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ABNT – Associação 
Brasileira de 
Normas Técnicas 
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Rio de Janeiro 
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DEZ 2001 NBR 5628 
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Componentes construtivos 
estruturais - Determinação da 
resistência ao fogo 
Origem: Projeto de Emenda NBR 5628:2001 
ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil 
CE-02:003.13 - Comissão de Estudo de Estruturas Resistentes ao Fogo 
NBR 5628 - Structural constructions components - Determination of the fire 
resistance 
Descriptor: Fire resistance 
Esta Emenda complementa a NBR 5628:1980 
Válida a partir de 30.01.2002 
Palavra-chave: Resistência ao fogo 1 página 
Esta Emenda n° 1 de DEZ 2001, em conjunto com a NBR 5628:1980, equivale à NBR 5628:2001. 
Esta Emenda nº 1 de DEZ 2001 tem por objetivo alterar a NBR 5628:1980 no seguinte: 
- Excluir da seção 2 o seguinte: 
NBR 5627 - Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação à resistência ao fogo - 
Procedimento. 
_________________
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@ 
COMPONENTES CONSTRUTIVOS ESTRUTURAIS 02.999 
DETERMlNACdO DA RESISTl!NCIA A0 FOG0 NBR 5628 
Mhdo de ensaio 
NOV11980 
SUMARIO 
1 Objetivo 
2 Norma complementares 
3 Aparelhegem 
4 Execu& do ensaio 
5 Resultados 
6 Relat6rio do enraio 
1 oBJETlvo 
1.1 Esta Norma prescreve 9 mewdo de ensalo destinado a determinar a resistsncia 
ao fogo de componentes consrrhtivos estruturais representada pelo tempo em q”e 
respectivas amostras, submetidas a urn programa tgrmico padrk, satisfazem 5s exi 
ggncias desta Norma, contorme OS requisites nela especificados. 
1.2 Fsta Norma se aplica 30s seguintes componentes de edificafoes: 
a) paredes estruturais,; 
b) lajesq 
c) pi laws; 
d) vigas; 
2 NORMAS COMPLEMENTARES 
Na aplica& desta Norma < necessario consultar: 
NBR 5627 - Exige^ncias particulares das obras de concrete armado e brotendido 
em relacao 5 resistencia ao fogo - Procedimento 
NBR b479 - Porta corta-fogo, tipo leve - Metodo de ensaio 
3 APARELHAGEM 
A aparelhagem e acessorios devem constar de: 
a) forno; 
b) termopares; 
Origem: ABNT -MB-1192177 
W-2 - Cornit& Brasileiro de ConrtruqZo Civil 
CE-2Xl3.13 - Comiss% de Estudo de Ertmturas Resistenter ao Fogo 
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOaACAO BRASILEIRA 
METROLOGIA. NORMALIZA~AO DE NORMAS TItCNICAS 
E QUALIOADE INDUSTRIAL a 
P*M~hMm: componente ertrutwal. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 
CDU: 624.02:699.61.601.4 Taden OS dlmita rrrnda 12 peginas
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2 NBR 562811980 
Cl 
estufas; 
d) 
tubas de porcelana; 
e) 
chumaGo de algodao; 
f) 
grampos de arame de aco; 
9) 
bastidor; 
h) 
alGa de arame de ac,o; 
i) 
disco de cobre; 
j) 
pastilha de amianto. 
4 EXECUCAO DO ENSAIO 
4.1 Programa te’rmico paamio 
0 programa t6rmico a ser adotado no ensaio 6 definido pela curva padrk “tempt 
ratura-tempo” (ver Figura), cuja expressa matematica 6 a seguinte: 
T - TO = 345 log 10 (8 t + 1) 
Onde : 
t = tempo em minutes a contar do inicio do ensaio 
T = temperatura do forno em ‘C no instante “t” 
TO= temperatura initial do forno em ‘C 
Sendo: 
10°C < To < 40°C 
A expressso acima permite calcular a seguinte escala de temperaturas; conforme Ta 
be 1.a. 
4.2 Frecis& do contrde de temperatura 
4.2.1 A area sob a curva da temperatura m6dia do forno registrada durante o ie”- 
saio e a correspondente sob a curva pad&, computadas sempre desde a origem, d-e 
vem coincidir sensivelmente, admitindo-se as seguintes tolersncias: 
a) it 15% durante OS primeiros 10 minutes; 
b) f 10% durante os primeiros 30 minutes; 
c) k 5% ap& 0s primeiros 30 minutos; 
4.2.1.1 Para t > 10 minutos a temperatura media do forno em qualquer instante 
nk deve apresentar uma diferenw, em rela& 2 temperatura da curva padr&,maior 
que 1OO’C. 
4.3 Condi&s gernis do ensaio 
4.3.1 Caracteristicas da amostra 
4.3.1.1 As dimensks da amostra devem, de preferencia, ser as reais de utiliza - 
&J .
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NBR 5628/1980 3 
5 556 
10 659 
:z 
718 
821 
60 925 
90 986 
120 1029 
180 1090 
240 1133 
360 1193 
c’ 
TWIIDO *m minutor 
FIGURA 
CURVA PADdO “TEMPERATURA-TEMPO”
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4 NBR 5628/1980 
4.3.1.2 0 ensaio deve ser realizado sobre uma amxtra representativa do element0 
construtivo incluindo, Segundo os cases, todos os tipos de junta previstos, os 
sistemas de fixaGao e apoio, OS vinculos e os acabamentos que reproduzam as condi 
- 
&es de use. 0s materiais e a mao-de-obra utilizados na execuG:o da amosrra devem 
obedecer aos pad&s definidos em outras normas brasileiras. 
4.3.1.3 No inicio do ensaio, a amostra deve ter tear de umidade proximo daquele 
previsto para as condi&es normais de use. 
4.3.2 Carregamento e vin~uhs 
4.3.2.1 Antes do inicio da aplicaqao do programa termico, a amostra de urn elemen 
to portante deve ser submetida a urn carregamento, mantido constante durante o e-n 
saio, que origineesforCor da mesma natureza e da ordem de grandeza dos produzidos 
a temperaturas normais nos elementos em situaGao de use, pelas a&s de sew i Go 
prescritas por outras normas brasileiras para o seu projeto. Al&m destas, outras 
cargas podem ser aplicadas em decorrsncia de entendimento entre o interessado e o 
laboratorio. 
