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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS
Historia e Arquitetura no Brasil I
Aline Araújo de Souza
Andressa Karina Sturmer
Gilcelia Chimanski
Pauline Queiroz
Jessica Torres
Graziele Mozer
Tema: O Aleijadinho e a Igreja Setecentista Brasileira e Igrejas Barrocas
no Brasil.
Professora: Greicy Zinn
Arquitetura e Urbanismo
5° “B” Período
Foz do Iguaçu - PR
2015
Aleijadinho.
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em 29 de agosto de 1730 em
Vila Rica (atual Ouro Preto). Era filho de Manuel Francisco da Costa Lisboa (arquiteto
português) e de uma humilde escrava que atendia pelo nome de Izabel – esta fora
liberta por ocasião do batizado da criança.
É considerado um dos maiores artistas barrocos do Brasil e suas esculturas e
obras de arquitetura encantaram a sociedade brasileira do século XVIII. O artista
usava em suas obras, madeira e pedra-sabão (matéria-prima brasileira), além de
misturar diversos estilos barrocos (rococó e estilos clássico e gótico). Sua existência é
cercada por controvérsias. Muitos estudiosos acreditam que ele não existiu e que foi ,
na verdade, uma invenção do governo de Getúlio Vargas.
Em torno de 1770 organizou sua oficina, que estava em franca expansão,
segundo o modelo das corporações de ofícios ou guildas medievais, a qual em 1772
foi regulada e reconhecida pela Câmara de Ouro Preto. Ainda em 1772, no dia 5 de
agosto, foi recebido como irmão na Irmandade de São José de Ouro Preto. Em 4 de
março de 1776 o governador da Capitania de Minas, Dom Antônio de Noronha,
cumprindo instruções do vice-rei, convocou pedreiros, carpinteiros, serralheiros e
ferreiros para integrarem um batalhão militar que trabalharia na reconstrução de um
forte no Rio Grande do Sul. Aleijadinho teria sido obrigado a atender ao chamado,
chegando a se deslocar até o Rio de Janeiro, mas então teria sido dispensado. No Rio
providenciou o averbamento judicial da paternidade de um filho que tivera com a
mulata Narcisa Rodrigues da Conceição, filho que se chamou, como o avô, Manuel
Francisco Lisboa. Mais tarde ela o abandonou e levou o filho para o Rio, onde ele se
tornou artesão.
Em 1796 recebeu outra encomenda de grande importância, para a
realização de esculturas da Via Sacra e os Profetas para o Santuário de Bom Jesus de
Matosinhos, em Congonhas, consideradas a sua obra-prima. No censo de 1804 seu
filho apareceu como um de seus dependentes, junto com a nora Joana e um neto.
Depois de 1777 o artista começou a exibir sinais de uma misteriosa doença
degenerativa, que lhe valeu o apelido de "Aleijadinho". O seu corpo foi
progressivamente se deformando, o que lhe causava dores contínuas; teria perdido
vários dedos das mãos, restando-lhe apenas o indicador e o polegar, e todos dos pés,
obrigando-o a andar de joelhos. Para trabalhar tinha de fazer com que lhe amarrassem
os cinzéis nos cotos, e na fase mais avançada do mal precisava ser carregado para
todos os deslocamentos - sobrevivem recibos de pagamentos de escravos que o
levavam para cá e para lá, atestando-o. Também a face foi atingida, emprestando-lhe
uma aparência grotesca. De acordo com o relato, Aleijadinho tinha plena consciência
de seu aspecto terrível, e por isso desenvolveu um humor perenemente revoltado,
colérico e desconfiado, imaginando que mesmo os elogios que recebia por suas
realizações artísticas eram escárnios dissimulados.
Entre 1807 e 1809, estando sua doença em estado avançado, a sua oficina
encerrou as atividades, mas ele ainda realizou alguns trabalhos. A partir de 1812 sua
saúde piorou e ele passou a depender muito das pessoas que o assistiam. Mudou-se
para uma casa nas proximidades da Igreja do Carmo de Ouro Preto, para
supervisionar as obras que estavam a cargo de seu discípulo Justino de Almeida. A
esta altura estava quase cego e com as capacidades motoras grandemente reduzidas.
