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André de Braga
Majorie Anacleto Bernardo
 É um processo de usinagem mecânica onde a remoção de
cavaco do material é estabelecida pelo contato entre a peça e
uma ferramenta abrasiva (rebolo), que gira em alta rotação,
enquanto que a peça tem uma velocidade menor.
 A retificação de alta velocidade tem sido muito pesquisada
nos últimos 20 anos, em busca de taxas elevadas de remoção
de material bruto e vida longa do rebolo.
 Tem potencial excelente para boa qualidade superficial aliada
com alta produtividade .
 Baixa espessura de cavaco – logo, menor rugosidade e
aumenta a vida do rebolo.
Considerações de velocidade alta
 PASSADO: velocidade periféricas dos rebolos acima de 50
m/s.
 HOJE: Velocidade entre 50 a 150 m/s
 ESTUDOS: (Super-Hight Speed) velocidades acima de 250
m/s. (laboratórios e universidades)
Essa evolução de velocidades estão relacionadas com:
 Novas maquinas retificadoras
 Recursos do CNC
 Mancais e guias
 Motores que possibilitam altíssimas velocidade de corte
 Melhorias nos rebolos (superabrasivos, granulométricas
reduzidas e ligantes especiais para aplicação.
 A alta velocidade periférica do rebolo resulta na diminuição
da espessura do cavaco, melhorando a rugosidade superficial
reduzindo as forcas de corte e o desgaste do rebolo.
 Velocidades de corte acima de 100m/s provoca redução de
temperatura da superfície, utilizando rebolos CBN – Cubic
Boron Nitride
 A JUNKER, líder mundial na fabricação de retificadoras de alta
velocidade e alto rendimento com rebolo CBN.
 Modelo Speed, da série Lean Selection, reconhecido no
mundo todo pela eficiência em retificação cilíndrica externa
em alta velocidade. Combina máxima precisão com máxima
flexibilidade na retificação de alta performance mediante o
uso de rebolos CBN ou também diamante.
Dados da peça - diâmetro: 150 mm, comprimento retificável: 500 mm,
comprimento de fixação: 800 mm, altura de centros: 150 mm, peso entre
centros: máximo 10 kg.
Eixo transversal (X) – curso máximo: 350 mm; velocidade: 0.001-10 m/min;
resolução: 0.0001 mm; sistema de medicação direta de deslocamento com
escala de vidro
Eixo longitudinal (Z) – curso máximo: 1000 mm; velocidade: 0.001 – 12
m/min; resolução: 0.0001 mm; escala de vidro (opcional)
Cabeçote porta rebolo - ângulo basculante: 210º, resolução do eixo B:
0.0001º; opção de um ou dois fusos
Rebolo para retificação externa – potência de acionamento: 12kW; diâmetro
do rebolo: 400/ 350 mm; largura: 20 mm; velocidade periférica: 140 m/s;
alojamento: sistema de três pontos
O rebolo apresenta cinco elementos a serem considerados:
 Abrasivo – material que compõe os grãos do rebolo.
 Granulação – tamanho dos grãos abrasivos.
 Aglomerante – material que une os grãos abrasivos.
 Grau de dureza – resistência do aglomerante.
 Estrutura – porosidade do disco abrasivo
• O rebolo é, basicamente, constituído de um aglomerado de
partículas duras (abrasivas), unidas por um ligante.
• A eficiência do rebolo está diretamente relacionado com o
tipo do abrasivo empregado, o ligante e a porosidade
existente.
• O grão abrasivo é responsável pelo corte da peça que está
sendo retificada.
• O ligante tem como função manter o grão abrasivo no lugar.
• A porosidade tem a importante finalidade de conduzir o
fluido refrigerante para a peça e dar espaço para os cavacos.
Principais vantagens:
• Trabalhar com tolerâncias apertadas;
• Acabamento superficial de alta qualidade;
Suas principais desvantagens são:
• Baixa velocidade quando comparada à outros processos de
fabricação;
• Suscetível a danos graves na peça quando não executada
corretamente. Chamados de tensões e trincas de retífica.
• Super Revenimento: Ocorre quando a temperatura da peça
atinge valores superiores ao do último revenido.
• Retêmpera: Ocorre quando a temperatura na superfície que
está sendo retificada supera a temperatura de austenitização
do aço, causando transformação de fases durante o
resfriamento.
 Geometria da peça a ser usinada;
 Máquinas especiais;
 Infraestrutura para o equipamento. Ex: Vibrações;
 Baixa profundidade de corte (ap). Ex: 1 [µm] até 10 [µm];
 Usinagem de peças tipo eixo, das mais diferentes geometrias:
diâmetros cilíndricos, cones e raios, ressaltos, e assentos e
partes rebaixadas (com retificação cilíndrica)

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  • 1. André de Braga Majorie Anacleto Bernardo
  • 2.  É um processo de usinagem mecânica onde a remoção de cavaco do material é estabelecida pelo contato entre a peça e uma ferramenta abrasiva (rebolo), que gira em alta rotação, enquanto que a peça tem uma velocidade menor.
