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IV Encontro Paulista de Biodiversidade

Reserva Legal e Área de Preservação Permanente – Avaliação
    das iniciativas de implementação da Lei 12.651/2012


   O Protocolo Agroambiental e o papel do Setor
                 Sucroenergético
ROTEIRO

1. A regulamentação da eliminação da queima da palha da
   cana no Estado de São Paulo.
2. Protocolo     Agroambiental:   Principais   diretrizes   e
   Resultados.
3. A implementação Lei n.º 12.651/2012 : Compromissos
   do setor.
A regulamentação da eliminação da queima da palha da cana
                   no Estado de São Paulo
 A Lei Estadual n.º 11.241/02, regulamentada pelo Decreto Estadual n.º 47.700/03,
  estabelece os seguintes prazos para eliminação definitiva da queima da palha:
                   Áreas mecanizáveis: 2021
                   Áreas não mecanizáveis: 2031


 Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro: voluntário, assinado em 2007 pelas
  Usinas e em 2008 pelos Fornecedores, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente:
                 Antecipa os prazos para a eliminação do uso do fogo;

                 Proteção de matas ciliares, recuperação de nascentes e outras medidas de

                    conservação.
PROTOCOLO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE SP
Prazos definidos no Protocolo:
    • Usinas:
                 Áreas mecanizáveis: 2021 para 2014;
                 Áreas não mecanizáveis: 2031 para 2017.
    • Fornecedores:
                 Áreas mecanizáveis superiores a 150 hectares: 2021 para 2014;
                 Áreas mecanizáveis inferiores a 150 hectares: 2021 para 2017;
                 Áreas não mecanizáveis inferiores a 150 hectares: 2021 para 2017.


•    Aderiram ao protocolo: 173 Unidades Agroindustriais, totalizando mais de 90% do parque
     agroindustrial paulista.
Diretivas Técnicas – Protocolo Agroambiental

redução do prazo legal de queima da palha de cana-de-açúcar (Lei Estadual nº 11.241/02) para
  2014, ao invés de 2021, em áreas mecanizáveis e para 2017, ao invés de 2031, em áreas não
  mecanizáveis;


não utilizar a queima da cana-de-açúcar para colheita nas áreas de expansão de canaviais;


adotar ações para que não ocorra a queima a céu aberto do bagaço de cana ou de qualquer outro
  subproduto da cana-de-açúcar;


proteger as áreas de matas ciliares das propriedades canavieiras, devido à relevância de sua
  contribuição para a preservação ambiental e proteção à biodiversidade;
Diretivas Técnicas – Protocolo Agroambiental

proteger as nascentes de água das áreas rurais do empreendimento canavieiro, recuperando a
  vegetação ao seu redor;


proposição e implantação de plano técnico de conservação do solo;


proposição e implantação de plano técnico de conservação dos recursos hídricos e minimização
  do consumo de água;


plano de gerenciamento de resíduos gerados no processo agroindustrial ; e


plano de minimização de geração de poluentes atmosféricos.
Protocolo Agroambiental - Resultados

Mecanização: A mecanização nas lavouras de cana-de-açúcar em São Paulo alcançou a
 marca de 81,3% das áreas das usinas e 24,2% dos fornecedores do Estado na safra
 2011/2012.


Emissões de poluentes evitadas: 16,7 milhões de toneladas de poluentes (monóxido
 de carbono, hidrocarbonetos e material particulado) e mais de 2,7 milhões de
 toneladas de CO2 equivalente.


Matas Ciliares: mais de 265 mil hectares de mata ciliar compromissados (77% em
 áreas de usinas e 23% em áreas de fornecedores).


Consumo de água: redução da média de consumo de água de 5m3 de água por
 tonelada de cana processada para 1,45 m3
OS DESAFIOS DOS PRODUTORES
                                  Uso da Terra no Brasil – Código Florestal
    Milhões de hectares*
          Área total                Vegetação nativa                       Terras aráveis                           Outros
               851                             498                               338                                 15
                                                                                 40%
             100%                              58%                                                                   2%
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                                                                              51%     55
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                                                                                      16%
                                                                                                    2,6%                  Litros de etanol por hectare




* Área referente ao ano de 2009


Fonte: ICONE, ESALQ e IBGE. Elaboração: Cosan e UNICA.
Lei n.º 12.651/2012 – Novo Código Florestal

 O Novo Código Florestal Brasileiro trouxe significativas alterações na legislação
 ambiental nacional, especialmente, no que se refere às áreas de preservação
 permanente.


Compromisso do setor sucroenergético em manter investimentos em ações para
 recuperação dessas áreas, conforme definido no próprio Protocolo Agroambiental.


Necessidade de definição, por parte do Estado, quanto à interpretação a ser conferida
 aos dispositivos do Novo Código, compatibilizando a proteção ao meio ambiente e o
 desenvolvimento de atividades agroeconômicas.

