O momento sinaliza para uma nova revolução industrial. Para a primeira (vapor) e a segunda(eletricidade), as modalidades presenciais de ensino, e sua origem militar, foram adequadas à formação de contingentes de cidadãs(ãos) em suas nações. A terceira revolução (Internet) e a emergência das industrias do conhecimento e criativas revelou a necessidade de se conceber sistemas educacionais que formem pessoas capazes de resolver problemas complexos mobilizando muitas formas de raciocínio, em colaboração com distintas culturas e promovendo autonomia para si e para outrem. No amanhecer da 4ª revolução industrial (Internet das coisas) e as necessidades de aprendizagem das nações são ainda mais complexas. Nesta palestra levantaremos alguns cenários futuros com experiências de aprendizagem abertas, flexíveis e a distância para o desenvolvimento humano no momento histórico contemporâneo.
2. 1ª e 2ª Revoluções Industriais
Água, vapor e eletricidade
3. "Ensino Normal", In: A
Procellaria I/7 (São Paulo, 20 de
março de 1887). De Paulo
Issberner, Director da Escola
Allemã, e Carlos Gerke,
Professor da Escola Allemã.
GOMES, A. S.; SILVA, P. A. Design de experiências de aprendizagem: criatividade
e inovação para o planejamento das aulas. Recife: Pipa Comunicação, 2016.
162p. (Série professor criativo, III)
7. 1920 | Autonomia
Like the acquisition of
language, the
development of learner
autonomy depends on
social interaction (cf.
Vygotsky 1978, 1986).
8. 1960 | Criatividade
“A principal meta da
educação é criar homens que
sejam capazes de fazer coisas
novas, não simplesmente
repetir o que outras gerações
já fizeram. Homens que
sejam criadores, inventores,
descobridores. A segunda
meta da educação é formar
mentes que estejam em
condições de criticar, verificar
e não aceitar tudo que a elas
se propõe.” (Jean Piaget)
9. Século XXI ou XIX?
“Chegamos à República e ao
final do século XX com uma
educação precária. Só há mais
ou menos 24 anos é que
temos a preocupação séria de
melhorar nossa educação. O
Brasil até então tinha sido
planejado para ter uma
educação ruim, para que a
sociedade fosse desigual, a
mão de obra barata. Tivemos
a construção minuciosa do
atraso porque não havia
interesse de que a população
fosse crítica”, apontou.
Renato Janine Ribeiro, professor titular de Ética e
Filosofia Política na USP e ex-ministro da Educação
12. Gerações Y e Z _“Essa geração não é pior, é apenas diferente.”
Don TapScott
Geração Y, também chamada geração do milênio ou geração da Internet[1], é um conceito em
Sociologia que se refere, segundo alguns autores, à côrte dos nascidos após 1980 e, segundo outros,
de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.
TAPSCOTT, Don. Wikinomics: como a colaboração em massa
pode mudar o seu negócio. Singular Digital, 2007.
13.
14.
15. User Mental
Model
PAYNE, Stephen J. Users'
mental models: the very
ideas. HCI models,
theories, and
frameworks: Toward a
multidisciplinary science,
p. 135-156, 2003.
16. + Falta de preparação adequada (JONES, 2011)
+ Baixa autoeficácia (SOUZA ET AL., 2012)
+ Sistema de crenças (ERTMER, 2012)
+ Insuficiente compreensão de como usar (YEN ET AL., 2011)
+ Falta conhecimento quanto à aplicação (KHALIL, 2012)
+ Resistência em alinhar os métodos (KOKSAL, 2013)
18. Seis funções que tornam as ferramentas digitais úteis:
• Entregar instrução diretamente para os alunos
• Diagnosticar necessidades de aprendizagem
• Variando o método de entrega de instrução
• Adaptando-se às necessidades individuais dos alunos
• Apoiar a colaboração e experiências interativas
• Promover a prática independente de habilidades específicas
19. GOMES, Alex Sandro et al. Design of a Self-standing Multimedia
Enriched Projector to enhance teaching experience in classroom in
Brazilian public schools. Revista Brasileira de Informática na
Educação, v. 21, n. 01, p. 23, 2013.
