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GESTÃO DE PESSOAS
Segunda Edição
MANUAL DO PROFESSOR
Idalberto Chiavenato
www.elsevier.com.br
www.chiavenato.com
SUMÁRIO RESUMIDO
PARTE 1: Os Novos Desafios da Gestão de Pessoas
PARTE 2: Agregando Pessoas
PARTE 3: Aplicando Pessoas
PARTE 4: Recompensando Pessoas
PARTE 5: Desenvolvendo Pessoas
PARTE 6: Mantendo Pessoas
PARTE 7: Monitorando Pessoas
PARTE 8: O Futuro da Gestão de Pessoas
Os Novos
Desafios
da
Gestão
de
Pessoas
O Futuro
da
Gestão
de
Pessoas
Agregando
Pessoas
Aplicando
Pessoas
Mantendo
Pessoas
Recompensando
Pessoas
Desenvolvendo
Pessoas
Monitorando
Pessoas
Estrutura Básica do Livro
PARTE UM
OS NOVOS DESAFIOS DA
GESTÃO DE PESSOAS
Capítulo 1: Introdução à Moderna Gestão de Pessoas.
Capítulo 2: A Gestão de Pessoas em um Ambiente Dinâmico
e Competitivo.
Capítulo 3: Planejamento Estratégico de Gestão de Pessoas.
Capítulo 2
A Gestão de Pessoas em um
Ambiente Dinâmico e Competitivo
• As Mudanças e Transformações no Cenário Mundial.
• As Mudanças e Transformações na Função de RH.
• Os Desafios do Terceiro Milênio.
• Os Novos Papéis da Função de RH.
• A Administração de Talentos e do Capital Intelectual.
Caso Introdutório:
O novo papel do gerente.
Roberto Cerqueira é um engenheiro que ingressou na Beta Indústria
S/A e está sendo promovido a gerente do Depto de Novos Produtos.
Feliz, mas preocupado, pois sempre trabalhou com coisas concretas:
produtos, protótipos, especificações de materiais, ou seja, com
medidas exatas, números, tamanhos. Nunca lidou com pessoas.
Agora, é responsável por uma equipe de 34 pessoas, entre técnicos,
engenheiros, projetistas e desenhistas. Sua maneira lógica,
matemática e quantitativa no trabalho precisa ser trocada por uma
conduta psicológica e humana para ser bem-sucedido no trabalho.
Percebeu que muitos profissionais – como engenheiros, economistas,
médicos, advogados – quando bem-sucedidos são promovidos a
gerentes e deixam de lado suas especialidades para assumirem a
gestão de equipes. Ele também precisa aprender a lidar com
pessoas.
Que sugestões você daria a Roberto?
Pág: 34
2.1. O desenho mecanístico.
Desenho Mecanístico
* Muitos níveis hierárquicos e coordenação centralizada
* Departamentalização funcional para assegurar especialização
* Padrões rígidos de comunicação e cargos definitivos e limitados
* Pequena capacidade de processamento da informação
* Cargos individuais especializados com tarefas simples e repetitivas
* Ênfase na eficiência da produção, no método e na rotina
* Adequado para ambiente estável e imutável e tecnologia fixa e permanente
* Nenhuma capacidade para mudança e inovação
Era Industrial Clássica
Desenho Matricial
* Desenho híbrido: estrutura funcional acoplada a estrutura de P/S.
* Coordenação descentralizada sob dupla subordinação: autoridade
funcional e autoridade de projeto (produto/serviço).
* Padrões duplos de interação em cargos mutáveis e inovadores.
* Aumento da capacidade de processamento da informação
* Cargos adequados para tarefas mais complexas e inovadoras.
* Ideal para ambiente instável e mutável e tecnologia mutável.
* Razoável capacidade para mudança e inovação
Era Industrial Neoclássica
2.2. O desenho matricial.
2.3. O desenho orgânico.
Desenho Orgânico
* Ênfase em equipes autônomas e não mais em órgãos ou departamentos.
* Elevada interdependência entre as redes internas de equipes.
* Organização ágil, maleável, fluida, simples e inovadora.
* Intensa interação através de cargos auto-definidos e mutáveis.
* Cargos flexíveis e adequados a tarefas complexas e variadas.
* Capacidade expandida de processamento da informação.
* Ênfase na mudança, na criatividade e na inovação.
* Ideal para ambiente mutável e dinâmico e tecnologia de ponta.
Era da Informação
2.4. As etapas das organizações
Era da Industrialização
Clássica
1900-1950
Era da Informação
Após 1990
Era da Industrialização
Neoclássica
1950-1990
Estrutura
Organizacional
Predominante
Cultura
Organizacional
Predominante
Burocrática, funcional,
piramidal, centralizado-
ra, rígida e inflexível.
Ênfase nos órgãos.
Mista, matricial, com
ênfase na departamen-
talização por produtos
ou serviços ou unidades
estratégicas de negócios.
Flúida, ágil e flexível,
totalmente descentralizada.
Ênfase nas redes de
equipes multifuncionais.
Teoria X. Foco no passa-
do, nas tradições e nos
valores conservadores.
Ênfase na manutenção
do statu quo. Valor à
tradição e experiência.
Teoria Y. Foco no
futuro e no destino.
Ênfase na mudança e
na inovação. Valor ao
conhecimento e criatividade.
Transição. Foco no
presente e no atual.
Ênfase na adaptação
ao ambiente. Valor à
renovação e revitalização.
Ambiente
Organizacional
Estático, previsível,
poucas e gradativas
mudanças. Poucos
desafios ambientais.
Administração
das Pessoas
Intensificação e
aceleração das
mudanças ambientais.
Mutável, imprevisível,
turbulento, com grandes
e intensas mudanças.
Eras:
Períodos:
Modos de lidar
com as pessoas
Pessoas como fatores
de produtos inertes e
estáticos. Ênfase nas
regras e controles
rígidos para regular
as pessoas.
Relações Industriais
Pessoas como seres humanos
proativos e inteligentes que
devem ser impulsionados.
Ênfase na liberdade e no
comprometimento para
motivar as pessoas.
Pessoas como recursos
organizacionais que
devem ser administrados.
Ênfase nos objetivos
organizacionais para
dirigir as pessoas.
Administração de
Recursos Humanos
Gestão de Pessoas
Voltando ao Caso Introdutório:
O novo papel do gerente.
Pág: 40
Roberto Cerqueira procurou ajuda no Departamento de
Treinamento da Beta. Seu objetivo: aprender as novas
habilidades e obter o conhecimento para alcançar sucesso na
nova posição.
Em um rápido levantamento, concluiu que precisa urgentemente
conhecer alguma coisa sobre liderança, motivação e
comunicação para poder lidar com seus subordinados. Cerqueira
sentia-se um peixe fora d’água. Nunca imaginou passar por um
aperto como este.
Como você poderia ajudá-lo?
