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COLÉGIO SESI-GUARAPUAVA


NOME: ____________________________________OFICINA: BICHO DO PARANÁ
DATA: 24 /09/ 2010 DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA          PROFª: SILVANA
EXERCÍCIOS PREPARATÓRIOS PARA O ENEM

01. Depois de um bom jantar: feijão com carne-seca, orelha de porco e couve com angu, arroz-mole
engordurado, carne de vento assada no espeto, torresmo enxuto de toicinho da barriga, viradinho de
milho verde e um prato de caldo de couve, jantar encerrado por um prato fundo de canjica com tor -
rões de açúcar, Nhô Tomé saboreou o café forte e se estendeu na rede. A mão direita sob a cabeça,
a guisa de travesseiro, o indefectível cigarro de palha entre as pontas do indicador e do polegar, en -
vernizados pela fumaça, de unhas encanoadas e longas, ficou-se de panca para o ar, modorrento, a
olhar para as ripas do telhado. Quem come e não deita, a comida não aproveita, pensava Nhô
Tomé... E pôs-se a cochilar. A sua modorra durou pouco; Tia Policena, ao passar pela sala, bradou
assombrada:
— Eeh! Sinhô! Vai drumi agora? Não! Num presta... Da pisadera e pode morre de ataque de cabeça!
__Despois do armoço num far-ma... mais despois da janta?!”

Cornélio Pires. Conversas ao pé do fogo. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo,
1987.

Nesse trecho, extraído de texto publicado originalmente em 1921, o narrador
A) apresenta, sem explicitar juízos de valor, costumes da época, descrevendo os pratos servidos no
jantar e a atitude de Nhô Tomé e de Tia Policena.
B) desvaloriza a norma culta da língua porque incorpora a narrativa usos próprios da linguagem regi-
onal das personagens.
C) condena os hábitos descritos, dando voz a Tia Policena, que tenta impedir Nhô Tomé de deitar-se
apos as refeições.
D) utiliza a diversidade sociocultural e linguística para demonstrar seu desrespeito as populações
das zonas rurais do início do século XX.
E) manifesta preconceito em relação a Tia Policena ao transcrever a fala dela com os erros próprios
da região.

02. Álcool, crescimento e pobreza

O lavrador de Ribeirão Preto recebe em média R$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80,
esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanização da colheita o obrigou a ser
mais produtivo. O corta-cana derruba agora oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana
rente ao chão,encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que
não seja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, desmaio,
cãibra, convulsão. A fim de agüentar dores e cansaço, esse trabalhador toma drogas e soluções de
glicose, quando não farinha mesmo. Tem aumentado o número de mortes por exaustão nos canavi-
ais. O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhões. Gera toda a energia elétri-
ca que consome e ainda vende excedentes. A indústria de São Paulo contrata cientistas e engenhei -
ros para desenvolver máquinas e equipamentos mais eficientes para as usinas de álcool. As pesqui-
sas, privada e pública, na área agrícola (cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioquímica e a
genética no país.
Folha de S. Paulo, 11/3/2007 (com adaptações).




ÁLCOOL: O MUNDO DE OLHO EM NOSSA TECNOLOGIA
— Ah, fico meio encabulado em ter de comer com a mão diante de tanta gente!

                                                          ANGELI Folha de S. Paulo, 25/3/2007.
Confrontando-se as informações do texto com as da charge acima, conclui-se que

A) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia avançada no setor agrícola.
B) a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de açúcar brasileira, duas realidades distintas e
sem relação entre si.
C) o texto e a charge consideram a agricultura brasileira avançada, do ponto de vista tecnológico.
D) a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto defende o fim da mecanização da produção
da cana de- açúcar no setor sucroalcooleiro.
E) o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta tecnologia e condições
precárias de trabalho, que a charge ironiza.

03.


