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IV ENCONTRO PAULISTA DE BIODIVERSIDADE
           29 e 30 de novembro de 2012




A PROTEÇÃO DAS ÁGUAS CONTINENTAIS NA CONVENÇÃO
 SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA E NA CONVENÇÃO DE
          RAMSAR SOBRE ZONAS ÚMIDAS




                  Ministro Paulino Franco de Carvalho Neto
                    Chefe da Divisão do Meio Ambiente - DEMA
                            Ministério das Relações Exteriores
A importância da biodiversidade marinha e costeira




       • 500 mil a 10 milhões de espécies marinhas


       • Equilíbrio ecossistêmico


       • Fonte de proteínas para a alimentação humana


       • Banco de recursos genéticos ainda pouco aproveitado




Fonte: CDB
Principais causas de perda da
                                    biodiversidade marinha e costeira


• Poluição terrestre

• Pesca insustentável e irregular

• Alteração dos habitats

• Espécies exóticas invasoras

• Mudança do clima
Medidas internacionais para a conservação
                        da biodiversidade marinha e costeira




Convenção de Ramsar               Convenção sobre
 sobre Zonas Úmidas             Diversidade Biológica
Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas



Quadro-geral da Convenção:

      Assinatura: 1971

      Número de Partes: 163

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      Enfoque: conservação e uso racional das zonas úmidas
Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas



USO RACIONAL: A Convenção de Ramsar foi assinada bem antes
  de existir um consenso internacional sobre a expressão
  “desenvolvimento sustentável”. Atualmente, entende-se que, no
  âmbito de Ramsar, a expressão uso racional é um sinônimo de
  sustentabilidade.

ZONAS ÚMIDAS: são áreas de pântano, charco, turfa ou
  água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água
  estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo áreas
  de água marítima com menos de seis metros de profundidade na
  maré baixa (artigo 1º).
Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas


Os sítios Ramsar



                   Quantidade         Área (hectares)


   No mundo          2.062             197.259.908


   No Brasil           11               6,568,359
Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas

Os sítios Ramsar no Brasil
Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses         MA   1993
Parque Nacional do Araguaia                                     TO   1993
Parque Nacional da Lagoa do Peixe                               RS   1993
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Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá                 AM   1993
Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense                MA   2000
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      Enfoque: conservação da diversidade biológica, uso sustentável
      da biodiversidade e repartição justa e equitativa dos benefícios
      provenientes da utilização de recursos genéticos.
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Artigo 4º

Sujeito aos direitos de outros Estados, e a não ser que de outro modo
expressamente determinado nesta Convenção, as disposições desta
Convenção aplicam-se em relação a cada Parte Contratante:

a) No caso de componentes da diversidade biológica, nas áreas dentro dos
limites de sua jurisdição nacional; e

b) No caso de processos e atividades realizadas sob sua jurisdição ou
controle, independentemente de onde ocorram seus efeitos, dentro da área
de sua jurisdição nacional ou além dos limites da jurisdição nacional.
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A CDB e a biodiversidade marinha e costeira


• Metas de Aichi



• Áreas Marinhas de importância ecológica e biológica (EBSAs)
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           Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020



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Convenção sobre Diversidade Biológica


Meta 11


Até 2020, pelo menos 17 por cento de áreas terrestres e de águas
continentais (inland waters) e 10 por cento de áreas marinhas e
costeiras - especialmente áreas de especial importância para
biodiversidade e serviços ecossistêmicos - devem ser conservadas
por meio de sistemas de áreas protegidas ou outras medidas de
conservação, ecologicamente representativas e gerenciadas de
forma eficaz e equitativa.
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Áreas Marinhas de Importância Ecológica e Biológica (EBSAs)


•Singularidade ou raridade;
•Especial importância para etapas do ciclo de vida das espécies;
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 extinção ou em declínio;
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•Evento preparatório com 50 cientistas brasileiros



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1.   Zona de influência do Amazonas-Orinoco
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Convenção sobre Diversidade Biológica


EBSAs – Decisão XI/17 da COP-11


• Ressaltaram o papel central das Nações Unidas para a definição de
  medidas de conservação em áreas ABNJ;


• Publicação dos resultados em um repositório de informações
  (http://ebsa.cbd.int/);


• Submeter os resultados alcançados às Partes e à AGNU.
Obrigado

  Ministro Paulino Franco de Carvalho Neto
    Chefe da Divisão do Meio Ambiente - DEMA
            Ministério das Relações Exteriores