As organizações focadas no futuro e no seu destino estão sintonizadas com os seguintes desafios:
1.Globalização: visão global do negócio para mapear a concorrência e avaliar a posição relativa dos
produtos e serviços. O benchmarking deixou de ser local ou regional. O refrão é pensar globalmente e agir
localmente.
2. Pessoas: preocupação em educar, treinar, motivar, liderar as pessoas incutindo-lhes o espírito
empreendedor e oferecendo-lhes uma cultura participativa ao lado de oportunidades de plena realização
pessoal. A organização indica os objetivos que pretende alcançar, focaliza a missão e visão e oferece
oportunidades de crescimento que fortaleçam seu negócio. Pessoas são parceiros e colaboradores e não
funcionários batedores de cartão de ponto.
3. Cliente: capacidade de conquistar, manter e ampliar a clientela. As organizações bem sucedidas têm
intimidade com o cliente, conhecem as mutáveis características, necessidades e aspirações de sua
clientela.
OLHANDO PARA FRENTE: Preocupações das Organizações do Futuro
4. Produtos/serviços: necessidade de diferenciar produtos e serviços em termos de qualidade e
atendimento. Os P&S estão ficando cada vez mais parecidos – verdadeiras commodities. A vantagem
competitiva consiste em agregar elementos adicionais como qualidade e atendimento para diferenciá-
los em relação aos concorrentes.
5. Conhecimento: na Era da Informação o recurso organizacional mais importante – o capital financeiro
– cede o pódio para o capital intelectual. É o conhecimento e sua aplicação que permite captar a
informação disponível para todos e transformá-la em oportunidade de novos P&S antes que os
concorrentes o façam.
6. Resultados: necessidade de fixar objetivos e perseguir resultados, reduzindo custos e aumentando
receitas. Visão do futuro e focalização em metas a serem alcançadas são imprescindíveis.
7. Tecnologia: necessidade de avaliar e de atualizar a organização para acompanhar e aproveitar os
progressos tecnológicos. Organizações excelentes não são as que detêm a tecnologia mais avançada,
mas aquelas que sabem extrair o máximo de suas tecnologias atuais. O preparo e a capacitação das
pessoas está por trás disso.
Tudo está em estado de mudança e nada fica como está. A permanência é coisa do passado. A única
constante é a mudança.
2.5. Mudanças e transformações
na área de RH.
Pessoas como
Mão-de-Obra
Pessoas como
Recursos Humanos
Pessoas como
Parceiros
Departamento
de
Pessoal
Departamento
de
Relações
Industriais
Departamento
de
Recursos
Humanos
Departamento
de
Gestão de
Pessoas
Equipes
de
Gestão de
Pessoas
Era da Industrialização
Clássica
Era da Industrialização
Neoclássica
Era da Informação
* Início da industrialização e
formação do proletariado
* Transformação das oficinas em
fábricas
* Estabilidade, rotina, manutenção
e permanência
* Adoção das estruturas tradicio-
nais e da departamentalização
funcional e divisional
* Modelo mecanístico, burocrático,
estruturas altas e amplitude de
controle larga
* Necessidade de ordem e rotina
* Expansão da industrialização e
do mercado de candidatos
* Aumento do tamanho das
fábricas e do comércio mundial
* Início do dinamismo do am-
biente: instabilidade e mudança
* Adoção de estruturas híbridas
e de novas soluções organiza-
cionais
* Modelo menos mecanístico,
estruturas baixas e amplitude
de controle mais estreita
* Necessidade de adaptação
* Mercado de serviços
ultrapassa o mercado
industrial
* Adoção de unidades de
negócios para substituir
grandes organizações
* Extremo dinamismo,
turbulência e mudança
* Adoção de estruturas
orgânicas e adhocráticas
* Modelos orgânicos, ágeis,
flexíveis, mutáveis
* Necessidade de mudança
(De 1900 a 1950) (Após 1990)
(De 1950 a 1990)
2.6. As 3 etapas da Gestão de Pessoas.
Relações
Industriais
Missão da
Área
Gestão de
Pessoas
Administração de
Recursos Humanos
Formato do
Trabalho
Centralização total das
operações no órgão de
RH.
Responsabilidade de
linha e função de staff.
Descentralização rumo
aos gerentes e às suas
equipes.
Criar a melhor empresa
e a melhor qualidade
de trabalho.
Nível de
Atuação
Focalização global e
estratégica no negócio.
Departamentalizada
e Tática.
Burocratizada e
Operacional. Rotina.
Comando
da Ação
Decisões e ações do
Gerente e de sua
equipe de trabalho.
Decisões vindas da
cúpula da área e ações
centralizadas no órgão
de RH.
Decisões vindas da
cúpula da organização
e ações centralizadas
no órgão de RH.
Tipo de
Atividade
Consultoria interna.
Descentralização e
compartilhamento.
Consultoria interna e
prestação de serviços
especializados.
Execução de serviços
especializados.
Centralização e
isolamento da área.
Principais
Atividades
Como os gerentes e suas
equipes podem escolher,
treinar, liderar, motivar,
avaliar e recompensar
os seus participantes.
Recrutamento, seleção,
treinamento, adminis-
tração de salários,
benefícios, higiene e
segurança, relações
sindicais.
Admissão, demissão,
controle de freqüência,
legislação do trabalho,
disciplina, relações
sindicais, órdem.
Atrair e manter os
melhores funcionários.
Vigilância, coerção,
coação, punições.
Confinamento social
das pessoas.
Caracte-
rísticas
Roberto Cerqueira percebeu que além de competências
técnicas teria que aprender competências
comportamentais:
melhorar seu relacionamento interpessoal, aprender a
lidar com pessoas e focar metas e resultados a alcançar
através das pessoas. Criar uma equipe de alto
desempenho ficou sendo outro desafio fundamental para
o seu sucesso como novo gerente.
Como obter apoio e retaguarda do DRH?
VOLTANDO AO INTRODUTÓRIO
O novo papel do gerente.
2.7. Os desafios do terceiro milênio.
Globalização
Tecnologia
Informação
Conhecimento
Serviços
Ênfase no Cliente
Qualidade
Produtividade
Competitividade
Gestão
de
Pessoas
Tendencias
Atuais do
Mundo
Moderno
2.8. Os Novos Papéis da função de RH.
Operacional e burocrático
Policiamento e Controle
Curto Prazo e Imediatismo
Administrativo
Foco na Função
Foco Interno e introvertido
Reativo e Solucionador de Problemas
Foco na Atividade e nos Meios
De:
De: Para:
Para:
Estratégico
Parceria e Compromisso
Longo Prazo
Consultivo
Foco no Negócio
Foco Externo e Cliente
Proativo e Preventivo
Foco nos Resultados e Fins
2.9. Os papéis de RH na construção
de uma organização competitiva.
