O documento discute blocos econômicos, com foco no Mercosul. Apresenta os principais blocos como a União Europeia, NAFTA e APEC. Descreve a origem, estrutura e objetivos do Mercosul, composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Detalha aspectos econômicos e setores produtivos importantes destes países.
3. Introdução O surgimento do BENELUX primeiro bloco econômico e posteriormente o CEE (Comunidade Econômica Européia), que possibilitou o surgimento da União Européia, maior bloco econômico do planeta, após a Guerra Fria nos anos 90, ao surgimento do mais recente, a UNASUL. Mostra que a união econômica, ou o estreitamento das relações econômicas entre os países possibilitou uma integração socioeconômica inimaginável para o mundo em meios a tantos conflitos. Neste trabalho abordaremos de forma sucinta o que são blocos econômicos, como são formados, quais são seus objetivos e classificações. Serão apontados não somente os principais blocos econômicos, como também, outras organizações que influenciam a economia e as relações entre os países, a exemplo da ONU, G8, G20 e BRIC. Trataremos em especial o MERCOSUL, seu processo de origem, sua estrutura, os países membros, integração, assimetria do mercado, suas relações com os outros blocos e com o Brasil.
5. BLOCOS ECONÔMICOS: O BRASIL E O MERCOSUL COMPONENTES: A. Felipe Bacelar Jorge Augusto Marcelo Oliveira Murilo Matos Vitor Souza Trabalho apresentado ao Centro Universitário Jorge Amado como requisito de avaliação da disciplina de Economia Brasileira, 2º semestre, turma 603. Orientadora: Cristina Argiles
9. União Européia Maior bloco econômico do planeta Populaçãode quase 500 milhões de pessoas, 20 línguas oficiais PIB em 2010 de e 16,3 trilhões de dólares, superior ao PIB americano (14,7 trilhões de dólares) A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos: Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros
10. NAFTA NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) Países Membros: Estados Unidos, México e Canadá Começou a funcionar no início de 1994 Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras.
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14. Compreende a Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo, sendo inicialmente uma área de livre comércio entre estes três países.
15. Mais tarde, a adição da Itália, Alemanha e França acabou por criar a Comunidade Econômica Européia (CEE).
16. O nome Benelux foi utilizado é formado pelas iniciais dos nomes dos três países: BElgië, NEderland e LUXembourg.
17. O Benelux tinha como objetivos estimular o comércio e eliminar as barreiras alfandegárias.BENELUX
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19. Criada em 1991 que reúne 12 das 15 repúblicas que formavam a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
20. Ficam de fora apenas três países bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia.
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22. Surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba.
29. Oficializada em 1993, pretende estabelecer a livre troca de mercadorias entre todos os países do grupo até 2020.
30. Quando estiver em pleno funcionamento (previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo.APEC Membros - Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, EUA (1989); China, Hong Kong (China), Taiwan (Formosa) (1991); México, Papua Nova Guiné (1993); Chile (1994); Peru, Federação Russa, Vietnã (1998).
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32. É estabelecida em 1992 para incentivar as relações comerciais entre seus 14 países-membros,
33. Objetivo de criar um mercado comum e também promover esforços para estabelecer a paz e a segurança na conturbada região. SADC Membros: Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.
36. Objetivo de assegurar a estabilidade política e de acelerar o processo de desenvolvimento da região.
37. Hoje, o bloco representa um mercado de 510 milhões de pessoas e um PIB de 725,3 bilhões de dólares.
38. A eliminação das barreiras econômicas e alfandegárias entrou em vigor no ano 2002..Membros - Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia(1967), Brunei (1984), Vietnã (1995), Mianmar, Laos (1997), Camboja (1999)
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40. América do Sul é um dos principais centros produtores de energia e de alimentos do planeta.
41. Chile e Peru são ainda dois dos principais endereços da indústria mineradora no mundo.
44. Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,5 trilhões em 2006.UNASUL Membros: Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname e Venezuela
50. Não constituir uma instituição ou entidade internacional, o G8 é um grupo informal que se propõe a discutir os problemas mundiais.
51. O G8 surgiu como uma reunião informal entre França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA em Rambouillet na França (1975) para discutir questões inerentes à “Crise do Petróleo”.
52. O G8 expande sua “pauta de discussões” e passa a abordar a política mundial com o objetivo de discutir a ajuda aos países em desenvolvimento e questões de segurança global.G8
53. O grupo, criado durante a fase final da preparação para V Conferência Ministerial da OMC (Organização Mundial para o Comércio) realizada de 10 a 14 de setembro de 2003. O G20 representam quase 60% da população mundial total e 70% da população rural mundial. È responsável pelo movimento de 26% das exportações agrícolas no mundo todo. G20 O G20 é formado pelos seguintes países: África do Sul, Egito, Nigéria, Tanzânia, Zimbábue, China, Filipinas, Índia, Indonésia, Paquistão, Tailândia, Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Peru, Equador, Cuba, Guatemala, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
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59. Os dois países haviam contraído uma grande dívida externa no período dos governos militares e não gozavam de crédito no exterior.
