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2501.000145-5 TÓPICOS ESPECIAIS EM ECONOMETRIA
C.H.: 68 horas – Turma 2020.1 – sala 2 bloco X
Terça-feira 13h15m a 15h15m e Quinta-feira - 15h25m a 17h25m
1
Prof. Dr. Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo
(UFMS – ESAN – Economia)
E-mail: adriano.figueiredo@ufms.br ou
amrofi@gmail.com
3
Este obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-
CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0
International License.
**As ideias e opiniões aqui expostas são de responsabilidade do autor e não representam a opinião
da instituição a que pertence.
Referências
• WOOLDRIDGE, J. Introdução à Econometria, São Paulo,
SP : Cengage Learning, 2017. (ou 2006, cap10)
• HEISS, Florian. Using R for introductory econometrics.
Dusseldorf, Florian Heiss, 2016. Disponível em:
<http://www.urfie.net/>. Acesso em 24.02.2020.
• FERREIRA, Pedro Costa (org.). Análise de Séries
Temporais em R: curso introdutório. São Paulo:
FGV/IBRE/Elsevier, 2017.
• HYNDMAN, Rob J.; ATHANASOPOULOS, George.
Forecasting: principles and practice. 2nd Ed. Otexts,
2018. Disponível em: <https://www.otexts.org/fpp2/>.
Acesso em 24.02.2020.
2
Introdução
• Para que serve a Série Temporal?
• Previsão
– Modelos de decomposição
– Modelos de alisamento exponencial
– Box-Jenkins
– Filtro de Kalman
– Cointegração e séries temporais
3
CONCEITOS
• Conforme Mattos (2009), a série temporal da
variável aleatória Y apresentará uma
dependência serial, uma ordenação específica
que impedirá qualquer reordenação,
diferentemente de uma amostra aleatória de
observações independentes.
• Observamos a mesma variável numa base
regular no tempo!
4
CONCEITOS
• Série
temporal:
uma entidade
e vários
períodos de
tempo
– Ex: retornos
das ações,
desemprego,
PIB, vendas
5
tempo
Exemplo gráfico
6
Série Temporal
• Padrão horizontal –
tempo na abscissa
• Tendência –
(de)crescimento
• Ciclos de altas (baixas)
• Sazonalidade - Padrões
repetitivos
7
Processo estocástico
• “Aquele que não é determinístico, ou seja,
refere-se a uma variável aleatória cujo valor
futuro não pode ser previsto com certeza
absoluta” (Buscarioli e Emerick, 2011, p.77)
• Terá termo de erro ε (incerteza)
• Ex: Y = 100A + 0,1B + ε
8
Passeio aleatório (random Walk) e
ruído branco (White Noise)
• Tipo específico de série cujo comportamento
pode ser definido pela trajetória formada com
sucessivos passos cuja direção é escolhida
aleatoriamente.
• Ex:
• é o ruído branco – série temporal com
média esperada igual a zero, variância
constante e não autocorrelacionada
9
11.t t tY Y  
t
Passeio aleatório
(Random Walk)
10
Fonte: Script de Erik Zivot (2004), disponível em
https://faculty.washington.edu/ezivot/econ424/timeSeriesConcepts.r
Fonte: Adaptada de
http://scifun.chem.wisc.edu/WOP/Ran
domWalk.html
Script para o Random Walk genérico
# SIMULANDO UM PASSEIO ALEATORIO GENERICO
# simulate random walk
#
set.seed(321)
e = rnorm(250)
y.rw = cumsum(e)
ts.plot(y.rw, lwd=2, col="blue", main="Random
Walk")
abline(h=0)
11
Ruído Branco - White Noise
12
Fonte: Script de Erik Zivot (2004), disponível em
https://faculty.washington.edu/ezivot/econ424/timeSeriesConcepts.r
Script para gerar White noise
Genérico
options(digits=4, width=70)
# simulate Gaussian White Noise process
set.seed(123)
y = rnorm(250)
ts.plot(y,main="Gaussian White Noise Process",xlab="time",ylab="y(t)",
col="blue", lwd=2)
abline(h=0)
# equivalent plot using plot()
plot(y, main="Gaussian White Noise Process", type="l", xlab="time",ylab="y(t)",
col="blue", lwd=2)
abline(h=0)
13
Modelo Temporal
Wooldridge (2006, p.308-311)
• Tipicamente, o modelo estático de série
temporal ocorre quando as variáveis estão
situadas em um mesmo período t
t=1,2,...,T
• Estático porque tanto y como z estão no
período t – são ditas contemporâneas
• O efeito de z sobre y no período t é
14
0 1t t ty z u   
1
Modelo Temporal
Wooldridge (2006, p.308-311)
• Modelo de defasagens distribuídas finitas (DDF)
(Finite distributed lag - FDL) = modelo dinâmico
• Neste caso, as variáveis em t-1 e t-2 são ditas
defasadas no tempo em hum e em dois períodos, ou
seja, são valores passados de z afetando y
15
0 0 1 1 2 2t t t t ty z z z u        
16
Modelo de defasagens distribuídas
finitas (DDF)
• O parâmetro 0 será a propensão de mudança em curto
prazo, o multiplicador de impacto de z em y: a mudança
imediata
• Fazendo um exemplo de uma mudança temporária (ou
seja, se dissipa rapidamente – o contrário seria uma
mudança permanente) de hum período, y retornará ao
seu nível original no período seguinte t+1
• Portanto, após algumas manipulações matemáticas, pode-
se demonstrar que 0 + 1 +…+ q (para q defasagens) será
a propensão de mudança em longo prazo (long-run
propensity - LRP) – que reflete a mudança em longo prazo
em y após uma mudança permanente
• OBS: não é ainda o mesmo que elasticidade!