4.3.2.2 0s apoios e vinculos das extremidades ou das bordas da amostra devem re-produzir 
as condi$es efetivas de use. 
4.3.2.3 OS cases em que estas condi&s nao possam ser definidas ou apl icadas 
Go analisados nas se56es desta Norma que tratam dos elementos em particular. 
4.4 Medic% da temperatura do form 
4.4.1~ A temperatura dew ser medida por meio de termopares constituidos de fios 
nus corn dihetro nao menor que 0,75 mm e nem maior que 1,50 mm, distribuidos sime-tricamente 
no forno e em ntimero varihel Segundo o tipo de componentes a ensaiar, 
de acordo corn 4.11. 
4.4.2 As temperaturas devem ser medidas corn uma tolerancia de + 1,5%. OS fios 
dos termopares devem ser protegidos por material resistente ao calor, tal coma tu 
- 
bos de porcelana. A extremidade exposta deve ter no minima 25 mm de 
comprimento 
e distar permanentemente 100 mm doponto mais prhximo da superficie da amostra. 
4.4.3 Considera-se corn0 temperatura mgdia do forno a media aritmitica das tempe-raturas 
reveladas pelos termopares. 
4.5 uetermirmxio da cstanqucidadc 
4.5.1 Quando o ensaio incluir a verificasao da estanqueidade, OS gases junta a 
amstra devem ter uma pressao acima da atmosferica cl,5 ? 0,s) x 10d5 MPa 
( (I,5 i 0,5) x lo-* kgf/cm>).
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NBR 5628/1960 k 
4.5.2 A permeabilidade 5s chamas e gases quentes das frestas e fissuras 6 verifi - 
cada por meio de urn chumaGo de algod& colocado a “ma dista^ncia m&ima de 30 mm 
destas, mas n&3 em contato corn a anostra. 
4.5.3 0 chumaGo dew skr aplicado a curtos intervalos de tempo e mantido em posi 
Tao durante pelo menos 10 s para determinar se OS gases quentes provocam sua in-flama&. 
4.5.4 0 algodao utilizado no ensaio dew consistir de fibras novas, macias e n& 
tingidas, sem qualquer mistura corn fibras artificiais. Este chumaso nao dew ser 
reuti I izado, se absorver umidade ou ficar carbonizado numa aplicaG:o precedente. 
4.5.5 0 chumaGo dew medir (100 x 100) mm na superficie exposta e ter espessura 
de cerca de 20 mm, pesando entre 3 e 4 g, e ser fixado por meio de grampos de ara 
me de aCo a urn bastidor de 100 mm de lado, tambern de at-ame de aCo corn cerca de 
1 mm de dismetro. 0 bastidor i fixado a uma al$a tamb&m de arame de aGo corn com-primento 
de, aproximadamente, 750 mm. 
Nxkzs: a) Antes do “so, o chumaGo deve ser seco em estufa a IOO’C durante, pel0 
menos, meia hora; 
b) Outros processes equivalentes sao permitidos quando o ensaio corn o chu - 
maGo Go 6 possivel. 
4.6 MedicGo do isolmento te'hico 
4.6.1 As temperaturas da face n& exposta da amxtra devem ser medidas por meio 
de termopares, cada urn corn a jungao fixada no centro da face de urn disco’de cobre 
de 12 mm de dia^metro e 0,2 mm de espessura, que dew ser mantido na superficie da 
amostra na posiG;o prescrita nesta Norma para cada case. 
4.6.2 0 disco deve ser coberto corn uma pastilha de amianto seco em estufa, corn 
30 mm de lado e 2 mm de espessura, e OS fios do termopar devem ter dia^metros IGO 
major que 0,s mm. 0 disco e a pastilha devem ser fixados 5 superficie de forma a 
obter-se urn born contato entre o disco e a superficie. 
4.6.3 As temperaturas devem ser medidas corn tolera^ncia de i 1,5%. 
4.7 0hmwac6es durante o ensaio 
4.7.1 Rcsist&cia mec6nica 
Oevem ser registrados OS deslocamentos transversais e a ocorrkcia de ruina da 
amostra e de qualquer outro fator que possa afetar a sua resistencia mecsnica ou 
provocar deforma& excessiva.
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6 NBR 5626/1960 
4.7.2 Estanqueidade 
Nos componentes que desempenham concomitantemente fun&k estrutural e de veda-s: 
o, dew ser anotada a presenGa de fissuras ou outras aberturas que provoquem a 
inflamaGao do chumaGo de algodao descrito em 4.5. 
4.7.3 Isolamento ttkrico 
Nos componentes que desempenham concomitantemente fun&s estrutural e de veda - 
5:0, as temperaturas da face nao exposta devem ser anotadas, continuamente ou a 
intervalos Go maiores que 5 minutes. 
4.7.4 hfomna~&s adicionais 
No decorrer do ensaio devem ser observadas ‘codas as mudansas ou ocorrencias,mesmo 
que Go relativas aos requisites de 4.9, que possam causar riscos ao ambiente de 
urn edificio, por exemplo, a emissao de volume apreciavel de fumaGa ou de vapor-es 
danosos pela face nao exposta de urn elemento de vedacao. 
4.8 ~urac& do ensaio 
A amostra dew ser aquecida Segundo a modalida~de prescrita,,ate que ocorra sua - i 
nutilizasao para todos OS requisites pertinentes ao ensaio, excetuando-se o case 
em que por acordo entre o interessado e o laboratorio o ensaio possa ser conclui - 
do num prazo prefixado, tenha ou nao ocorrido a inutilizasao de acordo corn OS re 
quisitos estipulados nesta Norma. 
4.9 RmpZica&o do sarregamento 
No ensaio de verificasao da resistkzia mecanica e das deforma&%., case nao’ocor - 
ra a ruina durante o aquecimento, deve deixar-se esfriar a amostra descarregada e 
reaplicar o carregamento 24 h ap& o t;rmino do aquecimento. 
4.10 Requisites 
4.10.1 Resist&cia mechina e defomn&s 
Considera-se inutilizado o componente que, sob o efeito do carregamento definido 
em 4.3.2 e da a&o do calor, sofra ruptura ou deslocamento transversal major que 
o maxima estipulado para cada case. 
