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Terapia celular no tratamento de tendinite equina – 2010 Profa. Ana Liz Garcia Alves
Terapia celular no tratamento de tendinite equina Profa. Dra. Ana Liz Garcia Alves Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária Email:  [email_address]
A enfermidade tendínea diminui o desempenho de cavalos atletas e representa um impacto econômico na indústria eqüina.
Transferir a força biomecânica dos músculos para o osso, promovendo a movimentação do esqueleto TFDS
TENDINITES Manifestações clínicas: Alta incidência do envolvimento do TDFS, em terço médio de metacarpo ou junto a bainha sinovial
Incidência de tendinites WILLIANS et al., 2001 ROSS, 2004 1992   N = 1045 (193); 18,5%  2003   N = 1432 (412); 28,8%  LAM et  al . , 2007 Grock, 2010
Tendões: tecido conjuntivo denso ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],90%
Tendões: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Complexo hierárquico H.E. 100x
Propriedades biomecânicas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Lesão tendínea ,[object Object],[object Object],[object Object],56% (DYSON, 2004)
Fisiopatologia: Lesão com ruptura matriz Hemorragia intra-tendínea Processso inflamatório Proliferação de fibroblastos Angiogênese Produção de colágeno Extrínseca Paratendão
Fisiopatologia: Colágeno imaturo Arquitetura desorganizada Fibras de pequeno calibre Tipo III Maturação: aumento de:  diâmetro das fibras fibras colágenas tipo I nº de ligações estáveis semanas à meses Média: 8 – 12 sem.
REGENERAÇÃO X REPARAÇÃO ,[object Object],[object Object]
Implante celular ,[object Object],[object Object]
Diagnóstico: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Área da lesão = 31,04mm2 Área do tendão = 97mm2 Porcentagem da área de lesão = 30% Esquema do cálculo da porcentagem da área da lesão
Estratégias terapêuticas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tratamento: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Aplicar por em média 20min, 2 - 3x/dia + bandagem
Hidroterapia: Esteira / Game ready Mikail, 2007 ,[object Object],[object Object]
Tratamento : ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ENGENHARIA TECIDUAL ,[object Object],[object Object],[object Object],Franz Marc
Células tronco São células que possuem a capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras e de se diferenciar em outros tipos celulares diferenciação replicação célula tronco célula especializada célula tronco Identificada ( FRIEDENSTEIN, 1966 )-  (JOHNSTONE et al, 1998)
Classificação das células tronco quanto a diferenciação
Células tronco pluripotentes induzidas (iPS) ,[object Object]
Célula tronco adulta ,[object Object],[object Object]
EMBRIONÁRIAS TOTIPOTENTES Blastocisto ,[object Object],[object Object],[object Object],Laboratório de Reprodução Animal FMVZ WAKITANI et al.2003: Formação de tumores
diferença *  Célula tronco adulta  * Célula tronco embrionária  * Pode ser extraída no indivíduo adulto para implante autólogo  * Menor risco da formação de teratomas nos implantes  * Não necessita da destruição obrigatória do embrião (blastocisto) para a sua obtenção  * Por ser pluripotente tem a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares  * Maior facilidade no cultivo e na diferenciação celular  * Maior resistência a períodos longos de cultura
Células tronco ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Células mesenquimais   Potencial terapêutico nas lesões ortopédicas  dos eqüinos em função de sua habilidade de  Auto renovação e diferenciação.