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Cop11 Comissão Paulista de Biodiversidade
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IV EPBio - Reserva Legal e Área de Preservação Permamente

  • 1. IV Encontro Paulista de Biodiversidade Reserva Legal e Área de Preservação Permanente – Avaliação das iniciativas de implementação da Lei 12.651/2012 O Protocolo Agroambiental e o papel do Setor Sucroenergético
  • 2. ROTEIRO 1. A regulamentação da eliminação da queima da palha da cana no Estado de São Paulo. 2. Protocolo Agroambiental: Principais diretrizes e Resultados. 3. A implementação Lei n.º 12.651/2012 : Compromissos do setor.
  • 3. A regulamentação da eliminação da queima da palha da cana no Estado de São Paulo  A Lei Estadual n.º 11.241/02, regulamentada pelo Decreto Estadual n.º 47.700/03, estabelece os seguintes prazos para eliminação definitiva da queima da palha:  Áreas mecanizáveis: 2021  Áreas não mecanizáveis: 2031  Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro: voluntário, assinado em 2007 pelas Usinas e em 2008 pelos Fornecedores, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente:  Antecipa os prazos para a eliminação do uso do fogo;  Proteção de matas ciliares, recuperação de nascentes e outras medidas de conservação.
  • 4. PROTOCOLO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE SP Prazos definidos no Protocolo: • Usinas:  Áreas mecanizáveis: 2021 para 2014;  Áreas não mecanizáveis: 2031 para 2017. • Fornecedores:  Áreas mecanizáveis superiores a 150 hectares: 2021 para 2014;  Áreas mecanizáveis inferiores a 150 hectares: 2021 para 2017;  Áreas não mecanizáveis inferiores a 150 hectares: 2021 para 2017. • Aderiram ao protocolo: 173 Unidades Agroindustriais, totalizando mais de 90% do parque agroindustrial paulista.
  • 5. Diretivas Técnicas – Protocolo Agroambiental redução do prazo legal de queima da palha de cana-de-açúcar (Lei Estadual nº 11.241/02) para 2014, ao invés de 2021, em áreas mecanizáveis e para 2017, ao invés de 2031, em áreas não mecanizáveis; não utilizar a queima da cana-de-açúcar para colheita nas áreas de expansão de canaviais; adotar ações para que não ocorra a queima a céu aberto do bagaço de cana ou de qualquer outro subproduto da cana-de-açúcar; proteger as áreas de matas ciliares das propriedades canavieiras, devido à relevância de sua contribuição para a preservação ambiental e proteção à biodiversidade;
  • 6. Diretivas Técnicas – Protocolo Agroambiental proteger as nascentes de água das áreas rurais do empreendimento canavieiro, recuperando a vegetação ao seu redor; proposição e implantação de plano técnico de conservação do solo; proposição e implantação de plano técnico de conservação dos recursos hídricos e minimização do consumo de água; plano de gerenciamento de resíduos gerados no processo agroindustrial ; e plano de minimização de geração de poluentes atmosféricos.
  • 7. Protocolo Agroambiental - Resultados Mecanização: A mecanização nas lavouras de cana-de-açúcar em São Paulo alcançou a marca de 81,3% das áreas das usinas e 24,2% dos fornecedores do Estado na safra 2011/2012. Emissões de poluentes evitadas: 16,7 milhões de toneladas de poluentes (monóxido de carbono, hidrocarbonetos e material particulado) e mais de 2,7 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Matas Ciliares: mais de 265 mil hectares de mata ciliar compromissados (77% em áreas de usinas e 23% em áreas de fornecedores). Consumo de água: redução da média de consumo de água de 5m3 de água por tonelada de cana processada para 1,45 m3
  • 8. OS DESAFIOS DOS PRODUTORES Uso da Terra no Brasil – Código Florestal Milhões de hectares* Área total Vegetação nativa Terras aráveis Outros 851 498 338 15 40% 100% 58% 2% Disponível 30% 103 Pastagem 172 Agricultura Cana-de-açúcar 51% 55 8,7 16% 2,6% Litros de etanol por hectare * Área referente ao ano de 2009 Fonte: ICONE, ESALQ e IBGE. Elaboração: Cosan e UNICA.
  • 9. Lei n.º 12.651/2012 – Novo Código Florestal  O Novo Código Florestal Brasileiro trouxe significativas alterações na legislação ambiental nacional, especialmente, no que se refere às áreas de preservação permanente. Compromisso do setor sucroenergético em manter investimentos em ações para recuperação dessas áreas, conforme definido no próprio Protocolo Agroambiental. Necessidade de definição, por parte do Estado, quanto à interpretação a ser conferida aos dispositivos do Novo Código, compatibilizando a proteção ao meio ambiente e o desenvolvimento de atividades agroeconômicas.