4.10.2 Estanqueidade 
Consider-a-se estanque o componente que sob efeito do calor nao sofra fissurasao 
suficiente para permitir a passagem, da face exposta para a nao exposta, de cha _ 
mas e gases quentes, revelada pela inflamaG;o de urn chumaGo de algodao, conforme 
4.5. 
4.10.3 Isolamento t&r&o 
Considera-se o componente satisfatorio coma isolante termico se nao sofrer urn au-memto 
de temperatura, na Face nao exposta, acima da temperatura initial, superior
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em tidia a 140’C e em qualquer ponto a 180°C. 
4.11 Condi&s sspecificas do ensaio 
4.11.1 Paredes estmturais 
4.11.1.1 Caracteriza&o da amostra 
4.11.1.1.1 Quando a amostra nao puder ter as dimens&s reais da parede, dew ter 
no minima 2,5 m de largura e 2,5 m de altura, mantendo-se a espessura real da p-a 
rede. 
4.11.1.1.2 Para estabelecer o desempenho de uma construGSo composta, a amostra 
pode incluir vigas e pilares, que nas condisks de “so estejam integrados corn a 
parede, podendo incluir outros componentes tais coma portas e janelas. 
4.11.1.2 V&cuZos 
As bordas verticais da amostra, sujeitas a cargas verticais, nao devem ter vincu - 
IOS. 
4.11.1.3 CondicGes do ens&o 
4.11.1.3.1 As amostras dos componentes, que nas condi&s de use podem ser expos 
tas ao fogo em qualquer das suas faces, devem ser ensaiadas na situa&o que P’O 
picie menor resist&cia. No case de divida, a resistkcia deve ser determinada 
nos dois sentidos. 
4.11.1.3.2 As temperaturas do forno devem ser medidas por meio de termopares 
dispostos, no minima, urn para cada 1,5 m2 de area da superficie exposta na amos 
tra. 
4.11.1.3.3 No case de uma amostra incluir viga ou pilar, quer embutidos COmF.j& - 
mente na parede, quer corn uma ou mais faces expostas, deve ela ser ensaiada de 
acordo corn o procedimento estabelecido nesta Norma. 
4.11.1.3.4 Quando se deseja determinar a resist&cia ao fogo de pilar ou viga 
intercalados numa parede, as partes desta, que tenham resist&cia 5 pene t ra&o 
ao fogo menor.que resistencia a ruina da viga ou do pilar, devem ser protegidas 
no lado externo por uma placa de material isolante, nao combustivel, de espessura 
nao menor que 25 mm e colocada aproximadamente a 100 mm da face. 
4.11.1.3.5 A temperatura da face 60 exposta da amostra dew ser medida em GO 
menos que cinco pontos, urn dos quais aproximadamente no centro da superficie e os 
demais nos centros de cada uma das ireas resultantes da divisao da superficie em 
partes iguais, de modo que a m6dia das temperaturas, a ser determinada, seja re-presentativa 
da amostra na sua totalidade.
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8 NBR 5628/1980 
4.11.1.3.6 A media das temperaturas medidas nesses pontos dew ser. considerada 
coma sendo a temperatura midia da face n& exposta. Toda vez que,:na dire& normal 
ao fluxo de calor a amostra nao for uniforme ou o material nao for honwgkeo, co-mo 
por exemplo alvenaria de,blocos vazados, pontos adicionais de medisao devem 
ser orevistos. 
4.11.1.3.7 Durante o ensaio devem ser medidas temperaturas nas juntas e em ou 
tros pontos que se suponham mais quentes que OS anteriormente indicados; essas 
temperaturas na”o devemsercomputadas no c~lculo da temperatura mgdia, mas conside - 
radas na determinasao da temperatura maxima. 
4.11.1.3.8 Quando urn pilar ou uma viga forma o contorno de uma abertura na pare - 
de, o ensaio deve ser realizado de acordo corn 4.11.3 ou 4.11.4. Se uma porta for 
incluida na amostra dew ser aplicada a NBR 6479. 
4.11.1.4 Detemina& da resist&&a ao fogo 
0 julgamento do,comportamento de parede estrutural 6 feito de acordo corn OS re-quisitos 
de 4.10 e corn o resultado do ensaio, conforme Capitulo 5. 
4.11.2 Lajes 
4.11.2.1 Caracteristicas da amostra 
4.11.2.1.1 Quando for admitida a contribui&, de urn acabamento de forro ou de 
forro suspense, ,pera a resistkcia ao fogo de uma laje de piso ou de cobertura, a 
amostra dew incorporar esse acabamento ou esse forro. Se este for suspense, dew 
ser instalado nas condiGoes previstas para o “so, incluindo se” sistema de supor - 
te e fixaGao. Se na pratica 0 fort-o incorporar luminirias ou insufladores de ar,es - 
ta condiGs deve ser reproduzida na amostra. 
4.11.2.1.2 Quando nao for possivel ensaiar, em tamanho natural, uma amostra de la-je 
apoiada apenas em,duas bordas opostas, a parte exposta ao fogo nao deve ter m-e 
nos que 2,5 m de largura por 4 m na dire& do vao. 
4.11.2.1.3 No case de lajes armadas nas duas dire&es, dew ser feito urn estudo 
especial para a fixaG;o das dimens& da amostra. 
4.11.2.2 Vincuhs 
As condi&s de apoio e de vinculos devemsatisfazer 5s exigencias de 4.3.2, mas, 
quando Go puderem ser definidas, a amostra deve ser ensaiada simplesmente apoia - 
da. 
4.11.2.3 Con&&es do ensaio 
4.11.2.3.1 A amostra deve ser exposta ao caior na sua face inferior.
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NBR 5628/1880 9 
4.11.2.3.2 As temperaturas do forno sao medidas por meio de termopares distribui 
dos de forma que nao resulte menos que urn termopar em cada 1,s m2 de area t?XPOS 
ta. 
4.11.2.3.3 A temperattira da face nao exposta da amostra dew ser medida em GO 
menos que cinco pontos, urn dos quais localizado aproximadamente no centro da su 
perficie e OS demais no centro de cada uma das areas resultantes da divisao da sg 
perficie em parte iguais, de modo que a media das temperaturas a ser determinada, 
seja representativa da amostra na sua totalidade. 
4.11.2.3.4 A medi,a das temperaturas medidas messes pontos deve ser considerada 
coma sendo a temperatura media da face nao exposta. 
