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I COLÓQUIO APRESENTAÇÕES SOBRE ANÁLISE DO
DISCURSO – CURSO DE LETRAS
A HORA E A VEZ DA ESTRELA
ANDRÉ LUIZ TARDEM
ORIENTADOR: PROF. Me. Tiago Monteiro
GÊNERO TEXTUAL
“Evento linguístico social que organiza os
textos a partir de características
sociossemióticas: conteúdos, propriedades
funcionais, estilo e composição estrutural.”
(Proposta Curricular do Estado de São Paulo,
2011, p.34)
JUSTIFICATIVA
Necessidade de estar trabalhando com algo
que se faz presente em nossas vidas e parte
integrante da área de linguagem.
OBJETIVO E METODOLOGIA
Explicar o conceito de gênero textual
através de um modelo em específico, sendo
uma pequena amostra de algo inesgotável.
Partir do conceito de gênero, texto e
discurso para a escolha de um texto
específico, analisando a sua estrutura e
condições de produção.
TEXTO E ENUNCIAÇÃO
TEXTO: Totalidade semiótica de sentido constituída por
uma combinação de linguagens e operações aplicadas ao
fluxo de uma produção semiótica concreta
ENUNCIAÇÃO: Ato ou acontecimento pelo qual um
indivíduo empírico, por meio de trabalho físico e mental,
produz um enunciado que será recebido, em processo
interativo e social, por outro indivíduo. Esse
acontecimento instaura um “eu” que, dentro do
enunciado, assume a responsabilidade do ato de
linguagem e um “você” constituído pelo “eu” (enunciador)
do texto.
DISCURSO
Produto de uma enunciação composto de
todos os elementos que concorrem ao
processo de significação, superando a
somatória das partes. O discurso
esquematiza as experiências a fim de torná-
las significantes e compartilháveis.
O GÊNERO LÍRICO
 Exige do leitor um esforço interpretativo para que se
possa penetrar no universo do autor, identificando as
sutilezas da linguagem, envolvendo características
como conhecimento de mundo e identificação de
intertextualidades.
Função expressiva
Linguagem conotativa
Recurso estético
Uso da subjetividade
CONSOADA
Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.
MANUEL BANDEIRA
MANUEL BANDEIRA
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu em
1886, em Recife-PE e desde muito jovem descobriu
que estava acometido pela tuberculose, fato que teria
impacto tanto em sua vida como em sua obra. Em sua
vivência, sempre “flertou” com a morte, assim como
em sua obra, que frequentemente lida com essa
perspectiva, sendo fácil perceber características
autobiográficas em sua lírica, recorrendo sempre ao
tema da doença que o acometera, conforme se pode
notar em outros poemas, como “Pneumotórax”.
Ironicamente, a morte só viria em 1968, quando o
poeta já passara dos 82 anos.
INTERTEXTUALIDADE
“Quando a indesejada das gentes chegar”
FIGURAS DE LINGUAGEM
Eufemismos: “Indesejada das gentes”;
“Iniludível”.
Oposições: “Talvez eu tenha medo...Talvez
sorria...”
Metáfora: “O meu dia foi bom, pode a noite
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CONSOADA
Ceia de natal, banquete preparado para receber
alguém importante.
BIBLIOGRAFIA
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. 11 ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1986.
BRANDÃO, H. H. N., Analisando o discurso. Artigo
acadêmico. In Museu da língua portuguesa. SÃO
Paulo
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os
sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos
na escola. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2004.
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo:
Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos
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O Gênero Lírico

  • 1. I COLÓQUIO APRESENTAÇÕES SOBRE ANÁLISE DO DISCURSO – CURSO DE LETRAS A HORA E A VEZ DA ESTRELA ANDRÉ LUIZ TARDEM ORIENTADOR: PROF. Me. Tiago Monteiro
  • 2. GÊNERO TEXTUAL “Evento linguístico social que organiza os textos a partir de características sociossemióticas: conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição estrutural.” (Proposta Curricular do Estado de São Paulo, 2011, p.34)
  • 3. JUSTIFICATIVA Necessidade de estar trabalhando com algo que se faz presente em nossas vidas e parte integrante da área de linguagem.
  • 4. OBJETIVO E METODOLOGIA Explicar o conceito de gênero textual através de um modelo em específico, sendo uma pequena amostra de algo inesgotável. Partir do conceito de gênero, texto e discurso para a escolha de um texto específico, analisando a sua estrutura e condições de produção.
  • 5. TEXTO E ENUNCIAÇÃO TEXTO: Totalidade semiótica de sentido constituída por uma combinação de linguagens e operações aplicadas ao fluxo de uma produção semiótica concreta ENUNCIAÇÃO: Ato ou acontecimento pelo qual um indivíduo empírico, por meio de trabalho físico e mental, produz um enunciado que será recebido, em processo interativo e social, por outro indivíduo. Esse acontecimento instaura um “eu” que, dentro do enunciado, assume a responsabilidade do ato de linguagem e um “você” constituído pelo “eu” (enunciador) do texto.
  • 6. DISCURSO Produto de uma enunciação composto de todos os elementos que concorrem ao processo de significação, superando a somatória das partes. O discurso esquematiza as experiências a fim de torná- las significantes e compartilháveis.
  • 7. O GÊNERO LÍRICO  Exige do leitor um esforço interpretativo para que se possa penetrar no universo do autor, identificando as sutilezas da linguagem, envolvendo características como conhecimento de mundo e identificação de intertextualidades. Função expressiva Linguagem conotativa Recurso estético Uso da subjetividade
  • 8. CONSOADA Quando a Indesejada das gentes chegar (Não sei se dura ou caroável), talvez eu tenha medo. Talvez sorria, ou diga: - Alô, iniludível! O meu dia foi bom, pode a noite descer. (A noite com os seus sortilégios.) Encontrará lavrado o campo, a casa limpa, A mesa posta, Com cada coisa em seu lugar.
  • 10. MANUEL BANDEIRA Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu em 1886, em Recife-PE e desde muito jovem descobriu que estava acometido pela tuberculose, fato que teria impacto tanto em sua vida como em sua obra. Em sua vivência, sempre “flertou” com a morte, assim como em sua obra, que frequentemente lida com essa perspectiva, sendo fácil perceber características autobiográficas em sua lírica, recorrendo sempre ao tema da doença que o acometera, conforme se pode notar em outros poemas, como “Pneumotórax”. Ironicamente, a morte só viria em 1968, quando o poeta já passara dos 82 anos.
  • 12.
  • 13. FIGURAS DE LINGUAGEM Eufemismos: “Indesejada das gentes”; “Iniludível”. Oposições: “Talvez eu tenha medo...Talvez sorria...” Metáfora: “O meu dia foi bom, pode a noite descer”
  • 14. CONSOADA Ceia de natal, banquete preparado para receber alguém importante.
  • 15.
  • 16. BIBLIOGRAFIA BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. 11 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986. BRANDÃO, H. H. N., Analisando o discurso. Artigo acadêmico. In Museu da língua portuguesa. SÃO Paulo KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2004. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo: Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos e suas tecnologias São Paulo, 2011. 