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Ministério da Saúde




Saúde da Família
    Um retrato

         Brasília – DF
            2009
MINISTÉRIO DA SAÚDE
     Secretaria de Atenção à Saúde
    Departamento de Atenção Básica




Saúde da Família
       Um retrato


    Série I. História da Saúde no Brasil




               Brasília – DF
                  2009
©2009 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer
fim comercial.
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde:
http://www.saude.gov.br/bvs
Série I. História da Saúde no Brasil
Tiragem: 1.ª edição – 2009 – 15.000 exemplares

Elaboração, distribuição e informações:                                                 Colaboração:
MINISTÉRIO DA SAÚDE                                                                     Fábio Oliveira
Secretaria de Atenção à Saúde                                                           Inaiara Bragante
Departamento de Atenção Básica                                                          Tiago Grandi Chabude
Esplanada dos Ministérios, bloco G, 6º andar, sala 655
CEP: 70058-900, Brasília – DF                                                           Fotógrafa convidada:
Tel.: (61) 3315-2497
Home page: www.saude.gov.br/dab                                                         Larissa Grandi Vaitsman Bastos


Supervisão geral:                                                                       Projeto gráfico:
Claunara Schilling Mendonça                                                             Daniel Coelho Moutinho


Supervisão técnica:                                                                     Diagramação:
Núlvio Lermen Junior                                                                    Daniel Coelho Moutinho

                                                                                        Os versos das fotografias desta publicação integram o poema “Can-
Coordenação técnica:
                                                                                        tigas de andar juntos” do médico tocantinense Célio Pereira
José Carlos Prado Junior
Samantha Pereira França

Impresso no Brasil / Printed in Brazil


                                                                   Ficha Catalográfica
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
	Saúde da Família : um retrato / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2009.
	 76 p. : il. – (Série I. História da Saúde no Brasil)

	ISBN 978-85-334-1624-6
	   1. Atenção básica. 2. Atenção à saúde. 3. Equipes de saúde. I. Título. II. Série.
	                                                                                                                                        CDU 613.9-055
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

                                              Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2009/0710

Títulos para indexação:
Em inglês: Family Health: a portrait
Em espanhol: Salud de la Familia: un retrato
APRESENTAÇÃO


O Sistema Único de Saúde (SUS) completou 20 anos de existência garantindo o acesso universal
à população brasileira. A Atenção Primária à Saúde funciona como porta de entrada do sistema
e está próxima das pessoas e da comunidade. A Estratégia Saúde da Família é uma realidade
bem-sucedida há 15 anos, e hoje, com mais de 30.000 equipes implantadas, está presente em
cada canto de nosso país. As equipes trabalham com a continuidade do cuidado, o vínculo com as
pessoas, a participação social e o acesso aos serviços de saúde.
O cotidiano desses profissionais e das pessoas na comunidade merece ser retratado e eternizado,
pois geralmente esses momentos passam despercebidos. O olhar dos profissionais de saúde
diariamente se abre para os encantos, belezas, sofrimentos e potencialidades que a saúde
da família oferece. Em contrapartida, esses profissionais oferecem o que parece ser o mais
importante: o cuidado.
São unidades de saúde, trabalhadores, visitas domiciliares, procedimentos, rostos, sorrisos, que
revelam um pouco da realidade da população brasileira em algum canto escondido.
As fotos deste álbum foram selecionadas a partir de um concurso da II Mostra de Fotografias Saúde
da Família, promovido pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.
Este material é um pequeno retrato da Saúde da Família no Brasil, mas não o único.



                                       Ministério da Saúde




                                                                                                    3
Saúde da Família




   Um retrato
                   5
De onde ainda nem chegamos 
       acende o zelo de ser único
            na vontade de todos.
6
Ver de frente
o que acende
para espalhar mais alvos.
                            7
Como cada um
    ser junto na astúcia de entender
                    caminho e rumo.


8
Cada estreito nosso
       há de alcançar os vãos
num fazer de espalhar lugares.




                                 9
E onde chegar
 serão árvores nossas mãos
 de uma raiz só.




10
11
Dessa raiz que rompe
             que remove o lugar
     e que aprofunda em longes.




