
carga para o fluido).
Estudamos também a
noção de potências e
rendimentos:
T Gerador
N
TN elN
Th geradorh
Turbina transforma potência hidráulica
(N) em potência mecânica (NT), já o
gerador transforma potência mecânica
em elétrica (Nel).
THQN
Tm HH
N
NT
T h
T
el
gerador
N
N
h
geradorTglobal hhh
1. Em um
trecho sem
máquina o
fluido
sempre
escoa da
maior carga
para a
menor carga
Até aqui também
estudamos:
145
146. Motor
transforma
potência
elétrica (Nm)
em potência
mecânica
(NB)
Já a bomba
transforma
potência
mecânica (NB)
em potência
hidráulica (N)
B
B
m
B
m
B
N
N
N
N
HQN
h
h
m
Bmglobal
N
N
hhh
B Motor
N
BN mN
O único trecho que não
consideramos a perda de
carga na equação da energia é
entre a entrada e a saída da
máquina, isto porque a perda
já é considerada em seu
rendimento.
sBesTe HHHHHH
146
147. Muitas vezes temos que corrigir a
pressão lida no manômetro
metálico para determinarmos a
pressão em uma seção do
escoamento
cmx hpp
ch
x
Caso a altura
para correção
(hc) não seja
dada, devemos
considerá-la
desprezível.
A carga total em
uma seção (x) do
escoamento
incompressível e em
regime permanente
que é considerada
na equação da
energia é:
turbulento4000Re0,1
arminla2000Re0,2
g2
vp
zH
x
x
2
xxx
xx
importante
147
148. Com os conceitos
anteriores
podemos resolver
vários tipos de
problemas!
Até o 220!
E eram
“teóricos"!
Faltam os
ligados a
bancada,
que eram
o 230 e o
240
148
149. Bancada que representa uma
instalação de recalque
Onde o escoamento
não é espontâneo, já
que ocorre da cota
inferior para superior
149
150. 150
Sintetizo a solução do
130 e em seguida
sintetizo as soluções
do 230 e do 240
proposto na bancada.
152. ²cm1,13Amm8,40D ee
²cm57,5Amm6,26D eS
cm5,16zz eS
mmHg120p em
kPa145p sm
³m/kg2,998água Qual o
rendiment
o global?
Recorremos a
expressão para o
cálculo do
rendimento global: m
B
global
N
HQ
h
O exercício simulava o levantamento de dados na
experiência de bombas para uma dada vazão.
Conhecemos a
potência
consumida pelo
motor elétrico e
que foi lida no
wattímetro,
Nm = 1,5 kW
Temos a
temperatura
d’água, ou seja,
e n da mesma.
Todos sabem
como obtemos
as propriedades
anteriores?
E passamos a
responder: o
que
conhecemos?
152
155. Com a massa específica () podemos achar o
peso específico ()
A aceleração da gravidade deveria ser obtida
em função da latitude e da altitude, no caso
de São Bernardo do Campo, temos: latitude
igual a -23,693890 e altitude igual a 762 m,
informações obtidas da página da Prefeitura
de SBC.
g
Então não
devo usar
10 m/s²?
Não seria
aconselhável!
Mas como vou
achar o g?
155
156. A primeira possibilidade é utilizando a
fórmula internacional da gravidade e
que foi estabelecida por Somigliana e
Silva em 1930 em Stocolmo.
metroemaltitudez
z000000309,01gg
:Jollydebalançadaexpressãopelafeitaé(z)altitudeaparacorreçãoA
grausemlatitude
Equador.dolinhanaoconsiderad
ecm²/semgravidadedaaceleraçãodareferênciadevaloroé049,978
mardonívelao)(latitudedafunçãoemgravidadedaaceleraçãog
2sen0000059,0sen005288,01049,978g
z
22
156
157. A segunda possibilidade é utilizando a
fórmula apresentada no Manual de
Hidráulica escrito pelo professor Azevedo
Netto e outros e editado pela Edgard
Blucher em sua 8a edição
cm/s²emgravidadedaaceleraçãog
kmemaltitudeH
grausemlatitude
H3086,02cos0069,02cos5928,2616,980g 2
Considerando os dados
de SBC em ambas as
fórmulas obtemos g
aproximadamente igual
a 9,8 m/s²
157
158. Como a Q era
dada, bastava
achar a HB
globalB
2
sss
sB
2
eee
e
sBe
oseguidaemeHoObtínhamos
g2
vp
zH
g2
vp
z
HHH
h
Terminado este
exercício foi proposto
o exercício para a
determinação da Hp
na tubulação antes e
depois da bomba
instalada na bancada
do laboratório.
Para tal,
aplicamos a
equação da
energia entre a
seção de entrada
e saída da
bomba:
158
159. “O saber se
aprende com os
mestres. A
sabedoria só com o
corriqueiro da
vida.”
Cora Coralina
Reflitam sobre
isto!
159
161. Perda na tubulação
antes da bomba.
g2
vhp
zH
H
g2
vp
z
g2
vp
z
HHH
2
eeeme
ep
p
2
eee
e
2
ii
i
peinicial
aB
aB
aB
161
162. Bancada L1 (m) L2 (m) he (cm)
exp.
