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Alexandre Rosado
Agosto de 2019 | Curso de graduação em Pedagogia DESU-INES
Alfabetismo
visual
Elementos e princípios do
A leitura de imagens
Expandindo o conceito de leitura para além do texto
“O simples reconhecimento não nos
fornece as chaves para a interpretação
dessas imagens. [...] interpretar uma
imagem é um processo que se
acrescenta ao mero reconhecimento [da
percepção].”
(SANTAELLA, 2012, p. 22)
Ler imagens?
Para Santaella, é preciso expandir o conceito de
leitura para além do texto escrito (alfabeto e suas
letras).
Lemos muitas coisas em nosso dia-a-dia: letreiros,
anúncios, programas de TV, seriados, filmes de cinema,
páginas na internet, jornais ilustrados, placas de
trânsito, desenhos, pinturas, revistas em quadrinhos,
capas de revistas, mapas, gráficos etc.
Não codificamos e decodificamos somente letras e
textos. Há diversos tipos de leitores.
O leitor de texto “puro” já não é mais o
mesmo. No exemplo, a leitura de texto,
gráficos, legendas, publicidade e imagens
fotográficas misturadas em um jornal.
O leitor de signos e sinais que
se move pela cidade.
No exemplo, os letreiros da
cidade de Tokyo, Japão.
O leitor das telas de Tv, do
cinema, do computador e da
internet. No exemplo, a leitura
da tela do videogame e sua
narrativa.
Os tipos de leitura ou de leitores
se revezam ao longo das atividades de um mesmo leitor
Leitor imersivo
(mídia digital, internet, conexões,
navegação)
Leitor movente
(a cidade, a publicidade, a rua, os
letreiros)
Leitor contemplativo
(a leitura, a biblioteca, a atenção
focada)
O que são imagens?
Para Santaella (2012, p. 15), “estas costumam ser
definidas como um artefato, bidimensional (como em
um desenho, pintura, gravura, fotografia) ou
tridimensional (como em uma escultura), que tem
uma aparência similar a algo que está fora
delas – usualmente objetos, pessoas e situações - e
que, de algum modo, elas, as imagens, tornam
reconhecível, graças às relações de semelhança que
mantém com o que representam”.
Produzimos imagens,
semelhantes a coisas
que estão no mundo.
Produzimos imagens,
semelhantes a coisas
que estão no mundo.
Produzimos imagens,
semelhantes a coisas
que estão no mundo.
Produzimos imagens,
semelhantes a coisas
que estão no mundo.
moldura-limite
E toda imagem tem uma moldura-
limite, sua fronteira com o mundo
fotografado/desenhado/pintado.
moldura-limite
Tipos de imagens
1) Imagens mentais: geradas pela mente, fazendo
referência ou não a imagens do mundo físico.
2) Imagens diretamente perceptíveis: captadas do
mundo visível, que vemos diretamente da
realidade vivida.
3) Imagens como representações visuais: são os
desenhos, pinturas, gravuras, fotografias, etc.
4) Imagens verbais: construídas por meios
linguísticos, como as metáforas e descrições.
5) Imagens ópticas: como aquelas geradas em
espelhos e projeções.
As imagens mentais: sonhos, fantasias,
devaneios, inconsciência, ausência de
lógica, formaram as bases das criações do
movimento surrealista. Fundado em Paris
em 1924 por André Breton.
A persistência da Memória (Salvador Dali - 1931)
As imagens diretamente perceptíveis são
aquelas que observamos em nosso dia a
dia com os nossos olhos a partir do reflexo
da luz nas coisas presentes em nosso
ambiente.
As imagens ópticas geradas nos espelhos,
nas lentes que projetam a luz sobre uma
superfície.
As imagens ópticas geradas nos espelhos
que refletem a luz ou nas lentes que
projetam a luz sobre uma superfície.
Imagens como representações
São criadas e produzidas pelos seres humanos,
portanto são artificiais.
São necessárias, técnicas, tecnologias, instrumentos e
habilidades para cria-las.
Podem ser criadas manualmente (pincel, lápis, tintas)
ou capturadas com instrumentos ópticos (lentes,
câmeras, espelhos).
Podem ser fixas (estáticas) ou em movimento
(sequência de imagens).
imagens manualmente construídas imagens capturadas por instrumentos ópticos
imagens fixas imagens em movimento
Categorias gerais
1) Imagens abstratas: são formadas por elementos
básicos (linha, ponto, cor, forma) usados sem
conexão com qualquer informação extraída da
experiência externa.