12
Como horizonte fosse igual andar
sustentamos-nos em cada olhar acendido
        em cada vontade de alcançar-se.
                                          13
14
Assim os gestos vão gestando os vãos
como meninos nas varandas
olhando para além dos muros.




                                       15
Posto que aqui sempre é tempo
                de sonhar para mais
            o que seja regar e brotar.




        Segue assim espalhando luz
                          o que vela
                     e o que singra.
16
17
Nem parece mesmo longe
 o que o caminho estreita
 pelo carecer sincero de ir.




18
Vê que é grande uma manhã
nelas duram muitas claridades
apesar de ímpares.




                                19
20
Uma manhã tem feitio de bandeira
a nos significar
em pares.




                                   21
Se a gente vai
     nossa bandeira é sempre frente
     onde se vai chegar.




22
23
24
É nossa vontade quem chega primeiro
quando o caminho nos junta
no continuar andando.




                                      25
26
Mesmo o grande dos nossos estreitos
é um caminho só
nas mãos de nosso rumo.




                                      27
28
Se arranjar um diverso inesperado
paciência é remédio absoluto
para o encontrar-se.




                                    29
Esses artifícios de andar junto
     carecem mesmo paciência
     e as vezes alguma ciência.
30
Até o êrmo pode ser perto
      se o caminho é certo
         no rumo do junto.
                             31
32
E quando menos parece
                  aparece outro hoje
e a gente toma um novo mesmo tino.




                                       33
34
É assim mesmo diverso
o caminhar do esperança
dia ensina dia aprende.
                          35
No fundo esperança é vontade
                   de andar junto
               ainda que distante.




36
37
38
Tecendo fios longos
numa mesma renda
a gente entende os muitos.




                             39
40
Pois o tempo de recomeçar
         é um tempo inteiro
  ainda que também único.




                              41
42
Como tempo de flor
chamando o dia para abrir
aqui o zelo é quem governa o caminho.




                                        43
Pois se o dia abrir com zelo
     é certa a flor
     visitando nosso rumo.




44
Ao menos aos pares
é permitido combinar
   o único no diverso.




                         45
Combinar que a estrada segue
          e tem gente esperando
        para receber nosso passo.




46
Passar o passo é quase um parto
tem merecimento de mutiplicar-se
   como aquelas manhãs paridas.




                                47
É que os limites
 as fronteiras
 são também caminhos.




48
E o caminho mais árduo
é o rumo de dentro da gente
que precisa chegar no outro.
                               49
O outro é quem nos sustenta
         é quem nos faz caminho
            é quem nos caminha.




50
Segue cada um
como caravana de todos
para se juntar num canto da chegada.




                                   51
Toda porta vai se abrir
 toda janela vai espiar
 cada chegar desse rumo.




52
Rumo ungido em singelo
em simples
que se agradece como amém.




                             53
Recebe essa simplicidade
       que todo chegar encerra
     e que espiga de boa nova.




54
A gente que anda junto
sempre está pronto para acender
       uma nova chama de guia.




                                  55
56
Deixar a chama nos lumiar
para seguir junto
nas horas de sós.




                            57
Vê que seus olhos são meus
e busca um entender em sede
pois os ávidos são sempre fecundos.




58
59
Como é  infinito o  andar juntos
           a cantiga junta sempre se afina
     pois cada passo o mesmo compasso.




60
61
Para quem escuta
 o canto do junto se
 distingue o passarinho
 pelo olhar o canto é só
 artifício de beleza.




62
63
64
A gente lembra da gente
quando nos dão motivo de andar
e reconhece o quanto falta pra chegar.




                                         65
Se chegar a hora de fazer outro ir
     o que se  deixa vai com a gente
     o olhar de quem fica vai com a gente.
66
67
Nosso rumo é mesmo preso ao sol
     que precisa estar sempre estendido
                 para romper as nódoas.




68
69
Se nosso andar dispersar
          a lição das pontes entre nós
     é capaz de novamente nos juntar.




70
71
Riso é mais que alegria entre nós
     é o remédio que nos faz iguais
     num caminho de diferenças.




