9. MECANISMO DE AÇÃO
As penicilinas agem pela inibição da síntese da
parede celular bacteriana, através de ligações com
enzimas bacterianas específicas (PBP´s) e, também,
estimulam a produção de autolisinas bacterianas.
Ligam-se com PBP´s inibem transpeptidação
(forma ligação das cadeias de peptideoglicano) e
inativa o inibidor de enzimas autolíticas.
Vídeo 1
11. CLASSIFICAÇÃO:
Penicilinas naturais (G ou benzilpenicilina):
Penicilina G cristalina sódica ou potássica (IV ou IM) -
ação rápida (30min), EV. É a única penicilina capaz de atravessa a
barreira hematoencefálica em concentrações terapêuticas, e mesmo
assim somente quando há inflamação.
Penicilina G procaina (IM) – nível sérico 12h e maior tempo de
ação (6-12h)
Penicilina G benzatina (IM). menor nível sérico e maior tempo de
ação (14 dias ou mais). MO altamente sensíveis em tec.
vascularizado
Obs: derivado do P. notatum (chrysogenum).
13. PENICILINAS NATURAIS:
Fenoximetilpenicilina OUV
PenicilinaV sódica ou potássica.
Menos potente que a benzilpenicilina, mas é
bem absorvida noTGI.
Os níveis séricos atingidos são de 2 a 5 vezes
maiores que os obtidos pela Penicilina G.
15. PENICILINAS SEMI - SINTÉTICAS:
Aminopenicilinas – 2ª. geração (incluindo as
associações com os inibidores de beta - lactamases):
Ampicilina (IV,VO) ;
Amoxicilina (IV,VO);
Ampicilina/sulbactam (IV,VO);
Amoxicilina/ácido clavulânico (IV,VO);
Amoxicilina/sulbactam (IV,VO).
16. Ampicilina e
Amoxicilina
Tem efeitos contra um grande número de bactérias:
S. pneumonie, S. B-hemolítico, S. aureus não
produtores de penicilinase, anaeróbios de orofaringe,
N. meningiditis, Haemophilus não produtores de
penicilinase, bacilos entéricos Gram-negativos, E.
coli, Proteus mirabilis.
Em via oral a amoxicilina é de primeira escolha para
infecções de vias aéreas, sendo eficaz contra
pneumococos, Haemophilus(menor ação) e
Moraxella. Além disso a ampicilina causa mais
diarréia e dor epigástrica que a amoxicilina quando
feita via oral, além de que essa última não se altera
na presença de alimentos.
17. Ampicilina X Amoxicilina
Ampicilina – Boa distribuição em todos os
líquidos orgânicos. Alimento reduz absorção.
Excretada na bile e urina.
Amoxicilina – Bem absorvido peloTGI.
Níveis sanguíneos maiores que a Ampicilina e
menos distúrbios gastrointestinais.
Não atuam em estafilococos, nem em
anaeróbios,nem em P. aeruginosa
18. Associações com inibidores
de beta-lactamase
Amoxacilina – Ácido Clavulânico:
Possui rápida penetração na maioria dosTecidos e
Líquidos Extracelulares, incluindo Líquido Pleural,
Peritoneal e Secreções Pulmonares.
Apresentam excelente atividade com Staphylococcus
aureus e anaeróbios produtores de beta – lactamases.
Ativo contra Haemophillus influenzae e Moraxella
catarrhalis produtores de beta – lactamases.
19. Associações com inibidores
de beta-lactamase
Ampicilina – Sulbactam:
Apresentam boa penetração tanto nos tecidos quanto
nos líquidos extravasculares.
É ativa contra cepas produtoras de beta - lactamases
incluindo Staphylococcus aureus, Haemophyllus
influenzae, Moraxella catarrhalis, Escherichia coli,
Proteus spp, Providencia spp, Klebsiella spp, e
anaeróbios.
Não apresentam boa atividade contra Pseudomonas
aeruginosa e cepas de enterobactérias produtoras de
beta-lactamases
20. PENICILINAS SEMI - SINTÉTICAS:
Carboximetilpenicilinas – 3ª. geração (incluindo as
associações com os inibidores de beta - lactamases):
Carbenicilina (IV) ;
Indanilcarbenicilina (VO);
Ticarcilina (IV,IM);
Ticarcilina/Ácido clavulânico (IV) -Atinge níveis séricos em
Ossos, Líquidos Biliares e Articulares.