Monitores
0,74 0,74 11,5
Dados coletados pelos monitores
Bancada Ensaios
Δh
(mm)
t(s)
pme
(mmHg)
ze
(cm)
1
1 100 20,1 -180
1242 100 27,68 -140
3 100 46,03 -110
Bancada Ensaios Q (L/s) ve (m/s) pe (Pa) HpaB (m)
1
1 2,7 2,1 -22770,6 0,868
2 2,0 1,5 -17460,6 0,429
3 1,2 0,9 -13478,1 0,096
Exemplo de
cálculo na
bancada 1 do
laboratório
162
163. Concluimos que com o
aumento da vazão
ocorre um aumento da
perda de carga.
Será isto
coerente?
163
165. Q(m³/h) v(m/s) Re fChurchill hf/Ltotal
9,8 2,1 88663,4 0,02303 0,125
7,1 1,5 64383,5 0,02381 0,068
4,3 0,9 38716,8 0,02543 0,026
Pela tabela
acima a
conclusão é
coerente!
Vejam
a
tabela:
O que vem a
ser fChurchill?
165
166. Churchill elaborou uma
fórmula para a
determinação do f e que é
válida para qualquer
regime de escoamento.
16
16
9,0
12
1
5,1
12
Re
37530
B
D
K27,0
Re
7
ln457,2A
BA
1
Re
8
8f
É bom praticar a
utilização desta
fórmula através
da calculadora!
Se não acabamos
errando! Tem que ser
pela
calculadora?
166
167. Dá para ser através de uma
planilha eletrônica, por
exemplo a dada na página:
http://www.escoladavida.eng.br/mecfluquimica/planejamento_12013/consulta7.htm
Legal!
propriedades do fluido transportado
temp (ºC) (kg/ms) (kg/m³) pv (Pa) n (m²/s)
18 1,05E-03 998,6 1,055E-06
propriedades do local
g = m/s²
patm = Pa
167
168. Vamos agora calcular
a perda na tubulação
após a bomba através
do mesmo
procedimento.
168
173. Para responder a este novo
questionamento, fomos à
bancada do laboratório para
calcular os comprimentos
equivalentes da válvula
globo e da válvula gaveta
abertas e com o seu
fechamento parcial!
173
176. Refletindo o porque da
perda ter aumentado
com a diminuição da
vazão na tubulação após
a bomba.
176
177. Para viabilizar a reflexão
anterior propus a
determinação do comprimento
equivalente da válvula globo
das bancadas 7 e 8 e da
válvula gaveta de 1”das
bancadas de 1 a 8, isto para
no mínimo três vazões sendo
que uma deve ser a vazão
máxima.
Na solução foi
preciso anotar a
temperatura d’água.
177
181. Dados obtidos e
primeiros cálculos para a
válvula globo de 1,5:
181
Tanque: L1 = 74,5 cm e L2 = 74,5 cm
Temperatura
d’água: 680F
Controlando a vazão pela globo na bancada 7
∆h (m) t (s)
pentradaVGL
(psi)
pentradaVGL
(Pa)
psaídaVGL
(psi)
psaídaVGL
(Pa)
1 0,100 17,31 18,5 127553,0 12 82737,1
2 0,100 22,51 28 193053,2 8 55158,1
3 0,100 28,83 34 234421,7 4 27579,0
4 0,050 21,72 38 262000,8 1 6894,8
183. Dados:
Tubo de aço 40 com
diâmetro nominal de 1,5”
portanto Dint = 40,8 mm e
A = 13,1 cm²
16
16
9,0
12
1
5,1
12
Re
37530
B
D
K27,0
Re
7
ln457,2A
BA
1
Re
8
8f
ChurchilldefórmulapelafdoãoDeterminaç
n
Dv
Re
Dv
Re
A fórmula de Churchill vale tanto para
o escoamento laminar como para o
turbulento.
183
188. 188
Fazemos um
balanço de carga
entre as seções (3) e
(4)
43
S
S
43
S43
pp
h
h
pp
hHH
VGA
VGAVGA
Como os manômetros foram
instalados na mesma altura temos:
43
VGA
mm
S
pp
h
188
192. Eu vou calcular o Leq e
simular uma prova de
laboratório.
Essa eu
quero
ver!
192
193. 250 _ Considerando os dados a
seguir que foram obtidos na
bancada 8 do laboratório e sendo
conhecidas as equações dadas,
pede-se calcular o comprimento
equivalente da válvula globo reta
sem guia de 1,5”.
193
195. Ensaio Pm1
(kPa)
Pm2
(kPa)
h
(mm)
t (s)
3 300 46 100 43
Tanque superior L1 = L2 = 738 mm
Temperatura da água 76,10F
3água
7,1
água
m
kg
%2,04tc0178,01000
.
sm
kg
10788,1z003,7z306,5704,1ln 3
0
2
0
KT
K273
z
sPa
sm
kg
195
196. Com os dados
podemos calcular
a perda na
válvula (hSVG).
E depois podemos
calcular o
coeficiente de
perda de carga
singular (KS)
196
198. Relembrando a
fórmula para o
cálculo da
perda de carga
singular.