O açúcar
O branco açúcar que adoçará meu café                  da mercearia da esquina e tampouco o fez o
nesta manhã de Ipanema                                Oliveira,
não foi produzido por mim                             [dono da mercearia.
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.          Este açúcar veio
Vejo-o puro                                           de uma usina de açúcar em Pernambuco
e afável ao paladar                                   ou no Estado do Rio
como beijo de moça, água                              e tampouco o fez o dono da usina.
na pele, flor                                         Este açúcar era cana
que se dissolve na boca. Mas este açúcar              e veio dos canaviais extensos
não foi feito por mim.                                que não nascem por acaso
Este açúcar veio                                      no regaço do vale.
produziram este açúcar
(...)                                                 branco e puro
Em usinas escuras,                                    com que adoço meu café esta manhã em Ipa-
homens de vida amarga                                 nema.
e dura

                  Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980, p. 227-8.

A antítese que configura uma imagem da divisão social do trabalho na sociedade brasileira é expres-
sa poeticamente na oposição entre a doçura do branco açúcar e

A) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o açúcar.
B) o beijo de moça, a água na pele e a flor que se dissolve na boca.
C) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o açúcar.
D) a beleza dos extensos canaviais que nascem no regaço do vale.
E) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas

04.


                               SONETO DE FIDELIDADE

                           De tudo ao meu amor serei atento
                         Antes e com tal zelo, e sempre, e tanto
                         Que mesmo em face do maior encanto
                         Dele se encante mais meu pensamento.

                          Quero vivê-lo em cada vão momento
                       E em seu louvor hei de espalhar meu canto
                          E rir meu riso e derramar meu pranto
                        Ao seu pesar ou ao seu contentamento.

                        E assim, quando mais tarde me procure
                       Quem sabe a morte, angústia de quem vive
                        Quem sabe a solidão, fim de quem ama.

                         Eu possa me dizer do amor (que tive):
                        Que não seja imortal, posto que é chama
                          Mas que seja infinito enquanto dure.


              (MORAES, Vinícius de. Antologia poética. São Paulo: Cia das Letras, 1992)
A palavra MESMO pode assumir diferentes significados, de acordo com a sua função na
frase. Assinale a alternativa em que o sentido de MESMO equivale ao que se verifica no 3º.
verso da 1ª. estrofe do poema de Vinícius de Moraes.

a)Pai, para onde fores, / irei também trilhando as mesmas ruas... (Augusto dos Anjos)
b)Agora, como outrora, há aqui o mesmo contraste da vida interior, que é modesta, com a
exterior, que é ruidosa. (Machado de Assis)
c)Havia o mal, profundo e persistente, para o qual o remédio não surtiu efeito, mesmo em
doses variáveis. (Raimundo Faoro)
d)Mas, olhe cá, Mana Glória, há mesmo necessidade de fazê-lo padre? (Machado de As-
sis)
e)Vamos de qualquer maneira, mas vamos mesmo. (Aurélio)

05.

Leia o texto abaixo.

       Cabelos longos, brinco na orelha esquerda, físico de skatista. Na aparência, o estudante bra -
siliense Rui Lopes Viana Filho, de 16 anos, não lembra em nada o estereótipo dos gênios. Ele não
usa pesados óculos de grau e está longe de ter um ar introspectivo. No final do mês passado, Rui
retornou de Taiwan, onde enfrentou 419 competidores de todo o mundo na 39ª Olimpíada Interna -
cional de Matemática. A reluzente medalha de ouro que ele trouxe na bagagem está dependurada
sobre a cama de seu quarto, atulhado de rascunhos dos problemas matemáticos que aprendeu a
decifrar nos últimos cinco anos

Veja - Vencer uma olimpíada serve de passaporte para uma carreira profissional meteórica?

Rui - Nada disso. Decidi me dedicar à Olimpíada porque sei que a concorrência por um emprego é
cada vez mais selvagem e cruel. Agora tenho algo a mais para oferecer. O problema é que as coi-
sas estão mudando muito rápido e não sei qual será minha profissão. Além de ser muito novo para
decidir sobre o meu futuro profissional, sei que esse conceito de carreira mudou muito.