17
Modelo de defasagens distribuídas
finitas (DDF)
• Neste caso precisaremos usar o pacote dynlm invés do
lm no R
• Isso para considerar adequadamente as variáveis
defasadas no tempo
• Utilizar o operador defasagem (lag no R base ou L no
dynlm)
• Ver HEISS (2016 ,p.173-174)
Operador defasagem
• Seja Xt o valor da variável X no tempo t
• Posso definir Xt-p como sendo o valor da série
X no tempo t-p tal que o operador defasagem
será
𝐿𝑋𝑡 = 𝑋𝑡−1
𝐿2
𝑋𝑡 = 𝑋𝑡−2
e
𝐿𝑗
𝑋𝑡 = 𝑋𝑡−𝑗
18
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
Operadores em linguagem R
• Exemplo para Consumo do varejo de São Paulo,
Morettin e Toloi
• Seja a serie temporal como:
dados.ts<- ts(consumo,start=c(1984,1), frequency = 12)
• A defasagem de 6 períodos será:
cons.l6<-lag(dados.ts, -6)
• IMPORTANTE: o operador lag() do R não inclui NAs em
observações ausentes!
19
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
# fazendo lag
cons.l6<-lag(consumo.ts, -6)
plot(consumo.ts, type="o",col = "black",lwd=2,lty=1)
lines(cons.l6,type="o",col = "red",lwd=2,lty=2)
legend("topright",c("Consumo varejo", "Consumo varejo t-
6"),lwd=2,lty=1:2,col=c(1,2))
20
Exemplo fertilidade 10.4 – Wooldridge
(2017,p. 395-396 ou 2006,p.321-322)
• Fertilidade gfr em função de subsidios e ww2
e pill
21
Exemplo fertilidade 10.4 – Wooldridge
(2017,p. 395-396 ou 2006,p.321-322)
22
23
0 0 1 1 2 2 3 42t t t t t t tgfr pe pe pe ww pill             
24
Os parâmetros de pe e lags são
significativos?
25
Apenas os lags= não são significativos!
26
Propensão em longo prazo (PLP) do
modelo
27
28
0 0 1 2 1 1 2 2
3 4
( ) ( ) ( )
2
t t t t t t
t t t
gfr pe pe pe pe pe
ww pill
    
  
          
 
PLP = 0.1007
Significativa!!!
PLP significativa
29
Wooldridge (2006, p.311-327)
Pressupostos – Revisão rápida
• Usualmente, os modelos de séries temporais
seguem os pressupostos clássicos de
regressão
30
Pressupostos do Modelo Clássico de
Regressão Linear (MCRL)
P1. Yt = Xt + t - forma funcional / inclusão e omissão
de variáveis
P2. E() = 0 - erros têm média zero
P3. E(’) = σ2I - erros são homocedásticos e não
autocorrelacionados
P4. X’s são Fixos ou não-aleatórios : E(t|Xt) = 0
exógenos contemporaneamente em grande amostra
P5. t ~ N(0, 2I) - erros normais
P6. X’s são independentes ou ausência de
multicolinearidade
31
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
Wooldridge (2006, p.327-336)
Tendência
# SIMULANDO UMA TENDENCIA
# simultate deterministically trending process
#
set.seed(123)
e = rnorm(250)
y.dt = 0.1*seq(1,250) + e
ts.plot(y.dt, lwd=2, col="blue", main="Deterministic
Trend + Noise")
abline(a=0, b=0.1)
32
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
Tendência Determinística com Ruído
33
Fonte: Script de Erik Zivot (2004), disponível em
https://faculty.washington.edu/ezivot/econ424/timeSeriesConcepts.r
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
Tendência em séries temporais
• As séries econômicas normalmente têm
tendência
• Apenas porque 2 séries têm tendências
parecidas/relacionadas, não podemos assumir
uma relação causal
• Normalmente, estarão com tendência
parecidas/relacionadas devido a fatores não
observados
34
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
Tendência em ST
• Tendência linear: yt = 0 + 1t + et, t = 1, 2, …
• Tendência exponencial:
log(yt) = 0 + 1t + et, t = 1, 2, …
• Tendência quadrática:
yt = 0 + 1t + 2t2 + et, t = 1, 2, …
35
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
Detrending – retirando a tendência
• Adicionar um termo de tendência linear para a
regressão é o mesmo que usar uma série “detrended”
na regressão
– Ou seja, colocar t como variável explicativa ou fazer
decomposição (veremos a decomposição a frente)
• Retirar a tendência envolve regredir cada variável
contra t
• Os resíduos formam a séries detrended
• Basicamente, a tendência foi particionada para fora do
modelo
• Prefiro a opção de decompor a série (se for univariado)
e colocar t se for multivariado
36
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
Detrending – retirando a tendência
• A vantagem de retirar a tendência colocando t
na regressão envolve o cálculo do ajuste do
modelo (AIC, BIC ou R²)
• A regressões de ST costumam ter R² elevados
quando a tendência é bem explicada
• O R² de uma regressão com dados detrended
refletem melhor como xt’s explicam yt
37
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
Sazonalidade
• As sazonalidades estão associadas à
periodicidade dos fenômenos temporais
• Ex: vendas do varejo em dados trimestrais terão
saltos no 4º trimestre
• A sazonalidade pode ser tratada adicionando
dummies sazonais (uma para cada mês ou uma
para cada trimestre)
• Assim com na tendência, as séries podem ser
ajustadas sazonalmente (dessazonalizadas) antes
de rodar a regressão
38
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
Decomposição da série
• A forma prática de dessazonalizar a série é
pelo decompose do R, ou ainda por metodos
como o X11 ou SEATS, os quais serão vistos
mais adiante
• Ver: https://rpubs.com/amrofi/decompose_x11_varejoms
39
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
Estacionariedade
• Refere-se à oscilação da série em torno da
média e sua variância ao longo do tempo
• Série estacionária – tem média, variância e
autocorrelação constantes ao longo do tempo
e também para qualquer período da série
40
Econometria - Prof. Adriano
M.R. Figueiredo
Diferença é Xt – Xt-1 = ΔXt
∆2
𝑋𝑡 = ∆𝑋𝑡 − ∆𝑋𝑡−1
= 𝑋𝑡 − 𝑋𝑡−1 − 𝑋𝑡−1 − 𝑋𝑡−2
= 𝑋𝑡 − 2𝑋𝑡−1 + 𝑋𝑡−2
No R: diff(x, lag = 1, differences = 1, ...)
