Este documento descreve a queda da Monarquia em Portugal e o estabelecimento da Primeira República em 1910. A Monarquia entrou em crise devido a problemas políticos, sociais e econômicos, incluindo o descontentamento popular com o Ultimato Inglês de 1890. O Partido Republicano ganhou força na oposição. Em 1908, o regicídio levou D. Manuel II ao trono, mas a instabilidade continuou. Em outubro de 1910, uma revolução derrubou a Monarquia e estabeleceu uma Repúblic
3. -1- Apesar do
Desenvolvimento
industrial verificado
na 2ª metade do século XIX,
grande parte da população
portuguesa continuava a trabalhar
na agricultura, uma agricultura
muito pobre e pouco produtiva;
3
4. -2- As fábricas localizavam-se
sobretudo nas regiões de Lisboa e
Porto;
4
11. INFLAÇÃO –
( de forma mais simples , significa ou)
É o aumento contínuo do nível geral de
preços DE BENS DE CONSUMO E
SERVIÇOS e a diminuição do poder de
compra do dinheiro.
11
14. D) o Estado não cumpria com o
pagamento das suas dívidas às
empresas, privadas, estatais e ainda
internacionais; (exemplo é: o pedido de
empréstimo a bancos estrangeiros.)
15. e) a família real gastava mais
do que recebia de pensão e
ajudas de custo do estado.
16. O PRINCIPIO do FIM :
Em 1876, formou-se o Partido Republicano
Português, que propunha substituir a Monarquia
pela República.
Monarquia República
-O chefe de Estado é o -O chefe de Estado é o
rei. presidente.
- O rei herda o trono. -O presidente é eleito pelos
- Governa até à morte. cidadãos, ou, pelos seus
representantes.
- A duração do mandato
presidencial é limitada por lei.
(actualmente é 5 anos.) 16
18. O PARTIDO REPUBLICANO PORTUGUÊS
A partir de 1880, e das
comemorações do
tricentenário da morte de
Camões aproveitadas para
divulgação das ideias
republicanos, torna-se o
mais importante partido da
oposição;
(Algumas destas ideias eram
inspiradas na revolução
francesa.)
18
20. Este partido era formado por intelectuais e
estudiosos, profissionais liberais (advogados,
médicos, professores), comerciantes, industriais,
funcionários e operários;
20
22. Revendo e explicando:
Afinal o que foi o ultimato inglês?
Como é que começou?
Foi um acontecimento relacionado com as colónias
portuguesas em África e que contribuiu para que o
Partido Republicano fosse ganhando cada vez mais
apoiantes.
22
23. E a história do ultimato inglês começa
pela CONFERÊNCIA DE BERLIM:
23
24. • Portugal, depois da
independência do Brasil,
organizou viagens de exploração
em África, com o objetivo de
dominar as terras
compreendidas entre Angola e
Moçambique, já que eram os
únicos territórios que restavam.
24
25. Em 1886, Portugal
apresentou um mapa
(mapa cor-de-
rosa), onde
constavam esses
territórios a que
julgava ter direitos.
(Estes territórios incluíam
as terras de Angola e
Moçambique e também
as terras entre estes
dois futuros países,
zonas muito ricas em
vários minerais e outras
matérias primas.) 25
26.
27. Ora em 1884 a 1885 tinha havido uma
CONFERÊNCIA em BERLIM onde os
países mais poderosos da EUROPA
tinham feito a PARTILHA DOS
TERRITÓRIOS de ÁFRICA.
Estes países decidiram que: quem tinha direito
e podia ocupar os territórios africanos seriam
os países que os ocupassem efetivamente;
Substituíram o direito de ocupação histórico
(RECLAMADO por Portugal, desde os
Descobrimentos).