Na pergunta, o repórter es- (Entrevista de Rui Lopes Viana Filho à Veja, 05/08/1998, n.31, p. 9-10)
tabelece uma relação entre a entrada do estudante no mercado de trabalho e a vitória na Olimpía-
da. O estudante


a)concorda com a relação e afirma que o desempenho na Olimpíada é fundamental para sua entra-
da no mercado.
b)discorda da relação e complementa que é fácil se fazer previsões sobre o mercado de trabalho.
c)discorda da relação e afirma que seu futuro profissional independe de dedicação aos estudos.
d)discorda da relação e afirma que seu desempenho só é relevante se escolher uma profissão rela-
cionada à matemática.
e)concorda em parte com a relação e complementa que é complexo fazer previsões sobre o merca-
do de trabalho.

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Enem bicho do paraná

  • 1. COLÉGIO SESI-GUARAPUAVA NOME: ____________________________________OFICINA: BICHO DO PARANÁ DATA: 24 /09/ 2010 DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA PROFª: SILVANA EXERCÍCIOS PREPARATÓRIOS PARA O ENEM 01. Depois de um bom jantar: feijão com carne-seca, orelha de porco e couve com angu, arroz-mole engordurado, carne de vento assada no espeto, torresmo enxuto de toicinho da barriga, viradinho de milho verde e um prato de caldo de couve, jantar encerrado por um prato fundo de canjica com tor - rões de açúcar, Nhô Tomé saboreou o café forte e se estendeu na rede. A mão direita sob a cabeça, a guisa de travesseiro, o indefectível cigarro de palha entre as pontas do indicador e do polegar, en - vernizados pela fumaça, de unhas encanoadas e longas, ficou-se de panca para o ar, modorrento, a olhar para as ripas do telhado. Quem come e não deita, a comida não aproveita, pensava Nhô Tomé... E pôs-se a cochilar. A sua modorra durou pouco; Tia Policena, ao passar pela sala, bradou assombrada: — Eeh! Sinhô! Vai drumi agora? Não! Num presta... Da pisadera e pode morre de ataque de cabeça! __Despois do armoço num far-ma... mais despois da janta?!” Cornélio Pires. Conversas ao pé do fogo. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1987. Nesse trecho, extraído de texto publicado originalmente em 1921, o narrador A) apresenta, sem explicitar juízos de valor, costumes da época, descrevendo os pratos servidos no jantar e a atitude de Nhô Tomé e de Tia Policena. B) desvaloriza a norma culta da língua porque incorpora a narrativa usos próprios da linguagem regi- onal das personagens. C) condena os hábitos descritos, dando voz a Tia Policena, que tenta impedir Nhô Tomé de deitar-se apos as refeições. D) utiliza a diversidade sociocultural e linguística para demonstrar seu desrespeito as populações das zonas rurais do início do século XX. E) manifesta preconceito em relação a Tia Policena ao transcrever a fala dela com os erros próprios da região. 02. Álcool, crescimento e pobreza O lavrador de Ribeirão Preto recebe em média R$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanização da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana derruba agora oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana rente ao chão,encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que não seja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, desmaio, cãibra, convulsão. A fim de agüentar dores e cansaço, esse trabalhador toma drogas e soluções de glicose, quando não farinha mesmo. Tem aumentado o número de mortes por exaustão nos canavi- ais. O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhões. Gera toda a energia elétri- ca que consome e ainda vende excedentes. A indústria de São Paulo contrata cientistas e engenhei -
  • 2. ros para desenvolver máquinas e equipamentos mais eficientes para as usinas de álcool. As pesqui- sas, privada e pública, na área agrícola (cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioquímica e a genética no país. Folha de S. Paulo, 11/3/2007 (com adaptações). ÁLCOOL: O MUNDO DE OLHO EM NOSSA TECNOLOGIA — Ah, fico meio encabulado em ter de comer com a mão diante de tanta gente! ANGELI Folha de S. Paulo, 25/3/2007. Confrontando-se as informações do texto com as da charge acima, conclui-se que A) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia avançada no setor agrícola. B) a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de açúcar brasileira, duas realidades distintas e sem relação entre si. C) o texto e a charge consideram a agricultura brasileira avançada, do ponto de vista tecnológico. D) a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto defende o fim da mecanização da produção da cana de- açúcar no setor sucroalcooleiro. E) o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta tecnologia e condições precárias de trabalho, que a charge ironiza. 