21. PENICILINAS SEMI - SINTÉTICAS:
Ureidopenicilinas – 4ª. geração:
Azlocilina (IV,IM) ;
Mezlocilina (IV,IM) ;
Piperacilina (IV,IM);
Piperacilina/Tazobactan (IV) - Apresenta boa
distribuição tecidual e em Líquidos Orgânicos, incluindo
Pulmões, Pele, Mucosa Intestinal,Vesícula e Líquidos Biliares.
Boa atividade contra Pseudomonas aeruginosa.
22. Sobre as penicilinas:
Qual a penicilina que atravessa melhor a barreira
hematoencefálica?
Para uma infecção de garganta com bactéria
sensível as penicilinas qual é a melhor a ser usada,
amoxicilina ou ampicilina?
Entre Piperacilina/Tazobactam e Amoxicilina/Ác.
Clavulânico qual o melhor antimicrobiano para
infecções por P.aeruginosa?
Penicilina G
Amoxicilina
PPT
24. Descoberta
Cefalosporium – fungo do mar próximo ao
escoadouro de esgoto na Sardenha inibia o
crescimento de S. aureus.
25. Descoberto em 1945 Profº Giuseppe Brotzu
Cephalosporium acremonium
Cefalosporina C (Newton e Abraham, 1953)
HISTÓRICO
•Espectro de ação amplo
•Resistente à ação da penicilinase
estafilocócica
26. 1961 ácido 7-aminocefalosporâmico (7-ACA)
Deu origem às cefalosporinas
Modificações em R1
Espectro de ação
Estabilidade às β-lactamases
Afinidade da molécula pelo alvo
Modificações em R2
Aumento da meia-
vida
HISTÓRICO
Anel β-lactâmico
28. CEFALOSPORINAS DE 1ª GERAÇÃO
Bactericida
Bactérias gram-positivas e gram-negativas
Resistência as β-lactamases estafilocócicas
Sensibilidade às β-lactamases produzidas por
germes gram-negativos
29. CEFALOSPORINAS DE 1ª GERAÇÃO
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Potencializa efeito nefropático
Aminoglicosídeos
Polimixinas
Furosemida
Incompatível por sofrer inativação química
Gluconato de cálcio
30. CEFALOSPORINAS DE 1ª GERAÇÃO
EFEITOS ADVERSOS
Neutropenia e aumento discreto das
transaminases
Necrose tubular aguda (cefalotina)
Teste de coombs falso positivo
Glicosúria falso positivo (Teste de Benedict,
Clinitest, Fehling)- sulfato cúprico
Proteinúria falso positiva (Ácido sulfassalicílico)
31. CEFALOSPORINAS DE 1ª GERAÇÃO
NÃO SÃO RECOMENDADAS PARA
SINUSITE, OTITE MÉDIA E PNEUMONIAS
Pouca ação contra H.influenzae e M. catarrhalis
ITU: menos efetivas que o SMZ-TMP e
quinolonas
32. CEFALOSPORINAS DE 2ª GERAÇÃO
e CEFAMICINAS
• Apresentam uma maior atividade contra Haemophyllus
influenzae, Moraxella catarrhalis, Neisseria meningitidis,
Neisseria gonorrhoeae.
Disponíveis no Brasil: Cefoxitina (cefamicina),
Cefuroxima, Cefuroxima, Axetil e Cefaclor.
• Utilizada em infecções respiratórias adquiridas na
comunidade sem agente etiológico identificado.
Efetiva também no tratamento de meningite por
haemophyllus influenzae, Neisseria meningitidis e
Streptococcus pneumoniae.
33. CEFALOSPORINAS DE 2ª GERAÇÃO
• CEFOXITINA
– Resistente à
betalactamase produzida
por gram – e +
– Atividade mais intensa
anaeróbios – Bacterióides
fragilis : infecções
abdominais e abscessos,
profilaxia de cirurgias
colo-retais
– indutor de betalactamase
:Enterobacter, Serratia,
Pseudomonas
Aeruginosa
• CEFUROXIMA
• Resistente à betalactamase
produzida por gram –
• Infecções respiratórias
• Infecções de pele e tecido
subcutâneo
• Em desuso para meningite
39. Quanto as cefalosporinas:
Qual o grupo de cefalosporinas mais eficiente para
Cocos Gram positivos?
Qual as principais cefalosporinas utilizada em
infecções respiratórias adquiridas na comunidade
sem agente etiológico identificado.
Cite as cefalosporinas de terceira geração mais
usadas.
Qual a cefalosporina mais usada para infecções
graves por Bacilos Gram negativos
multiresistentes.
Primeira
geração
Segunda
geração (CFO)
CAZ, CRO, CTX
CPM
40. CARBAPENÊMICOS
Derivados do Streptomyces
Imipenem, meropenem e ertapenem (EUA, Europa e
Brasil).
