SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  19
Télécharger pour lire hors ligne
DIÁRIO DE CAMPO
Instituto de Educação
Curso Normal – Didática Geral
Ana Felicia/2013
A ela, hoje, dedicamos nossos estudos.
O Despertar
e as Inspirações
Iniciais
“É chamado de diário de campo o instrumento
mais básico de registro de dados do pesquisador.
Inspirado nos trabalhos dos primeiros
antropólogos que, ao estudar sociedades
longínquas, carregavam consigo um caderno no
qual eles escreviam todas as observações,
experiências, sentimentos, etc, [...]é um
instrumento essencial do pesquisador”.
(VÍCTORA,2000)
DIÁRIO DE CAMPO
* Consiste num Instrumento de Anotações, um caderno com
espaço suficiente para anotações, comentários e
reflexão, para uso individual do investigador no seu dia a
dia
* Nele se anotam todas as observações de fatos
concretos, fenômenos sociais, acontecimentos, relações
verificadas, experiências pessoais do investigador, suas
reflexões e comentários.
* Ele facilita criar o hábito de escrever e observar
com atenção, descrever com precisão e refletir
sobre os acontecimentos.
* Oriundo do Campo da Antropologia e amplamente utilizado em
Pesquisas Etnográficas.
REGISTRA-SE:
* Retrato dos sujeitos (aparência, maneira de vestir, modo de falar e
agir, particularidades dos indivíduos);
* As visões de mundo do observado (grau de religiosidade, valores,
elementos culturais ligados ao processo de trabalho, de saúde ...);
* Reconstrução do diálogo (palavras, gestos, expressões faciais,
pronuncias);
* Descrição espaço físico (desenho espaço, mobília);
* Comportamento do observador (aspectos que possam interferir na
coleta de dados);
* Descrição de atividades (detalhamento);
* Relatos de acontecimentos (forma como aconteceram e natureza
das ações).
* “Não há necessidade de serem
registradas apenas observações,
interpretações e conclusões individuais,
mas convém relatar individualmente
também os resultados das discussões
que venham ocorrendo [...]”
(Falkembach, 1987)
DIÁRIO DE CAMPO REFLEXIVO
“Apreende o ponto de vista do observador, suas
percepções, suas idéias e preocupações”.
* “As notas analíticas correspondem às reflexões
pessoais: idéias , percepções e sentimentos surgidos
durante a ação , nos contatos formais e informais,
registrados – ao vivo ou mais imediatamente possível
em forma de breves lembretes e posteriormente
através de anotações mais elaboradas”.
Sistematização do Diário de CampoSistematização do Diário de Campo
Diário da observaçãoDiário da observação
*anotações breves, datadas e localizadas;
*anotações de impressões e descrições
;*quem, onde, como, quando, o que aconteceu.
Diário da pesquisa
* questionamentos levantados a partir da observação e o
desenvolvimento de análises que servirão para orientar a
observação (decidir quem ou o que será observado
posteriormente) e,
sobretudo dar início ao plano de redação do relatório da pesquisa;
* questões, hipóteses, dúvidas, leituras, etc.
BEAUD, WEBER, 1998BEAUD, WEBER, 1998
Diário dos Fazeres:
* Plano de trabalho concreto refletido sobre o Diário de
Observação e de Pesquisa
* Objetivo Geral claro e definido
* Objetivos Específicos como desdobramentos do Geral (
se necessário)
* Atividades voltadas para atingir os objetivos
* Estratégias Metodológicas de acordo com as
atividades e objetivo(s)
* Avaliação no dia, nos momentos de trabalho, sobre a
aula em si, dos saberes presentes,nos desenvolvimentos
localizados, sobre atitudes pedagógicas mediadoras e
observadas