4.11.2.3.5 Toda vez que na direGao normal ao flux0 de calor a amostra nao for 
uniforme ou o material nao for homoggneo, coma por exemplo laje mista ou nervura - 
da, devem ser previstos pontos adicionais de medisao. 
4.11.2.3.6 As temperaturas tambern devem ser medidas em quaisquer pontos que pare 
Gam mais quentes que OS anteriormente indicados em qualquer moment0 durante o ei~ 
saio; essas temperaturas nao devem ser computadas no calculo da temperatura m-G 
dia mas devem ser tomadas em consideragao na verificagao da temperatura maxima. 
4.11.2.3.7 Dew ser medida a flecha maxima da amostra em relacao ao piano dos 
apoios. 
4.11.2.4 Determinn& da resistbcia ao fog0 
4.11.2.4.1 0 julgamento do comportamento da laje 5 feito de acordo corn OS re-quisitos 
de 4.10 e corn o resultado do ensaio conforme Capitulo 5. 
4.11.2.4.2 Quando a flecha atinge l/30 do v50 livre, considera-se atingindo o 
limite ultimo por deforma5ao excessiva. 
4.11.2.5 Relatdrio do ensaio 
NO case em que a amostra inclua urn forro suspense, no relatGrio do ensaio, na foL 
ma descrita em 6.2, devem constar as informa&s prescritas em 6.1. 
4.11.3 PiLares 
4.11.3.1 caracterizac& da amostra 
4.11.3.1.1 Quando urn pilar nas condi&s de use tiver faces nao expostas ao fo 
go, as correspondentes faces da amostra devem ser adequadamente protegidas. 
4.11.3.1.2 Quando nao for possivel ensaiar uma amostra em tamanho natural, a al - 
tura minima da parte exposta no forro 6 de 3 m.
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10 NBR 5626/1980 
4.11.3.2 V&CUlOS 
As condiG& reais do vinculo devem ser reproduzidas no ensaio. Quando essas con 
di&s 60 podem ser definidas, a amostra dew apenas ser mantida em posi&5o. 
4.11.3.3 Condi&s do en& 
4.11.3.3.1 A amostra deve receber calor de modo uniforme em todas as faces expos 
tas. 
4.11.3.3.2 As temperaturas do forno devem ser medidas pelo menos em trk pontos 
de cada face exposta, distanciados entre si aproximadamente de 1 m. 
4.11.3.4 Determina~cio da resist&cia ao fogo 
0 julgamento do comportamento do pilar 6 feito de acordo corn OS requisites de 
4.10 e corn o resultado do ensaio conforme Capitulo 5. 
4.11.4 vigas 
4.11.4.1.1 As amostras de vigas que, quando em use, possam ficar apenas corn tres 
faces expostas ao fogo, devem ser protegidas na face superior por uma laje de co! 
creto de espessura &I inferior a 70 mm que nao dew contribuir significativamen-te 
para a resistencia mecsnica ou para a rigidez da viga. Quando se sup6e que urn 
forro contribui para resist&cia ao fogo da viga, a amostra deve incorpora-lo e 
ele deve atender tambern ao disposto em 4.11.2.1. 
4.11.4.1.2 Quando nao for possivel utilizar amostra em tamanho natural, deve ela 
ter comprimento da parte exposta ao calor inferior a 4 metros. 
4.11.4.2 V&cuZos 
As condiG6es de apoio e de vinculos devem satisfazer as exiggncias de 4.3.2, mas 
quando estas 60 puderem ser definidas, a amostra deve ser simplesmente apoiada. 
4.11.4.3 condi&s de ensnio 
4.11.4.3.1 As temperaturas do forno devem ser medidas.por na”o menos de seis ter - 
mopares distribuidos simetricamente em ambas as faces laterais da amostra e dis-tanciados 
entre si aproximadamente de 1 m. 
4.11.4.3.2 Deve ser medida a flecha da amostra. 
4.11.4.4 Detenina&o da resiste^ncia ao fogo 
4.11.4.4.1 0 julgamento do comportamento da viga 6 feito de acordo corn OS requi-sites 
de 4.10 e corn o resultado do ensaio conforme Capitulo 5.
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NBR 5628/1980 11 
4.11.4.4.2 Quando a flecha atinge l/30 do V&S livre, considera-se atingido o Ii - 
mite iltimo por deformagao excessiva. 
5 RESULTADOS 
5.1 0 resultado do ensaio relative a cada urn dos requisites a set-em verificados 
deve ser registrado em termos de tempo em minutes desde o :i.nicio do ensaio at65 
que deixe de ser atendido o prescrito para esse requisite em 4.10. 
5.2 Admite-se qua o tempo qua define a resist;ncia mecsnica 6 80% daquele durafi 
te o qua1 o element0 esteve carregado e sujeito ao ensaio de aquecimento at6 a 
sua ruina. 
5.3 No cam de reaplicasao do carregamento, conforme 4.3, se ocorrer ruina, 0 
tempo que define a resist@ncia me&ica 6 80% do tempo de aquecimento; se nao 
OCOrrer, ~5 o proprio tempo de aquecimento. 
Nota: 0 mesmo se aplica para o tempo relative ao deslocamento transversal. 
6 RELAT6RIO DO ENSAIO 
6.1 Quando a amostra inclui urn forro suspense, no relaterio do ensaio devem 
constar as seguintes informa&es: 
a) pormenores e espaGamehto de eventuais juntas de dilata& do forro e de 
seus elementos de suporte ou apoio; outras caracteristicas consideradas 
essenciais para a estabilidade do sistema e a folga de dilata&o Par 
unidade de comprimento desse sistkma; 
b) pormenores de qualquer acessorio, cavidade, abertura ou duto incorpora - 
do na amostra; 
c) informa&es sobre OS materiais utilizados no forro e no seu sistema de 
fixaGo; 
6.2 0 relatorio deve canter OS seguintes dados, al<m das informaG6es prescritas 
anteriormente: 
a) nome do laboratorio de ensaio; 
b) nome do interessado; 
c) data do ensaio; 
d) nome do fabricante e marca comercial do produto; 
e) pormenores de constru& da amostra, acompanhados de desenhos e m-e 
morial de calculo; 
f) propri.edades importantes do material,citando a fonte de informaG:o; 
g) sistema de fixa&, tipo de apoio e vinculos; 
h) carga aplicada no ensaio e carga admissivel para a amostra; 
i) sentido escolhido para a aplica& do calor, em rela@o 2 amostra, corn 
justificaG:o da escolha;
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C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 
12 NBR 562811980 
j) indicaC:o dos pontos de medida de temperatura na amostra; 
1) resultados do ensaio-’ e observa&es anotadas durante o e-n 
saio; se durante o ensaio nao se tiver atingido a inutilizasao da Amoi s’ 
tra em relacao a qualquer dos requisites exigidos no case, este fato d-e 
ve ser registrado no relathrio (ver final de 4.8); 
ml caracteristicas gerais do forno utilizado, incluindo suas dimens&s prin - 
cipais. 