2) Imagens figurativas: são duplos, réplicas de
objetos preexistentes, visíveis do mundo exterior.
Há o reconhecimento e identificação com objetos,
pessoas e situações.
3) Imagens simbólicas: representam ideias que não
são visualmente acessíveis, de caráter abstrato,
como a ideia de justiça, liberdade, democracia.
São convenções culturais.
Imagem abstrata Imagem figurativa Imagem simbólica
A arte pode aguçar e ampliar nossa
capacidade perceptiva, regenerar nossa
sensibilidade visual. Não tem uma
finalidade específica ou utilitária.
A fotografia pode registrar momentos
históricos, sendo documento, e também
pode ser arte. Em algumas ocasiões,
cumpre os dois papéis.
Fotografia de Marc Riboud em Washington DC,
1967. uma jovem americana, Jan Rose Kasmir,
confronta a guarda nacional americana na parte
externa do Pentágono durante a marcha contra a
Guerra do Vietnam.
A imagem pode servir para capturar um
desejo nosso, voltada para a aquisição de
produtos veiculados pela publicidade.
Campanha da rede de lanches Burguer King
lançada em 2018.
A imagem pode servir também para
complementar o texto verbal em livros.
A imagem no design está a serviço da
criação de produtos, tem um fim
específico. Embalagens, mobílias, logotipos
são produtos criados por designers.
Quantos de nós vêem?
A necessidade do alfabetismo visual
Leitor visual
A experiência visual pode ser refinada a partir de uma
metodologia de ensino em que os elementos da
visualidade são apresentados ao “leitor” visual, o
tornando visualmente letrado.
Ser um bom receptor de mensagens visuais nos
capacita também a sermos bons criadores de
mensagens visuais.
Ser letrado visualmente exige esforço, ou seja,
aprendizado.
Nos 50 anos do pouso
do homem na Lua, foi
mais importante VER
do que LER sobre este
importante feito.
Da mesma forma,
preferimos VER um
álbum de férias a LER
sobre uma viagem.
Mesmo nos jornais, local preferido dos
TEXTOS, a fotografia tem espaço garantido.
Belas Artes e Artes Aplicadas
O centro da discussão está a ideia de utilidade do
artefato e estética do artefato.
Como diferenciar? Há diferença? Existe arte sem
utilidade? Existe artefato sem estética?
O design e o designer está no centro desta discussão,
pois cria objetos que podem ser considerados arte
(marcados por sua subjetividade) e ao mesmo tempo
utilitários (exercem bem sua função).
Para Dondis, há uma falsa dicotomia.
A discussão entre utilidade e
estética: o exemplo de “O juízo
final” de Michelangelo (1541).
Explicação bíblica para um público
analfabeto.
A discussão entre
utilidade e estética: o
exemplo de “Davi” de
Michelangelo (1504).
Os personagens
bíblicos materializados
ao grande público.
A discussão entre utilidade e
estética: a Cadeira Vermelho e
Azul (projetada em 1917) por
Gerrit Rietveld, suas cores são
inspiradas nas pinturas de Piet
Mondrian.
Broadway Boogie-Woogie (Piet Mondrian, 1943)
Era da Iconicidade
Desde a invenção da fotografia, a nossa cultura
dominada pelo texto vem se deslocando para o nível
icônico.
“Quase tudo em que acreditamos, e a maior parte das coisas
que sabemos, aprendemos e compramos, reconhecemos e
desejamos, vem determinado pelo domínio que a fotografia
exerce sobre nossa psique. E esse fenômenos tende a
intensificar-se.” (DONDIS, 2007 [1973], p. 13)
É preciso então ampliar nossa capacidade de ver, o que
significa expandir nossa capacidade de entender e criar
uma imagem visual.
A câmera escura consiste
numa caixa com um
orifício em uma de suas
faces. A luz, refletida por
algum objeto externo,
entra por este orifício e
atinge a superfície
interna oposta, onde se
forma uma imagem
invertida daquele objeto.
Usadas por pintores, tais
câmeras foram mais
tarde adaptadas para
criar as primeiras
fotografias.
A primeira fotografia obtida em
1826 e atribuída ao francês
Joseph Nicéphore Niépce.
O cinematógrafo, desenvolvido
pelos irmãos Lumière em 1895.