2
2
S
S
2
2
SS
2
SS
Q
Ag2h
K
Ag2
Q
Kh
g2
v
Kh
VG
VG
VGVG
VGVG
Aí podemos
pensar em
calcular o
Leq
Mas antes temos que
calcular o coeficiente
de perda de carga
distribuída.
198
199. Dados:
Tubo de aço 40 com
diâmetro nominal de 1,5”
portanto Dint = 40,8 mm e
A = 13,1 cm²
16
16
9,0
12
1
5,1
12
Re
37530
B
D
K27,0
Re
7
ln457,2A
BA
1
Re
8
8f
ChurchilldefórmulapelafdoãoDeterminaç
n
Dv
Re
Dv
Re
Proponho a fórmula de Churchill já
que ela vale tanto para o escoamento
laminar como para o turbulento.
199
201.
m26
8,9997
100046300
h
m
kg
99798,996
45,240178,01000
C5,24321,76
180
100
t
VG
0
0
S
3C5,24
7,1
C5,24
0
C
s
m
1027,1
43
1,0738,0
Q
3
3
2
Calculando a
massa
específica, a
perda singular e
a vazão de
escoamento.
201
205. E aí, temos que
calcular a
viscosidade!
43553588,39
Re
101,13
108,401027,1997
Re
A
DQDv
Re
4
33
Começamos
calculando o
número de
Reynolds
205
209. Vamos resolver mais
dois problemas que
nos foram
encaminhados pelo
engenheiro químico
Gabriel Baptista
Lopes.
209
Gabriel Baptista Lopes
As questões fizeram parte
do concurso da sabesp para
contratação de engenheiro
químico em 2014
210. 260 - Utilize as Figuras 5 e 6
para responder às questões
da SABESP de números 41 e
42.
210
211. Figura 5 – Representação esquemática de um sistema utilizado para
transferir água do tanque A para o tanque B.
211
213. 42. Na instalação da Figura 5 deseja-se bombear água a 20 °C na vazão de 30 m³/h. A
perda de carga na tubulação na sucção (trecho 1 a 2) é de 10,0 J . kg−1. Já a perda de
carga na tubulação no recalque (trecho 3 a 4) é de 3,0 m.c.a. Será utilizado a bomba
KSB Megabloc modelo 32-125 com rotação de 3.500 rpm, no gráfico a altura
manométrica (H) é dada em m.c.a., a vazão da água (Q) em m³/h e os diâmetros dos
rotores em mm. Desprezar a variação de energia cinética. O menor diâmetro do rotor
que atenderá a instalação é de:
(A)139 mm;
(B)119 mm;
(C)123 mm;
(D)129 mm;
(E)134 mm.
41. Admitindo-se a pressão de vapor da água igual a 10.000 Pa e a pressão atmosférica de
100.000 Pa, o NPSH disponível ou altura manométrica disponível na sucção da bomba
é de:
(A) 6,0 m.c.a.
(B) 5,0 m.c.a.
(C) 1,0 m.c.a.
(D) 4,0 m.c.a.
(E) 11,0 m.c.a.
Hoje só estou
propondo a
questão 42
213
214. Vamos resolver mais um
problema e este elaborado pelo
MEC para avaliação dos cursos de
engenharia química.
Ela nos possibilitará
desenvolver uma
próxima atividade no
laboratório.
214
215. 270 - O dispositivo mostrado na figura abaixo mede o diferencial de pressão entre os
pontos A e B de uma tubulação por onde escoa água.
Com base nos dados apresentados na figura, pede-se:
1. determine o diferencial de pressão entre os pontos A e B, em Pa; (valor: 2,5 pontos)
2. calcule a pressão absoluta no interior da camada de ar, sendo a leitura do
manômetro de Bourdon Pman = 104Pa, e a pressão atmosférica local
Patm = 105Pa; (valor: 2,5 pontos)
3. responda se é possível utilizar o dispositivo mostrado na figura para medir a vazão
de água que escoa através da tubulação, justificando sua resposta; (valor: 2,5
pontos)
4. indique o sentido do escoamento do fluido ao longo da tubulação (A para B ou B
para A). (valor: 2,5 pontos)
²s/m8,9g
³;m/kg2,1
³;m/kg1000
:Dados
ar
água
215
217. Conhecendo a perda de carga em um trecho sem máquina,
podemos recorrer ao diagrama de Rouse para estimar a vazão e
para isto devemos conhecer Reynolds raiz de f e a rugosidade
relativa (DH/K).
217
218. L
g2DhD
fRe HfH
n
K
DH
Podemos determinar a perda de carga, no caso
distribuída, aplicando a equação da energia de B a A,
temos:
Obtemos a Q pelo diagrama de Rouse desde que
tenhamos o comprimento L; a rugosidade equivalente K;
o diâmetro hidráulico DH e a viscosidade cinemática.
m1,0
10008,9
980
hH ABAB fp
218
219. No diagrama de Rouse marcamos na abcissa o valor de
Reynolds raiz de f e subimos uma vertical, aí marcamos
a rugosidade equivalente (DH/K) e a consideramos até
cruzar com o número de Reynolds raiz de f de onde
puxamos uma horizontal e lemos o valor de f.
Vejam no
próximo slide a
leitura do f.
219
222. Proponho mais um
exercício com os dados
obtidos na bancada 3
do laboratório do
Centro Universitário da
FEI.
