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Ametista do Sul e São Miguel das Missões
Ametista do Sul
História
A cidade de Ametista do Sul, inicialmente chamada de São Gabriel, começou 
a surgir na década de 1940, abrigando fugitivos e criminosos que ali se 
refugiavam, já que o lugar era isolado, cercado por morros e mata fechada.
O lugar começou a crescer pouco tempo depois, quando foram descobertas 
abundantes jazidas de ametistas na região. A abundância da pedra atraiu 
garimpeiros de diversas partes do estado, que vinham com a esperança de 
juntar dinheiro para dar uma vida melhor a suas famílias.
No início do vilarejo, a principal atividade econômica era a agricultura, já que 
a extração de ametistas ainda era muito rudimentar e não era tão viável 
economicamente. Foi somente a partir da década de 1970, que a agricultura 
deu lugar à extração de ametistas em grande escala, quando houve a 
implantação de grandes empresas exportadoras na cidade, o que provocou a 
vinda de mais habitantes e a modernização dos equipamentos para a 
extração das pedras preciosas.
O crescimento do vilarejo de São Gabriel culminou na sua emancipação em 
20 de março de 1992, passando a se chamar de Ametista do Sul.
Ametistas
As ametistas são encontradas geralmente dentro de 
geodos, que são bolhas de gás que se formaram dentro do 
magma. Com o tempo, a água entrou nessas bolhas de gás, 
trazendo consigo sais minerais que se acumulam na rocha, 
formando os cristais.
A cor roxa da ametista se deve à presença 
de íons de ferro em seu interior. Como o ferro 
é um material que oxida facilmente, pode-se 
mudar a cor da ametista aquecendo-a a cerca 
de 480º C, quando ela se torna laranja-escura, 
e passa a se chamar citrino. A ametista pode 
ainda perder a cor, quando exposta a algum 
tipo de radiação, como a luz solar.
Atrações Turísticas
Igreja São Gabriel Arcanjo 
É dedicada ao padroeiro da cidade, sendo 
que seu interior é todo revestido com 40 
toneladas de ametistas, além de cristais 
de calcita, citrino e quartzo hialino
Pirâmide Exotérica 
É um local perfeito para quem 
acredita no poder das pedras. As 
paredes são incrustadas de 
ametistas, e acredita-se que a 
pirâmide concentra a sua energia 
no centro do local.
Visitação às Minas 
Na cidade há alguns garimpos em 
atividade abertos à visitação, onde é 
possível ver o trabalho dos garimpeiros 
na extração das ametistas, além de 
aprender como elas se formam e as 
técnicas utilizadas para extraí-las da 
rocha.
Ametista Parque Museu 
O parque conta com a maior coleção de 
pedras da América Latina, com mais de 1500 
exemplares de pedras preciosas. Além disso, 
há um passeio com um veículo adaptado 
passando por dentro de uma mina 
desativada, onde é possível ver como é o 
lugar onde são extraídas as ametistas. Ainda 
dentro do museu há outra mina onde 
também estão expostos geodos e é onde se 
encontra o local onde são envelhecidos os 
vinhos produzidos por uma empresa da 
região.
São Miguel das Missões
História
A história dos Sete Povos das Missões tem inicio no século XVII quando, 
na faze da colonização, Portugal e Espanha utilizaram o trabalho dos padres 
Jesuítas para catequisar os índios guaranis e garantir o domínio sobre a região 
missioneira.
O sistema de reduções criados pelos jesuítas teve inicio no Brasil em 
1626, sobre a liderança do padre Roque Gonzáles de Santa Cruz que iniciou a 
evangelização do índios guaranis na margem oriental do rio Uruguai. Na 
primeira faze do processo, foram estabelecidas 18 reduções que não 
conseguiram se estruturar devido a invasão dos bandeirantes paulistas.
