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PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE
DROGAS E REDUÇÃO DE DANOS
EDUCAÇÃO SOBRE DROGAS
Indivíduo
Substância
Meio
Visão
Integral
O que é droga?
Toda substância natural ou sintética capaz
de provocar modificações ao serem
introduzidas no organismo humano, seja no
comportamento, na estrutura e/ou no
funcionamento.
Lícitas e Ilícitas
Drogas lícitas são aquelas que por lei não é crime
produzir, usar nem comercializar.
Ex: Café, cigarro, álcool, inalantes, coca-cola,
chá-mate, Gardenal, Ropinol, Artane, Rivotril,
Neosaldina, aspirina, cibalena.
Drogas ilícitas: são aquelas que por lei não podem
ser produzidas, usadas nem comercializadas
Ex: maconha, crack, cocaína, Ecstasy, mesclado
Classificação
Depressoras
Deprimem o funcionamento do SNC;
* Diminuem as atividades intelectuais, motoras
e sensitivas;
* Causam sonolência, depressão respiratória;
tendência à diminuição da reatividade à dor e
da ansiedade; efeito euforizante inicial e
depois, aumento da sonolência.
* Exemplos: álcool, soníferos, heroína.
Perturbadoras
Produzem alterações nas funções mentais;
* Promovem fenômenos psíquicos anormais
como delírios e alucinações;
* Raciocínio, aprendizagem, memória, perepção;
* Exemplos: maconha, LSD, Ecstasy.
Estimulantes
Aumentam a atividade do cérebro;
* Estimulam o funcionamento do SNC;
* Aumento da atividade motora, insônia, euforia,
estado de alerta exagerado,etc;
* Exemplos: cocaína, anfetaminas e tabaco.
USO

O uso pode ser ocasional, recreacional ou
experimental;
ABUSO

O abuso é qualquer uso de drogas que traga
prejuízos sociais, biológicos e/ou psicológicos ao
indivíduo.
DEPENDÊNCIA QUÍMICA:
Consumo incontrolável, geralmente associado a
prejuízos sérios para o indivíduo.

sentimento de perda de controle
(comportamento obssessivo-compulsivo)

síndrome de abstinência

tolerância
Lembrem-se:
Nem todo usuário de droga é
dependente.
Síndrome de Abstinência:
É definida por uma série de sintomas e sinais
ocorrendo quando uma substância usada
cronicamente é retirada abruptamente.
FATORES DE RISCO
Condições que aumentam a probabilidade de
ocorrência de comportamentos com potencial
para afetar a saúde em seus componentes
biológicos, psicológicos e sociais.
EXEMPLOS DE
FATORES DE RISCO
Baixo custo e disponibilidade da droga;
Baixa auto-estima;
Necessidade de novas experiências;
Intolerância a frustrações;
Ausência de regras ou limites;
Carência de vínculo familiar;
Dificuldade no acesso à educação e serviços
de saúde;
Violência..
FATORES DE PROTEÇÃO
Condições que amenizam ou neutralizam o
impacto dos fatores de risco contribuindo para
o desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo.
EXEMPLOS DE FATORES DE PROTEÇÃO
Prática de esportes; Lazer;
Vínculo familiar satisfatório;
Boa auto-estima;
Acesso à educação e serviços de saúde;
Alimentação adequada;
Regras sociais e familiares claras ;
Presença de redes sociais de apoio.
PREVENÇÃO
Conceito
Um processo de planejamento, implantação e
implementação de múltiplas estratégias voltadas
para redução de fatores de risco e
fortalecimento dos fatores de proteção.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Intervenção precoce – intervir antes do início
do uso de drogas;
Educação para a Saúde – visa uma melhor
qualidade de vida, em uma visão biopsicossocial;
Enfraquecer os fatores de risco e fortalecer
os fatores de proteção.
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
Impedir a progressão do uso/abuso de
substâncias psicoativas para a dependência
química.
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
Sensibilizar para a recuperação e viabilizar
tratamento adequado;
Diminuir as conseqüências de um uso de drogas
contínuo e intenso.
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Voltada para a fiscalização e controle da
produção e da comercialização.
Redução da Demanda:
Visa desestimular ou diminuir o consumo.
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Orienta a execução de ações para a prevenção das
conseqüências danosas à saúde que decorrem do
uso de drogas, sem necessariamente interferir na
oferta e ou na demanda.
É uma política de saúde pública adotada no
controle do uso de drogas. Tem por objetivo
reduzir as conseqüências adversas decorrentes
do consumo de SPA´s, visando à busca da
identidade social e da cidadania para usuários de
drogas, assegurando o seu direito de cidadão e
uma melhor qualidade de vida.
FAMÍLIA
O papel da família no processo de prevenção e
recuperação dependem do seu comportamento.