222
223. 280 - Estime a vazão na bancada pelo diagrama de Rouse e calcule
um coeficiente adimensional, que pode ser denominado de
coeficiente de Rouse que será definido pela relação entre a
vazão estimada pelo diagrama e a calculada no tanque.
Este é o esboço do trecho considerado na bancada para a
estimativa da vazão.
Preferia
uma foto!
Vou
procurá-la.
223
225. Dados
coletados:
Ensaio h
(mm)
t (s) L1
(mm)
L2
(mm)
h
(mm)
1 100 19,93 740 735 202
DN = 1” aço 40, portanto: Dint = 26,6 mm e A = 5,57 cm²
Temperatura d’água = 250C - L = 1,99 m
225
228. Marcamos Reynolds raiz de f
na abscissa e subimos uma
vertical até cruzar a curva de
DH/K.
No cruzamento puxamos
uma horizontal para a direita
do diagrama e lemos o
coeficiente de perda de
carga distribuída, o “f".
228
230. Lido o coeficiente
de perda de carga
distribuída (f)
estimamos a Q!
s
m
1093,2Q
99,1024,0
)1057,5(6,190266,054,2
Q
Lf
Ag2Dh
Q
3
3
estimada
24
estimada
2
DHf
estimada
93,19
1,0735,074,0
Q quetan
Podemos
calcular a
vazão no
tanque
superior.
230
232. 232
Reforçando mais uma vez
a importância dos
estudos das instalações
de bombeamento para a
engenharia química
através do professor
Gomide!
233. “Das três classes de indústrias químicas: processamento de sólidos,
tipo sólido-fluido e processo fluido, há hoje em dia um predomínio
absoluto das que processam fluidos. Mesmo nas indústrias
envolvendo sólidos, dá-se preferência a processá-los sob forma
fluidizada…”
Reynaldo Gomide
233
E é por isto que
nós estudamos o
projeto de uma
instalação de
bombeamento!
234. Neste intuíto, estudamos como
escrever a equação da Curva
Característica da Instalação
(CCI), sendo a instalação de
bombeamento uma das
maneiras utilizada para o seu
transporte.
Isto significa que
algumas etapas do
projeto já foram
desenvolvidas?
Mas a equação da
CCI não era a 1a
etapa a ser
desenvolvida!
234
235. Sim, na realidade já
desenvolvemos três
etapas antes de chegar na
determinação da equação
da CCI.
E quais
seriam elas?
235
236. Conhecemos o fluido
e a sua temperatura
de escoamento.
Com estas informações
calculamos a massa específica,
a viscosidade e a viscosidade
cinemática do fluido!
Para água com 0 ≤ t ≤ 1000C
Com
1a Etapa do
projeto:
dados
iniciais
236sm
kg
10788,1
z003,7z306,5704,1ln
3
0
2
0
KT
K273
z
3água
7,1
água
m
kg
%2,04tc0178,01000
237. As equações anteriores para determinação
da massa específica e da viscosidade foram
extraídas do livro “Mecânica dos fluidos”
escrito por
Frank M. White – 4ª ed. – MCGRAWHILL
Já a
viscosidade
cinemática,
seria:
n
237
241. Como trata-se de tubos
de aço, vamos recorrer
a norma ANSI B3610
E aonde eu
encontro
esta norma?
241
242. Siga o
caminho:
1. Entre na página:
http://www.escoladavida.eng.br/
e clique em “Na engenharia”
2. Na página: http://www.escoladavida.eng.br/na_engenharia.htm
clique em: “mecânica dos fluidos”
3. Estando na página
http://www.escoladavida.eng.br/mecanica_dos_fluidos.htm
clique em: “para engenharia química”
4. Estando na página
http://www.escoladavida.eng.br/mecanica_dos_fluidos_para_eng_
quimica.htm clique em: “planejamento atual”
Tem mais?
242
243. Sim!
5. Estando na página:
http://www.escoladavida.eng.br/mecfluquimica/planej
amento_12013/abertura_12013.htm clique em:
“Consultas”
6. Estando na página:
http://www.escoladavida.eng.br/mecfluquimica/planej
amento_12013/consulta7.htm clique em: “Tubos
industriais de aço - norma ANSI “
Ufa! E aí
determinamos as
dimensões do
tubo?
243
245. 2a Etapa do projeto: dimensionamos os tubos da instalação
E aí é só
lembrar:
AvQ
Mas eu só
vou com a
velocidade
média!
Começamos
sempre com o
tubo depois da
bomba (dB).
Em função do fluido
se tem a velocidade
econômica e o
material mais usado
na fabricação do
tubo.
O ALEMÃO
245
246. Um exemplo:
300 - Uma instalação
de bombeamento foi
projetada para
transportar amoníaco
com uma vazão de
3,2 L/s, pede-se
dimensionar os tubos
da mesma.
E como achamos a
velocidade
econômica?
Siga as
instruções do
próximo slide!