41
Dados do consumo do varejo de SP:
Morettin e Toloi
42
Diferença de t
para t-2
No exemplo de Consumo do Varejo - SP
Morettin e Toloi
43
Script dos graficos de consumo e
dcons
consumo.ts<-ts(dados2,start = c(1984,1),frequency = 12)
View(consumo.ts)
dcons<-diff(consumo.ts,1)
View(dcons)
split.screen(c(1,2))
plot(consumo.ts,type="o",col = "black",lwd=2,lty=1)
legend("topright",c("consumo do varejo SP"),lwd=2,lty=1,
col=c(1))
screen(2)
plot(dcons,type="o",col = "red",lwd=2,lty=1)
legend("bottomright",c("dcons"),lwd=2,lty=1,col=c(2))
close.screen(all = TRUE) # exit split-screen mode
44
PIB preços de mercado - BCB
45
46
#Exemplo PIB - site com problemas
# baixei os dados em csv e vou chamar para o R
library(readxl)
bacen <- read_excel("pib_bacen.xlsx",sheet = "dados")
View(bacen)
bacen<-bacen[,2]
attach(bacen)
## The following object is masked _by_ .GlobalEnv:
##
## bacen
pib.ts<-ts(bacen, start = c(1996,1),frequency=4)
plot(pib.ts,main="PIB a preços de mercado
SCN-2010 (Trimestral) (1995=100)",
sub="BCB série 22109",type = "o",col="black",lwd=2,lty=1,
ylab = "Índice 1995=100",xlab="trimestre")
Série não-estacionária
PIB preços de mercado - BCB
47
Estacionariedade do PIB
48
# Estacionariedade do PIB
dpib<-diff(pib.ts,1)
dpib2<-diff(pib.ts,2)
plot(dpib2,main="Séries de Diferenças do PIB",type = "o",
col="black",lwd=2,lty=1, ylab = "Indice",xlab="trimestre")
lines(dpib,type="o",col = "red",lwd=2,lty=2)
legend("bottomleft",c("d(PIB,2)", "d(PIB)"),
cex=0.7,lwd=2,lty=1:2,col=c(1,2))
Estacionariedade
49
50
Estacionária (média sim,
variância não)
Não Estacionária
IMPORTANTE: regressão espúria
• a não estacionariedade pode gerar regressões
espúrias – afirmar que existe relação entre X e
Y quando na realidade a relação é entre X e t,
e Y e t, ou seja, não entre X e Y
• ALTERNATIVAS: fazer log, tirar diferenças DXt =
(Xt – Xt-1)
51
Processo auto-regressivo
• Yt = ϕ1Yt-1 + .. + ϕpYt-p + ut + θ1ut-1 + ... + θ qut-q
– Os termos de ut são o MA(q)
• exemplo de MA(q): Yt = ut + θ1ut-1 + ... + θ qut-q
– Os termos de Yt são o AR(p)
• exemplo de AR(p): Yt = ϕ 1Yt-1 + .. + ϕ pYt-p + ut
52
Processo auto-regressivo
• Se a série for estacionária, terei como estimar
os momentos (média e variância) com as t
observações
• A variância será
2
2
var( )
1
tY




53
Processo auto-regressivo
• Decorre disto que, se ϕ=1, a variância de Yt
será infinita, o que impossibilita o cálculo!
• Ou seja, é preciso que a série temporal tenha
|ϕ|<1.
• Se |ϕ|>1, a variância seria negativa, o que é
absurdo.
• Isto define se a série temporal é “estável” ou
estacionária, ou melhor, que Yt não “explode”
54
Integração
• A série será dita integrada se for possível
obter uma série de diferença que é
estacionária. Ou seja, se diferenciar Xt uma
vez, obtendo ΔXt , e esta série ΔXt for
estacionária, então diz-se que Xt é integrada
de primeira ordem, simbolizando da forma:
I(1).
55
Integração
• Generalizando, se a série em diferenças ΔjXt for
estacionária mas em ordens menores que j não
forem, então diz-se que Xt é integrada de ordem j,
simbolizada por I(j) e j é a ordem de integração.
• A ordem de integração é o número de raízes
unitárias da série Xt.
• A série estacionária em nível (sem diferenças) é dita
integrada de ordem zero, denotada por I(0).
56
Ergodicidade
• Processo ergódico – quando o valor esperado
da média para uma subamostra é igual ao
valor esperado da série temporal
• Se a média converge para seu valor esperado
em qualquer subamostra temporal
57
Antecedentes
58
ANTECEDENTES
59
ESTATÍSTICOS ECONOMISTAS
Série Temporal – especificação da
estrutura dinâmica da série
Econometria – ignoravam não
estacionaridade das séries
Ênfase em métodos univariados (mas
não exclusivamente)
Métodos multivariados (regressão
múltipla e sistemas de equações)
Informação do modelo está nos
dados
Teoria econômica guia e influi na
construção dos modelos
Previsões incondicionais
(Extrapolação)
Previsões condicionais a cenários para as
variáveis explicativas
HISTÓRICO
• Até 1955: modelos clássicos de decomposição
• 1957 – 1962: modelos de alisamento exponencial
(Holt, Winters e Brown)
• Anos 60/70: Box-Jenkins, Granger e Newbold
• Anos 80: modelos estruturais clássicos e bayesianos
(filtro de Kalman)
• Anos 80/90 em diante: cointegração e econometria
de séries temporais
60
Antes:
COMPONENTES
• Tendência: uma relação firme entre Y & t
• Sazonalidade: relação periódica de curto prazo
entre Y & t
• Ciclos: relação periódica de longo prazo entre
Y & t
• Irregular: influências não observáveis
dependentes do tempo (erros)
61
Não estamos
olhando relações
causais
Resumo: Modelos de Decomposição
62
Resumo: Modelos de Decomposição
63
Tabela - Componentes de série temporal, definição,
influência e duração.