Positivo: reconhecimento/ valorização do
indivíduo, disponibilidade, acolhimento,
diálogo, inexistência de soluções mágicas,
limites;
Negativo: vigilância, agravamento, culpa,
indiferença, vitimização, passividade.
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Conduta / Pensamento
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Controla a conduta do outro
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Necessidade de Aprovação
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Toma para si a responsabilidade do outro
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Aspectos Familiares;
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Aspectos Espirituais.
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DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS
Efeitos e Consequências
Álcool:
Efeitos a curto prazo:
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diminuição da memória,
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Álcool:
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depressão, ansiedade,
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Maconha
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taquicardia, ansiedade, aumento da
pressão arterial, alucinação.
Maconha
Efeitos a longo prazo
Diminuição da coordenação motora;
alteração da memória e da concentração;
depressão; irritação; ataque de pânico;
ansiedade; tosse seca;
dor de cabeça; bronquite crônica;
infertilidade; impotência;
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Efeitos a curto prazo:
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Crack
Efeitos a curto prazo:
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inquietação, sensação de anestesia,
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sudorese, desinibição, diminuição da
pressão sanguínea.
Crack
Efeitos a longo prazo
Irritação; insônia;
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Diminuição do apetite;
Falta de concentração;
Tosse crônica;Convulsão;
Diminuição do apetite sexual;
Tremores.
Cocaína e Crack
Abstinência
intenso desejo de usar a droga,
irritabilidade,
inquietação,
ansiedade,
necessidade de sono,
fadiga,
depressão.
PARA OS QUE VIRÃO
Como sei pouco, e sou pouco,
faço o pouco que me cabe
me dando inteiro.
Sabendo que não vou ver
o homem que quero ser.
Já sofri o suficiente
para não enganar a ninguém:
principalmente aos que sofrem
na própria vida, a garra
da opressão, e nem sabem.
Não tenho o sol escondido
no meu bolso de palavras.
Sou simplesmente um homem
para quem já a primeira
e desolada pessoa
do singular - foi deixando,
devagar, sofridamente
de ser, para transformar-se
- muito mais sofridamente -
na primeira e profunda pessoa
do plural.
Não importa que doa: é tempo
de avançar de mão dada
com quem vai no mesmo rumo,
mesmo que longe ainda esteja
de aprender a conjugar
o verbo amar.
É tempo sobretudo
de deixar de ser apenas
a solitária vanguarda
de nós mesmos.
Se trata de ir ao encontro.
( Dura no peito, arde a límpida
verdade dos nossos erros. )
Se trata de abrir o rumo.
Os que virão, serão povo,
e saber serão, lutando
Thiago de Mello
Não tenho o sol escondido
no meu bolso de palavras.
Sou simplesmente um homem
para quem já a primeira
e desolada pessoa
do singular - foi deixando,
devagar, sofridamente
de ser, para transformar-se
- muito mais sofridamente -
na primeira e profunda pessoa
do plural.
Não importa que doa: é tempo
de avançar de mão dada
com quem vai no mesmo rumo,
mesmo que longe ainda esteja
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“Toda criança tem direito
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Educação sobre drogas e prevenção ao uso indevido

  • 1. PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS E REDUÇÃO DE DANOS EDUCAÇÃO SOBRE DROGAS
  • 3. O que é droga? Toda substância natural ou sintética capaz de provocar modificações ao serem introduzidas no organismo humano, seja no comportamento, na estrutura e/ou no funcionamento.
  • 4. Lícitas e Ilícitas Drogas lícitas são aquelas que por lei não é crime produzir, usar nem comercializar. Ex: Café, cigarro, álcool, inalantes, coca-cola, chá-mate, Gardenal, Ropinol, Artane, Rivotril, Neosaldina, aspirina, cibalena. Drogas ilícitas: são aquelas que por lei não podem ser produzidas, usadas nem comercializadas Ex: maconha, crack, cocaína, Ecstasy, mesclado
  • 5.
  • 6. Classificação Depressoras Deprimem o funcionamento do SNC; * Diminuem as atividades intelectuais, motoras e sensitivas; * Causam sonolência, depressão respiratória; tendência à diminuição da reatividade à dor e da ansiedade; efeito euforizante inicial e depois, aumento da sonolência. * Exemplos: álcool, soníferos, heroína.
  • 7. Perturbadoras Produzem alterações nas funções mentais; * Promovem fenômenos psíquicos anormais como delírios e alucinações; * Raciocínio, aprendizagem, memória, perepção; * Exemplos: maconha, LSD, Ecstasy.
  • 8. Estimulantes Aumentam a atividade do cérebro; * Estimulam o funcionamento do SNC; * Aumento da atividade motora, insônia, euforia, estado de alerta exagerado,etc; * Exemplos: cocaína, anfetaminas e tabaco.