Por um breve período voltou para sua antiga moradia, mas logo teve de acomodar-se
na casa de sua nora, que de acordo com Bretas se encarregou dos cuidados de que
necessitava até que ele veio a falecer, em 18 de novembro de 1814. Foi sepultado na
Matriz de Antônio Dias, em uma tumba junto ao altar de Nossa Senhora da Boa Morte.
Quase nada ficou registrado sobre sua vida pessoal, a não ser que gostava de
se entreter nas "danças vulgares" e comer bem, e que amasiou-se com a mulata
Narcisa, tendo com ela um filho. Nada foi dito sobre suas ideias artísticas, sociais ou
políticas. Trabalhava sempre sob o regime da encomenda ganhando meia oitava de
ouro por dia, mas não acumulou fortuna, antes, diz-se que era descuidado com o
dinheiro, sendo roubado várias vezes. Por outro lado, teria feito repetidas doações aos
pobres. Manteve três escravos: Maurício, seu ajudante principal com quem dividia os
ganhos, e mais Agostinho, auxiliar de entalhes, e Januário, que lhe guiava o burro em
que andava.
Para ocultar sua deformidade vestia roupas amplas e folgadas, grandes
chapéus que lhe escondiam o rosto, e passou a preferir trabalhar à noite, quando não
podia ser visto facilmente, e dentro de um espaço fechado por toldos. Nos seus
últimos dois anos, quando já não podia trabalhar e passava a maior parte do tempo
acamado, de acordo com o que se sabe da nora do artista, um lado de seu corpo ficou
coberto de chagas, e ele implorava constantemente que Cristo viesse dar-lhe morte e
livrar dessa vida de sofrimento, pousando Seus santos pés sobre o seu corpo
miserável.
Aleijadinho trabalhou durante o período de transição do Barroco para
o Rococó, e, como será detalhado mais adiante, sua obra reflete características de
ambos. No entanto, a distinção entre eles nem sempre é clara, o que faz muitos
críticos os considerarem uma unidade; para estes, o Rococó representa a fase final do
ciclo Barroco. Outros, por sua vez, entendem o Rococó como uma corrente autônoma
e diferenciada. Essa polêmica atinge Aleijadinho diretamente, e torna por vezes
confusa a definição de seu estilo pessoal e sua inserção nas grandes correntes
estéticas internacionais.
Igrejas Setecentistas
O estudo das igrejas setecentistas da antiga Vila Boa de Goiás, está associado
à sua formação urbana, e remete o observador a três momentos específicos de sua
história: o arraial de Santana, a fundação da vila e as intervenções de José de Almeida
e Luís da Cunha Menezes.
Nesse contexto, tanto a construção de igrejas como o seu processo construtivo
foram regulados por um complexo jogo social, relacionado a práticas de caráter
hierárquico e segregacionista. Deusa ainda demonstra que os grupos profissionais, em
diferentes momentos, atuaram por arrematação de serviços, o que implicou em
notórias descontinuidades estilísticas, só atenuadas pelo respeito à ordem espacial
litúrgica. O vínculo com a Expansão Ultramarina ainda dialogou com a arquitetura
praticada na metrópole - Portugal - e nas capitanias adjacentes, onde se encontravam
tipos retangulares e octogonais.
Igreja da Glória: uma relíquia da arquitetura setecentista.
RIO - Uma das preciosidades da arquitetura colonial brasileira, a igreja de
Nossa Senhora da Glória do Outeiro, localizada na Glória, foi erguida em 1739 no alto
de uma colina e, por isso, passou a ter tal denominação. Bem antes, em 20 de janeiro
de 1567, no mesmo local, Estácio de Sá foi ferido por uma flecha numa batalha contra
os franceses e índios tamoios e, mesmo com a dedicação das mulheres que, em
Portugal eram prostituas, na tentativa de salvá-lo, não resistiu e morreu.
Considerada uma joia da arquitetura setecentista, a Igreja da Glória, como o
templo também é conhecido, é um dos maiores patrimônios da arquitetura colonial
religiosa brasileira. Os azulejos internos ao templo octogonal são do escultor e
urbanista Mestre Valentim, maior artista de sua época depois de Aleijadinho.A capela
foi reduto sagrado da Família Imperial. Nela, membros da nobreza foram batizados.
Por isso, a igreja também passou a ser intitulada de Imperial Igreja de Nossa Senhora
da Glória do Outeiro.