GUEDES TRINDADE, 2011.
GUEDES TRINDADE, 2011
Diário da Experiência de Saber Feito:
* Escrita livre sobre o vivido, o experimentado, o sentido, em forma
de texto descritivo, narrativo, dissertativo, prosa poética ou como
sua autoria permitir e desejar, desde que seja registrado o processo
na sua inteireza, com as reflexões mais profundas e essenciais,
interpretando o observado e desvelando os próximos desafios.
DICAS PARA O PROFESSOR-PESQUISADOR:
* não adiar a tarefa;
* registrar antes de falar para não confundir;
* escrever as anotação e em lugar sossegado e tranqüilo;
* dar-se tempo para escrever as notas;
* esboçar frases-chaves e tópicos antes de começar a
escrever;
* escrever de forma cronológica;
* deixar as conversas e acontecimentos fluírem no papel;
* acrescentar o que foi esquecido na primeira escrita;
* compreender que esse método é trabalhoso e demanda
tempo, mas traz uma riqueza ímpar para o processo
educativo.
( BOGDAN, BIKLEN, 1994)
“ [...] os fatos devem ser registrados no
Diário de Campo o quanto antes, se possível
Imediatamente depois de observados, Caso
contrário, a memória vai introduzir elementos
que se deram; e a interpretação reflexiva, não
se separa de fato concreto, virá freqüentemente
a deturpá-lo”. (FALKEMBACH, 1987)
Segundo Telma de Lima, Regina Mioto e Keli Prá, o diário:
“É um documento que apresenta tanto um “caráter descritivo analítico”, como
também um caráter “investigativo e de sínteses cada vez mais provisórias e
reflexivas”, ou seja, consiste em “uma fonte inesgotável de construção,
desconstrução e reconstrução do conhecimento profissional e do agir através de
registros quantitativos e qualitativos”. (p. 3, 2007.)
Quanto ao que deve ser anotado no diário de campo:
* a observação do processo de trabalho
* o meio físico e social,
* a descrição de como é realizado o atendimento,
* os tipos de relações geradas entre os sujeitos envolvidos no processo,
* o registro das condições técnicas, físicas e materiais,
* os conflitos e correlações de força,
* os contatos e limites institucionais, as visões de mundo que perpassam o
ambiente observado e a forma como estão organizados os grupos locais,
(estando este investigador pautado em construções teórico-metodológicas e
por um compromisso ético-político que direcione a análise e sistematização
dessa realidade.)
BIBLIOGRAFIA:
BOGDAN, R.C.; BIKLEN, S.K. Notas de campo. In BOGDAN, R.C.; BIKLEN, S.K.
Investigação qualitativa em educação - uma introdução à teorias e aos
métodos. Porto: Porto Editora, 1994. P.150-175.
FALKEMBACH, Elza Maria F. Diário de campo : um instrumento de reflexão. In:
Contexto e educação. Ijuí, RS Vol. 2, n. 7 (jul./set. 1987), p. 19-24
GERHARDT,T.E.; LOPES, M.J.M.; ROESE, A.; SOUZA, A. A construção e a
utilização do diário de campo em pesquisas científicas. International Journal of
Qualitative Methods. 2005.
GUEDES TRINDADE, Ana Felicia. Das Pontes Mediadoras de Aprendizagens aos
Diários de Aulas.SIPASE PUC/RS.2011.
LIMA, Telma Cristiane Sasso de, et al. A documentação no cotidiano da
intervenção dos assistentes sociais: algumas considerações acerca do diário de
campo. Revista Texto & Contextos. Porto Alegre v. 6 n. 1 p. 93-104. jan./jun.2007.
VÍCTORA, C,G. et al. Pesquisa Qualitativa em Saúde: introdução ao tema. Porto
Alegre: Tomo Editora, 2000
Seminário sobre Documentação e Diário de Campo, Documentação e Diário de
Campo,2010,UFRJ.
Slides diário de campo
Slides diário de campo
Slides diário de campo
Slides diário de campo