Amplo espectro de ação para uso em infecções
sistêmicas, estáveis à maioria das ß–lactamases.
O meropenem é um pouco mais ativo contra bactérias
gram-negativas, ao passo que o imipenem apresenta
atividade um pouco superior contra gram-positivos. O
ertapenem não tem atividade contra P.
aeruginosa e A.baumannii.
43. ERTAPENEM IMIPENEM/MEROPENEM
Origem da infecção Infecções adquiridas na
comunidade em pacientes
com risco de
multirresistência
microbiana, exceto
Pseudomonas aeruginosa
e Acinetobacter spp. que
são resistentes
Infecções hospitalares
Espectro de ação
antimicrobiano
Enterobacteriaceae (incluindo
ESBL +), B.fragillis e
outros anaeróbios,
Streptococcus spp.
Enterobacteriaceae (incluindo
ESBL +), B.fragillis e outros
anaeróbios, Streptococcus
spp., P. aeruginosa,
Acynetobacter spp. ,
Enterococcus spp.
Posologia adulta (
função renal dentro
da normalidade)
1 g IV/IM 1 vez ao dia Meropenem: 500 mg - 1 g IV
8/8 horas
Imipenem/cilastatina: 500 mg
– 1g IV 6/6 horas ou 8/8 hs
Posologia pediátrica
(função renal dentro
da normalidade)
Idade 3 meses até 12 anos:
15 mg/kg, 2 vezes ao dia,
não ultrapassando 1 g ao
dia
Acima de 13 anos: idem dose
adulto
Meropenem: 30-120 mg/Kg/dia
(8/8 horas)
Imipenem/cilastatina: 60 mg
/kg/dia 6/6 horas
44. CARBAPENÊMICOS
Bactericida de amplo espectro e estável a betalactamase
Ligam-se a PBP´s lise osmótica
Entram nos canais de porina com facilidade
Boa difusão pelos tecidos e líquidos orgânicos, com
concentrações adequadas em todos os órgãos, inclusive
no líquido cefalorraquidiano.
Eliminada por via renal, com 70% da dose na urina. É
recomendado um ajuste da administração a cada 12
horas em pacientes com insuficiência renal, em função
do valor do "clearance" de creatinina.
45. IMIPENEM
EV
No fígado é parcialmente degradado por
desidropeptidase.
Associação com ciclastatina (inibidor da
enzima)
46. CARBAPENÊMICOS
Imipenem
Cilastatina impede o metabolismo renal do
antibiótico, podendo o mesmo atingir alta
concentração na urina e menor toxicidade.
Meropenem- dispensa a necessidade de um
inibidor enzimático, como a cilastatina.
Ertapenem – mais utilizado para tratamento de
infecções causadas por Enterobactérias.
47. USO INADEQUADO DOS
CARBAPENENS
Antibioticoprofilaxia
Tratamentos de rotina para pneumonia e
infecções na comunidade
Sepse por Gram positivos
Tratamento a infecções com agentes
sensíveis a outros antimicrobianos
48. Sobre os carbapenens:
Quais os principais
carbapenemicos usados na
prática clínica?
Um microrganismo pode ser
sensível a um carbapenem e
resistente a outro?
Em que tipo de infecções os
carbapenens são usados?
ERT/ MER/IPM
Sim
Infecções graves
principalmente
G-.
49. MONOBACTANS
extraídos de amostras do solo de diversas
regiões (fungos e bactérias Gram-negativa)
Liga-se a PBP 3A responsável pelo septo da
multiplicação celular
Sua ligação protéica é de 56% , sendo a maior
parte eliminada pelos rins como droga ativa.
50. MONOBACTANS
1981 – anel monocíclico
Não é absorvido por via oral, e sua absorção se dá por via
intramuscular ou endovenosa.
Possui boa distribuição tecidual e penetra na maior parte de
tecidos e Líquidos Orgânicos incluindo Ossos, Próstata,
Pulmão, SecreçãoTraqueal, SNC eTGI.
Normalmente as enterobactérias são sensíveis ao
Aztreonam, mas não é ativo em infecções por Gram
positivos e ou anaeróbios.
51. GLICOPEPTIDEOs
Vancomicina (Vancocina® )
Teicoplanina (Targocid® )
Principais antimicrobianos para infecções
graves ou para multiresistencia em G+.