As câmeras Brownie, lançadas a
partir de 1900, foram uma série
de câmeras de baixo custo
produzidas pela Eastman Kodak,
dirigidas a amadores.
Leica I, de 1925, a câmera que
iniciou a popularização do filme
de 35 mm.
A Fujifilm apresenta, em 1988, o
modelo Fujix DS-1P, a primeira
câmera digital a contar com um
cartão removível de memória,
desenvolvido pela Toshiba
Retorno à imagem
Dondis detecta, na cultura contemporânea,
um retorno à imagem e a consequente queda
do domínio do texto.
Ao longo do tempo saímos das imagens rupestres,
passamos aos pictogramas, chegamos ao alfabeto e,
agora, mais uma vez nos vemos cercados por imagens
fotográficas, em movimento e computacionais.
Passamos por diversas fases. Da
imagem mental ao desenho, à escrita
icônica, à escrita com símbolos
abstratos e o retorno da imagem pela
pintura, fotografia e cinema.
rupestre hieróglifos alfabeto pintura
Alfabetismo verbal
No caso da linguagem verbal, aprendemos sua
estrutura através de um longo processo, dividido em
etapas, conhecendo o alfabeto, lendo e escrevendo
suas palavras e frases.
Alfabetismo visual
Natural? A eficácia em compreender as mensagens
visuais também é obtida através do estudo, mesmo
que a apreensão e entendimento através do olhar
pareça, a princípio, algo natural.
“Grande parte da comunicação visual foi deixada ao sabor da intuição e do acaso.”
“Na verdade, essa é uma esfera em que o sistema educacional se move com
lentidão monolítica, persistindo ainda uma ênfase no modo verbal, que exclui o
restante da sensibilidade humana, e pouco ou nada se preocupando com o caráter
esmagadoramente visual da experiência de aprendizagem da criança.”
“Um das tragédias do avassalador potencial do alfabetismo visual em todos os
níveis da educação é a função irracional, de depositário da recreação, que as artes
visuais desempenham nos currículos escolares, e a situação parecida que se
verifica no uso dos meios de comunicação, câmeras, cinema, televisão.”
(DONDIS, 2007 [1973], p. 17)
Para escrever, há cartilhas e exercícios... ... e para desenhar? Alguém ensina os métodos?
Anti-intelectualismo
Há uma ideia de arte como algo não intelectual,
não sistematizado, que a escola oferece como
recreação, mesmo existindo manuais, técnicas e
métodos para o seu ensino.
Não há uma preocupação em ensinar o que é factível,
adequado e eficaz na comunicação visual.
Os três níveis dos dados visuais
input visual
simbólico
(conteúdo)
material visual
representacional
(conteúdo)
estrutura visual
abstrata
(forma)
rupestre hieróglifos alfabeto pintura
Imagem representacional
símbolo
imagem símbolo
“No início, as palavras são representadas por
imagens, e quando isso não é possível
inventa-se um símbolo. Finalmente, numa
linguagem escrita altamente desenvolvida,
as imagens são abandonadas e os sons
passam a ser representados por símbolos.”
(DONDIS, 2007 [1973], p. 20)
imagem
símbolo
“A sintaxe visual existe. Há linhas
gerais para a criação de
composições. Há elementos
básicos que podem ser
aprendidos e compreendidos por
todos os estudiosos dos meios de
comunicação visual, sejam eles
artistas ou não.”
(DONDIS, 2007 [1973], p. 18)
“Em todos os estímulos visuais e
em todos os níveis da inteligência
visual, o significado pode
encontrar-se não apenas nos
dados representacionais, na
informação ambiental e nos
símbolos, inclusive a linguagem,
mas também nas forças
compositivas que existem ou
coexistem com a expressão
factual e visual.”
(DONDIS, 2007 [1973], p. 22)
Composição (abstração)
Composição
“Os elementos visuais são manipulados com ênfase
cambiável pelas técnicas de comunicação visual, numa
resposta direta ao caráter do que está sendo
concebido e ao objetivo da mensagem” (DONDIS, 2007
[1973], p. 23)
Técnicas visuais
O letramento ou alfabetismo visual se dá pelo
conhecimento da natureza dessas técnicas, em que a
pessoa as reconhece ao analisar manifestações visuais
observadas em seu dia a dia.
“Só os visualmente sofisticados
podem elevar-se acima dos modismos e
fazer seus próprios juízos de valor sobre
o que consideram apropriado e
esteticamente agradável.”
