3. literacia da informação ALGUNS VÍCIOS, MITOS E DIFICULDADES NA PESQUISA, NA LEITURA E NO REGISTO DA INFORMAÇÃO 1. “A Net resolve todos os problemas de pesquisa.” 4. Informação capturada – informação pronta a reproduzir no trabalho 2. “As fontes de pesquisa na Net são assuntos para os investigadores e académicos. Na Net não interessam os autores.” 3. “Tenho de encontrar documentação que responda à questão/problema que equacionei no meu projecto de investigação.”
4. literacia da informação ALGUNS VÍCIOS, MITOS E DIFICULDADES NA PESQUISA, NA LEITURA E NO REGISTO DA INFORMAÇÃO 5. “A pesquisa em livro é toda mais demorada e desactualizada.” 8. pesquisa A / aluno A / capítulo A pesquisa B / aluno B / capítulo B pesquisa C / aluno C / capítulo C 6. “A informação das revistas pode ser interessante para uma pesquisa, mas só encontramos o que queremos por acaso.” 7. “Na fase da pesquisa, fazemos uma leitura por alto. Na fase da escrita, é que lemos mais demoradamente.”
5. literacia da informação ALGUNS VÍCIOS, MITOS E DIFICULDADES NA PESQUISA, NA LEITURA E NO REGISTO DA INFORMAÇÃO SITUAÇÃO A O grupo está a aprontar o trabalho de investigação e os seus elementos procuram, entre os papéis, as referências dos livros e sites que consultaram. Encontram umas, mas não têm todos os elementos descritivos que precisam; outras não existem registadas e têm de procurar novamente na biblioteca ou na Net. O que falhou? Em que fase do processo?
6. literacia da informação ALGUNS VÍCIOS, MITOS E DIFICULDADES NA PESQUISA, NA LEITURA E NO REGISTO DA INFORMAÇÃO SITUAÇÃO B O trabalho limita-se a guardar a informação recolhida e a reproduzi-la, sem a ler ou filtrar, na estrutura do trabalho. Acaba por fazer transcrições sem estar formalmente a citar. O que falhou? Em que fase do processo?
7. literacia da informação ALGUNS VÍCIOS, MITOS E DIFICULDADES NA PESQUISA, NA LEITURA E NO REGISTO DA INFORMAÇÃO SITUAÇÃO C O trabalho repete na conclusão o que escreveu na introdução e no capítulo das definições, sem se entender o contributo do estudo para o problema ou hipótese em construção ao longo do trabalho. O que falhou? Em que fase do processo?
8. literacia da informação ALGUNS VÍCIOS, MITOS E DIFICULDADES NA PESQUISA, NA LEITURA E NO REGISTO DA INFORMAÇÃO SITUAÇÃO D Um ou dois alunos acabam por centralizar a recolha e elaboração gráfica do trabalho. São os mesmos que o irão defender na apresentação à turma, sem a participação dos restantes elementos do grupo. O que falhou? Em que fase do processo?
9. literacia da informação ALGUNS VÍCIOS, MITOS E DIFICULDADES NA PESQUISA, NA LEITURA E NO REGISTO DA INFORMAÇÃO SITUAÇÃO E O trabalho apresenta capítulos muito extensos e pouco subdivididos, com ideias repetidas e até contraditórias entre si. O leitor tem dificuldades em distinguir factos de opiniões e a verdadeira autoria das opiniões e comentários apresentados. O que falhou? Em que fase do processo?
10. literacia da informação ALGUNS VÍCIOS, MITOS E DIFICULDADES NA PESQUISA, NA LEITURA E NO REGISTO DA INFORMAÇÃO SITUAÇÃO F O grupo vai fazer uma abordagem a um assunto através de uma pesquisa exploratória, e aproveita acriticamente a primeira referência que encontra, sem se preocupar com a sua representatividade e pertinência na área em estudo em questão. O que falhou? Em que fase do processo?
11. literacia da informação ALGUNS VÍCIOS, MITOS E DIFICULDADES NA PESQUISA, NA LEITURA E NO REGISTO DA INFORMAÇÃO SITUAÇÃO G O grupo resolve introduzir uma pesquisa por inquérito, não para esclarecer ou aprofundar o conhecimento para a sua tese ou problema, mas para reiterar representações e ideias feitas sobre o assunto. Resultado: entre os premissas e as conclusões do inquérito não se registou qualquer descoberta ou valor acrescentado. O que falhou? Em que fase do processo?
