O documento descreve um estudo que desenvolveu o QFractureScores, um escore de risco clínico para prever o risco de fraturas osteoporóticas. O escore incorpora variáveis como histórico de quedas, doenças crônicas e uso de medicamentos. O estudo validou o escore em dois grandes bancos de dados do Reino Unido, mostrando que ele identifica com precisão pacientes em alto risco de fratura sem necessidade de exames adicionais.
3. Importância
Fraturas osteoporóticas estão
relacionadas a perda de
funcionalidade em pacientes idosos,
aumento necessidade hospitalização,
aumento dos custos do serviço de
saúde.
Prevenção é prioridade para
pacientes, médicos e serviços de
saúde.
4. Objetivo
Desafio é criar método capaz de
identificar paciente de alto risco, que
serão submetidos a medidas
terapêuticas e de prevenção.
Densitometria óssea isolada como
rastreamento é ineficaz
◦ Custo alto e baixa sensibilidade
◦ Maioria de fraturas ocorrem em mulheres
com densitometria normal
5. Escore de risco clínico para
novas fraturas
QFractureScores
◦ Incorporado variáveis tradicionais do
FRAX
◦ Acrescentado história de quedas, DM tipo
2, doença cardiovascular, asma, uso de
reposição hormonal, e uso de
antidepressivos tricíclicos.
6. Método
Escore criado a partir de banco de
dados de atendimento de 11 milhões
de pacientes.
Pacientes selecionados e dividido em
2 coortes.
◦ 1ª criar o escore
◦ 2ª validação do escore
8. Fatores de Risco
Idade Histórico de quedas
IMC Hepatopatia crônica
Tabagismo (não fumante, leve, Doença gastrointestinal que
moderado, pesado) resulte em má-absorção
Antecedente familiar (pais) de Doenças endócrinas
fratura osteoporotica
Doença cardiovascular Uso de corticosteróide nos últimos
6 meses
Uso de álcool (não usuário, <1 Uso de antidepressivos tricíclicos
dose por dia, 1 a 2 doses, 3 a 6, 7 nos últimos 6 meses
a 9 e > 9)
Artrite reumatóide Uso de TRH nos últimos 6 meses
DM tipo2 Sintomas de menopausa
Asma
9. FRAX
Idade
Altura e Peso
Tabagismo atual
Antecedente familiar (pais) de
fratura quadril
Doença cardiovascular
Uso de álcool >3 doses por dia
Artrite reumatóide
Osteoporose secundária
Uso de corticosteróide
10. Resultados
Selecionadas 1.183.663 mulheres e
1.174.232 homens entre 30-85 anos.
Excluídos os que apresentavam
fratura prévia
Entre mulheres foram 24350 fraturas,
com uma taxa 3,08 por 1000 (3,04 a
3,12)
Entre homens foram 7934 fraturas,
com uma taxa 0,99 por 1000(0,96 a
1,01)
11. Resultados
Em homens
◦ Risco fratura quadril após ajuste para demais variáveis
Hepatopatia crônica aumenta 196% risco
Histórico de quedas aumenta 166%
Tabagismo pesado aumenta 70%
Etilismo pesado aumenta 70%
Artrite reumatóide aumenta 81%
Doença cardíaca aumenta 24%
DM tipo 2 aumenta 38%
Asma aumenta 31%
Uso de tricíclicos aumenta 67%
Uso de corticosteróides 22%
12. Resultados
Em mulheres
◦ Risco fratura quadril após ajuste para demais variáveis
Hepatopatia crônica aumenta 65% risco
Histórico de quedas aumenta 103%
Tabagismo pesado aumenta 55%
Etilismo pesado aumenta 125%
Artrite reumatóide aumenta 78%
Doença cardíaca aumenta 17%
DM tipo 2 aumenta 67%
Asma aumenta 32%
Uso de tricíclicos aumenta 34%
Uso de corticosteróides aumenta 18%
Sintomas menopausa aumenta 13%
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19. Conclusão
Criado novo algoritmo para predizer
risco de fratura osteoporótica e de
quadril sem necessidade de exames
laboratoriais ou DO.
Criado a partir de banco de dados do
Reino Unido.
Validação mostrou boa discriminação
(separar pessoas que sofrerão fraturas
das outras), e é tão efetivo quanto FRAX
para identificar pacientes com alto risco
de fratura de quadril.