Implante celular ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tipo de implante ,[object Object],[object Object]
DAVIS (1996) PERÍODO DO IMPLANTE
IMPLANTE CELULAR ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Coleta de células mesenquimais ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Coleta de células mesenquimais
CTM derivadas da medula óssea ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Separação da fração mononuclear Ficoll Hypaque:  – Filtragem – Centrifugação refrigerada – Separação Botão celular contendo a fração mononuclear
Identificação celular Citologia Zago&Covas, 20006 Microscopia confocal
Teste de viabilidade celular Azul tripan ,[object Object],30µm
Preparo para o implante Volume: 0,7ml suspensão celular diluído em soro autólogo
CTM derivada da medula óssea 100x
Células mesenquimais  em cultura Laboratório de Reprodução Avançada e Terapia Celular FMVZ – UNESP - Botucatu
Coleta do tecido adiposo na base da cauda ,[object Object],[object Object],[object Object]
Separação da fração vascular estromal ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Separação da fração vascular estromal
Plaqueamento das CTM derivadas do tecido adiposo 400x
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Implante no local de lesão
Injeção de células mesenquimais no tendão flexor digital superficial
Comparação entre as principais fontes de CTM ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
IMPLANTE CELULAR ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Richardson, L.E. et al.   Stem cells in veterinary medicine – attempts at regenerating equine tendon after injury . TRENDS in Biotechnology, vol.25, n.9, august, 2007. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
AÇÃO COMPROVADA DA CTM  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PLASMA RICO EM PLAQUETAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PLASMA RICO EM PLAQUETAS ,[object Object],[object Object],[object Object]
IMPLANTE TENDÍNEO DO PRP ,[object Object],[object Object],[object Object]
CONSTATAÇÕES PRINCIPAIS SOBRE TERAPIA CELULAR NA TENDINITE EQÜINA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CLÍNICO RESULTADOS FUNCIONAL
Avaliação ultra-sonográfica Doppler Terapia celular 14 dias Terapia celular 21 dias
Avaliação do implante: Biópsia Tendínea
Imunomarca ç ão nuclear para o anticorpo Ki-67 (clone MIB1), BC, DAB contra colora ç ão Hematoxilina, observado ao microsc ó pio  ó ptico 400x. T  –  Grupo tratado. C  –  Grupo controle.  C T Proliferação celular BARREIRA, 2005 – Tese de Dourorado 30µm RESULTADOS
RESULTADOS: Presença de neovasos H.E. 40x H.E. 40x Grupo tratado Grupo controle
Perspectivas Futuras ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Terapia celular
REFERÊNCIAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tratamento Cirúrgico:   diminuir a inflamação inicial   Drenagem (Splitting) tendíneo Estudar o tamanho da lesão
Tratamento Cirúrgico ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tendinite FDS e espessamento ligamento anular Manifestações clínicas:
Tratamento Cirúrgico: Desmotomia do Anular -  aplicação : tendinite distal ou tenossinovite crônica
Associações terapêuticas ,[object Object],[object Object],Sinergismo:  tensão mecânica + Proliferação celular
Manipulação física: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Atividade   física DAVIS (1996)
REGENERAÇÃO Conceitos atuais: necessidade de descoberta dos fatores que determinam o sinal para a divisão celular de células estáveis e permanentes. Conceitos fixos: determinadas estruturas “nunca regeneram ” Microscopia confocal Elisabeth Ehler  2006

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Tratamento de tendinite equina com células tronco

  • 1. Terapia celular no tratamento de tendinite equina – 2010 Profa. Ana Liz Garcia Alves
  • 2. Terapia celular no tratamento de tendinite equina Profa. Dra. Ana Liz Garcia Alves Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária Email: [email_address]
  • 3. A enfermidade tendínea diminui o desempenho de cavalos atletas e representa um impacto econômico na indústria eqüina.
  • 4. Transferir a força biomecânica dos músculos para o osso, promovendo a movimentação do esqueleto TFDS
  • 5. TENDINITES Manifestações clínicas: Alta incidência do envolvimento do TDFS, em terço médio de metacarpo ou junto a bainha sinovial
  • 6. Incidência de tendinites WILLIANS et al., 2001 ROSS, 2004 1992 N = 1045 (193); 18,5% 2003 N = 1432 (412); 28,8% LAM et al . , 2007 Grock, 2010
  • 7.
  • 8.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Fisiopatologia: Lesão com ruptura matriz Hemorragia intra-tendínea Processso inflamatório Proliferação de fibroblastos Angiogênese Produção de colágeno Extrínseca Paratendão
  • 13. Fisiopatologia: Colágeno imaturo Arquitetura desorganizada Fibras de pequeno calibre Tipo III Maturação: aumento de: diâmetro das fibras fibras colágenas tipo I nº de ligações estáveis semanas à meses Média: 8 – 12 sem.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Área da lesão = 31,04mm2 Área do tendão = 97mm2 Porcentagem da área de lesão = 30% Esquema do cálculo da porcentagem da área da lesão
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Células tronco São células que possuem a capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras e de se diferenciar em outros tipos celulares diferenciação replicação célula tronco célula especializada célula tronco Identificada ( FRIEDENSTEIN, 1966 )- (JOHNSTONE et al, 1998)
  • 24. Classificação das células tronco quanto a diferenciação
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. diferença * Célula tronco adulta * Célula tronco embrionária * Pode ser extraída no indivíduo adulto para implante autólogo * Menor risco da formação de teratomas nos implantes * Não necessita da destruição obrigatória do embrião (blastocisto) para a sua obtenção * Por ser pluripotente tem a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares * Maior facilidade no cultivo e na diferenciação celular * Maior resistência a períodos longos de cultura
  • 29.