A partir de 1680, na tentativa de evitar o ataque de Portugueses e índios 
Charruas a suas terras, os jesuítas e índios guaranis iniciaram o seu retorno 
para o território que hoje pertence ao Rio Grande do Sul, fundando os Sete 
Povos das Missões. São eles:
No ano de 1750, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madrid que 
redefinias as fronteiras de suas colônias na América. Portugal ficou com a 
posse dos Sete Povos das Missões, ficando estabelecido que seus habitantes 
seriam levados para o outro lado do rio Uruguai, deixando para trás o que 
tinham nas reduções. A partir dai iniciou-se a Guerra Guaranítica, já que os 
guaranis não aceitaram as imposições de Portugal.
Os guaranis acabaram derrotados e até mesmo os jesuítas foram expulsos dos 
territórios das coroas portuguesas e espanholas. Foi o declínio e a dispersão 
das comunidades guaranis. Suas belas construções foram saqueadas e 
sofreram a ação do tempo. Hoje só restam ruínas de quatro das reduções 
jesuíticas, que tiveram seu fim graças à ganância dos colonizadores.
Atrações Turísticas
Show de Som e Luz 
Todas os dias ao anoitecer, há um 
espetáculo de som e luz, com cerca de 
48 minutos de duração, nas ruínas da 
igreja de São Miguel Arcanjo, que conta 
a história das missões, desde sua 
fundação até o seu fim com o Tratado de 
Madri.
Ruínas de São Miguel Arcanjo 
Hoje só restam ruínas da antiga igreja de 
São Miguel, obra-prima dos índios e 
jesuítas. Construída com arenito e barro, 
resistiu a mais de três séculos de 
intempéries e à impiedade dos 
colonizadores. Foi construída no auge da 
antiga redução de São Miguel Arcanjo e é a 
construção melhor conservada dos Sete 
Povos das Missões.
Museu 
Junto às ruínas de São Miguel está um 
museu que contém várias obras de arte 
sacra feitos pelos índios Guarani, além de 
relíquias da redução, como fontes e os sinos 
que ficavam na torre da igreja.
Fonte 
Ainda na cidade há uma fonte, de onde 
antigamente os habitantes da redução 
obtinham água para o seu consumo.

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São Miguel das Missões e Ametista do Sul

  • 1. Ametista do Sul e São Miguel das Missões
  • 4. A cidade de Ametista do Sul, inicialmente chamada de São Gabriel, começou a surgir na década de 1940, abrigando fugitivos e criminosos que ali se refugiavam, já que o lugar era isolado, cercado por morros e mata fechada.
  • 5. O lugar começou a crescer pouco tempo depois, quando foram descobertas abundantes jazidas de ametistas na região. A abundância da pedra atraiu garimpeiros de diversas partes do estado, que vinham com a esperança de juntar dinheiro para dar uma vida melhor a suas famílias.
  • 6. No início do vilarejo, a principal atividade econômica era a agricultura, já que a extração de ametistas ainda era muito rudimentar e não era tão viável economicamente. Foi somente a partir da década de 1970, que a agricultura deu lugar à extração de ametistas em grande escala, quando houve a implantação de grandes empresas exportadoras na cidade, o que provocou a vinda de mais habitantes e a modernização dos equipamentos para a extração das pedras preciosas.
  • 7. O crescimento do vilarejo de São Gabriel culminou na sua emancipação em 20 de março de 1992, passando a se chamar de Ametista do Sul.
  • 8.
  • 10. As ametistas são encontradas geralmente dentro de geodos, que são bolhas de gás que se formaram dentro do magma. Com o tempo, a água entrou nessas bolhas de gás, trazendo consigo sais minerais que se acumulam na rocha, formando os cristais.
  • 11. A cor roxa da ametista se deve à presença de íons de ferro em seu interior. Como o ferro é um material que oxida facilmente, pode-se mudar a cor da ametista aquecendo-a a cerca de 480º C, quando ela se torna laranja-escura, e passa a se chamar citrino. A ametista pode ainda perder a cor, quando exposta a algum tipo de radiação, como a luz solar.