246
250. Se a instalação for
considerada
pequena, custo da
BOMBA + Motor +
DE OPERAÇÃO mais
significativo do que
o custo da
tubulação, podemos
optar pelo maior
diâmetro, no caso
aço 40 de diâmetro
nominal de 2”
Se a instalação for considerada
grande, custo da BOMBA +
Motor + custo DE OPERAÇÃO
menos significativo do que o
custo da tubulação, podemos
optar pelo menor diâmetro, no
caso aço 40 de diâmetro
nominal de 1,5”
!?
Como ainda não podemos
efetuar a análise anterior,
desenvolvemos o projeto
para os dois diâmetros
anteriores e deixamos a
decisão da escolha para o
final do projeto.
E o
tempo da
prova?
250
251. Na prova eu
estabeleço uma
das condições:
instalação grande
ou pequena.
Neste exemplo,
vamos considerar
uma instalação
pequena o que
nos leva a
escolher o
diâmetro de 2”
aço 40 para o
tubo depois da
bomba.
E antes da
bomba (aB)
como fica?
251
252. Para o tubo antes da
bomba, na tentativa de
evitar o fenômeno de
cavitação, adotamos um
diâmetro comercial
imediatamente superior.
Portanto,
diâmetro
antes da
bomba de
2,5” aço 40
252
253. É aqui que
estabelecemos os
comprimentos das
tubulações.
Estabelecemos também os
acessórios hidráulicos e isto
permite ter os seus
comprimentos equivalentes
3a Etapa do
projeto:
esboço da
instalação
Além disto,
podemos
estabelecer todas as
cotas, inclusive o
melhor caminho
para o escoamento.
253
254. 254
Considerando o esboço da
instalação, confirmamos a
diferença de cotas entre a
seção inicial e final; a
pressão que atua na
seção inicial e na seção
final; os comprimentos
das tubulações e os
acessórios hidráulicos; .
m36L
;m5,6L
ppp
m38zz
;0z
;m38z
dB
aB
atmfinalinicial
inicialfinal
inicial
final
255. 1 – válvula de poço da Mipel de
3”
2 – redução concêntrica da Tupy
3”x 2”
3 – curvas fêmeas de 900 de 2”
4 - redução excêntrica de 2” x
1,5’
5 – válvula de retenção
horizontal de 1,5”
6 - Válvula globo reta sem guia
de 1,5”
7 e 8 – curvas fêmeas de 900 de
1,5”
9 - saída da tubulação de 1,5”
255
256. Outros dados:
(a) – niple duplo de 3”;
(b) – niple duplo de 2”;
(c), (d), (e), (f), (g) e (h) – niples duplos de 1,5”
256
257. 4a Etapa do projeto:
obtenção da equação
da CCI
310 - A instalação ao lado
fez parte da terceira
questão da P1 do
segundo semestre de
2012 e supondo que o
fluido bombeado é a
água a 740F, obtenha a
equação da CCI.
257
258. A equação da CCI representa a carga
que deve ser fornecida ao fluido
transportado, para que ele escoe com
uma vazão Q. No caso de uma
instalação com uma entrada e uma
saída, a CCI é obtida aplicando-se a
equação da energia entre a seção
inicial e final.
258
259. Importante: a equação
da CCI sempre será
escrita em função da
vazão, portanto onde
existir a velocidade
média, esta deve ser
substituída pela vazão
que será a nossa
variável independente.
Em alguns casos a CCI
também ficará em
função dos “f”.
Vamos
resolver o
exercício!
259
261.
2
"5,1p
24
2
"5,1p
2
"2p
24
2
"2p
Q5,52465482fH
101,136,19
Q
0408,0
3636
fH
Q4,1702625fH
107,216,19
Q
0525,0
75,15,6
fH
"5,1
"5,1
"2
"2
Aí devemos
variar a Q e para
cada valor
calcular os “f”
É desta forma
que traçamos a
CCI!
261
262. SIM, JÁ QUE O
FABRICANTE
FORNECE AS
CURVAS DA
BOMBA.
O PROJETISTA TEM
QUE TRAÇAR A
CURVA DA
INSTALAÇÃO (CCI )
262
263. A equação da CCI
para o exercício
proposto é
representada pela
equação:
2
"5,1
2
"2
2
"3
2
S Q5,52465482fQ4,1702625fQ3,921415fQ5,2973038H
263
264. A parcela da carga
cinética na seção final
também poderia ter
sido escrita em função
do coeficiente de
energia cinética? ?Q5,29730
ou
Q5,29730
2
f
2
264
Poderia e isto não alteraria a
CCI. Para demonstrar isto,
apresento a solução
considerando o coeficiente de
energia cinética ()
265. Atribuindo valores
para a vazão, a
tabela a seguir é
preenchida:
Q
(m³/h)
Re1,5” f f3” f2” f1,5” HS (m)
0
8
10
12
14
16
18
20
22
E como obtenho os
coeficientes de perda
de carga distribuída
(f)?