Foco no Futuro
Estratégico
Foco no Futuro
Estratégico
Foco nos
Processos
Foco nos
Processos
Foco nas
Pessoas
Foco nas
Pessoas
Foco no Cotidiano
Operacional
Foco no Cotidiano
Operacional
Administração de
Estratégias de RH
Administração da
Contribuição dos Funcionários
Administração da
Infra-Estrutura da Empresa
Administração da
Transformação e Mudança
2.10. Definição de papéis de RH.
Papel de RH Resultado
Característica
Principal
Atividade
Administração de
Estratégias de
Recursos Humanos
Execução
da
Estratégia
Parceiro Estratégico
para ajudar a alcançar
objetivos organizacionais
Agente de
Mudança e Inovação
para melhorar a
capacidade de mudar
Administração da
Infra-Estrutura da
Empresa
Administração da
Contribuição dos
Funcionários
Administração da
Transformação e
da Mudança
Ajuste das estratégias de
RH à estratégia empresarial:
Diagnóstico organizacional
para detectar forças e fraquezas
da organização
Defensor dos
Funcionários
para treinar e incentivar
as pessoas
Especialista
Administrativo
para reduzir custos
e aumentar valor
Criação de uma
organização
renovada
Aumento do
envolvimento e
capacidade dos
funcionários
Construção
de uma
infra-estrutura
eficiente
Gerir a transformação
e a mudança:
Assegurar capacidade
para mudança e identificação
e solução de problemas
Ouvir e responder aos
funcionários:
Prover recursos aos
funcionários para
incentivar contribuições
Reengenharia dos processos
da organização:
Serviços em comum
para a melhoria contínua
* Concentração na função de RH
* Especalização das funções
* Vários níveis hierárquicos
* Introversão e isolamento
* Rotina operacional e burocrática
* Preservação da cultura organizacional
* Ênfase nos meios e procedimentos
* Busca da eficiência interna
* Visão voltada para o presente e passado
* Administrar recursos humanos
* Fazer tudo sozinha
* Ênfase nos controles operacionais
* Apoio no core business da área
* Gerenciamento de processos
* Enxugamento e downsizing
* Benchmarking e extroversão
* Consultoria e visão estratégica
* Inovação e mudança cultural
* Ênfase nos objetivos e resultados
* Busca da eficácia organizacional
* Visão voltada para o futuro e destino
* Assessorar na gestão com pessoas
* Ajudar os gerentes e equipes
* Ênfase na liberdade e participação
ANTES AGORA
2.11. As novas características da ARH.
* Uma nova visão do homem, do trabalho e da empresa.
* Estrutura plana, horizontalizada, enxuta, de poucos níveis hierárquicos.
* Organização voltada para processos e não por funções especializadas e isoladas.
* Necessidade de atender ao usuário - interno ou externo - e, se possível, encantá-lo.
* Sintonia com o ritmo e natureza das mudanças ambientais.
* Visão voltada para o futuro e para o destino da empresa e das pessoas.
* Necessidade de criar valor e de agregar valor às pessoas, à empresa e ao cliente.
* Criação de condições para uma administração participativa e baseada em equipes.
* Agilidade, flexibilidade, dinamismo e proação.
* Compromisso com a qualidade e com a excelência de serviços.
* Busca da inovação e da criatividade
2.12. As novas necessidades da ARH.
Orientada operacionalmente:
Ênfase nas regras e procedimentos.
Orientada estratégicamente:
Ênfase na missão e na visão.
ANTES AGORA
Define os valores que balizam a
conduta dos gerentes e das pessoas.
Proprietário do processo.
Líder das pessoas.
Aconselhamento e apoio aos
gerentes de nível médio.
Acompanhamento e controle dos
gerentes de nível médio.
Define a missão, visão e objetivos
para os gerentes.
Cúpula da
ARH
Foco
Principal
Função da
Diretoria
Função da
Gerência
Inferior
Função da
Média
Gerência
Foco nos produtos e serviços
oferecidos pela área de RH.
Objetivos departamentais e táticos.
Prestação de serviços internos.
Salário fixo baseado no nível
do cargo ocupado.
Funcionário.Mero seguidor das
normas internas.
Sistemas de
Remuneração
Incentivos baseados nas metas e
resultados alcançados.
Remuneração variável e flexível.
Função
Principal
Assessorar os gerentes a agregar
valor à empresa e aos funcionários.
Prestar serviços especializados
a todos os órgãos da empresa.
Foco nos clientes e usuários.
Objetivos organizacionais e
estratégicos.
Consultoria e assessoramento.
2.13. Características da ARH:
antes e depois.
2.14. A nova orientação em plena
Era da Informação.
Aspectos Organizacionais Aspectos Culturais
* Redes internas de equipes e grupos * Participação e envolvimento
* Células de produção * Comprometimento pessoal
* Unidades estratégicas de negócios * Orientação para o cliente ou usuário
* Simplicidade e agilidade * Focalização em metas e resultados
* Organicidade e flexibilidade * Melhoria contínua
* Competitividade * Comportamento ágil e proativo
* Excelência * Visão global e ação local
* Adequação ao negócio e à missão * Proximidade/intimidade com o cliente
* Aprendizagem organizacional * Mudança cultural e comportamental
2.16. A constituição do talento humano.
Competência
Habilidade
Conhecimento Habilidade Competência
SABER SABER FAZER SABER FAZER ACONTECER
• Aprender a aprender * Aplicar o conhecimento * Alcançar metas
• Aprender continuamente * Resolver problemas * Agregar valor
• Aumentar o conhecimento * Criar e inovar * Obter excelência
* Empreender
2.17. A constituição do capital intelectual.
CAPITAL
INTELECTUAL
Capital Interno
Capital Humano
Capital Externo
ESTRUTURA INTERNA:
Conceitos, modelos, processos,
sistemas administrativos e
informacionais.
São criados pelas pessoas e
utilizados pela organização.
ESTRUTURA EXTERNA:
Relações com clientes e fornecedores,
marcas, imagem e reputação.
Dependem de como a organização
resolve e oferece soluções para os
problemas dos clientes.
COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS:
Habilidades das pessoas em agir em
determinadas situações.
Educação, experiências, valores e
competências.
A pesquisa do Progep – Programa de Estudos em Gestão de Pessoas da FIA/USP –
sobre o futuro da GP foi feita com uma amostra de formadores de opinião e utilizou a técnica Delphi
bastante utilizada na previsão de cenários futuros. Nesta metodologia, os consultados trocam
informações que são submetidas a diversas rodadas de respostas até que se chegue a resultados
considerados satisfatórios pelo próprio grupo. A idéia é identificar quais as tendências que
impulsionarão as mudanças na ARH. Essas novas tendências deverão incidir sobre princípios,
filosofias e estratégias da área de RH e que deverão afetar profundamente práticas e instrumentos de
gestão. E essas mudanças se refletem na estrutura, organização e forma de atuação da área. Assim,
um aspecto importante na conformação do modelo de GP é a maneira pela qual a função de RH se
organiza e opera. A velha estrutura formal e departamentalizada do RH tradicional não comporta a
flexibilidade exigida por processos integrados e estrategicamente orientados tão necessária nos dias
atuais. Assim, três tendências despontam fortemente na ARH:
1. Descentralização das decisões de GP para os gerentes de negócio da empresa.
2. Fornecimento de novos processos e conhecimento em GP para os clientes internos.
3. Mudança para um perfil de atuação do profissional de RH como consultor interno.
Muitas organizações já avançaram bastante nessa direção. Mas ainda há muito que fazer.