(DONDIS, 1973, p. 231)

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Aula de alfabetismo visual INES

  • 1. Alexandre Rosado Agosto de 2019 | Curso de graduação em Pedagogia DESU-INES Alfabetismo visual Elementos e princípios do
  • 2. A leitura de imagens Expandindo o conceito de leitura para além do texto
  • 3.
  • 4. “O simples reconhecimento não nos fornece as chaves para a interpretação dessas imagens. [...] interpretar uma imagem é um processo que se acrescenta ao mero reconhecimento [da percepção].” (SANTAELLA, 2012, p. 22)
  • 5. Ler imagens? Para Santaella, é preciso expandir o conceito de leitura para além do texto escrito (alfabeto e suas letras). Lemos muitas coisas em nosso dia-a-dia: letreiros, anúncios, programas de TV, seriados, filmes de cinema, páginas na internet, jornais ilustrados, placas de trânsito, desenhos, pinturas, revistas em quadrinhos, capas de revistas, mapas, gráficos etc. Não codificamos e decodificamos somente letras e textos. Há diversos tipos de leitores.
  • 6. O leitor de texto “puro” já não é mais o mesmo. No exemplo, a leitura de texto, gráficos, legendas, publicidade e imagens fotográficas misturadas em um jornal.
  • 7. O leitor de signos e sinais que se move pela cidade. No exemplo, os letreiros da cidade de Tokyo, Japão.
  • 8. O leitor das telas de Tv, do cinema, do computador e da internet. No exemplo, a leitura da tela do videogame e sua narrativa.
  • 9. Os tipos de leitura ou de leitores se revezam ao longo das atividades de um mesmo leitor Leitor imersivo (mídia digital, internet, conexões, navegação) Leitor movente (a cidade, a publicidade, a rua, os letreiros) Leitor contemplativo (a leitura, a biblioteca, a atenção focada)
  • 10. O que são imagens? Para Santaella (2012, p. 15), “estas costumam ser definidas como um artefato, bidimensional (como em um desenho, pintura, gravura, fotografia) ou tridimensional (como em uma escultura), que tem uma aparência similar a algo que está fora delas – usualmente objetos, pessoas e situações - e que, de algum modo, elas, as imagens, tornam reconhecível, graças às relações de semelhança que mantém com o que representam”.
  • 11. Produzimos imagens, semelhantes a coisas que estão no mundo.
  • 12. Produzimos imagens, semelhantes a coisas que estão no mundo.
  • 13. Produzimos imagens, semelhantes a coisas que estão no mundo.
  • 14. Produzimos imagens, semelhantes a coisas que estão no mundo. moldura-limite
  • 15. E toda imagem tem uma moldura- limite, sua fronteira com o mundo fotografado/desenhado/pintado. moldura-limite
  • 16. Tipos de imagens 1) Imagens mentais: geradas pela mente, fazendo referência ou não a imagens do mundo físico. 2) Imagens diretamente perceptíveis: captadas do mundo visível, que vemos diretamente da realidade vivida. 3) Imagens como representações visuais: são os desenhos, pinturas, gravuras, fotografias, etc. 4) Imagens verbais: construídas por meios linguísticos, como as metáforas e descrições. 5) Imagens ópticas: como aquelas geradas em espelhos e projeções.
  • 17. As imagens mentais: sonhos, fantasias, devaneios, inconsciência, ausência de lógica, formaram as bases das criações do movimento surrealista. Fundado em Paris em 1924 por André Breton. A persistência da Memória (Salvador Dali - 1931)
  • 18. As imagens diretamente perceptíveis são aquelas que observamos em nosso dia a dia com os nossos olhos a partir do reflexo da luz nas coisas presentes em nosso ambiente.
  • 19. As imagens ópticas geradas nos espelhos, nas lentes que projetam a luz sobre uma superfície.
  • 20. As imagens ópticas geradas nos espelhos que refletem a luz ou nas lentes que projetam a luz sobre uma superfície.
  • 21. Imagens como representações São criadas e produzidas pelos seres humanos, portanto são artificiais. São necessárias, técnicas, tecnologias, instrumentos e habilidades para cria-las. Podem ser criadas manualmente (pincel, lápis, tintas) ou capturadas com instrumentos ópticos (lentes, câmeras, espelhos). Podem ser fixas (estáticas) ou em movimento (sequência de imagens).