265
266. E só adotar o procedimento descrito a seguir:
1. Vá a página:
http://www.escoladavida.eng.br/mecfluquimica/planejamento_12013/consulta7.htm
2. Clique em “Determinação do f, por Haaland, Swamee e Jain, Churchill e planilha “
Lembrando que foi dado o
fluido bombeado, no caso
água a 250C
266
267. propriedades do fluido transportado
temp (ºC) (kg/ms) (kg/m³) pv (Pa) n (m²/s)
25 8,89E-04 997 8,920E-07
propriedades do local
g = m/s²
patm = Pa
mat. tubo aço
espessura Dint (mm) A (cm²)
77,9 47,7
K(m) DH/k
4,60E-05 1693
Q
m³/h
8
10
12
14
16
18
20
22
Estas são as entradas
de dados para a
tubulação de 3” aço 40
267
269. propriedades do fluido transportado
temp (ºC) (kg/ms) (kg/m³) pv (Pa) n (m²/s)
25 8,89E-04 997 8,920E-07
propriedades do local
g = m/s²
patm = Pa
mat. tubo aço
espessura Dint (mm) A (cm²)
52,5 21,7
K(m) DH/k
4,60E-05 1141
Q
m³/h
8
10
12
14
16
18
20
22
Estas são as entradas
de dados para a
tubulação de 2” aço 40
269
270. Q(m³/h) v(m/s) Re fHaaland fSwamee e Jain fChurchill fplanilha
8,0 1,02 60273 0,0228 0,0232 0,0232 0,0231
10,0 1,28 75341 0,0222 0,0226 0,0226 0,0224
12,0 1,54 90409 0,0217 0,0221 0,0221 0,0220
14,0 1,79 105478 0,0214 0,0218 0,0218 0,0216
16,0 2,05 120546 0,0211 0,0215 0,0215 0,0214
18,0 2,30 135614 0,0209 0,0213 0,0213 0,0211
20,0 2,56 150682 0,0208 0,0211 0,0211 0,0210
22,0 2,82 165751 0,0206 0,0210 0,0210 0,0208
No projeto é importante
considerar os maiores valores de
“f”
270
271. propriedades do fluido transportado
temp (ºC) (kg/ms) (kg/m³) pv (Pa) n (m²/s)
25 8,89E-04 997 8,920E-07
propriedades do local
g = m/s²
patm = Pa
mat. tubo aço
espessura Dint (mm) A (cm²)
40,8 13,1
K(m) DH/k
4,60E-05 1693
Q
m³/h
8
10
12
14
16
18
20
22
Estas são as entradas
de dados para a
tubulação de 1,5” aço
40
271
276. Para completar este
exemplo de questão de
avaliação, devemos
estudar mais algumas
etapas do projeto de
uma instalação de
bombeamento.
Antes gostaria de
entender a condição
para se ter um
escoamento em
queda livre!
276
277. Para explicar o escoamento em queda
livre, consideramos uma instalação
com um único diâmetro e sem carga
cinética, tanto na seção final como na
inicial, o que resulta:
2
D
2
H
D
Destáticasistema
Ag2
Q
D
LeqL
fHH
D
277
278. Para se ter um escoamento em que
ocorre a queda livre (sem máquina)
a CCI deve apresentar uma carga
estática negativa, já que:
2
DH
D
D
estática
queda
Ag2
1
D
LeqL
f
H
Q
D
livre
O denominador
da expressão
acima é sempre
positivo.
Portanto, para existir a vazão
em queda livre a carga
estática tem que ser negativa.
278
279. Vamos retomar o estudo
das etapas do
desenvolvimento do
projeto de uma instalação
de bombeamento.
Ficou esclarecida a
sua dúvida sobre
escoamento em
queda livre?
Sim!
279
280. 5a Etapa do
projeto
Cálculo da
vazão de
projeto!
E como
fazemos
isto?
Simples, é só
multiplicar a
vazão desejada
por um fator de
segurança (fsg)
desejadasgprojeto QfQ
O fsg é no
mínimo 1,1 e
se possível
não superior
a 1,2
280
282. Escolhido o
fabricante, com
a aplicação da
instalação a ser
projetada,
escolhemos o
modelo da
bomba.
Definido o modelo
nós procuramos o
catálogo do mesmo
e nele, se possível,
os seus diagramas
de tijolos!
282
288. O ponto de trabalho
é sempre obtido no
cruzamento da CCI
com a CCB
E desta forma,
podemos
selecionar o
diâmetro do rotor.
288
289. Para escolha do
diâmetro do
rotor, devemos
lembrar que
quanto maior o
seu diâmetro
mais caro e no
ponto de
trabalho nós
devemos ter:
projetotrabalho BB
projetotrabalho
HH
e
QQ
289
290. Com os conhecimentos destas
novas etapas do projeto, nós
podemos retornar ao
exercício proposto na P1 do
segundo semestre de 2012
(3a Questão).
290
291. 320 - A instalação de bombeamento representada a seguir tem
todos os seus tubos de aço 40 e a bomba instalada tem parte
de suas curvas características representadas pelas equações:
com a carga manométrica em “m” e a vazão em
“m³/h” e com o rendimento da bomba em “%” e a
vazão em “m³/h”, sendo as equações anteriores
obtidas através de uma planilha do Excel onde se
utilizou a tabela:
Q(m³/h 0 8 10 12 14 16 18 22
HB(m) 73 72 71,2 70 67,9 66,2 63,5 57,5
hB(%) 26 31 37 41 43,5 45 43,5
729,12Q0381,6Q158,0
73Q2546,0Q0434,0H
2
B
2
B
h
291
292. Para esta situação, sabendo que o fluido bombeado é a água a
250C, pede-se:
a. a equação da CCI;
b. o ponto de trabalho da bomba ;
c. para a vazão de trabalho especifique o desnível do fluido
manométrico (Hg 250C) a do manômetro diferencial em forma
de U instalado no tubo de DN = 1,5” unindo duas seções
equidistantes de 3,0 m e entre as quais não existe nenhuma
singularidade;
d. sabendo que a bomba escolhida é a 32.200.1 da KSB com 3500
rpm, 60 hz, diâmetro do rotor 194 mm, vazão desejada 14,5
m³/h e fator de segurança mínimo, avalie a escolha da bomba e
justifique sua avaliação através de cálculos adequados.