AVALIAÇÃO CRÍTICA: A pesquisa do Progep (22).
Caso:
A Hewlett-Packard
Pág: 56
A HP tem uma profunda ênfase e dedicação aos assuntos de RH. O VP de RH redefiniu os
processos de RH e distribuiu a responsabilidade da gestão de pessoas aos gerentes de
linha.
Pediu à equipe de pessoal de âmbito mundial que criasse um “ambiente adequado” capaz de
proporcionar aumento de valor para a empresa, oferta de serviços de melhor qualidade
para os funcionários e utilização mais eficiente dos recursos humanos.
Os membros das equipes ao redor do mundo deveriam ser os parceiros empresariais e tornar
suas unidades mais competitivas. Para transformar essa visão em ação, os profissionais
de RH receberam quatro metas específicas.
O RH deve:
1. Avaliar, facilitar e melhorar a qualidade de gestão e do trabalho.
2. Contribuir para a estratégia empresarial.
3. Acelerar o aprendizado individual e organizacional na HP.
4. Gerir os processos associados a pessoal.
Com tais metas em mente, as equipes se dedicaram a 4 papéis diferentes, como na figura 2.18.
2.18. A aplicação dos papéis da
função de RH.
Foco no Futuro
Estratégico
Foco no Futuro
Estratégico
Foco nos
Processos
Foco nos
Processos
Foco nas
Pessoas
Foco nas
Pessoas
Foco no Cotidiano
Operacional
Foco no Cotidiano
Operacional
Necessidade do cliente: estratégias
empresariais e de RH eficazes
Autoridade: 85% da linha
15% do RH
Função de RH: alinhamento
Papel do Gerente de Pessoal: administração
das estratégias de RH
Competências do Gerente de Pessoal:
* Conhecimento da empresa
* Formulação de estratégias de RH
* Habilidades para influenciar
Necessidade do cliente: dedicação do
funcionário
Autoridade: 98% da linha
2% do RH
Função de RH: apoio adminsitrativo
Papel do Gerente de Pessoal: defensor dos
funcionários
Competências do Gerente de Pessoal:
* Avaliação do ambiente de trabalho
* Desenvolvimento da relação entre
administração/funcionário
* Gestão do desempenho
Necessidade do cliente: eficiência dos
processos adminsitrativos
Autoridade: 5% da linha
95% do RH
Função de RH: execução de serviços
Papel do Gerente de Pessoal: gerente da
função de RH
Competências do Gerente de Pessoal:
* Conhecimento de conteúdo
* Melhoria de processos
* Informatização
* Relações com cliente
* Avaliação das necessidades do serviço
Necessidade do cliente: eficácia organizacional
Autoridade: 51% da linha
49% do RH
Função de RH: gestão da mudança
Papel do Gerene de Pessoal: agente de mudança
Competências do Gerente de Pessoal:
* Habilidades para gestão da mudança
* Consultoria/facilitação/treinamento
* Habilidades em análise de sistemas
Caso:
A Hewlett-Packard - continuação
Pág: 57
As definições dos quatro papéis de RH deram aos especialistas de RH um claro sentido do
propósito e uma definição do valor a acrescentar à empresa.
Pelo seu sucesso, a função de RH da HP recebeu o prêmio Optimus do Personnel Journal
em função de sua avaliação nos 7 critérios:
1. Vantagem competitiva: os funcionários da HP em âmbito mundial retroação às
metas traçadas pelos gerentes. O papel do RH parte da necessidade do cliente (a
organização toda, os funcionários ou gerentes).
2. Impacto financeiro:O DRH economiza US$ 35 milhões por ano devido, pois a
proporção de funcionário do RH em relação ao número de funcionários foi
reduzida de 1/53 para 1/80, com a mesma qualidade.
3. Perspectiva global: o pessoal de RH está conectado em escala mundial.
4. Inovação: as equipes de RH contribuem para a inovação dos P&S da HP.
5. Administração da mudança: A HP quer aumentar a diversidade.
6. Qualidade de vida: A HP é uma das melhores empresas para trabalhar.
7. Atendimento: O atendimento ao cliente se aperfeiçoa dia a dia.
Foco no Futuro
Estratégico
Foco no Futuro
Estratégico
Foco nos
Processos
Foco nos
Processos
Foco nas
Pessoas
Foco nas
Pessoas
Foco no Cotidiano
Operacional
Foco no Cotidiano
Operacional
Administração de Estratégias de RH
RH participa da estratégia empresarial:
* Concebe estratégias de RH ligadas aos
objetivos empresariais
* Delibera valores, missão e planejamento empresarial
* É membro da equipe administrativa contribuindo
para as decisões empresariais
* Participa do processo Hoshin: conduz esforços no
hoshin do pessoal da direção
* Participa em forças-tarefas da empresa (ISO 9000)
* Gerencia o planejamento da força de trabalho,
avaliação de habilidades, plano de carreira,
diversidade, requalificação
* Promove pensamento sistêmico / foco na qualidade
Envolvimento dos Funcionários
RH facilita, dimensiona e melhora a qualidade da
administração e do trabalho em equipe:
* Assumir e defender método da HP
* Facilitar pesquisas junto aos funcionários
* Promover ambiente acolhedor
* Promover eqüilíbrio trabalho / vida
* Treinamento gerencial
* Comunicação com os funcionários
* Investigação de questões de acesso
* Análise de avaliação do desempenho
* Ações corretivas com funcionários e gerentes
Prestação de Serviços de RH
RH fornece mais serviço, melhor qualidade e
maior acessibilidade, o que resulta em custo
mais baixo e aumento da satisfação do cliente:
* Análise salarial
* Rastreamento de requisição
* Recrutamento / entrevista de candidatos
* Programação / liberação de benefícios
* Reclassifiicação / promoções
* Manutenção de cadastro e de acordos
* Introdução de novos programas
* Relatórios e análise de dados
* Treinamento em sala de aula
* Estratégia de entrevistas
Administração da Mudança
RH se associa aos gerentes de linha para
conduzir e facilitar a mudança:
* Facilitação da administração da mudança
* Assessora para aumentar a eficácia da
organização (análise e diagnóstico, contratação,
planejamento da ação, avaliação, acompanhamento
* Desenho da organização
* Redefinição de sistemas / processos
* Reorganização / reengenharia
* Análise de competência
* Equipe de longo alcance de desenvolvimento gerencial
2.19. Atividades relacionadas com a ARH.
Idalberto Chiavenato
GESTÃO DE PESSOAS
Elsevier/Campus
www.elsevier.com.br
www.chiavenato.com
Processos de GP: Fatores Críticos de Sucesso: Indicadores:
Agregar
Pessoas
Aplicar
Pessoas
Recompensar
Pessoas
Desenvolver
Pessoas
Manter
Pessoas
Monitorar
Pessoas
• Imagem externa da organização
• Receptividade da organização
• Flexibilidade organizacional
• Cultura participativa
• Espírito de equipe
• Reconhecimento e confiança
• Ênfase em metas e objetivos
• Desafios e oportunidades
• Aprendizagem organizacional
• Valor do conhecimento
• Liderança de lideranças
• Clima organizacional
• Qualidade de vida no trabalho
• Tecnologia da informação
• Sistema de informação gerencial
• Fluxo informacional
• Aumento do capital humano
• Menor rotatividade
• Menor absenteísmo
• Melhor desempenho
• Maior produtividade
• Melhor qualidade
• Satisfação das pessoas
• Comprometimento
• Menor rotatividade
• Menor absenteísmo
• Aumento do capital humano
• Maior produtividade
• Melhor qualidade
• Satisfação das pessoas
• Cidadania organizacional
• Comprometimento
• Retroação
• Autonomia e liberdade
• Avaliação holística

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  • 1. GESTÃO DE PESSOAS Segunda Edição MANUAL DO PROFESSOR Idalberto Chiavenato www.elsevier.com.br www.chiavenato.com
  • 2. SUMÁRIO RESUMIDO PARTE 1: Os Novos Desafios da Gestão de Pessoas PARTE 2: Agregando Pessoas PARTE 3: Aplicando Pessoas PARTE 4: Recompensando Pessoas PARTE 5: Desenvolvendo Pessoas PARTE 6: Mantendo Pessoas PARTE 7: Monitorando Pessoas PARTE 8: O Futuro da Gestão de Pessoas
  • 4. PARTE UM OS NOVOS DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS Capítulo 1: Introdução à Moderna Gestão de Pessoas. Capítulo 2: A Gestão de Pessoas em um Ambiente Dinâmico e Competitivo. Capítulo 3: Planejamento Estratégico de Gestão de Pessoas.
  • 5. Capítulo 2 A Gestão de Pessoas em um Ambiente Dinâmico e Competitivo • As Mudanças e Transformações no Cenário Mundial. • As Mudanças e Transformações na Função de RH. • Os Desafios do Terceiro Milênio. • Os Novos Papéis da Função de RH. • A Administração de Talentos e do Capital Intelectual.
  • 6. Caso Introdutório: O novo papel do gerente. Roberto Cerqueira é um engenheiro que ingressou na Beta Indústria S/A e está sendo promovido a gerente do Depto de Novos Produtos. Feliz, mas preocupado, pois sempre trabalhou com coisas concretas: produtos, protótipos, especificações de materiais, ou seja, com medidas exatas, números, tamanhos. Nunca lidou com pessoas. Agora, é responsável por uma equipe de 34 pessoas, entre técnicos, engenheiros, projetistas e desenhistas. Sua maneira lógica, matemática e quantitativa no trabalho precisa ser trocada por uma conduta psicológica e humana para ser bem-sucedido no trabalho. Percebeu que muitos profissionais – como engenheiros, economistas, médicos, advogados – quando bem-sucedidos são promovidos a gerentes e deixam de lado suas especialidades para assumirem a gestão de equipes. Ele também precisa aprender a lidar com pessoas. Que sugestões você daria a Roberto? Pág: 34
  • 7. 2.1. O desenho mecanístico. Desenho Mecanístico * Muitos níveis hierárquicos e coordenação centralizada * Departamentalização funcional para assegurar especialização * Padrões rígidos de comunicação e cargos definitivos e limitados * Pequena capacidade de processamento da informação * Cargos individuais especializados com tarefas simples e repetitivas * Ênfase na eficiência da produção, no método e na rotina * Adequado para ambiente estável e imutável e tecnologia fixa e permanente * Nenhuma capacidade para mudança e inovação Era Industrial Clássica
  • 8. Desenho Matricial * Desenho híbrido: estrutura funcional acoplada a estrutura de P/S. * Coordenação descentralizada sob dupla subordinação: autoridade funcional e autoridade de projeto (produto/serviço). * Padrões duplos de interação em cargos mutáveis e inovadores. * Aumento da capacidade de processamento da informação * Cargos adequados para tarefas mais complexas e inovadoras. * Ideal para ambiente instável e mutável e tecnologia mutável. * Razoável capacidade para mudança e inovação Era Industrial Neoclássica 2.2. O desenho matricial.
  • 9. 2.3. O desenho orgânico. Desenho Orgânico * Ênfase em equipes autônomas e não mais em órgãos ou departamentos. * Elevada interdependência entre as redes internas de equipes. * Organização ágil, maleável, fluida, simples e inovadora. * Intensa interação através de cargos auto-definidos e mutáveis. * Cargos flexíveis e adequados a tarefas complexas e variadas. * Capacidade expandida de processamento da informação. * Ênfase na mudança, na criatividade e na inovação. * Ideal para ambiente mutável e dinâmico e tecnologia de ponta. Era da Informação
  • 10. 2.4. As etapas das organizações Era da Industrialização Clássica 1900-1950 Era da Informação Após 1990 Era da Industrialização Neoclássica 1950-1990 Estrutura Organizacional Predominante Cultura Organizacional Predominante Burocrática, funcional, piramidal, centralizado- ra, rígida e inflexível. Ênfase nos órgãos. Mista, matricial, com ênfase na departamen- talização por produtos ou serviços ou unidades estratégicas de negócios. Flúida, ágil e flexível, totalmente descentralizada. Ênfase nas redes de equipes multifuncionais. Teoria X. Foco no passa- do, nas tradições e nos valores conservadores. Ênfase na manutenção do statu quo. Valor à tradição e experiência. Teoria Y. Foco no futuro e no destino. Ênfase na mudança e na inovação. Valor ao conhecimento e criatividade. Transição. Foco no presente e no atual. Ênfase na adaptação ao ambiente. Valor à renovação e revitalização. Ambiente Organizacional Estático, previsível, poucas e gradativas mudanças. Poucos desafios ambientais. Administração das Pessoas Intensificação e aceleração das mudanças ambientais. Mutável, imprevisível, turbulento, com grandes e intensas mudanças. Eras: Períodos: Modos de lidar com as pessoas Pessoas como fatores de produtos inertes e estáticos. Ênfase nas regras e controles rígidos para regular as pessoas. Relações Industriais Pessoas como seres humanos proativos e inteligentes que devem ser impulsionados. Ênfase na liberdade e no comprometimento para motivar as pessoas. Pessoas como recursos organizacionais que devem ser administrados. Ênfase nos objetivos organizacionais para dirigir as pessoas. Administração de Recursos Humanos Gestão de Pessoas
  • 11. Voltando ao Caso Introdutório: O novo papel do gerente. Pág: 40 Roberto Cerqueira procurou ajuda no Departamento de Treinamento da Beta. Seu objetivo: aprender as novas habilidades e obter o conhecimento para alcançar sucesso na nova posição. Em um rápido levantamento, concluiu que precisa urgentemente conhecer alguma coisa sobre liderança, motivação e comunicação para poder lidar com seus subordinados. Cerqueira sentia-se um peixe fora d’água. Nunca imaginou passar por um aperto como este. Como você poderia ajudá-lo?