  • 22. imagens manualmente construídas imagens capturadas por instrumentos ópticos
  • 23. imagens fixas imagens em movimento
  • 24. Categorias gerais 1) Imagens abstratas: são formadas por elementos básicos (linha, ponto, cor, forma) usados sem conexão com qualquer informação extraída da experiência externa. 2) Imagens figurativas: são duplos, réplicas de objetos preexistentes, visíveis do mundo exterior. Há o reconhecimento e identificação com objetos, pessoas e situações. 3) Imagens simbólicas: representam ideias que não são visualmente acessíveis, de caráter abstrato, como a ideia de justiça, liberdade, democracia. São convenções culturais.
  • 25. Imagem abstrata Imagem figurativa Imagem simbólica
  • 26. A arte pode aguçar e ampliar nossa capacidade perceptiva, regenerar nossa sensibilidade visual. Não tem uma finalidade específica ou utilitária.
  • 27. A fotografia pode registrar momentos históricos, sendo documento, e também pode ser arte. Em algumas ocasiões, cumpre os dois papéis. Fotografia de Marc Riboud em Washington DC, 1967. uma jovem americana, Jan Rose Kasmir, confronta a guarda nacional americana na parte externa do Pentágono durante a marcha contra a Guerra do Vietnam.
  • 28. A imagem pode servir para capturar um desejo nosso, voltada para a aquisição de produtos veiculados pela publicidade. Campanha da rede de lanches Burguer King lançada em 2018.
  • 29. A imagem pode servir também para complementar o texto verbal em livros.
  • 30. A imagem no design está a serviço da criação de produtos, tem um fim específico. Embalagens, mobílias, logotipos são produtos criados por designers.
  • 31. Quantos de nós vêem? A necessidade do alfabetismo visual
  • 32.
  • 33. Leitor visual A experiência visual pode ser refinada a partir de uma metodologia de ensino em que os elementos da visualidade são apresentados ao “leitor” visual, o tornando visualmente letrado. Ser um bom receptor de mensagens visuais nos capacita também a sermos bons criadores de mensagens visuais. Ser letrado visualmente exige esforço, ou seja, aprendizado.
  • 34. Nos 50 anos do pouso do homem na Lua, foi mais importante VER do que LER sobre este importante feito.
  • 35.
  • 36. Da mesma forma, preferimos VER um álbum de férias a LER sobre uma viagem.
  • 37. Mesmo nos jornais, local preferido dos TEXTOS, a fotografia tem espaço garantido.
  • 38. Belas Artes e Artes Aplicadas O centro da discussão está a ideia de utilidade do artefato e estética do artefato. Como diferenciar? Há diferença? Existe arte sem utilidade? Existe artefato sem estética? O design e o designer está no centro desta discussão, pois cria objetos que podem ser considerados arte (marcados por sua subjetividade) e ao mesmo tempo utilitários (exercem bem sua função). Para Dondis, há uma falsa dicotomia.
  • 39. A discussão entre utilidade e estética: o exemplo de “O juízo final” de Michelangelo (1541). Explicação bíblica para um público analfabeto.
  • 40. A discussão entre utilidade e estética: o exemplo de “Davi” de Michelangelo (1504). Os personagens bíblicos materializados ao grande público.
  • 41. A discussão entre utilidade e estética: a Cadeira Vermelho e Azul (projetada em 1917) por Gerrit Rietveld, suas cores são inspiradas nas pinturas de Piet Mondrian. Broadway Boogie-Woogie (Piet Mondrian, 1943)
  • 42. Era da Iconicidade Desde a invenção da fotografia, a nossa cultura dominada pelo texto vem se deslocando para o nível icônico. “Quase tudo em que acreditamos, e a maior parte das coisas que sabemos, aprendemos e compramos, reconhecemos e desejamos, vem determinado pelo domínio que a fotografia exerce sobre nossa psique. E esse fenômenos tende a intensificar-se.” (DONDIS, 2007 [1973], p. 13) É preciso então ampliar nossa capacidade de ver, o que significa expandir nossa capacidade de entender e criar uma imagem visual.
  • 43. A câmera escura consiste numa caixa com um orifício em uma de suas faces. A luz, refletida por algum objeto externo, entra por este orifício e atinge a superfície interna oposta, onde se forma uma imagem invertida daquele objeto. Usadas por pintores, tais câmeras foram mais tarde adaptadas para criar as primeiras fotografias.
  • 44. A primeira fotografia obtida em 1826 e atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce.
  • 45. O cinematógrafo, desenvolvido pelos irmãos Lumière em 1895.