  • 30. Células mesenquimais Potencial terapêutico nas lesões ortopédicas dos eqüinos em função de sua habilidade de Auto renovação e diferenciação.
  • 31.
  • 32.
  • 33. DAVIS (1996) PERÍODO DO IMPLANTE
  • 34.
  • 35.
  • 36. Coleta de células mesenquimais
  • 37.
  • 38. Separação da fração mononuclear Ficoll Hypaque: – Filtragem – Centrifugação refrigerada – Separação Botão celular contendo a fração mononuclear
  • 39. Identificação celular Citologia Zago&Covas, 20006 Microscopia confocal
  • 40.
  • 41. Preparo para o implante Volume: 0,7ml suspensão celular diluído em soro autólogo
  • 42. CTM derivada da medula óssea 100x
  • 43. Células mesenquimais em cultura Laboratório de Reprodução Avançada e Terapia Celular FMVZ – UNESP - Botucatu
  • 44.
  • 45.
  • 46. Separação da fração vascular estromal
  • 47. Plaqueamento das CTM derivadas do tecido adiposo 400x
  • 48. Plaqueamento das CTM derivadas do tecido adiposo 200x 100x
  • 49. Implante no local de lesão
  • 50. Injeção de células mesenquimais no tendão flexor digital superficial
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 61. Avaliação ultra-sonográfica Doppler Terapia celular 14 dias Terapia celular 21 dias
  • 62. Avaliação do implante: Biópsia Tendínea
  • 63. Imunomarca ç ão nuclear para o anticorpo Ki-67 (clone MIB1), BC, DAB contra colora ç ão Hematoxilina, observado ao microsc ó pio ó ptico 400x. T – Grupo tratado. C – Grupo controle. C T Proliferação celular BARREIRA, 2005 – Tese de Dourorado 30µm RESULTADOS
  • 64. RESULTADOS: Presença de neovasos H.E. 40x H.E. 40x Grupo tratado Grupo controle
  • 65.
  • 67.
  • 68. Tratamento Cirúrgico: diminuir a inflamação inicial Drenagem (Splitting) tendíneo Estudar o tamanho da lesão
  • 69.
  • 70. Tendinite FDS e espessamento ligamento anular Manifestações clínicas:
  • 71. Tratamento Cirúrgico: Desmotomia do Anular - aplicação : tendinite distal ou tenossinovite crônica
  • 72.
  • 73.
  • 74. Atividade física DAVIS (1996)
  • 75. REGENERAÇÃO Conceitos atuais: necessidade de descoberta dos fatores que determinam o sinal para a divisão celular de células estáveis e permanentes. Conceitos fixos: determinadas estruturas “nunca regeneram ” Microscopia confocal Elisabeth Ehler 2006

Notes de l'éditeur

  1. Teoricamente estas células são idênticas as células-tronco embrionárias, com capacidade para se transformar em todo o tipo de tecido adulto. Foi desenvolvida em 2007, na Universidade de Kyoto e atualmente 2 grupos brasileiros anunciaram o sucesso nessa área (UFRJ e USP com o professor Dimas Tadeu). A técnica consiste na reprogramação das células adultas usando um vírus como cavalo-de-tróia, para inserir nas células adultas quatro fragmentos de DNA capazes de ativar genes normalmente funcionais em células-embrionárias.
  2. As células tronco são encontradas em indivíduos adultos em populações extremamente pequenas, variando de uma a sete células tronco em cada 100.000 células. CTH: isolada da MO, sangue periférico, sangue do cordão umbilical. Tem a capacidade de originar todos os tipos celulares sanguíneos CTM: na espécie eqüina já foram isoladas da MO, tecido adiposo, sangue, cordão umbilical e sangue do cordão umbilical. Tem como característica a aderência ao plástico quando em cultura. São diferenciadas em osteoblasto, adipócitos, condrócitos.
  3. TGF-β Fator de crescimento beta transformante VEGF Fator de crescimento endotelial vascular bFGF Fator de crescimento fibroblastico básico EGF Fator de crescimento epidérmico CTGF Fator de crescimento do tecido conjuntivo IGF-1 Fator de crescimento semelhante a insulina 1 PDGF Fator de crescimento derivado das plaquetas
  4. TGF-β Fator de crescimento beta transformante VEGF Fator de crescimento endotelial vascular bFGF Fator de crescimento fibroblastico básico EGF Fator de crescimento epidérmico CTGF Fator de crescimento do tecido conjuntivo IGF-1 Fator de crescimento semelhante a insulina 1 PDGF Fator de crescimento derivado das plaquetas
  5. Todas as escolhas irão definir o seu destino…