  • 12. As organizações focadas no futuro e no seu destino estão sintonizadas com os seguintes desafios: 1.Globalização: visão global do negócio para mapear a concorrência e avaliar a posição relativa dos produtos e serviços. O benchmarking deixou de ser local ou regional. O refrão é pensar globalmente e agir localmente. 2. Pessoas: preocupação em educar, treinar, motivar, liderar as pessoas incutindo-lhes o espírito empreendedor e oferecendo-lhes uma cultura participativa ao lado de oportunidades de plena realização pessoal. A organização indica os objetivos que pretende alcançar, focaliza a missão e visão e oferece oportunidades de crescimento que fortaleçam seu negócio. Pessoas são parceiros e colaboradores e não funcionários batedores de cartão de ponto. 3. Cliente: capacidade de conquistar, manter e ampliar a clientela. As organizações bem sucedidas têm intimidade com o cliente, conhecem as mutáveis características, necessidades e aspirações de sua clientela. OLHANDO PARA FRENTE: Preocupações das Organizações do Futuro
  • 13. 4. Produtos/serviços: necessidade de diferenciar produtos e serviços em termos de qualidade e atendimento. Os P&S estão ficando cada vez mais parecidos – verdadeiras commodities. A vantagem competitiva consiste em agregar elementos adicionais como qualidade e atendimento para diferenciá- los em relação aos concorrentes. 5. Conhecimento: na Era da Informação o recurso organizacional mais importante – o capital financeiro – cede o pódio para o capital intelectual. É o conhecimento e sua aplicação que permite captar a informação disponível para todos e transformá-la em oportunidade de novos P&S antes que os concorrentes o façam. 6. Resultados: necessidade de fixar objetivos e perseguir resultados, reduzindo custos e aumentando receitas. Visão do futuro e focalização em metas a serem alcançadas são imprescindíveis. 7. Tecnologia: necessidade de avaliar e de atualizar a organização para acompanhar e aproveitar os progressos tecnológicos. Organizações excelentes não são as que detêm a tecnologia mais avançada, mas aquelas que sabem extrair o máximo de suas tecnologias atuais. O preparo e a capacitação das pessoas está por trás disso. Tudo está em estado de mudança e nada fica como está. A permanência é coisa do passado. A única constante é a mudança.
  • 14. 2.5. Mudanças e transformações na área de RH. Pessoas como Mão-de-Obra Pessoas como Recursos Humanos Pessoas como Parceiros Departamento de Pessoal Departamento de Relações Industriais Departamento de Recursos Humanos Departamento de Gestão de Pessoas Equipes de Gestão de Pessoas Era da Industrialização Clássica Era da Industrialização Neoclássica Era da Informação * Início da industrialização e formação do proletariado * Transformação das oficinas em fábricas * Estabilidade, rotina, manutenção e permanência * Adoção das estruturas tradicio- nais e da departamentalização funcional e divisional * Modelo mecanístico, burocrático, estruturas altas e amplitude de controle larga * Necessidade de ordem e rotina * Expansão da industrialização e do mercado de candidatos * Aumento do tamanho das fábricas e do comércio mundial * Início do dinamismo do am- biente: instabilidade e mudança * Adoção de estruturas híbridas e de novas soluções organiza- cionais * Modelo menos mecanístico, estruturas baixas e amplitude de controle mais estreita * Necessidade de adaptação * Mercado de serviços ultrapassa o mercado industrial * Adoção de unidades de negócios para substituir grandes organizações * Extremo dinamismo, turbulência e mudança * Adoção de estruturas orgânicas e adhocráticas * Modelos orgânicos, ágeis, flexíveis, mutáveis * Necessidade de mudança (De 1900 a 1950) (Após 1990) (De 1950 a 1990)
  • 15. 2.6. As 3 etapas da Gestão de Pessoas. Relações Industriais Missão da Área Gestão de Pessoas Administração de Recursos Humanos Formato do Trabalho Centralização total das operações no órgão de RH. Responsabilidade de linha e função de staff. Descentralização rumo aos gerentes e às suas equipes. Criar a melhor empresa e a melhor qualidade de trabalho. Nível de Atuação Focalização global e estratégica no negócio. Departamentalizada e Tática. Burocratizada e Operacional. Rotina. Comando da Ação Decisões e ações do Gerente e de sua equipe de trabalho. Decisões vindas da cúpula da área e ações centralizadas no órgão de RH. Decisões vindas da cúpula da organização e ações centralizadas no órgão de RH. Tipo de Atividade Consultoria interna. Descentralização e compartilhamento. Consultoria interna e prestação de serviços especializados. Execução de serviços especializados. Centralização e isolamento da área. Principais Atividades Como os gerentes e suas equipes podem escolher, treinar, liderar, motivar, avaliar e recompensar os seus participantes. Recrutamento, seleção, treinamento, adminis- tração de salários, benefícios, higiene e segurança, relações sindicais. Admissão, demissão, controle de freqüência, legislação do trabalho, disciplina, relações sindicais, órdem. Atrair e manter os melhores funcionários. Vigilância, coerção, coação, punições. Confinamento social das pessoas. Caracte- rísticas
  • 16. Roberto Cerqueira percebeu que além de competências técnicas teria que aprender competências comportamentais: melhorar seu relacionamento interpessoal, aprender a lidar com pessoas e focar metas e resultados a alcançar através das pessoas. Criar uma equipe de alto desempenho ficou sendo outro desafio fundamental para o seu sucesso como novo gerente. Como obter apoio e retaguarda do DRH? VOLTANDO AO INTRODUTÓRIO O novo papel do gerente.