  • 46. As câmeras Brownie, lançadas a partir de 1900, foram uma série de câmeras de baixo custo produzidas pela Eastman Kodak, dirigidas a amadores.
  • 47. Leica I, de 1925, a câmera que iniciou a popularização do filme de 35 mm.
  • 48. A Fujifilm apresenta, em 1988, o modelo Fujix DS-1P, a primeira câmera digital a contar com um cartão removível de memória, desenvolvido pela Toshiba
  • 49. Retorno à imagem Dondis detecta, na cultura contemporânea, um retorno à imagem e a consequente queda do domínio do texto. Ao longo do tempo saímos das imagens rupestres, passamos aos pictogramas, chegamos ao alfabeto e, agora, mais uma vez nos vemos cercados por imagens fotográficas, em movimento e computacionais.
  • 50. Passamos por diversas fases. Da imagem mental ao desenho, à escrita icônica, à escrita com símbolos abstratos e o retorno da imagem pela pintura, fotografia e cinema. rupestre hieróglifos alfabeto pintura
  • 51. Alfabetismo verbal No caso da linguagem verbal, aprendemos sua estrutura através de um longo processo, dividido em etapas, conhecendo o alfabeto, lendo e escrevendo suas palavras e frases. Alfabetismo visual Natural? A eficácia em compreender as mensagens visuais também é obtida através do estudo, mesmo que a apreensão e entendimento através do olhar pareça, a princípio, algo natural.
  • 52. “Grande parte da comunicação visual foi deixada ao sabor da intuição e do acaso.” “Na verdade, essa é uma esfera em que o sistema educacional se move com lentidão monolítica, persistindo ainda uma ênfase no modo verbal, que exclui o restante da sensibilidade humana, e pouco ou nada se preocupando com o caráter esmagadoramente visual da experiência de aprendizagem da criança.” “Um das tragédias do avassalador potencial do alfabetismo visual em todos os níveis da educação é a função irracional, de depositário da recreação, que as artes visuais desempenham nos currículos escolares, e a situação parecida que se verifica no uso dos meios de comunicação, câmeras, cinema, televisão.” (DONDIS, 2007 [1973], p. 17) Para escrever, há cartilhas e exercícios... ... e para desenhar? Alguém ensina os métodos?
  • 53. Anti-intelectualismo Há uma ideia de arte como algo não intelectual, não sistematizado, que a escola oferece como recreação, mesmo existindo manuais, técnicas e métodos para o seu ensino. Não há uma preocupação em ensinar o que é factível, adequado e eficaz na comunicação visual.
  • 54. Os três níveis dos dados visuais input visual simbólico (conteúdo) material visual representacional (conteúdo) estrutura visual abstrata (forma)
  • 55. rupestre hieróglifos alfabeto pintura Imagem representacional símbolo
  • 56. imagem símbolo “No início, as palavras são representadas por imagens, e quando isso não é possível inventa-se um símbolo. Finalmente, numa linguagem escrita altamente desenvolvida, as imagens são abandonadas e os sons passam a ser representados por símbolos.” (DONDIS, 2007 [1973], p. 20)
  • 58. “A sintaxe visual existe. Há linhas gerais para a criação de composições. Há elementos básicos que podem ser aprendidos e compreendidos por todos os estudiosos dos meios de comunicação visual, sejam eles artistas ou não.” (DONDIS, 2007 [1973], p. 18) “Em todos os estímulos visuais e em todos os níveis da inteligência visual, o significado pode encontrar-se não apenas nos dados representacionais, na informação ambiental e nos símbolos, inclusive a linguagem, mas também nas forças compositivas que existem ou coexistem com a expressão factual e visual.” (DONDIS, 2007 [1973], p. 22) Composição (abstração)
  • 59. Composição “Os elementos visuais são manipulados com ênfase cambiável pelas técnicas de comunicação visual, numa resposta direta ao caráter do que está sendo concebido e ao objetivo da mensagem” (DONDIS, 2007 [1973], p. 23) Técnicas visuais O letramento ou alfabetismo visual se dá pelo conhecimento da natureza dessas técnicas, em que a pessoa as reconhece ao analisar manifestações visuais observadas em seu dia a dia.
  • 60. “Só os visualmente sofisticados podem elevar-se acima dos modismos e fazer seus próprios juízos de valor sobre o que consideram apropriado e esteticamente agradável.” (DONDIS, 1973, p. 231)