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Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo

  • 1. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br Copyright © 2001 ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados DEZ 2001 NBR 5628 Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 Componentes construtivos estruturais - Determinação da resistência ao fogo Origem: Projeto de Emenda NBR 5628:2001 ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:003.13 - Comissão de Estudo de Estruturas Resistentes ao Fogo NBR 5628 - Structural constructions components - Determination of the fire resistance Descriptor: Fire resistance Esta Emenda complementa a NBR 5628:1980 Válida a partir de 30.01.2002 Palavra-chave: Resistência ao fogo 1 página Esta Emenda n° 1 de DEZ 2001, em conjunto com a NBR 5628:1980, equivale à NBR 5628:2001. Esta Emenda nº 1 de DEZ 2001 tem por objetivo alterar a NBR 5628:1980 no seguinte: - Excluir da seção 2 o seguinte: NBR 5627 - Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação à resistência ao fogo - Procedimento. _________________
  • 2. Licença C6pia de impressa uso exclusivo pel0 para ABC Sk&ma CENWIN Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 @ COMPONENTES CONSTRUTIVOS ESTRUTURAIS 02.999 DETERMlNACdO DA RESISTl!NCIA A0 FOG0 NBR 5628 Mhdo de ensaio NOV11980 SUMARIO 1 Objetivo 2 Norma complementares 3 Aparelhegem 4 Execu& do ensaio 5 Resultados 6 Relat6rio do enraio 1 oBJETlvo 1.1 Esta Norma prescreve 9 mewdo de ensalo destinado a determinar a resistsncia ao fogo de componentes consrrhtivos estruturais representada pelo tempo em q”e respectivas amostras, submetidas a urn programa tgrmico padrk, satisfazem 5s exi ggncias desta Norma, contorme OS requisites nela especificados. 1.2 Fsta Norma se aplica 30s seguintes componentes de edificafoes: a) paredes estruturais,; b) lajesq c) pi laws; d) vigas; 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na aplica& desta Norma < necessario consultar: NBR 5627 - Exige^ncias particulares das obras de concrete armado e brotendido em relacao 5 resistencia ao fogo - Procedimento NBR b479 - Porta corta-fogo, tipo leve - Metodo de ensaio 3 APARELHAGEM A aparelhagem e acessorios devem constar de: a) forno; b) termopares; Origem: ABNT -MB-1192177 W-2 - Cornit& Brasileiro de ConrtruqZo Civil CE-2Xl3.13 - Comiss% de Estudo de Ertmturas Resistenter ao Fogo SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOaACAO BRASILEIRA METROLOGIA. NORMALIZA~AO DE NORMAS TItCNICAS E QUALIOADE INDUSTRIAL a P*M~hMm: componente ertrutwal. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU: 624.02:699.61.601.4 Taden OS dlmita rrrnda 12 peginas
  • 3. Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 2 NBR 562811980 Cl estufas; d) tubas de porcelana; e) chumaGo de algodao; f) grampos de arame de aco; 9) bastidor; h) alGa de arame de ac,o; i) disco de cobre; j) pastilha de amianto. 4 EXECUCAO DO ENSAIO 4.1 Programa te’rmico paamio 0 programa t6rmico a ser adotado no ensaio 6 definido pela curva padrk “tempt ratura-tempo” (ver Figura), cuja expressa matematica 6 a seguinte: T - TO = 345 log 10 (8 t + 1) Onde : t = tempo em minutes a contar do inicio do ensaio T = temperatura do forno em ‘C no instante “t” TO= temperatura initial do forno em ‘C Sendo: 10°C < To < 40°C A expressso acima permite calcular a seguinte escala de temperaturas; conforme Ta be 1.a. 4.2 Frecis& do contrde de temperatura 4.2.1 A area sob a curva da temperatura m6dia do forno registrada durante o ie”- saio e a correspondente sob a curva pad&, computadas sempre desde a origem, d-e vem coincidir sensivelmente, admitindo-se as seguintes tolersncias: a) it 15% durante OS primeiros 10 minutes; b) f 10% durante os primeiros 30 minutes; c) k 5% ap& 0s primeiros 30 minutos; 4.2.1.1 Para t > 10 minutos a temperatura media do forno em qualquer instante nk deve apresentar uma diferenw, em rela& 2 temperatura da curva padr&,maior que 1OO’C. 4.3 Condi&s gernis do ensaio 4.3.1 Caracteristicas da amostra 4.3.1.1 As dimensks da amostra devem, de preferencia, ser as reais de utiliza - &J .