29. A INGLATERRA
que nos finais do
século XIX era já a
maior potência da
EUROPA estava
também interessada
em ocupar os
mesmos territórios
entre Angola e
Moçambique
29
30. LOGO: A Inglaterra opôs-
se à ocupação por
Portugal destes
territórios e, em 1890,
um
enviou
ultimato, exigindo
que os portugueses os
abandonassem , sob
pena de declaração de
guerra. O rei D. Carlos
e o governo aceitaram a
exigência britânica,
deixando o país numa
posição humilhante.
30
31. Assim O ULTIMATO INGLÊS foi:
A ordem em que Inglaterra impõe a Portugal a
retirada imediata dos territórios entre Angola
e Moçambique;
Portugal, muito dependente economicamente
de Inglaterra, devendo dinheiro a este e
outros países, cedeu;
Não tendo um exército forte e bem armado
capaz de fazer frente a uma potência como a
Inglaterra, cedeu;
32. E provocou ondas de
descontentamento, protesto e
revoltas nacionalistas na
população portuguesa,
agitadas pelo PARTIDO
REPUBLICANO.
32
34. Não se esqueçam que:
Portugal vai entrar na 1ª GUERRA
MUNDIAL, apesar de não ter meios
financeiros e económicos e estar a passar
por uma grande crise política, exatamente
para tentar proteger as colónias africanas
que conseguiu na conferência de Berlim e
que eram ambicionadas pela ALEMANHA
, no caso de Angola e pela INGLATERRA
no caso de Moçambique, pois já tinha
ocupado os territórios entre eles.
36. Preparando a Revolução Republicana
1- Em 31 de Janeiro de 1891 dá-se no
Porto a primeira revolta armada contra a
monarquia .
36
37. 2 - No dia 1 de Fevereiro de 1908,
em Lisboa, ocorre o regicídio: são
mortos num atentado o rei D. Carlos
I e o príncipe herdeiro, D. Luís
Filipe.
37
38. Assim, O REGICÍDIO em 1908 foi:
A família real é alvo de um
ataque, a 1 de Fevereiro de
1908, quando regressava a
Lisboa, vinda de Vila
Viçosa, em que morrem o
rei D. Carlos e o príncipe
herdeiro D. Luís Filipe;
D. Manuel II, com 18 anos,
sobe ao trono e demite
João Franco, então 1º
ministro;
de 1908 a 1910 a monarquia
foi incapaz de resolver a
grave crise do reino .
41. 3 - Sobe ao trono D. Manuel II
que viria a ser o último rei em
Portugal.
41
42. ACLAMAÇÃO DO ÚLTIMO REI DE PORTUGAL
EM 1908
“Real! Real! Real!
Pelo Muito Alto,
Muito Poderoso
e Fidelíssimo
Rei de Portugal,
o Senhor D.
Manuel II.”
43. E assim estão criadas as
condições para ser
PROCLAMADA A
REPÚBLICA;
43
44. Vamos rever, em resumo:
A MONARQUIA EM CRISE
CRISE CRISE ECONÓMICO
POLÍTICO/SOCIAL FINANCEIRA
Grande
descontentamento Falências de empresas,
popular resultante do fábricas e de bancos;
Ultimato Inglês de aumento da inflação;
1890; aumento dos impostos;
o partido
republicano, fundado aumento do custo de
em 1876, ganha cada vida;
vez mais adeptos; o Estado não cumpria
lutas sociais com as com o pagamento das
classes baixas e suas dívidas;
médias da população a família real gastava
por viverem em
grandes dificuldades. mais do que recebia do
estado.
52. Na manhã de 5 de Outubro de 1910,
dirigentes do Partido Republicano, na varanda
do edifício da Câmara Municipal de Lisboa,
proclamaram a implantação da República em
Portugal.
52
54. a família real
foge para a
Ericeira e daí
para o exílio,
em
Inglaterra;
55. PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
José Relvas
proclama a
república da
varanda da
Câmara
Municipal de
Lisboa;
56. o resto do país aceitou e
aderiu aos festejos.
57. Após a
proclamação
da República
foi criado um
governo
provisório,
presidido por
Dr. Teófilo
Braga.