ESPECTRO DE AÇÃO:COCOS E BACILOS
GRAM +
AERÓBIOS E ANAERÓBIOS
52. GLICOPEPTIDEOS
Exibem um múltiplo mecanismo de ação
inibindo a síntese do peptidoglicano, além de
alterar a permeabilidade da membrana
citoplasmática e interferir na síntese de RNA
citoplasmático, desta forma inibindo a síntese
da parede celular bacteriana.
53. VANCOMICINA
• 1956 - Streptomyces orientalis
• Alternativa terapêutica para infecções por
estafilococos R Penicilina G, Oxacilina e Meticilina.
administração intravenosa e boa distribuição na
maioria dos tecidos.
54. VANCOMICINA
Não absorvível via oral, uso IV, Níveis
terapêuticos altos, boa distribuição.
Meia vida 6 a 8 hs = 12/12hs
• Eliminação renal e mínima biliar
• Não é metabolizada
• Atravessa barreira placentária
55. Efeitos adversos
Dor local, flebite, febre, calafrios, formigamento
e náuseas.
• Síndrome do homem vermelho: histamina
angioedema, prurido, eritema, congestão, e
raramente choque.
• Erupções cutâneas – 5%
• Leucopenia e eosinofilia
• Nefrotoxicidade
• Otoxicicidade – doses altas
56. TEICOPLANINA
Oto e nefrotoxicidade menor que a vanco
Raro a Síndrome do HomemVermelho
Não atravessa a BHE
Metabolização – 5%
Eliminação renal lenta
25% 24 hs
48% 96 hs
59% 8 dias
57. Sobre os Glicopeptídeos:
Quais os principais
glicopeptídeos usados na
clínica?
Estes antimicrobianos são
usados em infecções da
comunidade?
Qual o mecanismo de ação?
Para paciente pediátrico
qual é mais indicado?
VANCO/TEICO
RARAMENTE
INIBIÇÃO PAREDE,ALTERAÇÃO
MEMBRANAM INTERFERE
SÍNTESE RNA.
TEICOPLANINA
60. FOLATO
FOLATO:
Síntese de Folato (via metabólica encontrada nas
bactérias)
Necessário para síntese de DNA (bactéria e humanos –
dieta)
Bactérias não possuem mecanismos de transporte de
folato pré-formado (devem sintetizá-lo)
Ácido p-aminobenzóico (PABA): essencial para a
síntese de folato
Sulfonamida (sulfanilamida): compete com o PABA –
enzima – inibição do metabolismo bacteriano
61.
62.
63. SULFONAMIDAS
Síntese de ácido fólico
Sulfonamidas
competem com PABA
(p-aminobenzoico)
pela enzima envolvida
na síntese de ácido
fólico inibindo
metabolismo da
bactéria.
64. SULFONAMIDAS
Sulfadiazina, Sulfadimidina, Sulfametoxazol – curta
ação, boa absorção via gastrintestinal
Sulfametopirazina – ação longa, boa absorção via
gastrintestinal
Sulfasalazina – mal absorção via gastrintestinal
Sulfametoxazol+trimetropima (antagônico ao
folato)– Afeta a síntese de DNA em dois pontos
Sulfadiazina De Prata – único tópico
65. SULFONAMIDAS
Atravessam barreira placentária
Atingem boa disponibilidade no LCR e pulmões
Metabolizadas no fígado
Excretadas na urina
66. EFEITOS COLATERAIS
Náuseas, vômitos, diarréia, cefaléia, erupções
cutâneas, febre, depressão.
Não devem ser administrados no último mês
de gravidez e na amamentação. Não é
indicado para menores de 2 anos.
HIPERBILIRRUBINEMIA e KERNICTERUS
(ICTERÍCIA) EM RECÉM-NASCIDOS E
LACTENTES
67. ADMINISTRAÇÃO
Estômago vazio
Aumentar ingesta de água – cristalúria
Diminui absorção de ácido fólico, vit. B12,
ferro e cálcio.
Toxicidade aguda – Altas doses ou
administração rápida Intravenosa
Sintomas: aumento da salivação, diarréia,
excitação e fraqueza muscular.
68. TRIMETROPIM
Bloqueia a produção de ácido tetrahidrofólico
Sinergismo com sulfonamidas
Juntamente com sulfametoxazol está
indicada para o tratamento de ITU
69. Sulfonamidas
Qual a sulfa de uso tópico?
Qual a principal contra-indicação do
seu uso?
