Este poema é uma oração de um gaúcho ao seu patrão maior, Deus. Ele pede proteção para sua terra natal e cultura, força para continuar seu trabalho e ajuda para preservar os valores de sua comunidade. Ele também rende homenagem à Nossa Senhora ao final.
13. Por esta querência, Senhor,
que meus ancestrais regaram com seu sangue
e que aprendi a amar desde piá...
14. Pelos meus parceiros desta ronda da vida, sempre de
prontidão para me amadrinharem na campereada mais
custosa ou para matearem comigo na hora do sossego.
15. Reparte com eles, patrão, esta fé que me deste
e este orgulho pela minha querência.