  • 9. USO  O uso pode ser ocasional, recreacional ou experimental;
  • 10. ABUSO  O abuso é qualquer uso de drogas que traga prejuízos sociais, biológicos e/ou psicológicos ao indivíduo.
  • 11. DEPENDÊNCIA QUÍMICA: Consumo incontrolável, geralmente associado a prejuízos sérios para o indivíduo.  sentimento de perda de controle (comportamento obssessivo-compulsivo)  síndrome de abstinência  tolerância
  • 12.
  • 13. Lembrem-se: Nem todo usuário de droga é dependente.
  • 14. Síndrome de Abstinência: É definida por uma série de sintomas e sinais ocorrendo quando uma substância usada cronicamente é retirada abruptamente.
  • 15. FATORES DE RISCO Condições que aumentam a probabilidade de ocorrência de comportamentos com potencial para afetar a saúde em seus componentes biológicos, psicológicos e sociais.
  • 16. EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO Baixo custo e disponibilidade da droga; Baixa auto-estima; Necessidade de novas experiências; Intolerância a frustrações; Ausência de regras ou limites; Carência de vínculo familiar; Dificuldade no acesso à educação e serviços de saúde; Violência..
  • 17. FATORES DE PROTEÇÃO Condições que amenizam ou neutralizam o impacto dos fatores de risco contribuindo para o desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo.
  • 18. EXEMPLOS DE FATORES DE PROTEÇÃO Prática de esportes; Lazer; Vínculo familiar satisfatório; Boa auto-estima; Acesso à educação e serviços de saúde; Alimentação adequada; Regras sociais e familiares claras ; Presença de redes sociais de apoio.
  • 19. PREVENÇÃO Conceito Um processo de planejamento, implantação e implementação de múltiplas estratégias voltadas para redução de fatores de risco e fortalecimento dos fatores de proteção.
  • 20. PREVENÇÃO PRIMÁRIA Intervenção precoce – intervir antes do início do uso de drogas; Educação para a Saúde – visa uma melhor qualidade de vida, em uma visão biopsicossocial; Enfraquecer os fatores de risco e fortalecer os fatores de proteção.
  • 21. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA Impedir a progressão do uso/abuso de substâncias psicoativas para a dependência química.
  • 22. PREVENÇÃO TERCIÁRIA Sensibilizar para a recuperação e viabilizar tratamento adequado; Diminuir as conseqüências de um uso de drogas contínuo e intenso.
  • 23. Redução da Oferta: Voltada para a fiscalização e controle da produção e da comercialização. Redução da Demanda: Visa desestimular ou diminuir o consumo. Prevenção Primária Prevenção Secundária Prevenção Terciária
  • 24. REDUÇÃO DE DANOS: Orienta a execução de ações para a prevenção das conseqüências danosas à saúde que decorrem do uso de drogas, sem necessariamente interferir na oferta e ou na demanda.
  • 25. É uma política de saúde pública adotada no controle do uso de drogas. Tem por objetivo reduzir as conseqüências adversas decorrentes do consumo de SPA´s, visando à busca da identidade social e da cidadania para usuários de drogas, assegurando o seu direito de cidadão e uma melhor qualidade de vida.
  • 26. FAMÍLIA O papel da família no processo de prevenção e recuperação dependem do seu comportamento. Positivo: reconhecimento/ valorização do indivíduo, disponibilidade, acolhimento, diálogo, inexistência de soluções mágicas, limites; Negativo: vigilância, agravamento, culpa, indiferença, vitimização, passividade.
  • 27. CO-DEPENDÊNCIA “Almeja ser o salvador, protetor ou consertador da outra pessoa. Mesmo que para isso ele esteja comprovadamente prejudicando e agravando o problema do outro.” (Melody Beattie)
  • 28. Conduta / Pensamento do Co-dependente ➔ Viver em função do outro ➔ Baixa auto-estima ➔ Culpa, Incapacidade e Vergonha ➔ Auto-anulação ➔ Controla a conduta do outro ➔ Necessidade de Aprovação ➔ Toma para si a responsabilidade do outro
  • 29. Projeto de vida Aspectos Profissionais; Aspectos Médico/ Psicológicos; Aspectos Familiares; Aspectos Socioeconômicos; Aspectos Comunitários; Aspectos Espirituais.
  • 30. Serviços Caps AD e Caps i; Grupos de Ajuda Mútua; Comunidades Terapêuticas; Hospitais Gerais; Hospital de Saúde Mental; Outros.
  • 31. DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS Efeitos e Consequências
  • 32. Álcool: Efeitos a curto prazo: sensação agradável, desinibição, diminuição da coordenação motora, diminuição da memória, diminuição do discernimento, aumento do tempo de reação.