57
58. A Revolução Republicana e a queda da
Monarquia
Primeiras medidas tomadas pelo governo provisório:
- Adotou-se uma nova
bandeira;
- O hino nacional passou a ser
A Portuguesa;
- A moeda passou a ser o
escudo em vez do real;
- Estabeleceu-se a igualdade
entre filhos legítimos e
ilegítimos.
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59. Medidas tomadas pelo governo
provisório:
O hino
nacional
passou a ser
A
Portuguesa;
59
60. Medidas tomadas pelo governo
provisório:
- A moeda
passou a ser o
escudo em vez
do real;
- Estabeleceu-
se a igualdade
entre filhos
legítimos e
ilegítimos.
60
61. “A PORTUGUESA”
“A portuguesa” foi
composta no
rescaldo do
Ultimato Inglês e
foi tocada pela
primeira vez em
Lisboa.
62. “A PORTUGUESA”
Tem letra de
Henrique Lopes de
Mendonça e música
de Alfredo Keil.
63. “A PORTUGUESA”
Foi adaptada e
tornou-se o Hino
Nacional, depois
da implantação da
República, em
1910.
66. O governo provisório organizou
eleições para formar a
Assembleia Constituinte. A
função desta Assembleia era
a de fazer a nova
constituição.
A Constituição Republicana
ficou conhecida como a
Constituição de 1911
pois foi aprovada a 19 de
Agosto desse ano.
Manuel de Arriaga foi o
1º Presidente da República
eleito pelo povo.
66
67. Assim: DIRIGENTES DO PARTIDO
REPUBLICANO
Os dirigentes do Partido
Republicano formam um
Governo Provisório,
presidido por Teófilo
Braga, que tem como
missão preparar as
eleições para a
Assembleia Constituinte;
a Assembleia
Constituinte elabora a
Constituição de 1911 e
elege Manuel de Arriaga
como primeiro
presidente da República
Constitucional.
68. A Revolução Republicana e a queda da
Monarquia
Segundo a Constituição republicana de 1911:
•Todos são iguais perante a lei;
•A expressão do pensamento é livre;
•Separação dos poderes: legislativo, executivo e judicial.
Vejamos melhor, outra vez:
68
69. A CONSTITUIÇÃO DE 1911
PODER LEGISLATIVO
Congresso da República
(eleito por sufrágio directo)
2 câmaras – a dos Deputados eleita por 4 anos e a do Senado por 6 anos
PODER EXECUTIVO
Presidente da República Governo
(eleito por 4 anos pelo (nomeado e demitido pelo
Congresso; tem funções Presidente da República; formado
representativas) por um presidente e ministros)
PODER JUDICIAL
Tribunais
70. REALIZAÇÕES DA 1ª REPÚBLICA
A NÍVEL ECONÓMICO
Agricultura – maior mecanização e maior utilização de
adubos; apesar disto a agricultura permanece
atrasada porque nem todos tem dinheiro para comprar
os meios para a modernização.
71. REALIZAÇÕES DA 1ª REPÚBLICA
A NÍVEL ECONÓMICO
Indústria –
desenvolvimento do
sector têxtil,
moagem,
metalurgia,
conservas, cortiça,
química e cimentos,
com aumento de
trabalhadores
mas que continuavam a
trabalhar com piores
condições e a ganhar
muito mal. 71
72. REALIZAÇÕES DA 1ª REPÚBLICA
A NÍVEL ECONÓMICO
Transportes – desenvolvimento
da vias de comunicação,
nomeadamente os caminhos-de-
ferro e meios de comunicação
como os automóveis, camionetas e
camiões na continuação do que já
vinha a ser feito desde o século
XIX mas muito menos por falta de
dinheiro.