72
73
Cantigas de andar junto                Posto que aqui sempre é tempo         Se arranjar um diverso inesperado
                                        de sonhar para mais                   paciência é remédio absoluto
 De onde ainda nem chegamos 
                                        o que seja regar e brotar.            para o encontrar-se.
 acende o zelo de ser único
 na vontade de todos.                   Segue assim espalhando luz            Esses artifícios de andar junto
                                        o que vela                            carecem mesmo paciência
 Ver de frente
                                        e o que singra.                       e as vezes alguma ciência.
 o que acende
 para espalhar mais alvos.              Nem parece mesmo longe                Até o êrmo pode ser perto
                                        o que o caminho estreita              se o caminho é certo
 Como cada um
                                        pelo carecer sincero de ir.           no rumo do junto.
 ser junto na astúcia de entender
 caminho e rumo.                        Vê que é grande uma manhã             E quando menos parece

 Cada estreito nosso                    nelas duram muitas claridades         aparece outro hoje

 há de alcançar os vãos                 apesar de ímpares.                    e a gente toma um novo mesmo tino.

 num fazer de espalhar lugares.         Uma manhã tem feitio de bandeira      É assim mesmo diverso

 E onde chegar                          a nos significar                      o caminhar do esperança

 serão árvores nossas mãos              em pares.                             dia ensina dia aprende.

 de uma raiz só.                        Se a gente vai                        No fundo esperança é vontade

 Dessa raiz que rompe                   nossa bandeira é sempre frente        de andar junto

 que remove o lugar                     onde se vai chegar.                   ainda que distante.

 e que aprofunda em longes.             É nossa vontade quem chega primeiro   Tecendo fios longos

 Como horizonte fosse igual andar       quando o caminho nos junta            numa mesma renda

 sustentamos-nos em cada olhar          no continuar andando.                 a gente entende os muitos.

 acendido                               Mesmo o grande dos nossos estreitos
 em cada vontade de alcançar-se.        é um caminho só

 Assim os gestos vão gestando os vãos   nas mãos de nosso rumo.

 como meninos nas varandas
 olhando para além dos muros.


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Pois o tempo de recomeçar          E o caminho mais árduo                 Vê que seus olhos são meus
é um tempo inteiro                 é o rumo de dentro da gente            e busca um entender em sede
ainda que também único.            que precisa chegar no outro.           pois os ávidos são sempre fecundos.

Como tempo de flor                 O outro é quem nos sustenta            Como é infinito o andar juntos
chamando o dia para abrir          é quem nos faz caminho                 a cantiga junta sempre se afina
aqui o zelo é quem governa o       é quem nos caminha.                    pois cada passo o mesmo compasso.
caminho.                           Segue cada um                          Para quem escuta o canto do junto
Pois se o dia abrir com zelo       como caravana de todos                 se distingue o passarinho pelo olhar
é certa a flor                     para se juntar num canto da chegada.   o canto é só artifício de beleza.
visitando nosso rumo.              Toda porta vai se abrir                A gente lembra da gente
Ao menos aos pares                 toda janela vai espiar                 quando nos dão motivo de andar
é permitido combinar               cada chegar desse rumo.                e reconhece o quanto falta pra chegar.
o único no diverso.                Rumo ungido em singelo                 Se chegar a hora de fazer outro ir
Combinar que a estrada segue       em simples                             o que se  deixa vai com a gente
e tem gente esperando              que se agradece como amém.             o olhar de quem fica vai com a gente.
para receber nosso passo.          Recebe essa simplicidade               Nosso rumo é mesmo preso ao sol
Passar o passo é quase um parto    que todo chegar encerra                que precisa estar sempre estendido
tem merecimento de mutiplicar-se   e que espiga de boa nova.              para romper as nódoas.
como aquelas manhãs paridas.       A gente que anda junto                 Se nosso andar dispersar
É que os limites                   sempre está pronto para acender        a lição das pontes entre nós
as fronteiras                      uma nova chama de guia.                é capaz de novamente nos juntar.
são também caminhos.               Deixar a chama nos lumiar              Riso é mais que alegria entre nós
                                   para seguir junto                      é o remédio que nos faz iguais
                                   nas horas de sós.                      num caminho de diferenças.