Contenu connexe

Tendances

Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCSlide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCCândido Silva
 
Modelos de síntese
Modelos de sínteseModelos de síntese
Modelos de síntesedenisecgomes
 
Pesquisa Bibliografica
Pesquisa BibliograficaPesquisa Bibliografica
Pesquisa BibliograficaLeticia Strehl
 
Relatorio estagio supervisionado I Historia 52 pag.
Relatorio estagio supervisionado I Historia 52 pag.Relatorio estagio supervisionado I Historia 52 pag.
Relatorio estagio supervisionado I Historia 52 pag.André Fernandes Passos
 
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De PesquisaComo Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisamauricio aquino
 
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.Prof. Noe Assunção
 
PLANO DE CURSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 7° PERÍODO DE PEDAGOGIA DAS FIP
PLANO DE CURSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 7° PERÍODO DE PEDAGOGIA DAS FIPPLANO DE CURSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 7° PERÍODO DE PEDAGOGIA DAS FIP
PLANO DE CURSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 7° PERÍODO DE PEDAGOGIA DAS FIPwww.estagiosupervisionadofip.blogspot.com
 
Como problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisaComo problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisaAntenor Casagrande
 
Planejamento escolar
Planejamento escolarPlanejamento escolar
Planejamento escolarJoao Balbi
 
Modelo de relatório de visita
Modelo de relatório de visitaModelo de relatório de visita
Modelo de relatório de visitaGiovanna Ortiz
 
Relatorio de estágio do ensino médio
Relatorio de estágio do ensino médio Relatorio de estágio do ensino médio
Relatorio de estágio do ensino médio Giselle Coutinho
 
Relatório de observação
Relatório de observaçãoRelatório de observação
Relatório de observaçãoArte Tecnologia
 
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas AulasGraça Sousa
 
PPT encontro com Professores Coordenadores
PPT encontro com Professores CoordenadoresPPT encontro com Professores Coordenadores
PPT encontro com Professores CoordenadoresGiani de Cássia Santana
 

Tendances (20)

Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCSlide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
 
Modelos de síntese
Modelos de sínteseModelos de síntese
Modelos de síntese
 
Pesquisa Bibliografica
Pesquisa BibliograficaPesquisa Bibliografica
Pesquisa Bibliografica
 
Relatorio estagio supervisionado I Historia 52 pag.
Relatorio estagio supervisionado I Historia 52 pag.Relatorio estagio supervisionado I Historia 52 pag.
Relatorio estagio supervisionado I Historia 52 pag.
 
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De PesquisaComo Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
 
Estudo de Caso
Estudo de CasoEstudo de Caso
Estudo de Caso
 
Conselho de classe
Conselho de classeConselho de classe
Conselho de classe
 
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.
 
Estagio regencia de sala
Estagio regencia de salaEstagio regencia de sala
Estagio regencia de sala
 
Pesquisa De Campo
Pesquisa De CampoPesquisa De Campo
Pesquisa De Campo
 
PLANO DE CURSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 7° PERÍODO DE PEDAGOGIA DAS FIP
PLANO DE CURSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 7° PERÍODO DE PEDAGOGIA DAS FIPPLANO DE CURSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 7° PERÍODO DE PEDAGOGIA DAS FIP
PLANO DE CURSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 7° PERÍODO DE PEDAGOGIA DAS FIP
 
Como problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisaComo problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisa
 
Planejamento escolar
Planejamento escolarPlanejamento escolar
Planejamento escolar
 
Projeto de intervenção
Projeto de intervençãoProjeto de intervenção
Projeto de intervenção
 
Modelo de relatório de visita
Modelo de relatório de visitaModelo de relatório de visita
Modelo de relatório de visita
 
Formacao humanas bncc
Formacao humanas   bnccFormacao humanas   bncc
Formacao humanas bncc
 
Relatorio de estágio do ensino médio
Relatorio de estágio do ensino médio Relatorio de estágio do ensino médio
Relatorio de estágio do ensino médio
 
Relatório de observação
Relatório de observaçãoRelatório de observação
Relatório de observação
 
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas
 
PPT encontro com Professores Coordenadores
PPT encontro com Professores CoordenadoresPPT encontro com Professores Coordenadores
PPT encontro com Professores Coordenadores
 

Similaire à Slides diário de campo

Similaire à Slides diário de campo (20)

Leila
LeilaLeila
Leila
 
Aula 5 diário
Aula 5 diárioAula 5 diário
Aula 5 diário
 
bogdan4a.ppt
bogdan4a.pptbogdan4a.ppt
bogdan4a.ppt
 
bogdan4a.ppt
bogdan4a.pptbogdan4a.ppt
bogdan4a.ppt
 
Observação 4a sessão 2011
Observação 4a sessão 2011Observação 4a sessão 2011
Observação 4a sessão 2011
 
Anotacoes para fazer observacoes sistematicas
Anotacoes para fazer observacoes sistematicasAnotacoes para fazer observacoes sistematicas
Anotacoes para fazer observacoes sistematicas
 
Etnografia e Observação
Etnografia e ObservaçãoEtnografia e Observação
Etnografia e Observação
 
Pesquisaeapresentaçãoempúblico
PesquisaeapresentaçãoempúblicoPesquisaeapresentaçãoempúblico
Pesquisaeapresentaçãoempúblico
 
Manual de Processamento Técnico
Manual de Processamento TécnicoManual de Processamento Técnico
Manual de Processamento Técnico
 
Manual de processamento técnico
Manual de processamento técnicoManual de processamento técnico
Manual de processamento técnico
 
Diario de campo modelo
Diario de campo   modeloDiario de campo   modelo
Diario de campo modelo
 