                   dema@itamaraty.gov.br

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  • 1. IV ENCONTRO PAULISTA DE BIODIVERSIDADE 29 e 30 de novembro de 2012 A PROTEÇÃO DAS ÁGUAS CONTINENTAIS NA CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA E NA CONVENÇÃO DE RAMSAR SOBRE ZONAS ÚMIDAS Ministro Paulino Franco de Carvalho Neto Chefe da Divisão do Meio Ambiente - DEMA Ministério das Relações Exteriores
  • 2. A importância da biodiversidade marinha e costeira • 500 mil a 10 milhões de espécies marinhas • Equilíbrio ecossistêmico • Fonte de proteínas para a alimentação humana • Banco de recursos genéticos ainda pouco aproveitado Fonte: CDB
  • 3. Principais causas de perda da biodiversidade marinha e costeira • Poluição terrestre • Pesca insustentável e irregular • Alteração dos habitats • Espécies exóticas invasoras • Mudança do clima
  • 4. Medidas internacionais para a conservação da biodiversidade marinha e costeira Convenção de Ramsar Convenção sobre sobre Zonas Úmidas Diversidade Biológica
  • 5. Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas Quadro-geral da Convenção: Assinatura: 1971 Número de Partes: 163 Entrada do Brasil: 1993 (adesão) Enfoque: conservação e uso racional das zonas úmidas
  • 6. Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas USO RACIONAL: A Convenção de Ramsar foi assinada bem antes de existir um consenso internacional sobre a expressão “desenvolvimento sustentável”. Atualmente, entende-se que, no âmbito de Ramsar, a expressão uso racional é um sinônimo de sustentabilidade. ZONAS ÚMIDAS: são áreas de pântano, charco, turfa ou água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo áreas de água marítima com menos de seis metros de profundidade na maré baixa (artigo 1º).
  • 7. Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas Os sítios Ramsar Quantidade Área (hectares) No mundo 2.062 197.259.908 No Brasil 11 6,568,359
  • 8. Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas Os sítios Ramsar no Brasil Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses MA 1993 Parque Nacional do Araguaia TO 1993 Parque Nacional da Lagoa do Peixe RS 1993 Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense MT 1993 Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá AM 1993 Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense MA 2000 Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luiz MA 2000 Reserva Particular do Patrimônio Natural SESC Pantanal MT 2002 Reserva Particular do Patrimônio Natural da Fazenda Rio Negro MS 2009 Parque Nacional Marinho dos Abrolhos BA 2010 Parque Estadual do Rio Doce MG 2010
  • 9. Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas
  • 10. Convenção sobre Diversidade Biológica Quadro-geral da Convenção: Assinatura: 1992 Número de Partes: 193 Entrada do Brasil: 1992 (assinatura) / 1994 (ratificação) Enfoque: conservação da diversidade biológica, uso sustentável da biodiversidade e repartição justa e equitativa dos benefícios provenientes da utilização de recursos genéticos.
  • 11. Convenção sobre Diversidade Biológica Escopo Artigo 4º Sujeito aos direitos de outros Estados, e a não ser que de outro modo expressamente determinado nesta Convenção, as disposições desta Convenção aplicam-se em relação a cada Parte Contratante: a) No caso de componentes da diversidade biológica, nas áreas dentro dos limites de sua jurisdição nacional; e b) No caso de processos e atividades realizadas sob sua jurisdição ou controle, independentemente de onde ocorram seus efeitos, dentro da área de sua jurisdição nacional ou além dos limites da jurisdição nacional.
  • 12. Convenção sobre Diversidade Biológica A CDB e a biodiversidade marinha e costeira • Metas de Aichi • Áreas Marinhas de importância ecológica e biológica (EBSAs)
  • 13. Convenção sobre Diversidade Biológica As Metas de Aichi Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020 5 Objetivos Estratégicos 20 Metas de Aichi Destaque: metas 6, 8, 9, 10 e 11
  • 14. Convenção sobre Diversidade Biológica Meta 11 Até 2020, pelo menos 17 por cento de áreas terrestres e de águas continentais (inland waters) e 10 por cento de áreas marinhas e costeiras - especialmente áreas de especial importância para biodiversidade e serviços ecossistêmicos - devem ser conservadas por meio de sistemas de áreas protegidas ou outras medidas de conservação, ecologicamente representativas e gerenciadas de forma eficaz e equitativa.
  • 15. Convenção sobre Diversidade Biológica Áreas Marinhas de Importância Ecológica e Biológica (EBSAs) •Singularidade ou raridade; •Especial importância para etapas do ciclo de vida das espécies; •Importância para espécies ou habitats ameaçados, em perigo de extinção ou em declínio; •Vulnerabilidade, fragilidade, sensibilidade ou recuperação lenta; •Alto grau de produtividade biológica; •Alto grau de diversidade biológica; •Pouca interferência antrópica.
  • 16. Convenção sobre Diversidade Biológica EBSAs - Seminário Regional do Caribe e Meio Atlântico Sul •Evento preparatório com 50 cientistas brasileiros •Descrição de 22 áreas no Caribe e Meio Atlântico Sul •7 áreas na jurisdição brasileira ou em suas proximidades
  • 17. Convenção sobre Diversidade Biológica EBSAs - Seminário Regional do Caribe e Meio Atlântico Sul 1. Zona de influência do Amazonas-Orinoco 2. Parcel Manuel Luiz e Banco do Álvaro 3. Cadeia Norte e Fernando de Noronha 4. Borda da Plataforma do Nordeste 5. Meio Atlântico Oriental 6. Cadeia Abrolhos – Trindade 7. Mar do sul do Brasil
  • 18. Convenção sobre Diversidade Biológica EBSAs – Decisão XI/17 da COP-11 • Ressaltaram o papel central das Nações Unidas para a definição de medidas de conservação em áreas ABNJ; • Publicação dos resultados em um repositório de informações (http://ebsa.cbd.int/); • Submeter os resultados alcançados às Partes e à AGNU.
  • 19. Obrigado Ministro Paulino Franco de Carvalho Neto Chefe da Divisão do Meio Ambiente - DEMA Ministério das Relações Exteriores dema@itamaraty.gov.br