                                                                          Célio Pedreira




                                                                                                                   75
Página 5                          Página 20                           Página 44                    Página 58
 Adriane Pinto Diniz               Anderson Carlos De Alarcão          Fabiele Mello Assad          Natália Brasil
 Curvelo, MG                       Itaberaí, MG                        São Bernardino, SC           Florianopolis, SC
 Página 6                          Página 23                           Página 45                    Página 61
 Caroline Carapiá Ribas Lisboa     Caroline Carapiá Ribas Lisboa       Juliana Simões Amâncio       Natália Brasil
 São Paulo, SP                     São Paulo, SP                       Londrina, PR                 Florianopolis, SC
 Página 7                          Página 24                           Página 46                    Página 62
 Caroline Carapiá Ribas Lisboa     Caroline Carapiá Ribas Lisboa       Adriano Olivieri Brito       Wanderley Pereira Costa
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 Caroline Carapiá Ribas Lisboa     Lindsei Priscila Patricio Da Rosa   Fotos Históricas da          Samuel Bizachi
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 Marcela Dohms                     Melissa Kavati Amaral               Margarida Mascarenhas        Monica Amelia Medeiros da
 Florianopolis, SC                 Novo Airao, AM                      Itabira, MG                  Cunha Lima
                                                                                                    Coruripe, AL
 Página 10                         Página 30                           Página 49
 Bruno Santos                      Nadia Daiani Fonseca                Anderson Carlos De Alarcão   Página 67
 Curitiba, PR                      Sao Manoel, PR                      Itaberaí, GO                 Isabel Francine Souza Oliveira Soares
                                                                                                    Verdelândia, MG
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                                   Curitiba, PR                                                     São Paulo, SP
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                                   Suzano, SP




76
ISBN 978 - 85 - 334 - 1624 - 6




                                                       9 788533 416246




                    Disque Saúde
                    0800 61 1997

  Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
                 www.saude.gov.br/bvs