Hoje, o templo tem servido de ponto de referência para aviadores que pousam
no Aeroporto Santos Dumont, assim como o Pão de Açúcar, localizado nas
proximidades.
O Barroco no Brasil
O barroco, no Brasil, foi introduzido pelos missionários católicos que trouxeram
o novo estilo como instrumento de doutrinação cristã. Desenvolveu-se do século XVII
ao início do século XIX. No Brasil, o barroco floresceu em num período em que os
residentes lutavam por estabelecer uma economia auto-sustentável - contra uma
natureza selvagem e povos indígenas nem sempre amigáveis. Dessa forma, o Barroco
brasileiro variava de uma região para outra; nas regiões que enriqueceram com a
mineração e o comércio de açúcar encontramos igrejas feitas por artistas de renome,
enquanto nas regiões onde não se encontravam essas riquezas – como em São Paulo
- as igrejas apresentam trabalhos modestos de artistas menos experientes. No século
XVII, época em que o barroco começou a se inserir em nosso país, era comum
encontrar grandes painéis azuis e brancos formados pela junção de muitos azulejos
com cenas religiosas, figuras mitológicas ou, ainda, cenas históricas ou da literatura.
Mais que um simples elemento decorativo essa era uma forma de a igreja Católica
transmitir à população de maioria analfabeta, mensagens religiosas e histórias
bíblicas.
O Barroco de Pernambuco
A partir de 1759 Recife teve grande crescimento econômico, entre suas
construções barrocas mais bem cuidadas está a igreja de São Pedro dos Clérigos.
Essa igreja teve suas obras iniciadas em 1728 e concluídas em 1782, segundo projeto
de Manuel Ferreira Jácome. A fachada barroca de pedra e a verticalidade do edifício
eram incomuns nas igrejas brasileiras do século XVII.
O Barroco do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro só viria a ter destaque econômico e cultural com o início da
extração do ouro em Minas Gerais, no século XVIII. Com seu porto, a cidade passou a
centro de intercâmbio entre a região da mineração e Portugal.
Em 1763 o Rio de Janeiro tornou-se a nova capital do país, a partir daí foram
erguidas muitas construções como o Aqueduto da Carioca mais conhecido como os
Arcos da Lapa por sua localização no bairro da Lapa e a igreja da Ordem Terceira de
São Francisco da Penitência localizada no largo da Carioca que teve sua construção
iniciada ainda no século XVII e concluída em 1773.
O Barroco de Salvador
Na segunda metade do século XVII Salvador era a capital do país e o centro
econômico da região mais rica do Brasil, aí encontramos igrejas riquíssimas como a
igreja de São Francisco que junto com o convento de São Francisco de Assis e a
igreja da Ordem Terceira forma o conjunto arquitetônico barroco mais conhecido da
cidade.
No frontão da igreja de São Francisco estão os aspectos mais significativos do
Barroco: as linhas curvas lembrando as linhas dos elementos da natureza, como
plantas e conchas. Seu revestimento interno é todo em talha dourada, o que fez com
que essa igreja fosse chamada de “a igreja mais rica do Brasil”.
CONCLUSÃO
ANTÔNIOFRANCISCOLISBOA –O ALEIJADINHO - foi umexemploconstante de dedicaçãoao
trabalhosérioe construtivo,autorde obras que constitui motivode orgulhoparaMinas
Gerais,para o Brasil.Entretanto,a maiordas liçõesque oALEIJADINHOnoslegou,foi sem
dúvida,ade terperseveradonosseustrabalhos,mesmodepoisde atacadopelaenfermidade,
mesmoaleijado,mesmocomodeficiente físico,mesmoquandotinhaque serconduzidopara
o local de trabalho,de ter, para trabalhar,que adaptar os ferrose o macete às mãos
imperfeitas,e láestavaele,esculpindoparedes,talhandoapedra,moldandoamadeirae
demonstrandocorageme persistência,quando,aexemplodoque se vê hoje e comtoda
certezase via à época,seriamuitomaisfácil desistire viveràcustada caridade pública.
Esta perseverançanotrabalho,apesarde suasdeficiênciasfísicas,essatenacidade e quase
abstinaçãoemrealizarseustrabalhos,lutandocomtamanhas dificuldades,foi,
indubitavelmente,amaiordasliçõesque noslegouoALEIJADINHOe que nóstemoscomo
obrigaçãoensinaràs geraçõesde hoje e doamanhã.