  • 17. 2.7. Os desafios do terceiro milênio. Globalização Tecnologia Informação Conhecimento Serviços Ênfase no Cliente Qualidade Produtividade Competitividade Gestão de Pessoas Tendencias Atuais do Mundo Moderno
  • 18. 2.8. Os Novos Papéis da função de RH. Operacional e burocrático Policiamento e Controle Curto Prazo e Imediatismo Administrativo Foco na Função Foco Interno e introvertido Reativo e Solucionador de Problemas Foco na Atividade e nos Meios De: De: Para: Para: Estratégico Parceria e Compromisso Longo Prazo Consultivo Foco no Negócio Foco Externo e Cliente Proativo e Preventivo Foco nos Resultados e Fins
  • 19. 2.9. Os papéis de RH na construção de uma organização competitiva. Foco no Futuro Estratégico Foco no Futuro Estratégico Foco nos Processos Foco nos Processos Foco nas Pessoas Foco nas Pessoas Foco no Cotidiano Operacional Foco no Cotidiano Operacional Administração de Estratégias de RH Administração da Contribuição dos Funcionários Administração da Infra-Estrutura da Empresa Administração da Transformação e Mudança
  • 20. 2.10. Definição de papéis de RH. Papel de RH Resultado Característica Principal Atividade Administração de Estratégias de Recursos Humanos Execução da Estratégia Parceiro Estratégico para ajudar a alcançar objetivos organizacionais Agente de Mudança e Inovação para melhorar a capacidade de mudar Administração da Infra-Estrutura da Empresa Administração da Contribuição dos Funcionários Administração da Transformação e da Mudança Ajuste das estratégias de RH à estratégia empresarial: Diagnóstico organizacional para detectar forças e fraquezas da organização Defensor dos Funcionários para treinar e incentivar as pessoas Especialista Administrativo para reduzir custos e aumentar valor Criação de uma organização renovada Aumento do envolvimento e capacidade dos funcionários Construção de uma infra-estrutura eficiente Gerir a transformação e a mudança: Assegurar capacidade para mudança e identificação e solução de problemas Ouvir e responder aos funcionários: Prover recursos aos funcionários para incentivar contribuições Reengenharia dos processos da organização: Serviços em comum para a melhoria contínua
  • 21. * Concentração na função de RH * Especalização das funções * Vários níveis hierárquicos * Introversão e isolamento * Rotina operacional e burocrática * Preservação da cultura organizacional * Ênfase nos meios e procedimentos * Busca da eficiência interna * Visão voltada para o presente e passado * Administrar recursos humanos * Fazer tudo sozinha * Ênfase nos controles operacionais * Apoio no core business da área * Gerenciamento de processos * Enxugamento e downsizing * Benchmarking e extroversão * Consultoria e visão estratégica * Inovação e mudança cultural * Ênfase nos objetivos e resultados * Busca da eficácia organizacional * Visão voltada para o futuro e destino * Assessorar na gestão com pessoas * Ajudar os gerentes e equipes * Ênfase na liberdade e participação ANTES AGORA 2.11. As novas características da ARH.
  • 22. * Uma nova visão do homem, do trabalho e da empresa. * Estrutura plana, horizontalizada, enxuta, de poucos níveis hierárquicos. * Organização voltada para processos e não por funções especializadas e isoladas. * Necessidade de atender ao usuário - interno ou externo - e, se possível, encantá-lo. * Sintonia com o ritmo e natureza das mudanças ambientais. * Visão voltada para o futuro e para o destino da empresa e das pessoas. * Necessidade de criar valor e de agregar valor às pessoas, à empresa e ao cliente. * Criação de condições para uma administração participativa e baseada em equipes. * Agilidade, flexibilidade, dinamismo e proação. * Compromisso com a qualidade e com a excelência de serviços. * Busca da inovação e da criatividade 2.12. As novas necessidades da ARH.
  • 23. Orientada operacionalmente: Ênfase nas regras e procedimentos. Orientada estratégicamente: Ênfase na missão e na visão. ANTES AGORA Define os valores que balizam a conduta dos gerentes e das pessoas. Proprietário do processo. Líder das pessoas. Aconselhamento e apoio aos gerentes de nível médio. Acompanhamento e controle dos gerentes de nível médio. Define a missão, visão e objetivos para os gerentes. Cúpula da ARH Foco Principal Função da Diretoria Função da Gerência Inferior Função da Média Gerência Foco nos produtos e serviços oferecidos pela área de RH. Objetivos departamentais e táticos. Prestação de serviços internos. Salário fixo baseado no nível do cargo ocupado. Funcionário.Mero seguidor das normas internas. Sistemas de Remuneração Incentivos baseados nas metas e resultados alcançados. Remuneração variável e flexível. Função Principal Assessorar os gerentes a agregar valor à empresa e aos funcionários. Prestar serviços especializados a todos os órgãos da empresa. Foco nos clientes e usuários. Objetivos organizacionais e estratégicos. Consultoria e assessoramento. 2.13. Características da ARH: antes e depois.
  • 24. 2.14. A nova orientação em plena Era da Informação. Aspectos Organizacionais Aspectos Culturais * Redes internas de equipes e grupos * Participação e envolvimento * Células de produção * Comprometimento pessoal * Unidades estratégicas de negócios * Orientação para o cliente ou usuário * Simplicidade e agilidade * Focalização em metas e resultados * Organicidade e flexibilidade * Melhoria contínua * Competitividade * Comportamento ágil e proativo * Excelência * Visão global e ação local * Adequação ao negócio e à missão * Proximidade/intimidade com o cliente * Aprendizagem organizacional * Mudança cultural e comportamental
  • 25. 2.16. A constituição do talento humano. Competência Habilidade Conhecimento Habilidade Competência SABER SABER FAZER SABER FAZER ACONTECER • Aprender a aprender * Aplicar o conhecimento * Alcançar metas • Aprender continuamente * Resolver problemas * Agregar valor • Aumentar o conhecimento * Criar e inovar * Obter excelência * Empreender
  • 26. 2.17. A constituição do capital intelectual. CAPITAL INTELECTUAL Capital Interno Capital Humano Capital Externo ESTRUTURA INTERNA: Conceitos, modelos, processos, sistemas administrativos e informacionais. São criados pelas pessoas e utilizados pela organização. ESTRUTURA EXTERNA: Relações com clientes e fornecedores, marcas, imagem e reputação. Dependem de como a organização resolve e oferece soluções para os problemas dos clientes. COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS: Habilidades das pessoas em agir em determinadas situações. Educação, experiências, valores e competências.
  • 27. A pesquisa do Progep – Programa de Estudos em Gestão de Pessoas da FIA/USP – sobre o futuro da GP foi feita com uma amostra de formadores de opinião e utilizou a técnica Delphi bastante utilizada na previsão de cenários futuros. Nesta metodologia, os consultados trocam informações que são submetidas a diversas rodadas de respostas até que se chegue a resultados considerados satisfatórios pelo próprio grupo. A idéia é identificar quais as tendências que impulsionarão as mudanças na ARH. Essas novas tendências deverão incidir sobre princípios, filosofias e estratégias da área de RH e que deverão afetar profundamente práticas e instrumentos de gestão. E essas mudanças se refletem na estrutura, organização e forma de atuação da área. Assim, um aspecto importante na conformação do modelo de GP é a maneira pela qual a função de RH se organiza e opera. A velha estrutura formal e departamentalizada do RH tradicional não comporta a flexibilidade exigida por processos integrados e estrategicamente orientados tão necessária nos dias atuais. Assim, três tendências despontam fortemente na ARH: 1. Descentralização das decisões de GP para os gerentes de negócio da empresa. 2. Fornecimento de novos processos e conhecimento em GP para os clientes internos. 3. Mudança para um perfil de atuação do profissional de RH como consultor interno. Muitas organizações já avançaram bastante nessa direção. Mas ainda há muito que fazer. AVALIAÇÃO CRÍTICA: A pesquisa do Progep (22).