64
Componente Definição Exemplo Duração
Tendência
(Tt)
Mudança persistente,
crescente ou
decrescente, em longo
prazo
Alteração populacional ou
na riqueza
Muitos anos
Ciclo
(Ct)
Ondas com fase de
prosperidade, recessão,
depressão e retomada
do crescimento
Fatores determinantes do
crescimento econômico
Varia conforme
o fenômeno, por
exemplo, 2 a 10
anos
Sazonalidade
(St)
Mudança periódica,
regular, normalmente a
cada 12 meses em
vários anos, ou de
estações climáticas
(estacionalidade)
Condições climáticas, datas
festivas (dia das mães),
hábitos administrativos
(vencimento de impostos)
A cada 12 meses
ou a cada
trimestre
Irregular
(et)
Mudanças aleatórias,
atípicas
Eventos imprevistos como
seca, greve, fechamento
de empresa chave
Curta duração e
nem sempre se
repete
Fonte: Elaboração própria.
Passos para Análise
1. Plotar séries e ver comportamento temporal
– tendência!
a) Aumento, declínio, oscilação persistente da série
2. Fazer média móvel (rolling mean) para
expurgar efeitos sazonais e aleatórios da
série
3. Fazer índice estacional para avaliar o efeito
sazonal
65
Média Móvel (rolling mean)
• Apresenta a mesma tendência da série original
• Mostra as variações cíclicas da série original
• Elimina as flutuações de curtíssimo prazo ou
aleatórias da série original
• É importante para verificar a tendência e o ciclo
econômico
66
MÉDIAS MÓVEIS-Mattos
• Objetivo: Suavizar Oscilações Erráticas e
Sazonais
– Não–Centrada:
– Centrada:
– Quanto maior P, maior o suavizamento ou alisamento.
67
P
YYY
T
pttt
t
 

...
ˆ 1
1
......ˆ 2/112/


 
P
YYYYY
T PttttPt
t
MÉDIAS MÓVEIS - Mattos
68
MÉDIAS MÓVEIS
Santana e Pindyck
 51612
1
5
6
...... 


  tttt
ti
ti
it PPPPPMM
69
• Centrada 12 meses: ver ajustado p.392
Pt não está no centro!
Médias Móveis - Morettin
 131232124
1
1312433221
12
1)12(
7
2...22
2
...
222
ZZZZZ
ZZZZZZZZ
Z






 







70
• N par: Centrada 12 meses:
• N impar
• Pt está centrado!
 3213
1)3(
2
)12(
1*
ZZZZ
ZZ
nj
nj
jtnt

 



0
50
100
150
200
250
consumo
MM12
MM12centrada
MedM12centrada
MM3centrada
71
72
40
80
120
160
200
240
84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
CONS
80
100
120
140
160
180
84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
MM12
80
100
120
140
160
180
84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
MM12C
80
100
120
140
160
180
200
220
84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
MM3C
80
100
120
140
160
180
200
84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
MED12C
60
80
100
120
140
160
84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
IE
Obtendo médias móveis no R
• R:::: zoo:::rollmean
• rollmean(x,3)
• rollmean(x, 12)
73
Por default ele
centra! Se quiser
diferente, usar ‘align’
74
# médias móveis com package
R:::zoo
library(zoo)
cons3<-rollmean(consumo.ts,3,align="center")
cons12<-rollmean(consumo.ts,12,align = "right")
plot(consumo.ts,main="Séries de consumo do varejo",
type = "o",col="black",lwd=2,lty=1, ylab = "Indice",
xlab="mês")
lines(cons3,type="o",col = "red",lwd=2,lty=2)
lines(cons12,type="o",col = "green",lwd=2,lty=3)
legend("topright",c("consumo", "cons3", "cons12"), lwd=2,
lty=1:3,col=c(1,2,3))
dados.cons<-cbind(consumo.ts,cons3,cons12)
View(dados.cons)
75
76
Média móvel conforme o Hyndman
Otexts/fpp2
• https://www.otexts.org/fpp2/moving-
averages.html
• Fazer
cons12<-ma(consumo.ts,12)
View(cons12)
Ele faz a média móvel centrada pela formula do
Morettin e Toloi!
77
Índice Estacional:
multiplicativo
• IEi = (Pi / MMi) . 100 = E.Ai
• Pi = Série original
• MMi = média móvel da série Pi
78
Características de IE
• Inclui flutuações estacionais e variações
aleatórias
• Permite avaliar a formação temporal de
preços e identificar mudanças nos padrões
estacionais
79
Plot do Componente sazonal do
consumo (multiplicativo)
80
Ajuste Sazonal
Apostila Mattos
81
Mas como calcular S?
82
• Estimação da Sazonalidade ou Componente
Sazonal
Modelo
aditivo
Fator Sazonal = média dos desvios no mes para
diferentes anos - “modelo aditivo”
83
Passos: modelo aditivo
• Calcular desvios (Y-T) em que Y é a série e T a
média móvel
• Fazer para meses
• Obter média do mês na série (Ymmes)
• Ver Santana (2003, cap. 9)
84
Passos: modelo multiplicativo
• Calcular desvios (Y/T) em que Y é a série e T a
média móvel
• Fazer para meses
• Obter média do mês na série (Ymmes)
• Ver Santana (2003, cap. 9)
85
Calculo manual do IE: multiplicativo
• # calculo manual do IE
• # multiplicativo
• # cons12.ma<-ma(consumo.ts,12)
• S<-100*consumo.ts/cons12.ma
• View(S)
• tapply(S, cycle(S), mean) #fazendo assim eu nao consigo todos os meses
• # farei uma janela para 1984,7 a 1996,4
• Sw<-window(S, start=c(1984,7),end=c(1996,4))
• IEM<-tapply(Sw, cycle(Sw), mean) # IE medio mensal
• # agora somo todos os IEM e faço o IE
• IEM.total<-sum(IEM)
• IE<-12*IEM/IEM.total
• IE
• plot(IE, type = "o")
86
# Decomposição da série consumo:
decompose {stats}
# decompose(x, type = c("additive",
"multiplicative"), filter = NULL)
cons.components<- decompose(consumo.ts,
type=c("multiplicative"))
cons.components
# pega os valores estimados do componente sazonal
cons.saz<-cons.components$seasonal
View(cons.saz)
plot(cons.components)
87
R:::decompose:
modelo aditivo
cons.components.ad<- decompose(consumo.ts,
type=c("additive"))
cons.components.ad
# pega os valores estimados do componente sazonal
cons.saz.ad<-cons.components.ad$seasonal
View(cons.saz.ad) # Indice Estacional (IE) aditivo
plot(cons.components.ad)
plot(cons.saz.ad)
88
Ajuste Sazonal no R: ‘decompose’
aditivo
89
IE: Modelo aditivo
90
Decompose: multiplicativo
91
Indice Estacional (IE) multiplicativo
92

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  • 1. 2501.000145-5 TÓPICOS ESPECIAIS EM ECONOMETRIA C.H.: 68 horas – Turma 2020.1 – sala 2 bloco X Terça-feira 13h15m a 15h15m e Quinta-feira - 15h25m a 17h25m 1 Prof. Dr. Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo (UFMS – ESAN – Economia) E-mail: adriano.figueiredo@ufms.br ou amrofi@gmail.com 3 Este obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição- CompartilhaIgual 4.0 Internacional. This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License. **As ideias e opiniões aqui expostas são de responsabilidade do autor e não representam a opinião da instituição a que pertence.