  • 13. Igreja São Gabriel Arcanjo É dedicada ao padroeiro da cidade, sendo que seu interior é todo revestido com 40 toneladas de ametistas, além de cristais de calcita, citrino e quartzo hialino
  • 14. Pirâmide Exotérica É um local perfeito para quem acredita no poder das pedras. As paredes são incrustadas de ametistas, e acredita-se que a pirâmide concentra a sua energia no centro do local.
  • 15. Visitação às Minas Na cidade há alguns garimpos em atividade abertos à visitação, onde é possível ver o trabalho dos garimpeiros na extração das ametistas, além de aprender como elas se formam e as técnicas utilizadas para extraí-las da rocha.
  • 16. Ametista Parque Museu O parque conta com a maior coleção de pedras da América Latina, com mais de 1500 exemplares de pedras preciosas. Além disso, há um passeio com um veículo adaptado passando por dentro de uma mina desativada, onde é possível ver como é o lugar onde são extraídas as ametistas. Ainda dentro do museu há outra mina onde também estão expostos geodos e é onde se encontra o local onde são envelhecidos os vinhos produzidos por uma empresa da região.
  • 17. São Miguel das Missões
  • 19. A história dos Sete Povos das Missões tem inicio no século XVII quando, na faze da colonização, Portugal e Espanha utilizaram o trabalho dos padres Jesuítas para catequisar os índios guaranis e garantir o domínio sobre a região missioneira.
  • 20. O sistema de reduções criados pelos jesuítas teve inicio no Brasil em 1626, sobre a liderança do padre Roque Gonzáles de Santa Cruz que iniciou a evangelização do índios guaranis na margem oriental do rio Uruguai. Na primeira faze do processo, foram estabelecidas 18 reduções que não conseguiram se estruturar devido a invasão dos bandeirantes paulistas.
  • 21. A partir de 1680, na tentativa de evitar o ataque de Portugueses e índios Charruas a suas terras, os jesuítas e índios guaranis iniciaram o seu retorno para o território que hoje pertence ao Rio Grande do Sul, fundando os Sete Povos das Missões. São eles:
  • 22.
  • 23. No ano de 1750, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madrid que redefinias as fronteiras de suas colônias na América. Portugal ficou com a posse dos Sete Povos das Missões, ficando estabelecido que seus habitantes seriam levados para o outro lado do rio Uruguai, deixando para trás o que tinham nas reduções. A partir dai iniciou-se a Guerra Guaranítica, já que os guaranis não aceitaram as imposições de Portugal.
  • 24. Os guaranis acabaram derrotados e até mesmo os jesuítas foram expulsos dos territórios das coroas portuguesas e espanholas. Foi o declínio e a dispersão das comunidades guaranis. Suas belas construções foram saqueadas e sofreram a ação do tempo. Hoje só restam ruínas de quatro das reduções jesuíticas, que tiveram seu fim graças à ganância dos colonizadores.
  • 25.
  • 27. Show de Som e Luz Todas os dias ao anoitecer, há um espetáculo de som e luz, com cerca de 48 minutos de duração, nas ruínas da igreja de São Miguel Arcanjo, que conta a história das missões, desde sua fundação até o seu fim com o Tratado de Madri.
  • 28. Ruínas de São Miguel Arcanjo Hoje só restam ruínas da antiga igreja de São Miguel, obra-prima dos índios e jesuítas. Construída com arenito e barro, resistiu a mais de três séculos de intempéries e à impiedade dos colonizadores. Foi construída no auge da antiga redução de São Miguel Arcanjo e é a construção melhor conservada dos Sete Povos das Missões.
  • 29. Museu Junto às ruínas de São Miguel está um museu que contém várias obras de arte sacra feitos pelos índios Guarani, além de relíquias da redução, como fontes e os sinos que ficavam na torre da igreja.
  • 30. Fonte Ainda na cidade há uma fonte, de onde antigamente os habitantes da redução obtinham água para o seu consumo.