  • 4. Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NBR 5628/1980 3 5 556 10 659 :z 718 821 60 925 90 986 120 1029 180 1090 240 1133 360 1193 c’ TWIIDO *m minutor FIGURA CURVA PADdO “TEMPERATURA-TEMPO”
  • 5. Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 4 NBR 5628/1980 4.3.1.2 0 ensaio deve ser realizado sobre uma amxtra representativa do element0 construtivo incluindo, Segundo os cases, todos os tipos de junta previstos, os sistemas de fixaGao e apoio, OS vinculos e os acabamentos que reproduzam as condi - &es de use. 0s materiais e a mao-de-obra utilizados na execuG:o da amosrra devem obedecer aos pad&s definidos em outras normas brasileiras. 4.3.1.3 No inicio do ensaio, a amostra deve ter tear de umidade proximo daquele previsto para as condi&es normais de use. 4.3.2 Carregamento e vin~uhs 4.3.2.1 Antes do inicio da aplicaqao do programa termico, a amostra de urn elemen to portante deve ser submetida a urn carregamento, mantido constante durante o e-n saio, que origineesforCor da mesma natureza e da ordem de grandeza dos produzidos a temperaturas normais nos elementos em situaGao de use, pelas a&s de sew i Go prescritas por outras normas brasileiras para o seu projeto. Al&m destas, outras cargas podem ser aplicadas em decorrsncia de entendimento entre o interessado e o laboratorio. 4.3.2.2 0s apoios e vinculos das extremidades ou das bordas da amostra devem re-produzir as condi$es efetivas de use. 4.3.2.3 OS cases em que estas condi&s nao possam ser definidas ou apl icadas Go analisados nas se56es desta Norma que tratam dos elementos em particular. 4.4 Medic% da temperatura do form 4.4.1~ A temperatura dew ser medida por meio de termopares constituidos de fios nus corn dihetro nao menor que 0,75 mm e nem maior que 1,50 mm, distribuidos sime-tricamente no forno e em ntimero varihel Segundo o tipo de componentes a ensaiar, de acordo corn 4.11. 4.4.2 As temperaturas devem ser medidas corn uma tolerancia de + 1,5%. OS fios dos termopares devem ser protegidos por material resistente ao calor, tal coma tu - bos de porcelana. A extremidade exposta deve ter no minima 25 mm de comprimento e distar permanentemente 100 mm doponto mais prhximo da superficie da amostra. 4.4.3 Considera-se corn0 temperatura mgdia do forno a media aritmitica das tempe-raturas reveladas pelos termopares. 4.5 uetermirmxio da cstanqucidadc 4.5.1 Quando o ensaio incluir a verificasao da estanqueidade, OS gases junta a amstra devem ter uma pressao acima da atmosferica cl,5 ? 0,s) x 10d5 MPa ( (I,5 i 0,5) x lo-* kgf/cm>).
  • 6. Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NBR 5628/1960 k 4.5.2 A permeabilidade 5s chamas e gases quentes das frestas e fissuras 6 verifi - cada por meio de urn chumaGo de algod& colocado a “ma dista^ncia m&ima de 30 mm destas, mas n&3 em contato corn a anostra. 4.5.3 0 chumaGo dew skr aplicado a curtos intervalos de tempo e mantido em posi Tao durante pelo menos 10 s para determinar se OS gases quentes provocam sua in-flama&. 4.5.4 0 algodao utilizado no ensaio dew consistir de fibras novas, macias e n& tingidas, sem qualquer mistura corn fibras artificiais. Este chumaso nao dew ser reuti I izado, se absorver umidade ou ficar carbonizado numa aplicaG:o precedente. 4.5.5 0 chumaGo dew medir (100 x 100) mm na superficie exposta e ter espessura de cerca de 20 mm, pesando entre 3 e 4 g, e ser fixado por meio de grampos de ara me de aCo a urn bastidor de 100 mm de lado, tambern de at-ame de aCo corn cerca de 1 mm de dismetro. 0 bastidor i fixado a uma al$a tamb&m de arame de aGo corn com-primento de, aproximadamente, 750 mm. Nxkzs: a) Antes do “so, o chumaGo deve ser seco em estufa a IOO’C durante, pel0 menos, meia hora; b) Outros processes equivalentes sao permitidos quando o ensaio corn o chu - maGo Go 6 possivel. 4.6 MedicGo do isolmento te'hico 4.6.1 As temperaturas da face n& exposta da amxtra devem ser medidas por meio de termopares, cada urn corn a jungao fixada no centro da face de urn disco’de cobre de 12 mm de dia^metro e 0,2 mm de espessura, que dew ser mantido na superficie da amostra na posiG;o prescrita nesta Norma para cada case. 4.6.2 0 disco deve ser coberto corn uma pastilha de amianto seco em estufa, corn 30 mm de lado e 2 mm de espessura, e OS fios do termopar devem ter dia^metros IGO major que 0,s mm. 0 disco e a pastilha devem ser fixados 5 superficie de forma a obter-se urn born contato entre o disco e a superficie. 4.6.3 As temperaturas devem ser medidas corn tolera^ncia de i 1,5%. 4.7 0hmwac6es durante o ensaio 4.7.1 Rcsist&cia mec6nica Oevem ser registrados OS deslocamentos transversais e a ocorrkcia de ruina da amostra e de qualquer outro fator que possa afetar a sua resistencia mecsnica ou provocar deforma& excessiva.
  • 7. Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 6 NBR 5626/1960 4.7.2 Estanqueidade Nos componentes que desempenham concomitantemente fun&k estrutural e de veda-s: o, dew ser anotada a presenGa de fissuras ou outras aberturas que provoquem a inflamaGao do chumaGo de algodao descrito em 4.5. 4.7.3 Isolamento ttkrico Nos componentes que desempenham concomitantemente fun&s estrutural e de veda - 5:0, as temperaturas da face nao exposta devem ser anotadas, continuamente ou a intervalos Go maiores que 5 minutes. 4.7.4 hfomna~&s adicionais No decorrer do ensaio devem ser observadas ‘codas as mudansas ou ocorrencias,mesmo que Go relativas aos requisites de 4.9, que possam causar riscos ao ambiente de urn edificio, por exemplo, a emissao de volume apreciavel de fumaGa ou de vapor-es danosos pela face nao exposta de urn elemento de vedacao. 