24. User interface Amadeus
MELO FILHO, Ivanildo José et al. Análise comparativa da usabilidade dos ambientes
de gestão da aprendizagem Amadeus e Moodle. Revista Brasileira de Informática na
Educação, v. 22, n. 01, p. 107, 2014.
INPI: BR512015000197-3
27. Apoiar a colaboração e
experiências interativas
Constitui-se como um canal de
comunicação entre os alunos e o
professor nos contextos de ensino e
aprendizagem, mudando a relação
entre professor e aluno.
28. DE ALMEIDA, V. P. S. et al. Assessing the Problem-Solving Strategies of Linear
Function Using Blended Learning: The Effectiveness of Educational Social
Network. In: Anais do Workshop de Informática na Escola. 2016. p. 845.
29. Permite perceber as
interações
Facilidade para integrar com sistemas
de monitoramento de indicadores de
qualidade, informando dados já
definidos e dados de engajamento e
participação nas situações mediadas a
distância.
33. 1ª Revolução
Memorizar conteúdo
Controle e disciplina
2ª Revolução
Memorizar conteúdo
Controle e disciplina
3ª Revolução
Raciocínio
Computacional
Criatividade
4ª Revolução
Raciocínio
Computacional
Design e Criatividade
Autonomia
Colaboração
36. Políticas para desenvolver
competências para o
Século XXI
APEC’2008 Education Reform
Symposium in Xi'an, China, define as
competências do Século 21 (21CC)
21st Century Skills and Competences
for New Millennium Learners in OECD
Countries:
• Self-regulation of learning
• Learning as active construction of
knowledge
• Collaborative learning
www.apec.org
37. http://ethnographymatters.net/
“A guiding model of a large portion of ethnographic work
was to provide understanding of people, practices and
systems that would reduce probability of failure for an
innovation.” (Ken Anderson, 2014)
38. “Sua principal falha está em
um projeto que não leva em
consideração a natureza da
aprendizagem, a liberdade de
escolha ou a importância do
amor e relações humanas no
desenvolvimento individual e
coletivo.
39. fernandonogueiracosta.wordpress.com/
Criador da Teoria do Ócio Criativo, na qual propõe a fusão entre trabalho, estudo e lazer como forma de
criação de riqueza em uma sociedade pós-industrial, Domenico De Masi perdeu as contas de quantas vezes
visitou o Brasil.
44. Educação | Prática de
liberdade e emancipação
• Cultivo da curiosidade
• Práticas horizontais mediadas
pelo diálogo
• Atos de leitura do mundo
• Problematização desse mundo
• Ampliação do conhecimento que
cada um
• Interligação dos conteúdos
apreendidos
• Compartilhamento do mundo a
partir do processo de construção
e reconstrução do conhecimento
jornalggn.com.br
45.
46. O Fenômeno Didático
ANDERSON, T. Toward a Theory of
Online Learning. Theory and Practice
of Online Learning. Canadá: Athabasca
University, 2004. Disponível em:
<cde.athabascau.ca/online_book/>
Acesso em: maio 2016
51. MELO FILHO, I. J.; GOMES, Alex Sandro; CARVALHO, R. S. Acompanhamento formativo no e-learning viabilizados pela
integração entre Learning Management Systems e Personal Learning Environments. In: Anais do DesafIE-III Workshop
de Desafios da Computação Aplicada à Educação-DesafiE2014-. Brasília: SBC-Sociedade Brasileira de Computação.
2014. p. 607-617.
52. Informal Learning
Conference: CSCL2015 - 11th International Conference on Computer Supported
Collaborative Learning - Tutorial on CSCL in Vocational Education and Training: The
current critical state and future prospects,, At Gothenburg - Sweden
53. Corregulação
ROLIM, Ana Luiza et al. Design de um Artefato Social para avaliação formadora.
Revista de Informática Aplicada, v. 10, n. 1, 2014.
54. Corregulação
ROLIM, Ana Luiza et al. Design de um Artefato Social para avaliação formadora.
Revista de Informática Aplicada, v. 10, n. 1, 2014.
55. SNA | Presença social online
MEDEIROS, Francisco et al. Redesigning Collaboration Tools to Enhance Social
Presence in Online Learning Environments. In: Collaboration and Technology.