72
76. INFLAÇÃO
inflação (latim inflatìo, -onis, inchação, tumor)
Desequilíbrio económico caracterizado por uma alta geral dos preços e que provém do excesso do
poder de compra da massa dos consumidores (particulares, empresas, Estado) em relação à
quantidade de bens e de serviços postos à sua disposição. ≠ DEFLAÇÃO, DESINFLAÇÃO ou Carestia
(falta de dinheiro ou produtos) resultante desse desequilíbrio, provoca sempre um Aumento
excessivo.
82. REALIZAÇÕES DA 1ª REPÚBLICA AO NÍVEL
DA INSTRUÇÃO E DA CULTURA
Instituiu-se a escolaridade obrigatória dos 7
aos 10 anos;
desenvolveu-se o ensino técnico;
criaram-se as universidades de Lisboa e Porto
e reorganizou-se a de Coimbra;
abriram-se jardins-escola, museus e
bibliotecas;
apesar destas medidas a taxa de
analfabetismo pouco se alterou.
83. Em 1911, 70% da população portuguesa
era analfabeta. Portugal precisava de
trabalhadores mais instruídos e capazes de
acompanhar a evolução das técnicas.
83
87. Os governos republicanos vão tomar medidas
para melhorar a instrução dos portugueses:
• criaram o ensino infantil para crianças dos 4
aos 7 anos;
• tornaram o ensino primário obrigatório e
gratuito para as crianças entre os 7 e os 10
anos;
• criaram novas escolas do ensino primário e
técnico (escolas agrícolas, comerciais e
industriais);
87
88. Os governos republicanos vão tomar
medidas para melhorar a instrução dos
portugueses:
• fundaram "escolas normais" destinadas
a formar professores primários;
• criaram Institutos Superiores de ensino
técnico;
• criaram as Universidades de Lisboa e
Porto e reformaram a de Coimbra.
88
89. Medidas para defender os trabalhadores:
• direito à greve;
• direito a 8 horas de trabalho diário
e a um dia de descanso semanal;
• criação de um seguro obrigatório
para a doença, velhice e acidentes
de trabalho.
89
90. REALIZAÇÕES DA 1ª REPÚBLICA
A NÍVEL SOCIAL
Instituiu-se o
direito à greve em
1910;
o trabalho infantil
foi proibido;
o horário de
trabalho foi fixado,
em 1919, em 8
horas por dia, seis
dias por semana;
91. REALIZAÇÕES DA 1ª REPÚBLICA
A NÍVEL SOCIAL
foi instituído o
divórcio;
o casamento civil
passou a ser o único
válido;
criam-se instituições
de proteção à infância
e à velhice;
reconhece-se a
igualdade dos direitos
da mulher.
93. Em 1914, os sindicatos uniram-se e surgiu a União
Operária Nacional, mais tarde (1919) Confederação
Geral do Trabalho.
A mobilização dos trabalhadores para as greves era
grande; algumas estendiam-se a todo o país - greves
gerais.
93
94. A Revolução Republicana e a queda da
Monarquia
A 1º Guerra Mundial
Entre 1914 e 1918 deu-se uma Grande Guerra na Europa. De um
lado estava a Inglaterra e do outro a Alemanha. Lutavam entre si
pelo domínio de territórios fora da Europa (nomeadamente em
África).
Em 1916 Portugal tornou-se aliado da Inglaterra, prendendo os
barcos alemães que na altura se refugiavam no nosso país. A
Alemanha declarou guerra a Portugal e as nossas tropas partiram
para a França e para Angola e Moçambique, onde os alemães nos
atacavam.
94
95. Em 1918, a guerra terminou com a derrota da
Alemanha e a morte de milhares de portugueses.
Consequências da Guerra
-Os preços dos produtos subiram enquanto que os
salários não acompanhavam essa subida;
- A guerra aumentou as despesas do Estado e a divida
externa, pedindo cada vez mais empréstimos ao
estrangeiro. Portugal viu-se obrigado a aumentar os
impostos;
- Eram frequentes as greves, as revoltas, os assaltos
aos armazéns de alimentos e os atentados à bomba.