292
293. 1 – válvula de poço da Mipel de
3”
2 – redução concêntrica da Tupy
3”x 2”
3 – curvas fêmeas de 900 de 2”
4 - redução excêntrica de 2” x
1,5’
5 – válvula de retenção
horizontal de 1,5”
6 - Válvula globo reta sem guia
de 1,5”
7 e 8 – curvas fêmeas de 900 de
1,5”
9 - saída da tubulação de 1,5”
293
294. Outros dados:
(a) – niple duplo de 3”;
(b) – niple duplo de 2”;
(c), (d), (e), (f), (g) e (h) – niples duplos de 1,5”
294
296. Para resolver o item b)
igualamos a equação da
CCB com a equação da
CCI
W3,6832
443,0
6,65
3600
178,9997HQ
N
%3,44729,12170381,617158,0
m6,6538171001,0170894,0H
h
m
17
h
m
83,16
1328,02
351328,041545,01545,0
Q
035Q1545,0Q1328,0
38Q1001,0Q0894,073Q2546,0Q0434,0
B
B
B
2
B
2
B
332
2
22
h
h
t
t
t
t
t
t
t
296
297. O itens c) e d)
ficam propostos
para estudo da
avaliação P1.
297
298. Após a seleção
do modelo, por
exemplo
através do
diagrama de
tijolos,
devemos
pensar no
ponto de
trabalho!
298
299. Exemplo de
ponto de
trabalho
Não está
faltando a
curva do
NPSH=f(Q)
e
realmente
iremos
utilizar a
curva da
potência
em função
da vazão?
299
300. Você tem toda razão,
realmente está faltando
a curva NPSHreq = f(Q)
e não utilizamos a curva
da NB = f(Q), já que ela
foi obtida para a água
com = 1000 kg/m³,
hoje só teremos
interesse nas curvas
HB = f(Q) e hB = f(Q)
Como a curva HB = f(Q)
é influenciada pela
rotação?
300
301. Para responder a sua
pergunta é
importante observar
que todos os pontos
da curva de HB em
função da vazão
estão na mesma
rotação.
Que
rotação
é esta?
301
302. Para responder esta nova pergunta que
rotação é dada nas curvas do fabricante
devemos entender o conceito de
velocidade de rotação síncrona.
Velocidade de rotação
síncrona (ns)
rpm900pólos8
rpm1200pólos6
rpm1800pólos4
rpm3600pólos2
pólosdenúmerop
Hzf
p
f120
ns
Devemos saber também que
pelo decreto número 4508 de 11
de dezembro de 2002 do
Ministério de Minas e Energia
teríamos os motores elétricos
com uma frequência nominal
igual a 60 Hz.Geralmente os motores síncronos só
são usados para potências maiores
que 500CV
302
E o que são os
motores
assíncronos?
303. Nos motores
assíncronos a
velocidade de rotação
não coincide
exatamente com a
velocidade de
sincronismo.
Ela é
menor?
Sim e a diminuição é originada pelo
escorregamento (escor.), que
geralmente é da ordem de 2,5 a 5%
100
.escor
1nn s
Para a rotação de
3500 rpm o
escorregamento é
aproximadamente
igual a 2,8%, já que:
100
.escor
136003500
Observação:
303
305. (s)
(e)
Para a situação
descrita ao
lado temos:
pe = pme +*he
e ps = pms
Já na situação
ao lado ambas
as pressões
devem ser
corrigidas!
305
SmSS
emee
hpp
hpp
306. Determinação
da vazão das
bancadas de 1
a 6
t
Ah
Q
t
V
Q
t
Reforçando, para
cada vazão
lemos a rotação
com o auxílio de
um tacômetro.
306
308. Ensaio Pme
(____)
he (mm) Pms
(_____)
hs (mm) h
(mm)
t (s) n (rpm)
1
2
3
4
5
6
7
8
Tabela de dados para
as bancadas de 1 a 6:
308
309. Ensaio Pme
(____)
he (mm) Pms
(_____)
hs (mm) Q
(m³/h)
n (rpm)
1
2
3
4
5
6
7
8
Tabela de dados para
as bancadas de 7 e 8:
309
310. Como
corrigir o
HB e a Q
para uma
rotação n?
Recorrendo aos coeficientes de vazão
(f e o coeficiente manométrico (y) e
impondo as condições de semelhança
entre a rotação n e a rotação lida ao
longo da experiência
2
B
2
lida
B
nn
n
lida
n
n
lida
lidan
nn
n
H
n
H
Q
n
n
Q
n
Q
n
Q
nlidan
lida
lida
lida
ff
lidann B
2
lida
B H
n
n
H
310
312. Para a determinação do
ponto de trabalho
devemos obter a CCI e
posteriormente o ponto
(Q, HB, hB e NPSHreq) no
cruzamento da CCI com
a CCB e calcular a NB.