Sulfadiazina de
prata
Gravidez,
lactação,
pediatria
73. TETRACICLINAS
Inibem síntese proteica
Não atravessa a barreira hematoencefalica
Absorção intestinal incompleta e irregular
Atravessam placenta e leite
Ricketsia, Doença de Lyme, Mycoplasma,
Clamydia e Brucelose
74. CLORANFENICOL
Inibe a síntese proteica - Liga-se a unidade 50s do
ribossomo
Mesmo mecanismo da eritromicina e clindamicina -
competem
Metabolização hepática
Distribuição ampla inclusive no LCR
Oral (Palmitato), intravenosa (Succinato) e
tópica. Penetra na maioria dos fluidos orgânicos.
Atinge o LCR
Efeito indesejado - Depressão da Medula óssea
75. AMINOGLICOSIDEOS
Gentamicina, estreptomicina, amicacina (maior
espectro), neomicina, tobramicina
Inibe síntese proteica - Liga-se a unidade 30s do
ribossomo.
Neomicina – uso tópico devido toxicidade
Polar, não é absorvido noTGI
Não atravessa a barreira hematoencefálica
Ototoxicidade e nefrotoxicidade
76. MACROLIDEOS
Eritromicina, claritromicina (mais ativa),
azitromicina (ativ. em Haemophyllus)
Inibição da síntese protéica dependente de RNA,
através da ligação em receptores localizados na
porção 50S do ribossoma (23S do RNA)
impedindo as reações de traspeptidação e
translocação
Atravessa placenta
77. LINCOSAMINAS
Clindamicina
Inibe síntese proteica – liga-se ao 50S
Não atravessa barreira hematoencefálica
Excretado via biliar e renal
Colite pseudomembranosa – C. difficile
83. POLIMIXINA
Detergente catiônico – interage com fosfolípides
da membrana retirando Cálcio e Magnésio
maior permeabilidade.
Não é bem absorvido no trato gastrointestinal.
Neurotoxicidade e nefrotoxicidade
85. NOVAS DROGAS
TIGECICLINA (glicilclicina) - Inibe síntese
proteica - Liga-se a unidade 30s do
ribossomo, bloqueando a entrada de
moléculas. Boa para infecções em tecidos
moles e respiratórias.
Gram positivos e Gram negativos (exceto
Pseudomonas)
86. NOVAS DROGAS
LINEZOLIDA (oxazolidinonas) – inibição da
síntese protéica, não ocorre Resistência cruzada
com Macrolídeos, Estreptograminas ou
Aminoglicosídeo.
Distribui em líquidos e tecidos orgânicos (70%)
Vegetação de endocardite 50%
Líquor (maior que 50%)
Não se distribui em testículos, tecido nervoso, olhos e
ossos
87. NOVAS DROGAS
Daptomicina - É um antimicrobiano
lipopeptídeo cíclico, obtido da fermentação
do Streptomyces pristinaspiralis. IV
Despolarização do potencial da membrana
determinando a inibição da síntese protéica, DNA
e RNA, além do extravasamento do conteúdo
citoplasmático e morte bacteriana.
Gemifloxacin e doripenem
88. NOVAS DROGAS
Ceftobiprole - Ceftobiprole é uma
cefalosporina com afinidade aumentada pela
PBP 2a, capaz de agir contra Staphylococcus
aureus resistentes à oxacilina (MRSA),
intermediários à vancomicina (VISA) e
resistentes à vancomicina.
89. Dalbavancina
Glicopeptídeo semi-sintético derivado daTeico (1x/
semana) ativo contra Gram-positivos aeróbicos e
anaeróbicos, com uma longa meia-vida (9 a 12 dias),
que permite administração uma vez por semana.
Mais ativa que vancomicina, teicoplanina e
linezolida contra cocos Gram-positivos e, embora
tenha o mesmo mecanismo de ação dos
glicopeptídeos já disponíveis, inibe enterococos
resistentes à vancomicina e estafilococos
intermediários a esse antibiótico. Aguardam-se
mais trabalhos a respeito.
92. 1. Se você não sabe o que tem, dáVOLTAREN;
2 - Se você não entende o que viu, dá BENZETACIL;
3 - Apertou a barriga e fez 'ahhnnn', dá BUSCOPAN;
4 - Caiu e passou mal, dá GARDENAL;
5 -Tá com uma dor bem grandona? Dá DIPIRONA;
6 - Se você não sabe o que é bom, dá DECADRON;
7 -Vomitou tudo o que ingeriu, dá PLASIL;
8 - Se a pressão subiu, dá CAPTOPRIL;
9 - Se a pressão deu mais uma grande subida, dá FUROSEMIDA!
10 - Chegou morrendo de choro, ponha no SORO.
...e mais...
Pelo não, pelo sim, dá ROCEFIN.
...e SE NADA DER CERTO, NÃO TEM NEUROSE
DIGA QUE É SÓ ESSA NOVAVIROSE!!!