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16. literacia da informação FASES DA PESQUISA FASE 0 – PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA - brainstorming Efeito estufa ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Al Gore Camada de ozono Acordos de Quitto Uma verdade inconveniente Clima em Portugal Levantamento de testemunhos locais Degelo Evolução histórica
17. literacia da informação FASES DA PESQUISA FASE 1 – PESQUISA DE FONTES PESQUISA DE FONTES GENÉRICAS - Obras de referência - Obras de divulgação - Artigos genéricos de revistas . Definições . Alargamento do mapa de ideias sobre o tema . Enriquecimento ou reformulação do tema/questão inicial
18. literacia da informação FASES DA PESQUISA FASE 1 – PESQUISA DE FONTES PESQUISA DE FONTES ESPECÍFICAS - Índice /Sumário - Palavras-chave - Quadros / Ilustrações Selecção da documentação pertinente
19. literacia da informação FASES DA PESQUISA FASE 2 – LISTAGEM DAS FONTES COM INTERESSE A. Endereço do site Assuntos abordados / Palavras-chave : Comentário sobre a fonte: extensão, ilustrações, quadros, profundidade da abordagem, nível de adequação ao trabalho. Nível de pertinência (1 a 5) B. Referência de livro ou artigo de revista/jornal Assuntos abordados / Palavras-chave : Comentário sobre a fonte: nº de páginas, capítulos com interesse, ilustrações, quadros, profundidade da abordagem, nível de adequação ao trabalho. Nível de pertinência (1 a 5) D. Referência a um vídeo Assuntos abordados / Palavras-chave : TEMA
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21. literacia da informação ESTRATÉGIAS DE LEITURA E REGISTO TIPOS DE LEITURA 4. Estratégia de Aprofundamento Estratégia de estudo e reflexão, que procura o pormenor e treina a memória: documentos de estudo, relatórios, livros de estudo, etc 5. Estratégia de Recreação Leitura de prazer e tempos livres: obras literárias, BD, revistas, poemas, etc
22. literacia da informação ESTRATÉGIAS DE LEITURA E REGISTO REGISTOS DE LEITURA 1. SUBLINHADOS 2. PALAVRAS-CHAVE 3. FICHAS DE LEITURA 3.1. Citações 3.2. Resumos 3.3. Comentários 3.4. Relacionações 3.5. Esquemas
23. literacia da informação ESTRATÉGIAS DE LEITURA E REGISTO FICHA DE LEITURA TEMA Referência bibliográfica 3.1. Citação 3.2. Resumo 3.3. Comentário 3.4. Relacionação 3.5. Esquema
24. literacia da informação ESTRATÉGIAS DE LEITURA E REGISTO Exemplo de FICHA DE LEITURA CRIATIVIDADE TIME MAGAZINE – Mente criativa . In: Visão nº677, Fev.-Mar. 2006, pp.64-76 SINOPSE: Dossiê extraído da revista Time, composto por uma entrevista com o psicólogo R. Keith Sawyer, da Universidade de Washington, e 4 artigos: “Medir o QI pela chávena”, “Nós (e o nosso cérebro) somos o que comemos”, “Atingir a forma e mantê-la” e “Esperto? Inspire”. Contém ainda quadros e curiosidades de informação breve. INTRODUÇÃO DO DOSSIÊ: “ Vivemos numa época que fervilha com informação e possibilidades vertiginosas. Felizmente, também vivemos numa época em que a investigação nos mostra como potenciar e conservar as nossas capacidades mentais. Quais os segredos do equilíbrio entre o corpo e a mente? Como podemos aumentar os nossos níveis de concentração e de atenção? Que alimentos devemos ingerir para potenciar o nosso cérebro e retardar o declínio? Que benefícios temos ao ingerir uma chávena de café? Como devemos organizar do melhor modo o nosso dia? Como funciona a nossa imaginação criativa?” PALAVRAS-CHAVE : Cérebro, Cérebro-desporto; Cérebro-alimentação; Criatividade