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  • 1. Ministério da Saúde Saúde da Família Um retrato Brasília – DF 2009
  • 2.
  • 3. MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Saúde da Família Um retrato Série I. História da Saúde no Brasil Brasília – DF 2009
  • 4. ©2009 Ministério da Saúde. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs Série I. História da Saúde no Brasil Tiragem: 1.ª edição – 2009 – 15.000 exemplares Elaboração, distribuição e informações: Colaboração: MINISTÉRIO DA SAÚDE Fábio Oliveira Secretaria de Atenção à Saúde Inaiara Bragante Departamento de Atenção Básica Tiago Grandi Chabude Esplanada dos Ministérios, bloco G, 6º andar, sala 655 CEP: 70058-900, Brasília – DF Fotógrafa convidada: Tel.: (61) 3315-2497 Home page: www.saude.gov.br/dab Larissa Grandi Vaitsman Bastos Supervisão geral: Projeto gráfico: Claunara Schilling Mendonça Daniel Coelho Moutinho Supervisão técnica: Diagramação: Núlvio Lermen Junior Daniel Coelho Moutinho Os versos das fotografias desta publicação integram o poema “Can- Coordenação técnica: tigas de andar juntos” do médico tocantinense Célio Pereira José Carlos Prado Junior Samantha Pereira França Impresso no Brasil / Printed in Brazil Ficha Catalográfica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Família : um retrato / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 76 p. : il. – (Série I. História da Saúde no Brasil) ISBN 978-85-334-1624-6 1. Atenção básica. 2. Atenção à saúde. 3. Equipes de saúde. I. Título. II. Série. CDU 613.9-055 _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2009/0710 Títulos para indexação: Em inglês: Family Health: a portrait Em espanhol: Salud de la Familia: un retrato
  • 5. APRESENTAÇÃO O Sistema Único de Saúde (SUS) completou 20 anos de existência garantindo o acesso universal à população brasileira. A Atenção Primária à Saúde funciona como porta de entrada do sistema e está próxima das pessoas e da comunidade. A Estratégia Saúde da Família é uma realidade bem-sucedida há 15 anos, e hoje, com mais de 30.000 equipes implantadas, está presente em cada canto de nosso país. As equipes trabalham com a continuidade do cuidado, o vínculo com as pessoas, a participação social e o acesso aos serviços de saúde. O cotidiano desses profissionais e das pessoas na comunidade merece ser retratado e eternizado, pois geralmente esses momentos passam despercebidos. O olhar dos profissionais de saúde diariamente se abre para os encantos, belezas, sofrimentos e potencialidades que a saúde da família oferece. Em contrapartida, esses profissionais oferecem o que parece ser o mais importante: o cuidado. São unidades de saúde, trabalhadores, visitas domiciliares, procedimentos, rostos, sorrisos, que revelam um pouco da realidade da população brasileira em algum canto escondido. As fotos deste álbum foram selecionadas a partir de um concurso da II Mostra de Fotografias Saúde da Família, promovido pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Este material é um pequeno retrato da Saúde da Família no Brasil, mas não o único. Ministério da Saúde 3
  • 6.
  • 7. Saúde da Família Um retrato 5
  • 8. De onde ainda nem chegamos  acende o zelo de ser único na vontade de todos. 6
  • 9. Ver de frente o que acende para espalhar mais alvos. 7
  • 10. Como cada um ser junto na astúcia de entender caminho e rumo. 8
  • 11. Cada estreito nosso há de alcançar os vãos num fazer de espalhar lugares. 9
  • 12. E onde chegar serão árvores nossas mãos de uma raiz só. 10
  • 13. 11
  • 14. Dessa raiz que rompe que remove o lugar e que aprofunda em longes. 12
  • 15. Como horizonte fosse igual andar sustentamos-nos em cada olhar acendido em cada vontade de alcançar-se. 13
  • 16. 14
  • 17. Assim os gestos vão gestando os vãos como meninos nas varandas olhando para além dos muros. 15
  • 18. Posto que aqui sempre é tempo de sonhar para mais o que seja regar e brotar. Segue assim espalhando luz o que vela e o que singra. 16
  • 19. 17
  • 20. Nem parece mesmo longe o que o caminho estreita pelo carecer sincero de ir. 18
  • 21. Vê que é grande uma manhã nelas duram muitas claridades apesar de ímpares. 19
  • 22. 20
  • 23. Uma manhã tem feitio de bandeira a nos significar em pares. 21
  • 24. Se a gente vai nossa bandeira é sempre frente onde se vai chegar. 22
  • 25. 23
  • 26. 24
  • 27. É nossa vontade quem chega primeiro quando o caminho nos junta no continuar andando. 25
  • 28. 26
  • 29. Mesmo o grande dos nossos estreitos é um caminho só nas mãos de nosso rumo. 27