03. O açúcar O branco açúcar que adoçará meu café da mercearia da esquina e tampouco o fez o nesta manhã de Ipanema Oliveira, não foi produzido por mim [dono da mercearia. nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. Este açúcar veio Vejo-o puro de uma usina de açúcar em Pernambuco e afável ao paladar ou no Estado do Rio como beijo de moça, água e tampouco o fez o dono da usina. na pele, flor Este açúcar era cana que se dissolve na boca. Mas este açúcar e veio dos canaviais extensos não foi feito por mim. que não nascem por acaso Este açúcar veio no regaço do vale.
  • 3. produziram este açúcar (...) branco e puro Em usinas escuras, com que adoço meu café esta manhã em Ipa- homens de vida amarga nema. e dura Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980, p. 227-8. A antítese que configura uma imagem da divisão social do trabalho na sociedade brasileira é expres- sa poeticamente na oposição entre a doçura do branco açúcar e A) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o açúcar. B) o beijo de moça, a água na pele e a flor que se dissolve na boca. C) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o açúcar. D) a beleza dos extensos canaviais que nascem no regaço do vale. E) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas 04. SONETO DE FIDELIDADE De tudo ao meu amor serei atento Antes e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou ao seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama. Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. (MORAES, Vinícius de. Antologia poética. São Paulo: Cia das Letras, 1992)
  • 4. A palavra MESMO pode assumir diferentes significados, de acordo com a sua função na frase. Assinale a alternativa em que o sentido de MESMO equivale ao que se verifica no 3º. verso da 1ª. estrofe do poema de Vinícius de Moraes. a)Pai, para onde fores, / irei também trilhando as mesmas ruas... (Augusto dos Anjos) b)Agora, como outrora, há aqui o mesmo contraste da vida interior, que é modesta, com a exterior, que é ruidosa. (Machado de Assis) c)Havia o mal, profundo e persistente, para o qual o remédio não surtiu efeito, mesmo em doses variáveis. (Raimundo Faoro) d)Mas, olhe cá, Mana Glória, há mesmo necessidade de fazê-lo padre? (Machado de As- sis) e)Vamos de qualquer maneira, mas vamos mesmo. (Aurélio) 05. Leia o texto abaixo. Cabelos longos, brinco na orelha esquerda, físico de skatista. Na aparência, o estudante bra - siliense Rui Lopes Viana Filho, de 16 anos, não lembra em nada o estereótipo dos gênios. Ele não usa pesados óculos de grau e está longe de ter um ar introspectivo. No final do mês passado, Rui retornou de Taiwan, onde enfrentou 419 competidores de todo o mundo na 39ª Olimpíada Interna - cional de Matemática. A reluzente medalha de ouro que ele trouxe na bagagem está dependurada sobre a cama de seu quarto, atulhado de rascunhos dos problemas matemáticos que aprendeu a decifrar nos últimos cinco anos Veja - Vencer uma olimpíada serve de passaporte para uma carreira profissional meteórica? Rui - Nada disso. Decidi me dedicar à Olimpíada porque sei que a concorrência por um emprego é cada vez mais selvagem e cruel. Agora tenho algo a mais para oferecer. O problema é que as coi- sas estão mudando muito rápido e não sei qual será minha profissão. Além de ser muito novo para decidir sobre o meu futuro profissional, sei que esse conceito de carreira mudou muito. Na pergunta, o repórter es- (Entrevista de Rui Lopes Viana Filho à Veja, 05/08/1998, n.31, p. 9-10) tabelece uma relação entre a entrada do estudante no mercado de trabalho e a vitória na Olimpía- da. O estudante a)concorda com a relação e afirma que o desempenho na Olimpíada é fundamental para sua entra- da no mercado. b)discorda da relação e complementa que é fácil se fazer previsões sobre o mercado de trabalho. c)discorda da relação e afirma que seu futuro profissional independe de dedicação aos estudos. d)discorda da relação e afirma que seu desempenho só é relevante se escolher uma profissão rela- cionada à matemática. e)concorda em parte com a relação e complementa que é complexo fazer previsões sobre o merca- do de trabalho.