3. O que é droga?
Toda substância natural ou sintética capaz
de provocar modificações ao serem
introduzidas no organismo humano, seja no
comportamento, na estrutura e/ou no
funcionamento.
4. Lícitas e Ilícitas
Drogas lícitas são aquelas que por lei não é crime
produzir, usar nem comercializar.
Ex: Café, cigarro, álcool, inalantes, coca-cola,
chá-mate, Gardenal, Ropinol, Artane, Rivotril,
Neosaldina, aspirina, cibalena.
Drogas ilícitas: são aquelas que por lei não podem
ser produzidas, usadas nem comercializadas
Ex: maconha, crack, cocaína, Ecstasy, mesclado
5.
6. Classificação
Depressoras
Deprimem o funcionamento do SNC;
* Diminuem as atividades intelectuais, motoras
e sensitivas;
* Causam sonolência, depressão respiratória;
tendência à diminuição da reatividade à dor e
da ansiedade; efeito euforizante inicial e
depois, aumento da sonolência.
* Exemplos: álcool, soníferos, heroína.
7. Perturbadoras
Produzem alterações nas funções mentais;
* Promovem fenômenos psíquicos anormais
como delírios e alucinações;
* Raciocínio, aprendizagem, memória, perepção;
* Exemplos: maconha, LSD, Ecstasy.
8. Estimulantes
Aumentam a atividade do cérebro;
* Estimulam o funcionamento do SNC;
* Aumento da atividade motora, insônia, euforia,
estado de alerta exagerado,etc;
* Exemplos: cocaína, anfetaminas e tabaco.
10. ABUSO
O abuso é qualquer uso de drogas que traga
prejuízos sociais, biológicos e/ou psicológicos ao
indivíduo.
11. DEPENDÊNCIA QUÍMICA:
Consumo incontrolável, geralmente associado a
prejuízos sérios para o indivíduo.
sentimento de perda de controle
(comportamento obssessivo-compulsivo)
síndrome de abstinência
tolerância
14. Síndrome de Abstinência:
É definida por uma série de sintomas e sinais
ocorrendo quando uma substância usada
cronicamente é retirada abruptamente.
15. FATORES DE RISCO
Condições que aumentam a probabilidade de
ocorrência de comportamentos com potencial
para afetar a saúde em seus componentes
biológicos, psicológicos e sociais.
16. EXEMPLOS DE
FATORES DE RISCO
Baixo custo e disponibilidade da droga;
Baixa auto-estima;
Necessidade de novas experiências;
Intolerância a frustrações;
Ausência de regras ou limites;
Carência de vínculo familiar;
Dificuldade no acesso à educação e serviços
de saúde;
Violência..
17. FATORES DE PROTEÇÃO
Condições que amenizam ou neutralizam o
impacto dos fatores de risco contribuindo para
o desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo.
18. EXEMPLOS DE FATORES DE PROTEÇÃO
Prática de esportes; Lazer;
Vínculo familiar satisfatório;
Boa auto-estima;
Acesso à educação e serviços de saúde;
Alimentação adequada;
Regras sociais e familiares claras ;
Presença de redes sociais de apoio.
19. PREVENÇÃO
Conceito
Um processo de planejamento, implantação e
implementação de múltiplas estratégias voltadas
para redução de fatores de risco e
fortalecimento dos fatores de proteção.
20. PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Intervenção precoce – intervir antes do início
do uso de drogas;
Educação para a Saúde – visa uma melhor
qualidade de vida, em uma visão biopsicossocial;
Enfraquecer os fatores de risco e fortalecer
os fatores de proteção.
22. PREVENÇÃO TERCIÁRIA
Sensibilizar para a recuperação e viabilizar
tratamento adequado;
Diminuir as conseqüências de um uso de drogas
contínuo e intenso.
23. Redução da Oferta:
Voltada para a fiscalização e controle da
produção e da comercialização.
Redução da Demanda:
Visa desestimular ou diminuir o consumo.
Prevenção Primária
Prevenção Secundária
Prevenção Terciária
24. REDUÇÃO DE DANOS:
Orienta a execução de ações para a prevenção das
conseqüências danosas à saúde que decorrem do
uso de drogas, sem necessariamente interferir na
oferta e ou na demanda.
25. É uma política de saúde pública adotada no
controle do uso de drogas. Tem por objetivo
reduzir as conseqüências adversas decorrentes
do consumo de SPA´s, visando à busca da
identidade social e da cidadania para usuários de
drogas, assegurando o seu direito de cidadão e
uma melhor qualidade de vida.
26. FAMÍLIA
O papel da família no processo de prevenção e
recuperação dependem do seu comportamento.
Positivo: reconhecimento/ valorização do
indivíduo, disponibilidade, acolhimento,
diálogo, inexistência de soluções mágicas,
limites;
Negativo: vigilância, agravamento, culpa,
indiferença, vitimização, passividade.