Referencias
http://www.barroco.gctec.com.br/alej.htm
http://aumagic.blogspot.com.br/2014/09/arte-barroca-e-suas-caracteristicas.html

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  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS Historia e Arquitetura no Brasil I Aline Araújo de Souza Andressa Karina Sturmer Gilcelia Chimanski Pauline Queiroz Jessica Torres Graziele Mozer Tema: O Aleijadinho e a Igreja Setecentista Brasileira e Igrejas Barrocas no Brasil. Professora: Greicy Zinn Arquitetura e Urbanismo 5° “B” Período Foz do Iguaçu - PR 2015
  • 2. Aleijadinho. Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em 29 de agosto de 1730 em Vila Rica (atual Ouro Preto). Era filho de Manuel Francisco da Costa Lisboa (arquiteto português) e de uma humilde escrava que atendia pelo nome de Izabel – esta fora liberta por ocasião do batizado da criança. É considerado um dos maiores artistas barrocos do Brasil e suas esculturas e obras de arquitetura encantaram a sociedade brasileira do século XVIII. O artista usava em suas obras, madeira e pedra-sabão (matéria-prima brasileira), além de misturar diversos estilos barrocos (rococó e estilos clássico e gótico). Sua existência é cercada por controvérsias. Muitos estudiosos acreditam que ele não existiu e que foi , na verdade, uma invenção do governo de Getúlio Vargas. Em torno de 1770 organizou sua oficina, que estava em franca expansão, segundo o modelo das corporações de ofícios ou guildas medievais, a qual em 1772 foi regulada e reconhecida pela Câmara de Ouro Preto. Ainda em 1772, no dia 5 de agosto, foi recebido como irmão na Irmandade de São José de Ouro Preto. Em 4 de março de 1776 o governador da Capitania de Minas, Dom Antônio de Noronha, cumprindo instruções do vice-rei, convocou pedreiros, carpinteiros, serralheiros e ferreiros para integrarem um batalhão militar que trabalharia na reconstrução de um forte no Rio Grande do Sul. Aleijadinho teria sido obrigado a atender ao chamado, chegando a se deslocar até o Rio de Janeiro, mas então teria sido dispensado. No Rio providenciou o averbamento judicial da paternidade de um filho que tivera com a mulata Narcisa Rodrigues da Conceição, filho que se chamou, como o avô, Manuel Francisco Lisboa. Mais tarde ela o abandonou e levou o filho para o Rio, onde ele se tornou artesão. Em 1796 recebeu outra encomenda de grande importância, para a realização de esculturas da Via Sacra e os Profetas para o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, consideradas a sua obra-prima. No censo de 1804 seu filho apareceu como um de seus dependentes, junto com a nora Joana e um neto. Depois de 1777 o artista começou a exibir sinais de uma misteriosa doença degenerativa, que lhe valeu o apelido de "Aleijadinho". O seu corpo foi progressivamente se deformando, o que lhe causava dores contínuas; teria perdido vários dedos das mãos, restando-lhe apenas o indicador e o polegar, e todos dos pés, obrigando-o a andar de joelhos. Para trabalhar tinha de fazer com que lhe amarrassem os cinzéis nos cotos, e na fase mais avançada do mal precisava ser carregado para todos os deslocamentos - sobrevivem recibos de pagamentos de escravos que o levavam para cá e para lá, atestando-o. Também a face foi atingida, emprestando-lhe uma aparência grotesca. De acordo com o relato, Aleijadinho tinha plena consciência de seu aspecto terrível, e por isso desenvolveu um humor perenemente revoltado, colérico e desconfiado, imaginando que mesmo os elogios que recebia por suas realizações artísticas eram escárnios dissimulados.
