SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  26
REFRAÇÃO DA LUZ
À passagem da luz de um meio para outro damos o nome de refração.
Quando a luz passa de um meio material para outro meio ocorre duas coisas. A
primeira é que a velocidade da luz muda. A segunda é que quando a incidência é
oblíqua, a direção de propagação também muda.
CONCEITO DE REFRAÇÃO
Refração da luz ao passar do ar para a água
LUZ
Há desvio
R.I
R.R
Quando a luz índice obliquamente à superfície de separação de dois meios
transparentes, a refração é acompanhada de mudança na direção de
propagação da luz.
ar
água
R.I
R.R
Quando a luz incide perpendicularmente à superfície de separação de dois meios
transparentes, a refração não é acompanhada de mudança na direção de
propagação da luz.
A refração sempre vem acompanhada da reflexão.
• parte da luz é refletida;
• parte da luz é absorvida;
• parte da luz é
refratada(atravessa).
ÍNDICE DE REFRAÇÃO
Ao mudar de meio, a luz muda de velocidade. Isto é de certa forma esperado, pois
ao aumentarmos a densidade de um meio maior será a dificuldade de propagação
nele. A velocidade da luz no vácuo é a maior que qualquer objeto pode atingir.
Simbolizamos por “c” a velocidade da luz no vácuo. Num outro meio qualquer a
velocidade da luz (V) é menor que “c”.
O índice de refração de um meio é a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a
velocidade da luz no meio considerado.
n = C
V
O índice de refração não tem unidade, é uma grandeza adimensional.
c = velocidade da luz no vácuo (m/s)
c = 3 x 108 m/s
v = velocidade da luz no meio (m/s)
UNIDADE:
c  m/s
v  m/s
n = c  m/s
V  m/s
ÍNDICE DE REFRAÇÃO RELATIVO
RI
RR
NORMAL
AR
ÁGUA
RI : RAIO INCIDENTE
RR : RAIO REFRATADO
LEIS DA REFRAÇÃO
I
R
Normal
Raio
incidente
Raio
refratado
1ª Lei: O raio incidente, a reta normal ao ponto de incidência e o
raio refratado, estão no mesmo plano.
RI
RR
NORMAL
AR
ÁGUA
i
r
i = ângulo de incidência
r = ângulo de reflexão
Alterando o ângulo “i” haverá uma alteração no ângulo “r”.
I
R
Normal
i
r
Raio
incidente
Raio
refratado
Meio 1
Meio 2
2 a Lei: O produto do índice de refração absoluto de um meio pelo seno
do ângulo que a luz forma com a normal nesse meio, é constante para
os dois meios:
n1 x sen i = n2 x sen r
Casos de Refração
I
R
Normal
i
r
Raio
incidente
Raio
refratado
a) Luz passando do meio menos para o meio mais
refringente:
Neste caso podemos dizer que o raio
refratado aproxima-se da normal
I
R
Normal
i
r
Raio
incidente
Raio
refratado
Neste caso podemos dizer que o raio
refratado afasta-se da normal
b) Luz passando do meio mais para o meio menos
refringente:
I
R
Normal
i=0º
r=0º Raio
refratado
Neste caso teremos uma refração
sem desvio
Incidência perpendicular:
Raio
incidente
REFLEXÃO TOTAL
Considere um raio de luz se propagando de um meio menos refringente ( nar=1)
para um meio mais refringente ( nágua=1,33). Nesse caso o raio refratado r se
aproxima da normal. (figura 1). Aumentando o ângulo de incidência para i’, o
ângulo de refração aumenta para r’ (figura 2). O máximo de aumento do ângulo de
incidência ocorre na figura 3, onde i’’ = 90o e que corresponderá a um ângulo de
refração r’’. Nesse caso, o raio de luz incide praticamente paralelo à superfície da
água (incidência rasante) e não é mais possível aumentar o ângulo de incidência.
Agora vamos fazer o caminho inverso, ou seja, vamos fazer a luz se refratar da
água para o ar e pelo princípio da reversibilidade a luz percorre o mesmo caminho
das figuras anteriores, só que no sentido inverso. Verifique na figura 3
que, quando a luz incide na superfície da água com ângulo r’’, ela se refrata no ar
praticamente paralelo à superfície da água (emergência rasante). Nesse caso
específico, denominamos r’’ de ângulo limite L.
A partir daí começa o que denominamos de reflexão total. Para qualquer ângulo
de incidência maior que o ângulo limite L ( i > L), o raio de luz sofre reflexão total
ou reflexão interna retornando à água tal que i = r .
Considere dois meios homogêneos e transparentes A e B, tal que nA > nB e com a
luz se refratando de A para B.
Aplicando a lei de Snell-Descartes na figura acima, temos:
nA.sen L = nB.sen90o
nA.sen L = nB.1
A
B
n
n
Lsen
Cálculo do ângulo limite:
OBS:
O fenômeno da Reflexão Total(ou
Reflexão Interna) só pode acontecer
quando o raio incidir em um meio
menos refringente.
E só acontece quando o ângulo de
incidência for maior que o ângulo
limite (L)
1. Em um experimento, a luz atravessa uma placa de
vidro com velocidade igual a 2 . 108m/s . Sabendo que a
velocidade da luz no vácuo é de 3 .108 m/s , qual o
índice de refração do vidro?
2. A figura mostra um raio de luz monocromática que se
propaga no ar formando um ângulo de 30° com a
superfície. Quando o raio passa a incidir no outro meio o
ângulo de refração observado é de 60°.
A partir destas informações calcule:
(a) O índice de refração da luz no segundo meio.
(b) A velocidade da luz neste meio.
3. O ângulo limite para determinado par de meios é 45°.
Determine o índice de refração relativo entre eles.
Refração da Luz: Velocidade, Ângulos e Índices