  • 3.  A retificação de alta velocidade tem sido muito pesquisada nos últimos 20 anos, em busca de taxas elevadas de remoção de material bruto e vida longa do rebolo.  Tem potencial excelente para boa qualidade superficial aliada com alta produtividade .  Baixa espessura de cavaco – logo, menor rugosidade e aumenta a vida do rebolo.
  • 4. Considerações de velocidade alta  PASSADO: velocidade periféricas dos rebolos acima de 50 m/s.  HOJE: Velocidade entre 50 a 150 m/s  ESTUDOS: (Super-Hight Speed) velocidades acima de 250 m/s. (laboratórios e universidades)
  • 5. Essa evolução de velocidades estão relacionadas com:  Novas maquinas retificadoras  Recursos do CNC  Mancais e guias  Motores que possibilitam altíssimas velocidade de corte  Melhorias nos rebolos (superabrasivos, granulométricas reduzidas e ligantes especiais para aplicação.
  • 6.  A alta velocidade periférica do rebolo resulta na diminuição da espessura do cavaco, melhorando a rugosidade superficial reduzindo as forcas de corte e o desgaste do rebolo.  Velocidades de corte acima de 100m/s provoca redução de temperatura da superfície, utilizando rebolos CBN – Cubic Boron Nitride
  • 7.  A JUNKER, líder mundial na fabricação de retificadoras de alta velocidade e alto rendimento com rebolo CBN.  Modelo Speed, da série Lean Selection, reconhecido no mundo todo pela eficiência em retificação cilíndrica externa em alta velocidade. Combina máxima precisão com máxima flexibilidade na retificação de alta performance mediante o uso de rebolos CBN ou também diamante.
  • 8.
  • 9. Dados da peça - diâmetro: 150 mm, comprimento retificável: 500 mm, comprimento de fixação: 800 mm, altura de centros: 150 mm, peso entre centros: máximo 10 kg. Eixo transversal (X) – curso máximo: 350 mm; velocidade: 0.001-10 m/min; resolução: 0.0001 mm; sistema de medicação direta de deslocamento com escala de vidro Eixo longitudinal (Z) – curso máximo: 1000 mm; velocidade: 0.001 – 12 m/min; resolução: 0.0001 mm; escala de vidro (opcional) Cabeçote porta rebolo - ângulo basculante: 210º, resolução do eixo B: 0.0001º; opção de um ou dois fusos Rebolo para retificação externa – potência de acionamento: 12kW; diâmetro do rebolo: 400/ 350 mm; largura: 20 mm; velocidade periférica: 140 m/s; alojamento: sistema de três pontos
  • 10. O rebolo apresenta cinco elementos a serem considerados:  Abrasivo – material que compõe os grãos do rebolo.  Granulação – tamanho dos grãos abrasivos.  Aglomerante – material que une os grãos abrasivos.  Grau de dureza – resistência do aglomerante.  Estrutura – porosidade do disco abrasivo
  • 11. • O rebolo é, basicamente, constituído de um aglomerado de partículas duras (abrasivas), unidas por um ligante. • A eficiência do rebolo está diretamente relacionado com o tipo do abrasivo empregado, o ligante e a porosidade existente. • O grão abrasivo é responsável pelo corte da peça que está sendo retificada. • O ligante tem como função manter o grão abrasivo no lugar. • A porosidade tem a importante finalidade de conduzir o fluido refrigerante para a peça e dar espaço para os cavacos.
  • 12.
  • 13. Principais vantagens: • Trabalhar com tolerâncias apertadas; • Acabamento superficial de alta qualidade; Suas principais desvantagens são: • Baixa velocidade quando comparada à outros processos de fabricação; • Suscetível a danos graves na peça quando não executada corretamente. Chamados de tensões e trincas de retífica. • Super Revenimento: Ocorre quando a temperatura da peça atinge valores superiores ao do último revenido. • Retêmpera: Ocorre quando a temperatura na superfície que está sendo retificada supera a temperatura de austenitização do aço, causando transformação de fases durante o resfriamento.
  • 14.  Geometria da peça a ser usinada;  Máquinas especiais;  Infraestrutura para o equipamento. Ex: Vibrações;  Baixa profundidade de corte (ap). Ex: 1 [µm] até 10 [µm];
  • 15.  Usinagem de peças tipo eixo, das mais diferentes geometrias: diâmetros cilíndricos, cones e raios, ressaltos, e assentos e partes rebaixadas (com retificação cilíndrica)