  • 3. Entre 1807 e 1809, estando sua doença em estado avançado, a sua oficina encerrou as atividades, mas ele ainda realizou alguns trabalhos. A partir de 1812 sua saúde piorou e ele passou a depender muito das pessoas que o assistiam. Mudou-se para uma casa nas proximidades da Igreja do Carmo de Ouro Preto, para supervisionar as obras que estavam a cargo de seu discípulo Justino de Almeida. A esta altura estava quase cego e com as capacidades motoras grandemente reduzidas. Por um breve período voltou para sua antiga moradia, mas logo teve de acomodar-se na casa de sua nora, que de acordo com Bretas se encarregou dos cuidados de que necessitava até que ele veio a falecer, em 18 de novembro de 1814. Foi sepultado na Matriz de Antônio Dias, em uma tumba junto ao altar de Nossa Senhora da Boa Morte. Quase nada ficou registrado sobre sua vida pessoal, a não ser que gostava de se entreter nas "danças vulgares" e comer bem, e que amasiou-se com a mulata Narcisa, tendo com ela um filho. Nada foi dito sobre suas ideias artísticas, sociais ou políticas. Trabalhava sempre sob o regime da encomenda ganhando meia oitava de ouro por dia, mas não acumulou fortuna, antes, diz-se que era descuidado com o dinheiro, sendo roubado várias vezes. Por outro lado, teria feito repetidas doações aos pobres. Manteve três escravos: Maurício, seu ajudante principal com quem dividia os ganhos, e mais Agostinho, auxiliar de entalhes, e Januário, que lhe guiava o burro em que andava. Para ocultar sua deformidade vestia roupas amplas e folgadas, grandes chapéus que lhe escondiam o rosto, e passou a preferir trabalhar à noite, quando não podia ser visto facilmente, e dentro de um espaço fechado por toldos. Nos seus últimos dois anos, quando já não podia trabalhar e passava a maior parte do tempo acamado, de acordo com o que se sabe da nora do artista, um lado de seu corpo ficou coberto de chagas, e ele implorava constantemente que Cristo viesse dar-lhe morte e livrar dessa vida de sofrimento, pousando Seus santos pés sobre o seu corpo miserável. Aleijadinho trabalhou durante o período de transição do Barroco para o Rococó, e, como será detalhado mais adiante, sua obra reflete características de ambos. No entanto, a distinção entre eles nem sempre é clara, o que faz muitos críticos os considerarem uma unidade; para estes, o Rococó representa a fase final do ciclo Barroco. Outros, por sua vez, entendem o Rococó como uma corrente autônoma e diferenciada. Essa polêmica atinge Aleijadinho diretamente, e torna por vezes confusa a definição de seu estilo pessoal e sua inserção nas grandes correntes estéticas internacionais.
  • 4. Igrejas Setecentistas O estudo das igrejas setecentistas da antiga Vila Boa de Goiás, está associado à sua formação urbana, e remete o observador a três momentos específicos de sua história: o arraial de Santana, a fundação da vila e as intervenções de José de Almeida e Luís da Cunha Menezes. Nesse contexto, tanto a construção de igrejas como o seu processo construtivo foram regulados por um complexo jogo social, relacionado a práticas de caráter hierárquico e segregacionista. Deusa ainda demonstra que os grupos profissionais, em diferentes momentos, atuaram por arrematação de serviços, o que implicou em notórias descontinuidades estilísticas, só atenuadas pelo respeito à ordem espacial litúrgica. O vínculo com a Expansão Ultramarina ainda dialogou com a arquitetura praticada na metrópole - Portugal - e nas capitanias adjacentes, onde se encontravam tipos retangulares e octogonais. Igreja da Glória: uma relíquia da arquitetura setecentista. RIO - Uma das preciosidades da arquitetura colonial brasileira, a igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, localizada na Glória, foi erguida em 1739 no alto de uma colina e, por isso, passou a ter tal denominação. Bem antes, em 20 de janeiro de 1567, no mesmo local, Estácio de Sá foi ferido por uma flecha numa batalha contra os franceses e índios tamoios e, mesmo com a dedicação das mulheres que, em Portugal eram prostituas, na tentativa de salvá-lo, não resistiu e morreu. Considerada uma joia da arquitetura setecentista, a Igreja da Glória, como o templo também é conhecido, é um dos maiores patrimônios da arquitetura colonial religiosa brasileira. Os azulejos internos ao templo octogonal são do escultor e urbanista Mestre Valentim, maior artista de sua época depois de Aleijadinho.A capela foi reduto sagrado da Família Imperial. Nela, membros da nobreza foram batizados. Por isso, a igreja também passou a ser intitulada de Imperial Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro. Hoje, o templo tem servido de ponto de referência para aviadores que pousam no Aeroporto Santos Dumont, assim como o Pão de Açúcar, localizado nas proximidades.