4.8 ~urac& do ensaio A amostra dew ser aquecida Segundo a modalida~de prescrita,,ate que ocorra sua - i nutilizasao para todos OS requisites pertinentes ao ensaio, excetuando-se o case em que por acordo entre o interessado e o laboratorio o ensaio possa ser conclui - do num prazo prefixado, tenha ou nao ocorrido a inutilizasao de acordo corn OS re quisitos estipulados nesta Norma. 4.9 RmpZica&o do sarregamento No ensaio de verificasao da resistkzia mecanica e das deforma&%., case nao’ocor - ra a ruina durante o aquecimento, deve deixar-se esfriar a amostra descarregada e reaplicar o carregamento 24 h ap& o t;rmino do aquecimento. 4.10 Requisites 4.10.1 Resist&cia mechina e defomn&s Considera-se inutilizado o componente que, sob o efeito do carregamento definido em 4.3.2 e da a&o do calor, sofra ruptura ou deslocamento transversal major que o maxima estipulado para cada case. 4.10.2 Estanqueidade Consider-a-se estanque o componente que sob efeito do calor nao sofra fissurasao suficiente para permitir a passagem, da face exposta para a nao exposta, de cha _ mas e gases quentes, revelada pela inflamaG;o de urn chumaGo de algodao, conforme 4.5. 4.10.3 Isolamento t&r&o Considera-se o componente satisfatorio coma isolante termico se nao sofrer urn au-memto de temperatura, na Face nao exposta, acima da temperatura initial, superior
  • 8. Licença de uso exclusivo para ABC Cópia C6pia impressa impressa pelo sistema pelo Sk&CENWin ma em CENWIN 27/12/2001 NF3R 5628/1980 7 em tidia a 140’C e em qualquer ponto a 180°C. 4.11 Condi&s sspecificas do ensaio 4.11.1 Paredes estmturais 4.11.1.1 Caracteriza&o da amostra 4.11.1.1.1 Quando a amostra nao puder ter as dimens&s reais da parede, dew ter no minima 2,5 m de largura e 2,5 m de altura, mantendo-se a espessura real da p-a rede. 4.11.1.1.2 Para estabelecer o desempenho de uma construGSo composta, a amostra pode incluir vigas e pilares, que nas condisks de “so estejam integrados corn a parede, podendo incluir outros componentes tais coma portas e janelas. 4.11.1.2 V&cuZos As bordas verticais da amostra, sujeitas a cargas verticais, nao devem ter vincu - IOS. 4.11.1.3 CondicGes do ens&o 4.11.1.3.1 As amostras dos componentes, que nas condi&s de use podem ser expos tas ao fogo em qualquer das suas faces, devem ser ensaiadas na situa&o que P’O picie menor resist&cia. No case de divida, a resistkcia deve ser determinada nos dois sentidos. 4.11.1.3.2 As temperaturas do forno devem ser medidas por meio de termopares dispostos, no minima, urn para cada 1,5 m2 de area da superficie exposta na amos tra. 4.11.1.3.3 No case de uma amostra incluir viga ou pilar, quer embutidos COmF.j& - mente na parede, quer corn uma ou mais faces expostas, deve ela ser ensaiada de acordo corn o procedimento estabelecido nesta Norma. 4.11.1.3.4 Quando se deseja determinar a resist&cia ao fogo de pilar ou viga intercalados numa parede, as partes desta, que tenham resist&cia 5 pene t ra&o ao fogo menor.que resistencia a ruina da viga ou do pilar, devem ser protegidas no lado externo por uma placa de material isolante, nao combustivel, de espessura nao menor que 25 mm e colocada aproximadamente a 100 mm da face. 4.11.1.3.5 A temperatura da face 60 exposta da amostra dew ser medida em GO menos que cinco pontos, urn dos quais aproximadamente no centro da superficie e os demais nos centros de cada uma das ireas resultantes da divisao da superficie em partes iguais, de modo que a m6dia das temperaturas, a ser determinada, seja re-presentativa da amostra na sua totalidade.
  • 9. Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 8 NBR 5628/1980 4.11.1.3.6 A media das temperaturas medidas nesses pontos dew ser. considerada coma sendo a temperatura midia da face n& exposta. Toda vez que,:na dire& normal ao fluxo de calor a amostra nao for uniforme ou o material nao for honwgkeo, co-mo por exemplo alvenaria de,blocos vazados, pontos adicionais de medisao devem ser orevistos. 4.11.1.3.7 Durante o ensaio devem ser medidas temperaturas nas juntas e em ou tros pontos que se suponham mais quentes que OS anteriormente indicados; essas temperaturas na”o devemsercomputadas no c~lculo da temperatura mgdia, mas conside - radas na determinasao da temperatura maxima. 4.11.1.3.8 Quando urn pilar ou uma viga forma o contorno de uma abertura na pare - de, o ensaio deve ser realizado de acordo corn 4.11.3 ou 4.11.4. Se uma porta for incluida na amostra dew ser aplicada a NBR 6479. 4.11.1.4 Detemina& da resist&&a ao fogo 0 julgamento do,comportamento de parede estrutural 6 feito de acordo corn OS re-quisitos de 4.10 e corn o resultado do ensaio, conforme Capitulo 5. 4.11.2 Lajes 4.11.2.1 Caracteristicas da amostra 4.11.2.1.1 Quando for admitida a contribui&, de urn acabamento de forro ou de forro suspense, ,pera a resistkcia ao fogo de uma laje de piso ou de cobertura, a amostra dew incorporar esse acabamento ou esse forro. Se este for suspense, dew ser instalado nas condiGoes previstas para o “so, incluindo se” sistema de supor - te e fixaGao. Se na pratica 0 fort-o incorporar luminirias ou insufladores de ar,es - ta condiGs deve ser reproduzida na amostra. 4.11.2.1.2 Quando nao for possivel ensaiar, em tamanho natural, uma amostra de la-je apoiada apenas em,duas bordas opostas, a parte exposta ao fogo nao deve ter m-e nos que 2,5 m de largura por 4 m na dire& do vao. 4.11.2.1.3 No case de lajes armadas nas duas dire&es, dew ser feito urn estudo especial para a fixaG;o das dimens& da amostra. 4.11.2.2 Vincuhs As condi&s de apoio e de vinculos devemsatisfazer 5s exigencias de 4.3.2, mas, quando Go puderem ser definidas, a amostra deve ser ensaiada simplesmente apoia - da. 4.11.2.3 Con&&es do ensaio 4.11.2.3.1 A amostra deve ser exposta ao caior na sua face inferior.