  • 30. 28
  • 31. Se arranjar um diverso inesperado paciência é remédio absoluto para o encontrar-se. 29
  • 32. Esses artifícios de andar junto carecem mesmo paciência e as vezes alguma ciência. 30
  • 33. Até o êrmo pode ser perto se o caminho é certo no rumo do junto. 31
  • 34. 32
  • 35. E quando menos parece aparece outro hoje e a gente toma um novo mesmo tino. 33
  • 36. 34
  • 37. É assim mesmo diverso o caminhar do esperança dia ensina dia aprende. 35
  • 38. No fundo esperança é vontade de andar junto ainda que distante. 36
  • 39. 37
  • 40. 38
  • 41. Tecendo fios longos numa mesma renda a gente entende os muitos. 39
  • 42. 40
  • 43. Pois o tempo de recomeçar é um tempo inteiro ainda que também único. 41
  • 44. 42
  • 45. Como tempo de flor chamando o dia para abrir aqui o zelo é quem governa o caminho. 43
  • 46. Pois se o dia abrir com zelo é certa a flor visitando nosso rumo. 44
  • 47. Ao menos aos pares é permitido combinar o único no diverso. 45
  • 48. Combinar que a estrada segue e tem gente esperando para receber nosso passo. 46
  • 49. Passar o passo é quase um parto tem merecimento de mutiplicar-se como aquelas manhãs paridas. 47
  • 50. É que os limites as fronteiras são também caminhos. 48
  • 51. E o caminho mais árduo é o rumo de dentro da gente que precisa chegar no outro. 49
  • 52. O outro é quem nos sustenta é quem nos faz caminho é quem nos caminha. 50
  • 53. Segue cada um como caravana de todos para se juntar num canto da chegada. 51
  • 54. Toda porta vai se abrir toda janela vai espiar cada chegar desse rumo. 52
  • 55. Rumo ungido em singelo em simples que se agradece como amém. 53
  • 56. Recebe essa simplicidade que todo chegar encerra e que espiga de boa nova. 54
  • 57. A gente que anda junto sempre está pronto para acender uma nova chama de guia. 55
  • 58. 56
  • 59. Deixar a chama nos lumiar para seguir junto nas horas de sós. 57
  • 60. Vê que seus olhos são meus e busca um entender em sede pois os ávidos são sempre fecundos. 58
  • 61. 59
  • 62. Como é  infinito o  andar juntos a cantiga junta sempre se afina pois cada passo o mesmo compasso. 60
  • 63. 61
  • 64. Para quem escuta o canto do junto se distingue o passarinho pelo olhar o canto é só artifício de beleza. 62
  • 65. 63
  • 66. 64
  • 67. A gente lembra da gente quando nos dão motivo de andar e reconhece o quanto falta pra chegar. 65
  • 68. Se chegar a hora de fazer outro ir o que se  deixa vai com a gente o olhar de quem fica vai com a gente. 66
  • 69. 67
  • 70. Nosso rumo é mesmo preso ao sol que precisa estar sempre estendido para romper as nódoas. 68
  • 71. 69
  • 72. Se nosso andar dispersar a lição das pontes entre nós é capaz de novamente nos juntar. 70
  • 73. 71
  • 74. Riso é mais que alegria entre nós é o remédio que nos faz iguais num caminho de diferenças. 72
  • 75. 73
  • 76. Cantigas de andar junto Posto que aqui sempre é tempo Se arranjar um diverso inesperado de sonhar para mais paciência é remédio absoluto De onde ainda nem chegamos  o que seja regar e brotar. para o encontrar-se. acende o zelo de ser único na vontade de todos. Segue assim espalhando luz Esses artifícios de andar junto o que vela carecem mesmo paciência Ver de frente e o que singra. e as vezes alguma ciência. o que acende para espalhar mais alvos. Nem parece mesmo longe Até o êrmo pode ser perto o que o caminho estreita se o caminho é certo Como cada um pelo carecer sincero de ir. no rumo do junto. ser junto na astúcia de entender caminho e rumo. Vê que é grande uma manhã E quando menos parece Cada estreito nosso nelas duram muitas claridades aparece outro hoje há de alcançar os vãos apesar de ímpares. e a gente toma um novo mesmo tino. num fazer de espalhar lugares. Uma manhã tem feitio de bandeira É assim mesmo diverso E onde chegar a nos significar o caminhar do esperança serão árvores nossas mãos em pares. dia ensina dia aprende. de uma raiz só. Se a gente vai No fundo esperança é vontade Dessa raiz que rompe nossa bandeira é sempre frente de andar junto que remove o lugar onde se vai chegar. ainda que distante. e que aprofunda em longes. É nossa vontade quem chega primeiro Tecendo fios longos Como horizonte fosse igual andar quando o caminho nos junta numa mesma renda sustentamos-nos em cada olhar no continuar andando. a gente entende os muitos. acendido Mesmo o grande dos nossos estreitos em cada vontade de alcançar-se. é um caminho só Assim os gestos vão gestando os vãos nas mãos de nosso rumo. como meninos nas varandas olhando para além dos muros. 74