  • 5. O Barroco no Brasil O barroco, no Brasil, foi introduzido pelos missionários católicos que trouxeram o novo estilo como instrumento de doutrinação cristã. Desenvolveu-se do século XVII ao início do século XIX. No Brasil, o barroco floresceu em num período em que os residentes lutavam por estabelecer uma economia auto-sustentável - contra uma natureza selvagem e povos indígenas nem sempre amigáveis. Dessa forma, o Barroco brasileiro variava de uma região para outra; nas regiões que enriqueceram com a mineração e o comércio de açúcar encontramos igrejas feitas por artistas de renome, enquanto nas regiões onde não se encontravam essas riquezas – como em São Paulo - as igrejas apresentam trabalhos modestos de artistas menos experientes. No século XVII, época em que o barroco começou a se inserir em nosso país, era comum encontrar grandes painéis azuis e brancos formados pela junção de muitos azulejos com cenas religiosas, figuras mitológicas ou, ainda, cenas históricas ou da literatura. Mais que um simples elemento decorativo essa era uma forma de a igreja Católica transmitir à população de maioria analfabeta, mensagens religiosas e histórias bíblicas. O Barroco de Pernambuco A partir de 1759 Recife teve grande crescimento econômico, entre suas construções barrocas mais bem cuidadas está a igreja de São Pedro dos Clérigos. Essa igreja teve suas obras iniciadas em 1728 e concluídas em 1782, segundo projeto de Manuel Ferreira Jácome. A fachada barroca de pedra e a verticalidade do edifício eram incomuns nas igrejas brasileiras do século XVII. O Barroco do Rio de Janeiro O Rio de Janeiro só viria a ter destaque econômico e cultural com o início da extração do ouro em Minas Gerais, no século XVIII. Com seu porto, a cidade passou a centro de intercâmbio entre a região da mineração e Portugal. Em 1763 o Rio de Janeiro tornou-se a nova capital do país, a partir daí foram erguidas muitas construções como o Aqueduto da Carioca mais conhecido como os Arcos da Lapa por sua localização no bairro da Lapa e a igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência localizada no largo da Carioca que teve sua construção iniciada ainda no século XVII e concluída em 1773. O Barroco de Salvador Na segunda metade do século XVII Salvador era a capital do país e o centro econômico da região mais rica do Brasil, aí encontramos igrejas riquíssimas como a igreja de São Francisco que junto com o convento de São Francisco de Assis e a igreja da Ordem Terceira forma o conjunto arquitetônico barroco mais conhecido da cidade. No frontão da igreja de São Francisco estão os aspectos mais significativos do Barroco: as linhas curvas lembrando as linhas dos elementos da natureza, como plantas e conchas. Seu revestimento interno é todo em talha dourada, o que fez com que essa igreja fosse chamada de “a igreja mais rica do Brasil”.
  • 6. CONCLUSÃO ANTÔNIOFRANCISCOLISBOA –O ALEIJADINHO - foi umexemploconstante de dedicaçãoao trabalhosérioe construtivo,autorde obras que constitui motivode orgulhoparaMinas Gerais,para o Brasil.Entretanto,a maiordas liçõesque oALEIJADINHOnoslegou,foi sem dúvida,ade terperseveradonosseustrabalhos,mesmodepoisde atacadopelaenfermidade, mesmoaleijado,mesmocomodeficiente físico,mesmoquandotinhaque serconduzidopara o local de trabalho,de ter, para trabalhar,que adaptar os ferrose o macete às mãos imperfeitas,e láestavaele,esculpindoparedes,talhandoapedra,moldandoamadeirae demonstrandocorageme persistência,quando,aexemplodoque se vê hoje e comtoda certezase via à época,seriamuitomaisfácil desistire viveràcustada caridade pública. Esta perseverançanotrabalho,apesarde suasdeficiênciasfísicas,essatenacidade e quase abstinaçãoemrealizarseustrabalhos,lutandocomtamanhas dificuldades,foi, indubitavelmente,amaiordasliçõesque noslegouoALEIJADINHOe que nóstemoscomo obrigaçãoensinaràs geraçõesde hoje e doamanhã.