95
96. 96
97. Instabilidade governativa
Os governos iam caindo uns atrás dos
outros, porque não apresentavam soluções para a
crise e os deputados dos diferentes partidos
políticos não se entendiam.
Entre 1910 e 1926 Portugal teve 9
Presidentes da Republica e 45 Governos.
Em 28 de Maio de 1926, uma acção militar
chefiada pelo General Gomes da Costa pôs fim à
1ª República.
97
98. DIFICULDADES DA 1ª REPÚBLICA
INSTABILIDADE POLÍTICA
(16 ANOS – 45 GOVERNOS)
100. DIFICULDADES DA 1ª REPÚBLICA
assim:
Instabilidade política
(em 16 anos tivemos 45
governos e dois
períodos de ditadura
imposta por golpes
militares: 1915 com
Pimenta de Castro e em
1917 a 1918 com Sidónio
Pais);
101. DIFICULDADES DA 1ª REPÚBLICA
assim:
insegurança
pública e
agitação social
(atentados,
agressões
várias,
ataques
bombistas,
assassinatos,
greves);
102. DIFICULDADES DA 1ª REPÚBLICA
assim:
• graves problemas financeiros, Portugal estava
na quase bancarrota, agravados pela
participação portuguesa na 1ª Guerra Mundial.
103. CONSEQUÊNCIAS da participação
portuguesa na 1ª guerra mundial
Milhares de mortos portugueses participantes nos
exércitos aliados;
decréscimo do número de nascimento de crianças pois
houve um desequilíbrio entre o nº de mulheres e
homens, ocasionado pela guerra;
diminuição da esperança média de vida (fraca
alimentação, condições de vida, mutilados e feridos e
doenças);
envelhecimento da população.
desemprego;
aumento da emigração;
aumento dos conflitos sociais
104. CONSEQUÊNCIAS da participação
portuguesa na 1ª guerra mundial
Empobrecimento geral devido aos gastos
brutais no esforço de guerra para um país já
pobre;
enriquecimento dos empresários de guerra e
aumento de fraudes;
quebra geral das produções e perda de
mercados;
subida dos preços – inflação;
desvalorização da moeda;
Aumento do já grande e crónico endividamento
ao estrangeiro .
106. O DESCONTENTAMENTO COM A
REPÚBLICA
Católicos – descontentes com todas as
medidas tomadas contra a Igreja Católica
que incluíram o corte de relações com a
Santa Sé.
107. O DESCONTENTAMENTO COM A
REPÚBLICA
Monárquicos – querem restaurar a
monarquia e em 1919 chegam a
instaurar a Monarquia do Norte
durante quase um mês.
108. O DESCONTENTAMENTO COM A
REPÚBLICA
Classes Médias (industriais,
comerciantes, membros do exército e
funcionários públicos) – descontentes
com o agravamento das condições de
vida e a insegurança que faz parte do
dia a dia da república, fome, assaltos,
roubos, pobreza, é o dia a dia.
109. Tarefa para responder no caderno diário:
1. Diga algumas das razões para o
descontentamento que existia em Portugal no
final da monarquia?
2. Qual era o partido que estava a frente da
implantação da República?
3. Em que ano, em que dia foi a implantação da
1ªRepública?
4. A implantação da República foi muito difícil?
Porquê?
5. Diga 3 realizações no trabalho, na educação, na
sociedade e na economia da 1ªrepublica.
111. Em 1926 as instituições republicanas
estavam completamente desprestigiadas;
111
112. em 28 de Maio de 1926
deu-se o golpe militar comandado pelo general
Gomes da Costa que teve o seu início em Braga e se
estendeu a Lisboa onde se constitui uma junta
revolucionária chefiada pelo comandante Mendes
Cabeçadas;
112
118. O MARECHAL CARMONA
António Óscar de
Fragoso Carmona
foi eleito
Presidente da
República em
1928;
nesse mesmo ano
chama para
ministro das
Finanças o Dr.
António de
Oliveira Salazar.