  • 33. Álcool: Efeitos a longo prazo Aumento da pressão sangüínea; Tremores; Perda da função cognitiva; Cirrose hepática; Pancreatite; Lesões no estômago, fígado e cérebro; Atrofia testicular;
  • 34. Abstinência do Álcool tremores, náuseas, sudorese, tinidos no ouvido, coceiras, câimbras, insônia, irritabilidade, depressão, ansiedade, delirium tremens (confusão da consciência, alucinações vívidas envolvendo alguma modalidade sensorial, com acentuação dos tremores).
  • 35. Cigarro: Efeitos a curto prazo prazer, sensação de aumento da vivacidade, sensação de diminuição da ansiedade, diminuição do apetite, sensação de aumento de performance.
  • 36. Cigarro: Efeitos a longo prazo Hipertensão; Câncer de pulmão, boca, garganta, fígado, intestino e próstata; Bronquite crônica; Enfisema pulmonar.
  • 37. Cigarro Abstinência desejo de fumar, tontura, peso na cabeça, dor de cabeça, dificuldade de concentração, sonolência ou insônia, ansiedade, aumento do apetite, garganta dolorida, boca seca, náusea.
  • 38. Maconha Efeitos a curto prazo olhos avermelhados, boca seca, relaxamento, aumento do apetite, euforia, alteração da percepção, alteração da coordenação motora, taquicardia, ansiedade, aumento da pressão arterial, alucinação.
  • 39. Maconha Efeitos a longo prazo Diminuição da coordenação motora; alteração da memória e da concentração; depressão; irritação; ataque de pânico; ansiedade; tosse seca; dor de cabeça; bronquite crônica; infertilidade; impotência; diminuição da libido.
  • 40. Abstinência da Maconha: irritabilidade, insônia, ansiedade, vontade intensa de usar a droga, sensação de frio, sensibilidade aumentada à luz, calores repentinos, perda de peso, náuseas, tremores discretos.
  • 41. Inalantes Efeitos a curto prazo: desinibição, excitação, tontura, desorientação, fraqueza muscular, desorientação, diminuição da coordenação motora, alucinação, taquicardia, morte por asfixia e/ou parada cardíaca.
  • 42. Inalantes Efeitos a longo prazo Queda da pressão sanguínea; Fadiga; Diminuição da função motora; Diminuição da produção de glóbulos vermelhos; Redução da função dos rins e do fígado; Pneumonia; Parada cardíaca.
  • 43. Abstinência de Inalantes ansiedade, agitação, depressão, perda de apetite, irritação, agressividade, tonturas, tremores, náuseas, câimbras nas pernas.
  • 44. Cocaína Efeitos a curto prazo: agitação, euforia, taquicardia, dilatação das pupilas, boca amarga, secreções no nariz, diminuição do sono e do apetite.
  • 45. Crack Efeitos a curto prazo: sensação de bem-estar, euforia, inquietação, sensação de anestesia, diminuição do apetite, tosse, tontura, sudorese, desinibição, diminuição da pressão sanguínea.
  • 46. Crack Efeitos a longo prazo Irritação; insônia; Perda de peso; Diminuição do apetite; Falta de concentração; Tosse crônica;Convulsão; Diminuição do apetite sexual; Tremores.
  • 47. Cocaína e Crack Abstinência intenso desejo de usar a droga, irritabilidade, inquietação, ansiedade, necessidade de sono, fadiga, depressão.
  • 48. PARA OS QUE VIRÃO Como sei pouco, e sou pouco, faço o pouco que me cabe me dando inteiro. Sabendo que não vou ver o homem que quero ser. Já sofri o suficiente para não enganar a ninguém: principalmente aos que sofrem na própria vida, a garra da opressão, e nem sabem.
  • 49. Não tenho o sol escondido no meu bolso de palavras. Sou simplesmente um homem para quem já a primeira e desolada pessoa do singular - foi deixando, devagar, sofridamente de ser, para transformar-se - muito mais sofridamente - na primeira e profunda pessoa do plural. Não importa que doa: é tempo de avançar de mão dada com quem vai no mesmo rumo, mesmo que longe ainda esteja de aprender a conjugar o verbo amar.
  • 50. É tempo sobretudo de deixar de ser apenas a solitária vanguarda de nós mesmos. Se trata de ir ao encontro. ( Dura no peito, arde a límpida verdade dos nossos erros. ) Se trata de abrir o rumo. Os que virão, serão povo, e saber serão, lutando Thiago de Mello
  • 51. Não tenho o sol escondido no meu bolso de palavras. Sou simplesmente um homem para quem já a primeira e desolada pessoa do singular - foi deixando, devagar, sofridamente de ser, para transformar-se - muito mais sofridamente - na primeira e profunda pessoa do plural. Não importa que doa: é tempo de avançar de mão dada com quem vai no mesmo rumo, mesmo que longe ainda esteja de aprender a conjugar o verbo amar.
  • 52. “Toda criança tem direito a ser feliz.”