  • 10. Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NBR 5628/1880 9 4.11.2.3.2 As temperaturas do forno sao medidas por meio de termopares distribui dos de forma que nao resulte menos que urn termopar em cada 1,s m2 de area t?XPOS ta. 4.11.2.3.3 A temperattira da face nao exposta da amostra dew ser medida em GO menos que cinco pontos, urn dos quais localizado aproximadamente no centro da su perficie e OS demais no centro de cada uma das areas resultantes da divisao da sg perficie em parte iguais, de modo que a media das temperaturas a ser determinada, seja representativa da amostra na sua totalidade. 4.11.2.3.4 A medi,a das temperaturas medidas messes pontos deve ser considerada coma sendo a temperatura media da face nao exposta. 4.11.2.3.5 Toda vez que na direGao normal ao flux0 de calor a amostra nao for uniforme ou o material nao for homoggneo, coma por exemplo laje mista ou nervura - da, devem ser previstos pontos adicionais de medisao. 4.11.2.3.6 As temperaturas tambern devem ser medidas em quaisquer pontos que pare Gam mais quentes que OS anteriormente indicados em qualquer moment0 durante o ei~ saio; essas temperaturas nao devem ser computadas no calculo da temperatura m-G dia mas devem ser tomadas em consideragao na verificagao da temperatura maxima. 4.11.2.3.7 Dew ser medida a flecha maxima da amostra em relacao ao piano dos apoios. 4.11.2.4 Determinn& da resistbcia ao fog0 4.11.2.4.1 0 julgamento do comportamento da laje 5 feito de acordo corn OS re-quisitos de 4.10 e corn o resultado do ensaio conforme Capitulo 5. 4.11.2.4.2 Quando a flecha atinge l/30 do v50 livre, considera-se atingindo o limite ultimo por deforma5ao excessiva. 4.11.2.5 Relatdrio do ensaio NO case em que a amostra inclua urn forro suspense, no relatGrio do ensaio, na foL ma descrita em 6.2, devem constar as informa&s prescritas em 6.1. 4.11.3 PiLares 4.11.3.1 caracterizac& da amostra 4.11.3.1.1 Quando urn pilar nas condi&s de use tiver faces nao expostas ao fo go, as correspondentes faces da amostra devem ser adequadamente protegidas. 4.11.3.1.2 Quando nao for possivel ensaiar uma amostra em tamanho natural, a al - tura minima da parte exposta no forro 6 de 3 m.
  • 11. Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 10 NBR 5626/1980 4.11.3.2 V&CUlOS As condiG& reais do vinculo devem ser reproduzidas no ensaio. Quando essas con di&s 60 podem ser definidas, a amostra dew apenas ser mantida em posi&5o. 4.11.3.3 Condi&s do en& 4.11.3.3.1 A amostra deve receber calor de modo uniforme em todas as faces expos tas. 4.11.3.3.2 As temperaturas do forno devem ser medidas pelo menos em trk pontos de cada face exposta, distanciados entre si aproximadamente de 1 m. 4.11.3.4 Determina~cio da resist&cia ao fogo 0 julgamento do comportamento do pilar 6 feito de acordo corn OS requisites de 4.10 e corn o resultado do ensaio conforme Capitulo 5. 4.11.4 vigas 4.11.4.1.1 As amostras de vigas que, quando em use, possam ficar apenas corn tres faces expostas ao fogo, devem ser protegidas na face superior por uma laje de co! creto de espessura &I inferior a 70 mm que nao dew contribuir significativamen-te para a resistencia mecsnica ou para a rigidez da viga. Quando se sup6e que urn forro contribui para resist&cia ao fogo da viga, a amostra deve incorpora-lo e ele deve atender tambern ao disposto em 4.11.2.1. 4.11.4.1.2 Quando nao for possivel utilizar amostra em tamanho natural, deve ela ter comprimento da parte exposta ao calor inferior a 4 metros. 4.11.4.2 V&cuZos As condiG6es de apoio e de vinculos devem satisfazer as exiggncias de 4.3.2, mas quando estas 60 puderem ser definidas, a amostra deve ser simplesmente apoiada. 4.11.4.3 condi&s de ensnio 4.11.4.3.1 As temperaturas do forno devem ser medidas.por na”o menos de seis ter - mopares distribuidos simetricamente em ambas as faces laterais da amostra e dis-tanciados entre si aproximadamente de 1 m. 4.11.4.3.2 Deve ser medida a flecha da amostra. 4.11.4.4 Detenina&o da resiste^ncia ao fogo 4.11.4.4.1 0 julgamento do comportamento da viga 6 feito de acordo corn OS requi-sites de 4.10 e corn o resultado do ensaio conforme Capitulo 5.
  • 12. Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NBR 5628/1980 11 4.11.4.4.2 Quando a flecha atinge l/30 do V&S livre, considera-se atingido o Ii - mite iltimo por deformagao excessiva. 5 RESULTADOS 5.1 0 resultado do ensaio relative a cada urn dos requisites a set-em verificados deve ser registrado em termos de tempo em minutes desde o :i.nicio do ensaio at65 que deixe de ser atendido o prescrito para esse requisite em 4.10. 5.2 Admite-se qua o tempo qua define a resist;ncia mecsnica 6 80% daquele durafi te o qua1 o element0 esteve carregado e sujeito ao ensaio de aquecimento at6 a sua ruina. 5.3 No cam de reaplicasao do carregamento, conforme 4.3, se ocorrer ruina, 0 tempo que define a resist@ncia me&ica 6 80% do tempo de aquecimento; se nao OCOrrer, ~5 o proprio tempo de aquecimento. Nota: 0 mesmo se aplica para o tempo relative ao deslocamento transversal. 6 RELAT6RIO DO ENSAIO 6.1 Quando a amostra inclui urn forro suspense, no relaterio do ensaio devem constar as seguintes informa&es: a) pormenores e espaGamehto de eventuais juntas de dilata& do forro e de seus elementos de suporte ou apoio; outras caracteristicas consideradas essenciais para a estabilidade do sistema e a folga de dilata&o Par unidade de comprimento desse sistkma; b) pormenores de qualquer acessorio, cavidade, abertura ou duto incorpora - do na amostra; c) informa&es sobre OS materiais utilizados no forro e no seu sistema de fixaGo; 6.2 0 relatorio deve canter OS seguintes dados, al<m das informaG6es prescritas anteriormente: a) nome do laboratorio de ensaio; b) nome do interessado; c) data do ensaio; d) nome do fabricante e marca comercial do produto; e) pormenores de constru& da amostra, acompanhados de desenhos e m-e morial de calculo; f) propri.edades importantes do material,citando a fonte de informaG:o; g) sistema de fixa&, tipo de apoio e vinculos; h) carga aplicada no ensaio e carga admissivel para a amostra; i) sentido escolhido para a aplica& do calor, em rela@o 2 amostra, corn justificaG:o da escolha;
  • 13. Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 12 NBR 562811980 j) indicaC:o dos pontos de medida de temperatura na amostra; 1) resultados do ensaio-’ e observa&es anotadas durante o e-n saio; se durante o ensaio nao se tiver atingido a inutilizasao da Amoi s’ tra em relacao a qualquer dos requisites exigidos no case, este fato d-e ve ser registrado no relathrio (ver final de 4.8); ml caracteristicas gerais do forno utilizado, incluindo suas dimens&s prin - cipais. IMPRESSA NA ABKT - RIO DE JANEIRO