  • 2. Referências • WOOLDRIDGE, J. Introdução à Econometria, São Paulo, SP : Cengage Learning, 2017. (ou 2006, cap10) • HEISS, Florian. Using R for introductory econometrics. Dusseldorf, Florian Heiss, 2016. Disponível em: <http://www.urfie.net/>. Acesso em 24.02.2020. • FERREIRA, Pedro Costa (org.). Análise de Séries Temporais em R: curso introdutório. São Paulo: FGV/IBRE/Elsevier, 2017. • HYNDMAN, Rob J.; ATHANASOPOULOS, George. Forecasting: principles and practice. 2nd Ed. Otexts, 2018. Disponível em: <https://www.otexts.org/fpp2/>. Acesso em 24.02.2020. 2
  • 3. Introdução • Para que serve a Série Temporal? • Previsão – Modelos de decomposição – Modelos de alisamento exponencial – Box-Jenkins – Filtro de Kalman – Cointegração e séries temporais 3
  • 4. CONCEITOS • Conforme Mattos (2009), a série temporal da variável aleatória Y apresentará uma dependência serial, uma ordenação específica que impedirá qualquer reordenação, diferentemente de uma amostra aleatória de observações independentes. • Observamos a mesma variável numa base regular no tempo! 4
  • 5. CONCEITOS • Série temporal: uma entidade e vários períodos de tempo – Ex: retornos das ações, desemprego, PIB, vendas 5 tempo
  • 7. Série Temporal • Padrão horizontal – tempo na abscissa • Tendência – (de)crescimento • Ciclos de altas (baixas) • Sazonalidade - Padrões repetitivos 7
  • 8. Processo estocástico • “Aquele que não é determinístico, ou seja, refere-se a uma variável aleatória cujo valor futuro não pode ser previsto com certeza absoluta” (Buscarioli e Emerick, 2011, p.77) • Terá termo de erro ε (incerteza) • Ex: Y = 100A + 0,1B + ε 8
  • 9. Passeio aleatório (random Walk) e ruído branco (White Noise) • Tipo específico de série cujo comportamento pode ser definido pela trajetória formada com sucessivos passos cuja direção é escolhida aleatoriamente. • Ex: • é o ruído branco – série temporal com média esperada igual a zero, variância constante e não autocorrelacionada 9 11.t t tY Y   t
  • 10. Passeio aleatório (Random Walk) 10 Fonte: Script de Erik Zivot (2004), disponível em https://faculty.washington.edu/ezivot/econ424/timeSeriesConcepts.r Fonte: Adaptada de http://scifun.chem.wisc.edu/WOP/Ran domWalk.html
  • 11. Script para o Random Walk genérico # SIMULANDO UM PASSEIO ALEATORIO GENERICO # simulate random walk # set.seed(321) e = rnorm(250) y.rw = cumsum(e) ts.plot(y.rw, lwd=2, col="blue", main="Random Walk") abline(h=0) 11
  • 12. Ruído Branco - White Noise 12 Fonte: Script de Erik Zivot (2004), disponível em https://faculty.washington.edu/ezivot/econ424/timeSeriesConcepts.r
  • 13. Script para gerar White noise Genérico options(digits=4, width=70) # simulate Gaussian White Noise process set.seed(123) y = rnorm(250) ts.plot(y,main="Gaussian White Noise Process",xlab="time",ylab="y(t)", col="blue", lwd=2) abline(h=0) # equivalent plot using plot() plot(y, main="Gaussian White Noise Process", type="l", xlab="time",ylab="y(t)", col="blue", lwd=2) abline(h=0) 13
  • 14. Modelo Temporal Wooldridge (2006, p.308-311) • Tipicamente, o modelo estático de série temporal ocorre quando as variáveis estão situadas em um mesmo período t t=1,2,...,T • Estático porque tanto y como z estão no período t – são ditas contemporâneas • O efeito de z sobre y no período t é 14 0 1t t ty z u    1
  • 15. Modelo Temporal Wooldridge (2006, p.308-311) • Modelo de defasagens distribuídas finitas (DDF) (Finite distributed lag - FDL) = modelo dinâmico • Neste caso, as variáveis em t-1 e t-2 são ditas defasadas no tempo em hum e em dois períodos, ou seja, são valores passados de z afetando y 15 0 0 1 1 2 2t t t t ty z z z u        
  • 16. 16 Modelo de defasagens distribuídas finitas (DDF) • O parâmetro 0 será a propensão de mudança em curto prazo, o multiplicador de impacto de z em y: a mudança imediata • Fazendo um exemplo de uma mudança temporária (ou seja, se dissipa rapidamente – o contrário seria uma mudança permanente) de hum período, y retornará ao seu nível original no período seguinte t+1 • Portanto, após algumas manipulações matemáticas, pode- se demonstrar que 0 + 1 +…+ q (para q defasagens) será a propensão de mudança em longo prazo (long-run propensity - LRP) – que reflete a mudança em longo prazo em y após uma mudança permanente • OBS: não é ainda o mesmo que elasticidade!