Springer Berlin Heidelberg, 2013. p. 175-191.
56. Autorregulação da
aprendizagem
A autorregulação engloba
(ZIMMERMAN, 2002):
1. Diagnostica necessidades de
aprendizagem;
2. Formula objetivos de
aprendizagem;
3. Seleciona estratégias de
aprendizagem;
4. Implementa as estratégias
selecionadas;
5. Avalia resultados.
57. EDM | Autorregulação
SILVA, Ricardo et al. Mineração de dados educacionais na análise das interações dos
alunos em um Ambiente Virtual de Aprendizagem. In: Anais do Simpósio Brasileiro
de Informática na Educação. 2015. p. 1197.
58. EDM | Distância transacional
RAMOS, Jorge Luis Cavalcanti et al. Analisando Fatores que Afetam o Desempenho
de Estudantes Iniciantes em um Curso a Distância. In: Anais do Simpósio Brasileiro de
Informática na Educação. 2014. p. 99.
59.
60.
61.
62. Ubiquitous Learning
DE SOUSA MONTEIRO, Bruno; GOMES, Alex Sandro; NETO, Francisco Milton Mendes.
Youubi: Open software for ubiquitous learning. Computers in Human Behavior, v. 55,
p. 1145-1164, 2016.
INPI: BR512016001326-5
63. IMS Learning Design
KELSEN DE OLIVEIRA, Francisco; GOMES, Alex Sandro. A development model of units
of learning for multiple platforms. In: Information Systems and Technologies (CISTI),
2015 10th Iberian Conference on. IEEE, 2015. p. 1-6.
65. This work is licensed under the
Creative Commons Attribution-
NonCommercial-NoDerivs 3.0
Unported License. To view a copy of
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http://creativecommons.org/licenses/b
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USA.
Notes de l'éditeur
O momento sinaliza para uma nova revolução industrial. Para a primeira (vapor) e a segunda(eletricidade), as modalidades presenciais de ensino, e sua origem militar, foram adequadas à formação de contingentes de cidadãs(ãos) em suas nações. A terceira revolução (Internet) e a emergência das industrias do conhecimento e criativas revelou a necessidade de se conceber sistemas educacionais que formem pessoas capazes de resolver problemas complexos mobilizando muitas formas de raciocínio, em colaboração com distintas culturas e promovendo autonomia para si e para outrem. No amanhecer da 4ª revolução industrial (Internet das coisas) e as necessidades de aprendizagem das nações são ainda mais complexas. Nesta palestra levantaremos alguns cenários futuros com experiências de aprendizagem abertas, flexíveis e a distância para o desenvolvimento humano no momento histórico contemporâneo.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exército_prussiano
Maior DT, eles exercem (ou necessitam de) mais autonomia.
Alunos mais autônomos tendem a ficar mais confortáveis com menos diálogo, recebendo instruções através de materiais de cursos mais estruturados.
É muito complexo ser um bom professor
Teorias de aprendizagem
Mediação
Cultura
Conteúdos
Prazos
Didática
Didática da EAD
Tecnologias não ensinam, mas apenas boas pedagogias
Rádio
TV
Internet
…
Openredu
Celular
Youubi
+ TI mais adotada para fins administrativos Howard (2012)
+ Formação inicial
+ Equipe pedagógica
+ Baixa autoeficácia (Souza et al. (2012)
+ Sistema de crenças Ertmer (2012)
+ Insuficiente compreensão de como usar a tecnologia de forma eficaz e inovadora e permanece a utilizá-la de maneira experimental Yen et al (2011)
+ Khalil (2012) aponta que falta conhecimento relevante quanto à aplicação das TICs em sala de aula
+ Koksal (2013) há ‘resistência’ em alinhar os métodos tradicionais de ensino com adoção das tecnologias
Com mais diálogo, a DT é menor.
Em um curso muito estruturado, o aluno não consegue mudar seu caminho de aprendizagem.
Curso sem estrutura, o aluno pode ter dificuldades para encontrar, utilizar ou gerir as informações, provocando alguma distância.
Limitação: a redução da estrutura não implica no aumento do diálogo.