  • 77. Pois o tempo de recomeçar E o caminho mais árduo Vê que seus olhos são meus é um tempo inteiro é o rumo de dentro da gente e busca um entender em sede ainda que também único. que precisa chegar no outro. pois os ávidos são sempre fecundos. Como tempo de flor O outro é quem nos sustenta Como é infinito o andar juntos chamando o dia para abrir é quem nos faz caminho a cantiga junta sempre se afina aqui o zelo é quem governa o é quem nos caminha. pois cada passo o mesmo compasso. caminho. Segue cada um Para quem escuta o canto do junto Pois se o dia abrir com zelo como caravana de todos se distingue o passarinho pelo olhar é certa a flor para se juntar num canto da chegada. o canto é só artifício de beleza. visitando nosso rumo. Toda porta vai se abrir A gente lembra da gente Ao menos aos pares toda janela vai espiar quando nos dão motivo de andar é permitido combinar cada chegar desse rumo. e reconhece o quanto falta pra chegar. o único no diverso. Rumo ungido em singelo Se chegar a hora de fazer outro ir Combinar que a estrada segue em simples o que se  deixa vai com a gente e tem gente esperando que se agradece como amém. o olhar de quem fica vai com a gente. para receber nosso passo. Recebe essa simplicidade Nosso rumo é mesmo preso ao sol Passar o passo é quase um parto que todo chegar encerra que precisa estar sempre estendido tem merecimento de mutiplicar-se e que espiga de boa nova. para romper as nódoas. como aquelas manhãs paridas. A gente que anda junto Se nosso andar dispersar É que os limites sempre está pronto para acender a lição das pontes entre nós as fronteiras uma nova chama de guia. é capaz de novamente nos juntar. são também caminhos. Deixar a chama nos lumiar Riso é mais que alegria entre nós para seguir junto é o remédio que nos faz iguais nas horas de sós. num caminho de diferenças. Célio Pedreira 75
  • 78. Página 5 Página 20 Página 44 Página 58 Adriane Pinto Diniz Anderson Carlos De Alarcão Fabiele Mello Assad Natália Brasil Curvelo, MG Itaberaí, MG São Bernardino, SC Florianopolis, SC Página 6 Página 23 Página 45 Página 61 Caroline Carapiá Ribas Lisboa Caroline Carapiá Ribas Lisboa Juliana Simões Amâncio Natália Brasil São Paulo, SP São Paulo, SP Londrina, PR Florianopolis, SC Página 7 Página 24 Página 46 Página 62 Caroline Carapiá Ribas Lisboa Caroline Carapiá Ribas Lisboa Adriano Olivieri Brito Wanderley Pereira Costa São Paulo, SP São Paulo, SP Joaíma, MG Suzano, SP Página 8 Página 26 Página 47 Página 64 Caroline Carapiá Ribas Lisboa Lindsei Priscila Patricio Da Rosa Fotos Históricas da Samuel Bizachi São Paulo, SP Porto Alegre, RS Saúde da Família São Leopoldo, RS Página 9 Página 28 Página 48 Página 66 Marcela Dohms Melissa Kavati Amaral Margarida Mascarenhas Monica Amelia Medeiros da Florianopolis, SC Novo Airao, AM Itabira, MG Cunha Lima Coruripe, AL Página 10 Página 30 Página 49 Bruno Santos Nadia Daiani Fonseca Anderson Carlos De Alarcão Página 67 Curitiba, PR Sao Manoel, PR Itaberaí, GO Isabel Francine Souza Oliveira Soares Verdelândia, MG Página 12 Página 31 Página 50 Daniel Victor Coriolano Serafim Ivete Maria Lorenzi Margarida Mascarenhas Página 69 CE Chopinzinho, PR Itabira, MG Samuel Bizachi São Leopoldo, RS Página 13 Página 32 Página 51 Adriane Pinto Diniz Secretaria Municipal de Saúde de Anderson Carlos De Alarcão Página 71 Curvelo, MG Rolândia Itaberaí, GO Caroline Carapiá Ribas Lisboa Rolândia, PR São Paulo, SP Página 14 Página 52 Caroline Carapiá Ribas Lisboa Página 34 Anderson Carlos De Alarcão Página 73 São Paulo, SP Marilise Legat Viviani Itaberaí, GO Caroline Carapiá Ribas Lisboa Curitiba, PR São Paulo, SP Página 16 Página 53 Caroline Carapiá Ribas Lisboa Página 37 Margarida Mascarenhas Página 75 São Paulo, SP Bruno Santos Itabira, MG Caroline Carapiá Ribas Lisboa Curitiba, PR São Paulo, SP Página 17 Página 54 Marcela Dohms Página 38 Margarida Mascarenhas Florianopolis, SC Natália Brasil Itabira, MG Florianopolis, SC Página 18 Página 55 Marcela Dohms Página 40 Andre Luiz Baião Campos Florianopolis, SC Daniely Da Silva Figueiredo Ouro Preto, MG Belem do Sao Francisco, PE Página 19 Página 56 Letícia Thomaz de Almeida Página 42 Ana Maria Garcia Andrade Rio de Janeiro, RJ Wanderley Pereira Costa Cachoeira de Minas, MG Suzano, SP 76
  • 79.
  • 80. ISBN 978 - 85 - 334 - 1624 - 6 9 788533 416246 Disque Saúde 0800 61 1997 Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde www.saude.gov.br/bvs Secretaria de Ministério Atenção à Saúde da Saúde SBMFC