  • 17. 17 Modelo de defasagens distribuídas finitas (DDF) • Neste caso precisaremos usar o pacote dynlm invés do lm no R • Isso para considerar adequadamente as variáveis defasadas no tempo • Utilizar o operador defasagem (lag no R base ou L no dynlm) • Ver HEISS (2016 ,p.173-174)
  • 18. Operador defasagem • Seja Xt o valor da variável X no tempo t • Posso definir Xt-p como sendo o valor da série X no tempo t-p tal que o operador defasagem será 𝐿𝑋𝑡 = 𝑋𝑡−1 𝐿2 𝑋𝑡 = 𝑋𝑡−2 e 𝐿𝑗 𝑋𝑡 = 𝑋𝑡−𝑗 18 Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 19. Operadores em linguagem R • Exemplo para Consumo do varejo de São Paulo, Morettin e Toloi • Seja a serie temporal como: dados.ts<- ts(consumo,start=c(1984,1), frequency = 12) • A defasagem de 6 períodos será: cons.l6<-lag(dados.ts, -6) • IMPORTANTE: o operador lag() do R não inclui NAs em observações ausentes! 19 Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 20. # fazendo lag cons.l6<-lag(consumo.ts, -6) plot(consumo.ts, type="o",col = "black",lwd=2,lty=1) lines(cons.l6,type="o",col = "red",lwd=2,lty=2) legend("topright",c("Consumo varejo", "Consumo varejo t- 6"),lwd=2,lty=1:2,col=c(1,2)) 20
  • 21. Exemplo fertilidade 10.4 – Wooldridge (2017,p. 395-396 ou 2006,p.321-322) • Fertilidade gfr em função de subsidios e ww2 e pill 21
  • 22. Exemplo fertilidade 10.4 – Wooldridge (2017,p. 395-396 ou 2006,p.321-322) 22
  • 23. 23 0 0 1 1 2 2 3 42t t t t t t tgfr pe pe pe ww pill             
  • 24. 24
  • 25. Os parâmetros de pe e lags são significativos? 25
  • 26. Apenas os lags= não são significativos! 26
  • 27. Propensão em longo prazo (PLP) do modelo 27
  • 28. 28 0 0 1 2 1 1 2 2 3 4 ( ) ( ) ( ) 2 t t t t t t t t t gfr pe pe pe pe pe ww pill                      PLP = 0.1007 Significativa!!!
  • 30. Wooldridge (2006, p.311-327) Pressupostos – Revisão rápida • Usualmente, os modelos de séries temporais seguem os pressupostos clássicos de regressão 30
  • 31. Pressupostos do Modelo Clássico de Regressão Linear (MCRL) P1. Yt = Xt + t - forma funcional / inclusão e omissão de variáveis P2. E() = 0 - erros têm média zero P3. E(’) = σ2I - erros são homocedásticos e não autocorrelacionados P4. X’s são Fixos ou não-aleatórios : E(t|Xt) = 0 exógenos contemporaneamente em grande amostra P5. t ~ N(0, 2I) - erros normais P6. X’s são independentes ou ausência de multicolinearidade 31 Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 32. Wooldridge (2006, p.327-336) Tendência # SIMULANDO UMA TENDENCIA # simultate deterministically trending process # set.seed(123) e = rnorm(250) y.dt = 0.1*seq(1,250) + e ts.plot(y.dt, lwd=2, col="blue", main="Deterministic Trend + Noise") abline(a=0, b=0.1) 32 Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 33. Tendência Determinística com Ruído 33 Fonte: Script de Erik Zivot (2004), disponível em https://faculty.washington.edu/ezivot/econ424/timeSeriesConcepts.r Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 34. Tendência em séries temporais • As séries econômicas normalmente têm tendência • Apenas porque 2 séries têm tendências parecidas/relacionadas, não podemos assumir uma relação causal • Normalmente, estarão com tendência parecidas/relacionadas devido a fatores não observados 34 Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 35. Tendência em ST • Tendência linear: yt = 0 + 1t + et, t = 1, 2, … • Tendência exponencial: log(yt) = 0 + 1t + et, t = 1, 2, … • Tendência quadrática: yt = 0 + 1t + 2t2 + et, t = 1, 2, … 35 Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 36. Detrending – retirando a tendência • Adicionar um termo de tendência linear para a regressão é o mesmo que usar uma série “detrended” na regressão – Ou seja, colocar t como variável explicativa ou fazer decomposição (veremos a decomposição a frente) • Retirar a tendência envolve regredir cada variável contra t • Os resíduos formam a séries detrended • Basicamente, a tendência foi particionada para fora do modelo • Prefiro a opção de decompor a série (se for univariado) e colocar t se for multivariado 36 Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 37. Detrending – retirando a tendência • A vantagem de retirar a tendência colocando t na regressão envolve o cálculo do ajuste do modelo (AIC, BIC ou R²) • A regressões de ST costumam ter R² elevados quando a tendência é bem explicada • O R² de uma regressão com dados detrended refletem melhor como xt’s explicam yt 37 Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 38. Sazonalidade • As sazonalidades estão associadas à periodicidade dos fenômenos temporais • Ex: vendas do varejo em dados trimestrais terão saltos no 4º trimestre • A sazonalidade pode ser tratada adicionando dummies sazonais (uma para cada mês ou uma para cada trimestre) • Assim com na tendência, as séries podem ser ajustadas sazonalmente (dessazonalizadas) antes de rodar a regressão 38 Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 39. Decomposição da série • A forma prática de dessazonalizar a série é pelo decompose do R, ou ainda por metodos como o X11 ou SEATS, os quais serão vistos mais adiante • Ver: https://rpubs.com/amrofi/decompose_x11_varejoms 39 Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 40. Estacionariedade • Refere-se à oscilação da série em torno da média e sua variância ao longo do tempo • Série estacionária – tem média, variância e autocorrelação constantes ao longo do tempo e também para qualquer período da série 40 Econometria - Prof. Adriano M.R. Figueiredo
  • 41. Diferença é Xt – Xt-1 = ΔXt ∆2 𝑋𝑡 = ∆𝑋𝑡 − ∆𝑋𝑡−1 = 𝑋𝑡 − 𝑋𝑡−1 − 𝑋𝑡−1 − 𝑋𝑡−2 = 𝑋𝑡 − 2𝑋𝑡−1 + 𝑋𝑡−2 No R: diff(x, lag = 1, differences = 1, ...) 41