SLIDES PESQUISA.pptx
SLIDES PESQUISA.pptxSLIDES PESQUISA.pptx
SLIDES PESQUISA.pptx
 
gerson.pdf
gerson.pdfgerson.pdf
gerson.pdf
 
3ª OT para PC
3ª OT para PC 3ª OT para PC
3ª OT para PC
 
Campo P Spink
Campo P SpinkCampo P Spink
Campo P Spink
 
PLANO MENSAL (7 -8 9-)1PERIODO-2024-SEG MES DE MARCO - 2 PLANO.docx
PLANO MENSAL (7 -8 9-)1PERIODO-2024-SEG MES DE MARCO - 2 PLANO.docxPLANO MENSAL (7 -8 9-)1PERIODO-2024-SEG MES DE MARCO - 2 PLANO.docx
PLANO MENSAL (7 -8 9-)1PERIODO-2024-SEG MES DE MARCO - 2 PLANO.docx
 
Literacia da informação ap12
Literacia da informação ap12 Literacia da informação ap12
Literacia da informação ap12
 
Trabalho de conclusão de Curso
Trabalho de conclusão de CursoTrabalho de conclusão de Curso
Trabalho de conclusão de Curso
 
Apostila1
Apostila1Apostila1
Apostila1
 
Planejamento de Filosofia e arte 2º bimestre
Planejamento de Filosofia e  arte  2º bimestrePlanejamento de Filosofia e  arte  2º bimestre
Planejamento de Filosofia e arte 2º bimestre
 

Dernier

PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 

Dernier (20)

PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 

Slides diário de campo

  • 1. DIÁRIO DE CAMPO Instituto de Educação Curso Normal – Didática Geral Ana Felicia/2013
  • 2. A ela, hoje, dedicamos nossos estudos.
  • 3. O Despertar e as Inspirações Iniciais
  • 4. “É chamado de diário de campo o instrumento mais básico de registro de dados do pesquisador. Inspirado nos trabalhos dos primeiros antropólogos que, ao estudar sociedades longínquas, carregavam consigo um caderno no qual eles escreviam todas as observações, experiências, sentimentos, etc, [...]é um instrumento essencial do pesquisador”. (VÍCTORA,2000)
  • 5. DIÁRIO DE CAMPO * Consiste num Instrumento de Anotações, um caderno com espaço suficiente para anotações, comentários e reflexão, para uso individual do investigador no seu dia a dia * Nele se anotam todas as observações de fatos concretos, fenômenos sociais, acontecimentos, relações verificadas, experiências pessoais do investigador, suas reflexões e comentários. * Ele facilita criar o hábito de escrever e observar com atenção, descrever com precisão e refletir sobre os acontecimentos.
  • 6. * Oriundo do Campo da Antropologia e amplamente utilizado em Pesquisas Etnográficas. REGISTRA-SE: * Retrato dos sujeitos (aparência, maneira de vestir, modo de falar e agir, particularidades dos indivíduos); * As visões de mundo do observado (grau de religiosidade, valores, elementos culturais ligados ao processo de trabalho, de saúde ...); * Reconstrução do diálogo (palavras, gestos, expressões faciais, pronuncias); * Descrição espaço físico (desenho espaço, mobília); * Comportamento do observador (aspectos que possam interferir na coleta de dados); * Descrição de atividades (detalhamento); * Relatos de acontecimentos (forma como aconteceram e natureza das ações).
  • 7. * “Não há necessidade de serem registradas apenas observações, interpretações e conclusões individuais, mas convém relatar individualmente também os resultados das discussões que venham ocorrendo [...]” (Falkembach, 1987)
  • 8. DIÁRIO DE CAMPO REFLEXIVO “Apreende o ponto de vista do observador, suas percepções, suas idéias e preocupações”. * “As notas analíticas correspondem às reflexões pessoais: idéias , percepções e sentimentos surgidos durante a ação , nos contatos formais e informais, registrados – ao vivo ou mais imediatamente possível em forma de breves lembretes e posteriormente através de anotações mais elaboradas”.
  • 9. Sistematização do Diário de CampoSistematização do Diário de Campo Diário da observaçãoDiário da observação *anotações breves, datadas e localizadas; *anotações de impressões e descrições ;*quem, onde, como, quando, o que aconteceu. Diário da pesquisa * questionamentos levantados a partir da observação e o desenvolvimento de análises que servirão para orientar a observação (decidir quem ou o que será observado posteriormente) e, sobretudo dar início ao plano de redação do relatório da pesquisa; * questões, hipóteses, dúvidas, leituras, etc. BEAUD, WEBER, 1998BEAUD, WEBER, 1998
  • 10. Diário dos Fazeres: * Plano de trabalho concreto refletido sobre o Diário de Observação e de Pesquisa * Objetivo Geral claro e definido * Objetivos Específicos como desdobramentos do Geral ( se necessário) * Atividades voltadas para atingir os objetivos * Estratégias Metodológicas de acordo com as atividades e objetivo(s) * Avaliação no dia, nos momentos de trabalho, sobre a aula em si, dos saberes presentes,nos desenvolvimentos localizados, sobre atitudes pedagógicas mediadoras e observadas GUEDES TRINDADE, 2011.
  • 11. GUEDES TRINDADE, 2011 Diário da Experiência de Saber Feito: * Escrita livre sobre o vivido, o experimentado, o sentido, em forma de texto descritivo, narrativo, dissertativo, prosa poética ou como sua autoria permitir e desejar, desde que seja registrado o processo na sua inteireza, com as reflexões mais profundas e essenciais, interpretando o observado e desvelando os próximos desafios.
  • 12. DICAS PARA O PROFESSOR-PESQUISADOR: * não adiar a tarefa; * registrar antes de falar para não confundir; * escrever as anotação e em lugar sossegado e tranqüilo; * dar-se tempo para escrever as notas; * esboçar frases-chaves e tópicos antes de começar a escrever; * escrever de forma cronológica; * deixar as conversas e acontecimentos fluírem no papel; * acrescentar o que foi esquecido na primeira escrita; * compreender que esse método é trabalhoso e demanda tempo, mas traz uma riqueza ímpar para o processo educativo. ( BOGDAN, BIKLEN, 1994)
  • 13. “ [...] os fatos devem ser registrados no Diário de Campo o quanto antes, se possível Imediatamente depois de observados, Caso contrário, a memória vai introduzir elementos que se deram; e a interpretação reflexiva, não se separa de fato concreto, virá freqüentemente a deturpá-lo”. (FALKEMBACH, 1987)
  • 14. Segundo Telma de Lima, Regina Mioto e Keli Prá, o diário: “É um documento que apresenta tanto um “caráter descritivo analítico”, como também um caráter “investigativo e de sínteses cada vez mais provisórias e reflexivas”, ou seja, consiste em “uma fonte inesgotável de construção, desconstrução e reconstrução do conhecimento profissional e do agir através de registros quantitativos e qualitativos”. (p. 3, 2007.) Quanto ao que deve ser anotado no diário de campo: * a observação do processo de trabalho * o meio físico e social, * a descrição de como é realizado o atendimento, * os tipos de relações geradas entre os sujeitos envolvidos no processo, * o registro das condições técnicas, físicas e materiais, * os conflitos e correlações de força, * os contatos e limites institucionais, as visões de mundo que perpassam o ambiente observado e a forma como estão organizados os grupos locais, (estando este investigador pautado em construções teórico-metodológicas e por um compromisso ético-político que direcione a análise e sistematização dessa realidade.)
  • 15. BIBLIOGRAFIA: BOGDAN, R.C.; BIKLEN, S.K. Notas de campo. In BOGDAN, R.C.; BIKLEN, S.K. Investigação qualitativa em educação - uma introdução à teorias e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994. P.150-175. FALKEMBACH, Elza Maria F. Diário de campo : um instrumento de reflexão. In: Contexto e educação. Ijuí, RS Vol. 2, n. 7 (jul./set. 1987), p. 19-24 GERHARDT,T.E.; LOPES, M.J.M.; ROESE, A.; SOUZA, A. A construção e a utilização do diário de campo em pesquisas científicas. International Journal of Qualitative Methods. 2005. GUEDES TRINDADE, Ana Felicia. Das Pontes Mediadoras de Aprendizagens aos Diários de Aulas.SIPASE PUC/RS.2011. LIMA, Telma Cristiane Sasso de, et al. A documentação no cotidiano da intervenção dos assistentes sociais: algumas considerações acerca do diário de campo. Revista Texto & Contextos. Porto Alegre v. 6 n. 1 p. 93-104. jan./jun.2007. VÍCTORA, C,G. et al. Pesquisa Qualitativa em Saúde: introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo Editora, 2000 Seminário sobre Documentação e Diário de Campo, Documentação e Diário de Campo,2010,UFRJ.