OK, mas existe
outra maneira para
a determinação da
equação da CCI?
312
313. Sim, já que podemos
obtê-la
experimentalmente
através do inversor de
frequência
Como
vamos fazer
isso?
313
314. Através da experiência do
inversor de frequência
E quais seriam
os objetivos
desta
experiência?
314
319. Caminho tradicional da bancada 8
Vamos evocar
a utilização do
inversor de
frequência
para controlar
a vazão.
Neste caso a
CCI permanece
inalterada e
existe o
deslocamento
da CCB
319
320. Próximo slide detalha
o componente
especificado na
legenda adotada
320
Caminho alternativo
da bancada 8
321. Legenda Singularidade Legenda Singularidade
1 Válvula de poço 22 Nipple duplo
2 Tubulação PVC 23 Válvula esfera
3 Adaptador PVC - Aço 24 Nipple duplo
4 Válvula esfera 25 T de passagem direta
5 Nipple 26 Nipple
6 T de passagem direta 27 Curva fêmea
7 Tubulação de aço 2 28 Tubulação de aço
8 Curva fêmea 29 Medidor de vazão
9 Nipple 30 Luva
10 União 31 Tubulação de aço
11 Redução excêntrica 2" x 1 1/2" 32 Curva fêmea
12 Bomba 33 Nipple
13 Motor elétrico 34 T de passagem lateral
14 Nipple 35 Tubulação de aço
15 união 36 Válvula globo
16 Nipple 37 Nipple duplo
17 Ampliação 1" x 1 1/2" 38 T de passagem direta
18 Nipple 39 Nipple duplo
19 Válvula de retenção vertical 40 Válvula esfera
20 Nipple 41 Tubulação de aço
21 Cruzeta 42 Saída de tubulação
321
322. O gráfico abaixo mostra o deslocamento da
CCB em função da rotação.
322
325. “Segundo Brown (2.001), estima-
se que de toda energia elétrica
utilizada pela indústria, 65% seja
destinada a motores elétricos e
que, do montante relativo a esse
percentual, 20% seja desperdiçado
por mecanismos de controle (ex.:
válvula)”.[Wladimir Rodrigues em
seu artigo relacionado ao uso dos
inversores de frequência]
325
326. 326
Além do gasto da energia
existe o custo das
tubulações (tubos +
acessórios) e este
também influencia na
vida do engenheiro
327. Em indústrias de processamento,
indústrias químicas, refinarias de
petróleo, e petroquímicas, boa
parte das indústrias alimentícias e
farmacêuticas, o custo das
tubulações pode representar 70%
do custo dos equipamentos ou
25% do custo total da
instalação.[Silva Telles –
Tubulações Industriais -1979]
327
328. Como optamos em formarmos
engenheiros e diante das constatações
anteriores é fundamental que além da
conscientização, adquiramos
conhecimentos, tanto para o cálculo dos
custos de tubulações como para um uso
consciente da energia, que na maioria
das vezes é a elétrica, e a sua geração
ainda está alicerçada nas usinas
hidroelétricas e com a escassez da água
se torna vital que possam ser criados
mecanismos para a otimização do seu
uso. 328
329. Por outro lado, vimos que a utilização dos inversores
de frequência propicia:
• economia de energia;
• redução de desgaste mecânico e de manutenção;
• redução do fator de demanda de energia pelo fato
do motor partir suavemente, sem problemas
elevados de correntes e conjugados de partida;
• melhora o fator de potência;
• possibilita a redução de transientes hidráulicos;
• reduz as dimensões, tanto dos reservatórios de
captação como de distribuição.
Para a preservação das vantagens anterior é
fundamental que possamos estabelecer a faixa ideal
de variação da rotação no funcionamento da bomba,
ou seja, faixa ideal do funcionamento dos inversor.
329
331. 10 - Vamos considerar uma instalação de
bombeamento que opera com uma bomba de
1750 rpm em uma frequência de 60 Hz e que
tem as seguintes características:
1750 rpm
Q(m³/h) HB(m) hB(%)
0 68
200 67,8 30
400 65,3 53,5
600 61 70
800 54,4 80
1000 45,7 83 331
332. Sabendo que a instalação de bombeamento
projetada através da sua equação da CCI
propiciou os valores da tabela 2, e que para
um funcionamento mais eficiente da
instalação, já que temos a necessidade de
variação da vazão, foi instalado um inversor
de frequência, pede-se estabelecer a faixa de
frequência que o mesmo deve funcionar para
que possamos, tanto garantir um bom
rendimento operacional como o respeito das
vazões mínimas de funcionamento da bomba
no intuito de evitar o fenômeno de
recirculação que certamente viria a danificá-la.
332
335. A vazão mínima para este
caso, para que não
tenhamos o fenômeno de
recirculação, será de 50%
do valor da vazão de
máximo rendimento.
h
m
50010005,0Q
h
m
1000Q%83
3
min
3
B máxBmáx
h h
3