  • 42. Dados do consumo do varejo de SP: Morettin e Toloi 42 Diferença de t para t-2
  • 43. No exemplo de Consumo do Varejo - SP Morettin e Toloi 43
  • 44. Script dos graficos de consumo e dcons consumo.ts<-ts(dados2,start = c(1984,1),frequency = 12) View(consumo.ts) dcons<-diff(consumo.ts,1) View(dcons) split.screen(c(1,2)) plot(consumo.ts,type="o",col = "black",lwd=2,lty=1) legend("topright",c("consumo do varejo SP"),lwd=2,lty=1, col=c(1)) screen(2) plot(dcons,type="o",col = "red",lwd=2,lty=1) legend("bottomright",c("dcons"),lwd=2,lty=1,col=c(2)) close.screen(all = TRUE) # exit split-screen mode 44
  • 45. PIB preços de mercado - BCB 45
  • 46. 46 #Exemplo PIB - site com problemas # baixei os dados em csv e vou chamar para o R library(readxl) bacen <- read_excel("pib_bacen.xlsx",sheet = "dados") View(bacen) bacen<-bacen[,2] attach(bacen) ## The following object is masked _by_ .GlobalEnv: ## ## bacen pib.ts<-ts(bacen, start = c(1996,1),frequency=4) plot(pib.ts,main="PIB a preços de mercado SCN-2010 (Trimestral) (1995=100)", sub="BCB série 22109",type = "o",col="black",lwd=2,lty=1, ylab = "Índice 1995=100",xlab="trimestre")
  • 48. Estacionariedade do PIB 48 # Estacionariedade do PIB dpib<-diff(pib.ts,1) dpib2<-diff(pib.ts,2) plot(dpib2,main="Séries de Diferenças do PIB",type = "o", col="black",lwd=2,lty=1, ylab = "Indice",xlab="trimestre") lines(dpib,type="o",col = "red",lwd=2,lty=2) legend("bottomleft",c("d(PIB,2)", "d(PIB)"), cex=0.7,lwd=2,lty=1:2,col=c(1,2))
  • 50. 50 Estacionária (média sim, variância não) Não Estacionária
  • 51. IMPORTANTE: regressão espúria • a não estacionariedade pode gerar regressões espúrias – afirmar que existe relação entre X e Y quando na realidade a relação é entre X e t, e Y e t, ou seja, não entre X e Y • ALTERNATIVAS: fazer log, tirar diferenças DXt = (Xt – Xt-1) 51
  • 52. Processo auto-regressivo • Yt = ϕ1Yt-1 + .. + ϕpYt-p + ut + θ1ut-1 + ... + θ qut-q – Os termos de ut são o MA(q) • exemplo de MA(q): Yt = ut + θ1ut-1 + ... + θ qut-q – Os termos de Yt são o AR(p) • exemplo de AR(p): Yt = ϕ 1Yt-1 + .. + ϕ pYt-p + ut 52
  • 53. Processo auto-regressivo • Se a série for estacionária, terei como estimar os momentos (média e variância) com as t observações • A variância será 2 2 var( ) 1 tY     53
  • 54. Processo auto-regressivo • Decorre disto que, se ϕ=1, a variância de Yt será infinita, o que impossibilita o cálculo! • Ou seja, é preciso que a série temporal tenha |ϕ|<1. • Se |ϕ|>1, a variância seria negativa, o que é absurdo. • Isto define se a série temporal é “estável” ou estacionária, ou melhor, que Yt não “explode” 54
  • 55. Integração • A série será dita integrada se for possível obter uma série de diferença que é estacionária. Ou seja, se diferenciar Xt uma vez, obtendo ΔXt , e esta série ΔXt for estacionária, então diz-se que Xt é integrada de primeira ordem, simbolizando da forma: I(1). 55
  • 56. Integração • Generalizando, se a série em diferenças ΔjXt for estacionária mas em ordens menores que j não forem, então diz-se que Xt é integrada de ordem j, simbolizada por I(j) e j é a ordem de integração. • A ordem de integração é o número de raízes unitárias da série Xt. • A série estacionária em nível (sem diferenças) é dita integrada de ordem zero, denotada por I(0). 56
  • 57. Ergodicidade • Processo ergódico – quando o valor esperado da média para uma subamostra é igual ao valor esperado da série temporal • Se a média converge para seu valor esperado em qualquer subamostra temporal 57
  • 59. ANTECEDENTES 59 ESTATÍSTICOS ECONOMISTAS Série Temporal – especificação da estrutura dinâmica da série Econometria – ignoravam não estacionaridade das séries Ênfase em métodos univariados (mas não exclusivamente) Métodos multivariados (regressão múltipla e sistemas de equações) Informação do modelo está nos dados Teoria econômica guia e influi na construção dos modelos Previsões incondicionais (Extrapolação) Previsões condicionais a cenários para as variáveis explicativas
  • 60. HISTÓRICO • Até 1955: modelos clássicos de decomposição • 1957 – 1962: modelos de alisamento exponencial (Holt, Winters e Brown) • Anos 60/70: Box-Jenkins, Granger e Newbold • Anos 80: modelos estruturais clássicos e bayesianos (filtro de Kalman) • Anos 80/90 em diante: cointegração e econometria de séries temporais 60
  • 61. Antes: COMPONENTES • Tendência: uma relação firme entre Y & t • Sazonalidade: relação periódica de curto prazo entre Y & t • Ciclos: relação periódica de longo prazo entre Y & t • Irregular: influências não observáveis dependentes do tempo (erros) 61 Não estamos olhando relações causais
  • 62. Resumo: Modelos de Decomposição 62
  • 63. Resumo: Modelos de Decomposição 63
  • 64. Tabela - Componentes de série temporal, definição, influência e duração. 64 Componente Definição Exemplo Duração Tendência (Tt) Mudança persistente, crescente ou decrescente, em longo prazo Alteração populacional ou na riqueza Muitos anos Ciclo (Ct) Ondas com fase de prosperidade, recessão, depressão e retomada do crescimento Fatores determinantes do crescimento econômico Varia conforme o fenômeno, por exemplo, 2 a 10 anos Sazonalidade (St) Mudança periódica, regular, normalmente a cada 12 meses em vários anos, ou de estações climáticas (estacionalidade) Condições climáticas, datas festivas (dia das mães), hábitos administrativos (vencimento de impostos) A cada 12 meses ou a cada trimestre Irregular (et) Mudanças aleatórias, atípicas Eventos imprevistos como seca, greve, fechamento de empresa chave Curta duração e nem sempre se repete Fonte: Elaboração própria.