27. CO-DEPENDÊNCIA
“Almeja ser o salvador, protetor ou
consertador da outra pessoa. Mesmo que para
isso ele esteja comprovadamente prejudicando
e agravando o problema do outro.” (Melody
Beattie)
28. Conduta / Pensamento
do Co-dependente
➔
Viver em função do outro
➔
Baixa auto-estima
➔
Culpa, Incapacidade e Vergonha
➔
Auto-anulação
➔
Controla a conduta do outro
➔
Necessidade de Aprovação
➔
Toma para si a responsabilidade do outro
29. Projeto de vida
Aspectos Profissionais;
Aspectos Médico/ Psicológicos;
Aspectos Familiares;
Aspectos Socioeconômicos;
Aspectos Comunitários;
Aspectos Espirituais.
30. Serviços
Caps AD e Caps i;
Grupos de Ajuda Mútua;
Comunidades Terapêuticas;
Hospitais Gerais;
Hospital de Saúde Mental;
Outros.
32. Álcool:
Efeitos a curto prazo:
sensação agradável,
desinibição,
diminuição da coordenação motora,
diminuição da memória,
diminuição do discernimento,
aumento do tempo de reação.
33. Álcool:
Efeitos a longo prazo
Aumento da pressão sangüínea;
Tremores;
Perda da função cognitiva;
Cirrose hepática;
Pancreatite;
Lesões no estômago, fígado e cérebro;
Atrofia testicular;
34. Abstinência do Álcool
tremores, náuseas, sudorese, tinidos no ouvido,
coceiras, câimbras, insônia, irritabilidade,
depressão, ansiedade,
delirium tremens (confusão da consciência,
alucinações vívidas envolvendo alguma
modalidade sensorial, com acentuação dos
tremores).
35. Cigarro:
Efeitos a curto prazo
prazer,
sensação de aumento da vivacidade,
sensação de diminuição da ansiedade,
diminuição do apetite,
sensação de aumento de performance.
36. Cigarro:
Efeitos a longo prazo
Hipertensão;
Câncer de pulmão, boca, garganta, fígado,
intestino e próstata;
Bronquite crônica;
Enfisema pulmonar.
38. Maconha
Efeitos a curto prazo
olhos avermelhados, boca seca,
relaxamento, aumento do apetite,
euforia, alteração da percepção,
alteração da coordenação motora,
taquicardia, ansiedade, aumento da
pressão arterial, alucinação.
39. Maconha
Efeitos a longo prazo
Diminuição da coordenação motora;
alteração da memória e da concentração;
depressão; irritação; ataque de pânico;
ansiedade; tosse seca;
dor de cabeça; bronquite crônica;
infertilidade; impotência;
diminuição da libido.
41. Inalantes
Efeitos a curto prazo:
desinibição, excitação, tontura,
desorientação, fraqueza muscular,
desorientação, diminuição da
coordenação motora, alucinação,
taquicardia, morte por asfixia e/ou
parada cardíaca.
42. Inalantes
Efeitos a
longo prazo
Queda da pressão sanguínea;
Fadiga;
Diminuição da função motora;
Diminuição da produção de glóbulos
vermelhos;
Redução da função dos rins e do fígado;
Pneumonia; Parada cardíaca.
44. Cocaína
Efeitos a curto prazo:
agitação, euforia, taquicardia, dilatação
das pupilas, boca amarga, secreções no
nariz, diminuição do sono e do apetite.
45. Crack
Efeitos a curto prazo:
sensação de bem-estar, euforia,
inquietação, sensação de anestesia,
diminuição do apetite, tosse, tontura,
sudorese, desinibição, diminuição da
pressão sanguínea.
46. Crack
Efeitos a longo prazo
Irritação; insônia;
Perda de peso;
Diminuição do apetite;
Falta de concentração;
Tosse crônica;Convulsão;
Diminuição do apetite sexual;
Tremores.
48. PARA OS QUE VIRÃO
Como sei pouco, e sou pouco,
faço o pouco que me cabe
me dando inteiro.
Sabendo que não vou ver
o homem que quero ser.
Já sofri o suficiente
para não enganar a ninguém:
principalmente aos que sofrem
na própria vida, a garra
da opressão, e nem sabem.
49. Não tenho o sol escondido
no meu bolso de palavras.
Sou simplesmente um homem
para quem já a primeira
e desolada pessoa
do singular - foi deixando,
devagar, sofridamente
de ser, para transformar-se
- muito mais sofridamente -
na primeira e profunda pessoa
do plural.
Não importa que doa: é tempo
de avançar de mão dada
com quem vai no mesmo rumo,
mesmo que longe ainda esteja
de aprender a conjugar
o verbo amar.
50. É tempo sobretudo
de deixar de ser apenas
a solitária vanguarda
de nós mesmos.
Se trata de ir ao encontro.
( Dura no peito, arde a límpida
verdade dos nossos erros. )
Se trata de abrir o rumo.
Os que virão, serão povo,
e saber serão, lutando
Thiago de Mello
51. Não tenho o sol escondido
no meu bolso de palavras.
Sou simplesmente um homem
para quem já a primeira
e desolada pessoa
do singular - foi deixando,
devagar, sofridamente
de ser, para transformar-se
- muito mais sofridamente -
na primeira e profunda pessoa
do plural.
Não importa que doa: é tempo
de avançar de mão dada
com quem vai no mesmo rumo,
mesmo que longe ainda esteja
de aprender a conjugar
o verbo amar.