60. A Argentina declara a intenção de uma "associação preferencial" com o Brasil.
76. Os principais mercados são: MERCOSUL 19%, União Européia 17%, Nafta 15%, Chile 11% (2007).
77. O setor mais importante e antigo é o de processamento e embalagem de produtos alimentícios, seguido pelo setor têxtil e pela indústria automobilística.
78. A Argentina é um dos mais importantes do mundo produtores agrícolas, estando entre os maiores produtores agrícolas e, exportador de citrinos, uva, mel, milho sorgo , soja , girassol, semente , trigo e erva mateArgentina População de 40,5 milhões de habitantes. PIB de US$ 370,20 bilhões (US$ 15.855 per capita) crescimento do PIB de 7,8 em 2010.
90. Usina Hidrelétrica de Itaipu (co-financiada com o Brasil), fornecem um índice de cobertura energética de 175,2% — bem acima do consumo interno
91. Só no primeiro semestre de 2010, o país teve un crescimento econômico de 14%. O 49,9% do crescimento do PIB corresponde à agricultura; o 9,7% à indústria (incluindo a construção e as utilidades públicas); o 34% corresponde a serviços e 6,1% às taxas.Paraguai
103. GMC – Grupo Mercado Comum é o órgão executivo do Mercado Comum. O GMC se pronuncia mediante Resoluções, que são obrigatórias para os Estados Partes.
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105. O Mercosul, Bolívia e Chile estabeleceram que todo esse território constitui uma Área de Livre Residência Concede o direito à residência e ao trabalho para os cidadãos de todos os Estados Partes Para o Brasil, o Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercosul encontra-se em vigor somente com Uruguai e Argentina É possível viajar entre os Estados do Mercosul e Estados Associados munido apenas da carteira de identidade Cidadãos de quaisquer países do Mercosul, natos ou naturalizados há pelo menos cinco anos, terão um processo simplificado na obtenção de residência temporária por até dois anos em outro país do bloco Integração
107. Negociações Comerciais: Mercosul-UE Recentemente, após algumas reuniões entre os altos funcionários do Mercosul e da União Européia, os comissários da UE aprovaram, em Bruxelas, no dia 4/5/2010, a retomada das negociações comerciais para a assinatura de um acordo de livre comércio com o Mercosul Desta maneira, a UE deverá envidar seus esforços na liberalização de seu setor agrícola ao Mercosul. Por outro lado, o Mercosul terá que aplicar maior empenho na abertura, para os europeus, de seu setor industrial.
108. Negociações Comerciais: Mercosul-Índia Iniciaram-se em 2003 a negociação de um acordo de preferências tarifárias fixas – ou Acordo de Comércio Preferencial– é etapa intermediária para um Acordo de Livre Comércio. Em janeiro de 2004 seus anexos foram assinados em março de 2005. Seu escopo abrange aproximadamente 450 produtos de cada lado, totalizando cerca de 900 linhas tarifárias. O comércio entre Brasil e Índia foi de mais de US$ 7,8 bilhões em 2010. Nesse ano, o Brasil exportou para a Índia US$ 3,492 bilhões e importou desse país US$ 4,242 bilhões. Os 450 itens incluídos pela Índia distribuem-se entre o setor químico (120 itens), máquinas, caldeiras e aparelhos mecânicos (90 itens), têxteis (40 itens) e peles e couros (35 itens)
109. Negociações Comerciais: Mercosul-Egito Em 7 de julho de 2004, o Mercosul e o Egito firmaram um Acordo-Quadro, visando ao estabelecimento de uma área de livre comércio entre ambas as partes O processo culminou no dia 2 de agosto de 2010 com a assinatura do Acordo de Livre Comércio (ALC) Mercosul-Egito O ALC firmado com o Egito é o segundo acordo de livre comércio concluído com parceiro extrarregional e o primeiro com país árabe. O Brasil tem saldo positivo em seu comércio com o Egito. Em 2009, exportou para aquele país US$ 1,44 bilhão e importou US$ 87,7 milhões (saldo de US$ 1,35 bilhão).
110. Negociações Comerciais: Mercosul- Israel O Acordo de Livre Comércio com Israel é parte do empenho do Mercosul em ampliar entendimentos com parceiros no Oriente Médio, a exemplo de negociações em curso com Marrocos, Egito, Jordânia e Conselho de Cooperação do Golfo O escopo do Acordo cobre os seguintes temas: comércio de bens, regras de origem, salvaguardas, cooperação em normas técnicas, cooperação em normas sanitárias e fitossanitárias, cooperação tecnológica e técnica e cooperação aduaneira. Em 2009, as exportações do Brasil para Israel totalizaram US$ 270,5 milhões e as importações, US$ 651,4 milhões. O saldo do intercâmbio comercial entre os dois países nesse ano foi de US$ 380,9 milhões em favor de Israel.