  • 65. Passos para Análise 1. Plotar séries e ver comportamento temporal – tendência! a) Aumento, declínio, oscilação persistente da série 2. Fazer média móvel (rolling mean) para expurgar efeitos sazonais e aleatórios da série 3. Fazer índice estacional para avaliar o efeito sazonal 65
  • 66. Média Móvel (rolling mean) • Apresenta a mesma tendência da série original • Mostra as variações cíclicas da série original • Elimina as flutuações de curtíssimo prazo ou aleatórias da série original • É importante para verificar a tendência e o ciclo econômico 66
  • 67. MÉDIAS MÓVEIS-Mattos • Objetivo: Suavizar Oscilações Erráticas e Sazonais – Não–Centrada: – Centrada: – Quanto maior P, maior o suavizamento ou alisamento. 67 P YYY T pttt t    ... ˆ 1 1 ......ˆ 2/112/     P YYYYY T PttttPt t
  • 68. MÉDIAS MÓVEIS - Mattos 68
  • 69. MÉDIAS MÓVEIS Santana e Pindyck  51612 1 5 6 ......      tttt ti ti it PPPPPMM 69 • Centrada 12 meses: ver ajustado p.392 Pt não está no centro!
  • 70. Médias Móveis - Morettin  131232124 1 1312433221 12 1)12( 7 2...22 2 ... 222 ZZZZZ ZZZZZZZZ Z                70 • N par: Centrada 12 meses: • N impar • Pt está centrado!  3213 1)3( 2 )12( 1* ZZZZ ZZ nj nj jtnt      
  • 72. 72 40 80 120 160 200 240 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 CONS 80 100 120 140 160 180 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 MM12 80 100 120 140 160 180 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 MM12C 80 100 120 140 160 180 200 220 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 MM3C 80 100 120 140 160 180 200 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 MED12C 60 80 100 120 140 160 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 IE
  • 73. Obtendo médias móveis no R • R:::: zoo:::rollmean • rollmean(x,3) • rollmean(x, 12) 73 Por default ele centra! Se quiser diferente, usar ‘align’
  • 74. 74
  • 75. # médias móveis com package R:::zoo library(zoo) cons3<-rollmean(consumo.ts,3,align="center") cons12<-rollmean(consumo.ts,12,align = "right") plot(consumo.ts,main="Séries de consumo do varejo", type = "o",col="black",lwd=2,lty=1, ylab = "Indice", xlab="mês") lines(cons3,type="o",col = "red",lwd=2,lty=2) lines(cons12,type="o",col = "green",lwd=2,lty=3) legend("topright",c("consumo", "cons3", "cons12"), lwd=2, lty=1:3,col=c(1,2,3)) dados.cons<-cbind(consumo.ts,cons3,cons12) View(dados.cons) 75
  • 76. 76
  • 77. Média móvel conforme o Hyndman Otexts/fpp2 • https://www.otexts.org/fpp2/moving- averages.html • Fazer cons12<-ma(consumo.ts,12) View(cons12) Ele faz a média móvel centrada pela formula do Morettin e Toloi! 77
  • 78. Índice Estacional: multiplicativo • IEi = (Pi / MMi) . 100 = E.Ai • Pi = Série original • MMi = média móvel da série Pi 78
  • 79. Características de IE • Inclui flutuações estacionais e variações aleatórias • Permite avaliar a formação temporal de preços e identificar mudanças nos padrões estacionais 79
  • 80. Plot do Componente sazonal do consumo (multiplicativo) 80
  • 82. Mas como calcular S? 82 • Estimação da Sazonalidade ou Componente Sazonal Modelo aditivo
  • 83. Fator Sazonal = média dos desvios no mes para diferentes anos - “modelo aditivo” 83
  • 84. Passos: modelo aditivo • Calcular desvios (Y-T) em que Y é a série e T a média móvel • Fazer para meses • Obter média do mês na série (Ymmes) • Ver Santana (2003, cap. 9) 84
  • 85. Passos: modelo multiplicativo • Calcular desvios (Y/T) em que Y é a série e T a média móvel • Fazer para meses • Obter média do mês na série (Ymmes) • Ver Santana (2003, cap. 9) 85
  • 86. Calculo manual do IE: multiplicativo • # calculo manual do IE • # multiplicativo • # cons12.ma<-ma(consumo.ts,12) • S<-100*consumo.ts/cons12.ma • View(S) • tapply(S, cycle(S), mean) #fazendo assim eu nao consigo todos os meses • # farei uma janela para 1984,7 a 1996,4 • Sw<-window(S, start=c(1984,7),end=c(1996,4)) • IEM<-tapply(Sw, cycle(Sw), mean) # IE medio mensal • # agora somo todos os IEM e faço o IE • IEM.total<-sum(IEM) • IE<-12*IEM/IEM.total • IE • plot(IE, type = "o") 86
  • 87. # Decomposição da série consumo: decompose {stats} # decompose(x, type = c("additive", "multiplicative"), filter = NULL) cons.components<- decompose(consumo.ts, type=c("multiplicative")) cons.components # pega os valores estimados do componente sazonal cons.saz<-cons.components$seasonal View(cons.saz) plot(cons.components) 87
  • 88. R:::decompose: modelo aditivo cons.components.ad<- decompose(consumo.ts, type=c("additive")) cons.components.ad # pega os valores estimados do componente sazonal cons.saz.ad<-cons.components.ad$seasonal View(cons.saz.ad) # Indice Estacional (IE) aditivo plot(cons.components.ad) plot(cons.saz.ad) 88
  • 89. Ajuste Sazonal no R: ‘decompose’ aditivo 89
  • 92. Indice Estacional (IE) multiplicativo 92