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
Luz
LuzLuz
Luz
 
Fenômenos ópticos
Fenômenos ópticosFenômenos ópticos
Fenômenos ópticos
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracao
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracao
 
Slides de Óptica Geométrica
Slides de Óptica GeométricaSlides de Óptica Geométrica
Slides de Óptica Geométrica
 
Reflexão da luz
Reflexão da luzReflexão da luz
Reflexão da luz
 
Espelhos
Espelhos Espelhos
Espelhos
 
Lei da Gravitação Universal e Leis de Kepler
Lei da Gravitação Universal e Leis de KeplerLei da Gravitação Universal e Leis de Kepler
Lei da Gravitação Universal e Leis de Kepler
 
O Que SãO Corpos Luminosos
O Que SãO Corpos LuminososO Que SãO Corpos Luminosos
O Que SãO Corpos Luminosos
 
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricas
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricasÓptica Geométrica - Estudo das lentes esféricas
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricas
 
Aula 04 espelhos esféricos
Aula 04   espelhos esféricosAula 04   espelhos esféricos
Aula 04 espelhos esféricos
 
Movimento Circular Uniforme
Movimento Circular UniformeMovimento Circular Uniforme
Movimento Circular Uniforme
 
Lentes esfericas resumo
Lentes esfericas   resumoLentes esfericas   resumo
Lentes esfericas resumo
 
Projeto de vida
Projeto de vidaProjeto de vida
Projeto de vida
 
Transmissão de calor
Transmissão de calorTransmissão de calor
Transmissão de calor
 
Apostila do 1° ano 5° ano 2011
Apostila do 1° ano 5° ano 2011Apostila do 1° ano 5° ano 2011
Apostila do 1° ano 5° ano 2011
 
Reflexão da luz
Reflexão da luzReflexão da luz
Reflexão da luz
 
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFAL
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFALFísica: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFAL
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFAL
 
Física optica
Física opticaFísica optica
Física optica
 

Similaire à Refração da Luz: Velocidade, Ângulos e Índices

Similaire à Refração da Luz: Velocidade, Ângulos e Índices (20)

Refração
 Refração Refração
Refração
 
Refração da luz
Refração da luz Refração da luz
Refração da luz
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
 
Refração luminosa
Refração luminosaRefração luminosa
Refração luminosa
 
Refração
RefraçãoRefração
Refração
 
Refra E ReflexãO
Refra E ReflexãORefra E ReflexãO
Refra E ReflexãO
 
Refração
Refração Refração
Refração
 
Refração
 Refração Refração
Refração
 
Refracao da luz resumo
Refracao da luz   resumoRefracao da luz   resumo
Refracao da luz resumo
 
Refração
RefraçãoRefração
Refração
 
Refração
RefraçãoRefração
Refração
 
Maykon fisica
Maykon fisicaMaykon fisica
Maykon fisica
 
Refração da luz 2011
Refração da luz 2011Refração da luz 2011
Refração da luz 2011
 
Refração
RefraçãoRefração
Refração
 
Refração
RefraçãoRefração
Refração
 
Refração
RefraçãoRefração
Refração
 
Refração_rbd
Refração_rbdRefração_rbd
Refração_rbd
 
Refracaoluz
RefracaoluzRefracaoluz
Refracaoluz
 
óptica - Física - Ensino médio - técnico
óptica - Física - Ensino médio - técnicoóptica - Física - Ensino médio - técnico
óptica - Física - Ensino médio - técnico
 
Revisão 01 2º ano
Revisão 01 2º anoRevisão 01 2º ano
Revisão 01 2º ano
 

Dernier

Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 

Dernier (20)

Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 

Refração da Luz: Velocidade, Ângulos e Índices

  • 2. À passagem da luz de um meio para outro damos o nome de refração. Quando a luz passa de um meio material para outro meio ocorre duas coisas. A primeira é que a velocidade da luz muda. A segunda é que quando a incidência é oblíqua, a direção de propagação também muda. CONCEITO DE REFRAÇÃO Refração da luz ao passar do ar para a água
  • 3. LUZ Há desvio R.I R.R Quando a luz índice obliquamente à superfície de separação de dois meios transparentes, a refração é acompanhada de mudança na direção de propagação da luz.
  • 4. ar água R.I R.R Quando a luz incide perpendicularmente à superfície de separação de dois meios transparentes, a refração não é acompanhada de mudança na direção de propagação da luz.
  • 5. A refração sempre vem acompanhada da reflexão. • parte da luz é refletida; • parte da luz é absorvida; • parte da luz é refratada(atravessa).
  • 6. ÍNDICE DE REFRAÇÃO Ao mudar de meio, a luz muda de velocidade. Isto é de certa forma esperado, pois ao aumentarmos a densidade de um meio maior será a dificuldade de propagação nele. A velocidade da luz no vácuo é a maior que qualquer objeto pode atingir. Simbolizamos por “c” a velocidade da luz no vácuo. Num outro meio qualquer a velocidade da luz (V) é menor que “c”. O índice de refração de um meio é a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio considerado. n = C V O índice de refração não tem unidade, é uma grandeza adimensional. c = velocidade da luz no vácuo (m/s) c = 3 x 108 m/s v = velocidade da luz no meio (m/s) UNIDADE: c  m/s v  m/s n = c  m/s V  m/s
  • 8. RI RR NORMAL AR ÁGUA RI : RAIO INCIDENTE RR : RAIO REFRATADO LEIS DA REFRAÇÃO
  • 9. I R Normal Raio incidente Raio refratado 1ª Lei: O raio incidente, a reta normal ao ponto de incidência e o raio refratado, estão no mesmo plano.
  • 10. RI RR NORMAL AR ÁGUA i r i = ângulo de incidência r = ângulo de reflexão Alterando o ângulo “i” haverá uma alteração no ângulo “r”.
  • 11. I R Normal i r Raio incidente Raio refratado Meio 1 Meio 2 2 a Lei: O produto do índice de refração absoluto de um meio pelo seno do ângulo que a luz forma com a normal nesse meio, é constante para os dois meios: n1 x sen i = n2 x sen r
  • 13. I R Normal i r Raio incidente Raio refratado a) Luz passando do meio menos para o meio mais refringente: Neste caso podemos dizer que o raio refratado aproxima-se da normal
  • 14. I R Normal i r Raio incidente Raio refratado Neste caso podemos dizer que o raio refratado afasta-se da normal b) Luz passando do meio mais para o meio menos refringente:
  • 15. I R Normal i=0º r=0º Raio refratado Neste caso teremos uma refração sem desvio Incidência perpendicular: Raio incidente
  • 16. REFLEXÃO TOTAL Considere um raio de luz se propagando de um meio menos refringente ( nar=1) para um meio mais refringente ( nágua=1,33). Nesse caso o raio refratado r se aproxima da normal. (figura 1). Aumentando o ângulo de incidência para i’, o ângulo de refração aumenta para r’ (figura 2). O máximo de aumento do ângulo de incidência ocorre na figura 3, onde i’’ = 90o e que corresponderá a um ângulo de refração r’’. Nesse caso, o raio de luz incide praticamente paralelo à superfície da água (incidência rasante) e não é mais possível aumentar o ângulo de incidência.
  • 17. Agora vamos fazer o caminho inverso, ou seja, vamos fazer a luz se refratar da água para o ar e pelo princípio da reversibilidade a luz percorre o mesmo caminho das figuras anteriores, só que no sentido inverso. Verifique na figura 3 que, quando a luz incide na superfície da água com ângulo r’’, ela se refrata no ar praticamente paralelo à superfície da água (emergência rasante). Nesse caso específico, denominamos r’’ de ângulo limite L. A partir daí começa o que denominamos de reflexão total. Para qualquer ângulo de incidência maior que o ângulo limite L ( i > L), o raio de luz sofre reflexão total ou reflexão interna retornando à água tal que i = r .
  • 18.
  • 19. Considere dois meios homogêneos e transparentes A e B, tal que nA > nB e com a luz se refratando de A para B. Aplicando a lei de Snell-Descartes na figura acima, temos: nA.sen L = nB.sen90o nA.sen L = nB.1 A B n n Lsen Cálculo do ângulo limite:
  • 20. OBS: O fenômeno da Reflexão Total(ou Reflexão Interna) só pode acontecer quando o raio incidir em um meio menos refringente. E só acontece quando o ângulo de incidência for maior que o ângulo limite (L)
  • 21. 1. Em um experimento, a luz atravessa uma placa de vidro com velocidade igual a 2 . 108m/s . Sabendo que a velocidade da luz no vácuo é de 3 .108 m/s , qual o índice de refração do vidro?
  • 22. 2. A figura mostra um raio de luz monocromática que se propaga no ar formando um ângulo de 30° com a superfície. Quando o raio passa a incidir no outro meio o ângulo de refração observado é de 60°. A partir destas informações calcule: (a) O índice de refração da luz no segundo meio. (b) A velocidade da luz neste meio.
  • 23.
  • 24.
  • 25. 3. O ângulo limite para determinado par de meios é 45°. Determine o índice de refração relativo entre eles.