  • 28. Caso: A Hewlett-Packard Pág: 56 A HP tem uma profunda ênfase e dedicação aos assuntos de RH. O VP de RH redefiniu os processos de RH e distribuiu a responsabilidade da gestão de pessoas aos gerentes de linha. Pediu à equipe de pessoal de âmbito mundial que criasse um “ambiente adequado” capaz de proporcionar aumento de valor para a empresa, oferta de serviços de melhor qualidade para os funcionários e utilização mais eficiente dos recursos humanos. Os membros das equipes ao redor do mundo deveriam ser os parceiros empresariais e tornar suas unidades mais competitivas. Para transformar essa visão em ação, os profissionais de RH receberam quatro metas específicas. O RH deve: 1. Avaliar, facilitar e melhorar a qualidade de gestão e do trabalho. 2. Contribuir para a estratégia empresarial. 3. Acelerar o aprendizado individual e organizacional na HP. 4. Gerir os processos associados a pessoal. Com tais metas em mente, as equipes se dedicaram a 4 papéis diferentes, como na figura 2.18.
  • 29. 2.18. A aplicação dos papéis da função de RH. Foco no Futuro Estratégico Foco no Futuro Estratégico Foco nos Processos Foco nos Processos Foco nas Pessoas Foco nas Pessoas Foco no Cotidiano Operacional Foco no Cotidiano Operacional Necessidade do cliente: estratégias empresariais e de RH eficazes Autoridade: 85% da linha 15% do RH Função de RH: alinhamento Papel do Gerente de Pessoal: administração das estratégias de RH Competências do Gerente de Pessoal: * Conhecimento da empresa * Formulação de estratégias de RH * Habilidades para influenciar Necessidade do cliente: dedicação do funcionário Autoridade: 98% da linha 2% do RH Função de RH: apoio adminsitrativo Papel do Gerente de Pessoal: defensor dos funcionários Competências do Gerente de Pessoal: * Avaliação do ambiente de trabalho * Desenvolvimento da relação entre administração/funcionário * Gestão do desempenho Necessidade do cliente: eficiência dos processos adminsitrativos Autoridade: 5% da linha 95% do RH Função de RH: execução de serviços Papel do Gerente de Pessoal: gerente da função de RH Competências do Gerente de Pessoal: * Conhecimento de conteúdo * Melhoria de processos * Informatização * Relações com cliente * Avaliação das necessidades do serviço Necessidade do cliente: eficácia organizacional Autoridade: 51% da linha 49% do RH Função de RH: gestão da mudança Papel do Gerene de Pessoal: agente de mudança Competências do Gerente de Pessoal: * Habilidades para gestão da mudança * Consultoria/facilitação/treinamento * Habilidades em análise de sistemas
  • 30. Caso: A Hewlett-Packard - continuação Pág: 57 As definições dos quatro papéis de RH deram aos especialistas de RH um claro sentido do propósito e uma definição do valor a acrescentar à empresa. Pelo seu sucesso, a função de RH da HP recebeu o prêmio Optimus do Personnel Journal em função de sua avaliação nos 7 critérios: 1. Vantagem competitiva: os funcionários da HP em âmbito mundial retroação às metas traçadas pelos gerentes. O papel do RH parte da necessidade do cliente (a organização toda, os funcionários ou gerentes). 2. Impacto financeiro:O DRH economiza US$ 35 milhões por ano devido, pois a proporção de funcionário do RH em relação ao número de funcionários foi reduzida de 1/53 para 1/80, com a mesma qualidade. 3. Perspectiva global: o pessoal de RH está conectado em escala mundial. 4. Inovação: as equipes de RH contribuem para a inovação dos P&S da HP. 5. Administração da mudança: A HP quer aumentar a diversidade. 6. Qualidade de vida: A HP é uma das melhores empresas para trabalhar. 7. Atendimento: O atendimento ao cliente se aperfeiçoa dia a dia.
  • 31. Foco no Futuro Estratégico Foco no Futuro Estratégico Foco nos Processos Foco nos Processos Foco nas Pessoas Foco nas Pessoas Foco no Cotidiano Operacional Foco no Cotidiano Operacional Administração de Estratégias de RH RH participa da estratégia empresarial: * Concebe estratégias de RH ligadas aos objetivos empresariais * Delibera valores, missão e planejamento empresarial * É membro da equipe administrativa contribuindo para as decisões empresariais * Participa do processo Hoshin: conduz esforços no hoshin do pessoal da direção * Participa em forças-tarefas da empresa (ISO 9000) * Gerencia o planejamento da força de trabalho, avaliação de habilidades, plano de carreira, diversidade, requalificação * Promove pensamento sistêmico / foco na qualidade Envolvimento dos Funcionários RH facilita, dimensiona e melhora a qualidade da administração e do trabalho em equipe: * Assumir e defender método da HP * Facilitar pesquisas junto aos funcionários * Promover ambiente acolhedor * Promover eqüilíbrio trabalho / vida * Treinamento gerencial * Comunicação com os funcionários * Investigação de questões de acesso * Análise de avaliação do desempenho * Ações corretivas com funcionários e gerentes Prestação de Serviços de RH RH fornece mais serviço, melhor qualidade e maior acessibilidade, o que resulta em custo mais baixo e aumento da satisfação do cliente: * Análise salarial * Rastreamento de requisição * Recrutamento / entrevista de candidatos * Programação / liberação de benefícios * Reclassifiicação / promoções * Manutenção de cadastro e de acordos * Introdução de novos programas * Relatórios e análise de dados * Treinamento em sala de aula * Estratégia de entrevistas Administração da Mudança RH se associa aos gerentes de linha para conduzir e facilitar a mudança: * Facilitação da administração da mudança * Assessora para aumentar a eficácia da organização (análise e diagnóstico, contratação, planejamento da ação, avaliação, acompanhamento * Desenho da organização * Redefinição de sistemas / processos * Reorganização / reengenharia * Análise de competência * Equipe de longo alcance de desenvolvimento gerencial 2.19. Atividades relacionadas com a ARH.
  • 32. Idalberto Chiavenato GESTÃO DE PESSOAS Elsevier/Campus www.elsevier.com.br www.chiavenato.com
  • 33. Processos de GP: Fatores Críticos de Sucesso: Indicadores: Agregar Pessoas Aplicar Pessoas Recompensar Pessoas Desenvolver Pessoas Manter Pessoas Monitorar Pessoas • Imagem externa da organização • Receptividade da organização • Flexibilidade organizacional • Cultura participativa • Espírito de equipe • Reconhecimento e confiança • Ênfase em metas e objetivos • Desafios e oportunidades • Aprendizagem organizacional • Valor do conhecimento • Liderança de lideranças • Clima organizacional • Qualidade de vida no trabalho • Tecnologia da informação • Sistema de informação gerencial • Fluxo informacional • Aumento do capital humano • Menor rotatividade • Menor absenteísmo • Melhor desempenho • Maior produtividade • Melhor qualidade • Satisfação das pessoas • Comprometimento • Menor rotatividade • Menor absenteísmo • Aumento do capital humano • Maior produtividade • Melhor qualidade • Satisfação das pessoas • Cidadania organizacional • Comprometimento • Retroação • Autonomia e liberdade • Avaliação holística