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Pressão atmosférica – é a força que o ar atmosférico exerce por unidade de
superfície.
Varia com

Temperatura
Quanto maior a
temperatura, menor a
pressão

Altitude
Quanto maior a altitude,
menor a pressão

Densidade
Quanto maior a
densidade, maior
a pressão
A pressão atmosférica varia no tempo e no espaço, devido a:
-Variações da temperatura (influência térmica);
- Densidade do ar;
- Movimentos da atmosfera (influência dinâmica).

Movimentos do ar na atmosfera

Verticais

Ascendentes

Horizontais

Subsidentes

Convergentes

Divergentes
A pressão atmosférica é, normalmente, reduzida ao nível do mar, traduzindose num valor, designado de pressão normal:
• 1013 mb (milibares) ou hPa (hectopascais) – os mb são mais
utilizados em meteorologia.

Assim…
•Valores superiores a 1013 mb – Altas pressões
• Valores inferiores a 1013 mb – Baixas pressões

As linhas isóbaras ou isobáricas, são
linhas que unem pontos com igual valor
de pressão atmosférica. Estas formam
determinadas
configurações,
designadas de sistemas de pressão
ou centros barométricos.
Os centros barométricos resultantes são:

Centros de Alta Pressão ou
Anticiclones
Quando a pressão
atmosférica é superior a
1013 mb (hPa)
A pressão aumenta
periferia para o centro.

Centros de Baixas Pressão ou
Ciclones ou
Depressões Barométricas
Quando a pressão
atmosférica é inferior a 1013
mb (hPa)

da

Os anticiclone representamse com a letra A (como na
figura acima), ou com o sinal +
(por ser maior que o normal),
ou apenas pelo valor da
pressão, por exemplo 1020.

A pressão diminui da periferia
para o centro
Representam-se com a letra
B, D, com o sinal - , ou
apenas com o valor (por
exemplo 990).
CIRCULAÇÃO DO AR NOS CENTROS BAROMÉTRICOS

Ao longo da superfície da Terra, distribuem-se em faixas mais ou menos
alternadas, dois tipos núcleos de pressão ou centros barométricos: as
altas e baixas pressões. Dando origem aos movimentos do ar, ou seja,
aos ventos.
Esta circulação ocorre sempre das altas para as baixas pressões!

No hemisfério Norte os ventos sofrem um desvio para a direita
Quanto mais próximas estão as
linhas isobáricas, mais forte é a
velocidade do vento

Mais Fraco

Mais
Forte
A origem e os estados do tempo
associados aos centros barométricos
Distribuição dos centros
barométricos
 Existe uma variação em latitude dos centros barométricos de origem
dinâmica, que se distribuem em faixas paralelas ao Equador;

 Os centros barométricos encontram-se intercalados, entre baixas e
altas pressões, em latitude;
 De acordo com a estação do ano, os centros barométricos sofrem
pequenas oscilações, para Norte, no Verão, e para Sul no Inverno – no
Hemisfério Norte.
Variação da pressão atmosférica com a Latitude e a Circulação Geral da
Atmosfera

PN
PN
Círculo Polar Árctico
- -

Trópico de Cancer

Círculo Polar Antárctico

++

++

- -

- -

++

++

- -

Baixas pressões
subpolares (N)

- -

- -

- -

++

Ventos de
Leste

++

++

Equador

Trópico de Capricórnio

Altas pressões polares (N)

++

- Ventos de
Leste

++

PS
PN

++

Altas pressões
subtropicais (N)

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equatoriais

Altas pressões
subtropicais (S)
Baixas pressões
subpolares (S)

Altas pressões polares (S)
Deslocação das cinturas ciclónicas e anticiclónicas com as estações do
ano
Distribuição da precipitação

Dada a influência meteorológica
dos centros de pressão, as áreas
do globo que registam fracos
níveis
de
precipitação
encontram-se, geralmente, sob a
influência dos centros de altas
pressões, como acontece, por
exemplo, com o deserto quente do
Sara, localizado entre os 30º e 35º
de latitude a Norte.
Pelo contrário, as regiões que
registam elevados totais de
precipitação
encontram-se,
normalmente, sob a influência
dos centros de baixas pressões,
como se verifica na região
equatorial.

* Isoietas - linhas que unem
lugares com igual valor de
precipitação

Mapa de isoietas*
Processo de formação
Chuvas Frontais
Porção da atmosfera horizontalmente homogénea, no que respeita à
temperatura, à humidade e à densidade.
De acordo com a temperatura, podem ser:
Massa de ar quente – vinda do equador/trópicos
Massa de ar frio – vinda dos pólos

De acordo com a humidade as massas podem classificar-se como:
Massa de ar marítima – formada no oceano
Massa de ar continental – formada no continente

Nota: As características de uma massa de ar não são constantes, acabando por
se modificarem ao afastarem-se das regiões de origem – adquirindo as
características das áreas envolventes.
No H.N.:
 a massa de ar frio desloca-se para sul
 a massa de ar quente para norte.
Deste deslocamento surge o confronto entre duas massas de ar
completamente diferentes, o que constitui como que uma “frente de
batalha”, onde disputam o ar frio e ao quente.

Ar frio

Ar
Quente

Ar frio
Quando se movimentam na direcção
das baixas pressões, as massas de ar frio
e quente colidem umas com as outras –
essa área de confronto entre duas
massas de ar chama-se superfície
frontal.

Superfície Frontal – é uma
superfície de descontinuidade
entre duas massas de ar de
natureza diferentes.

Frente – é a linha de
intersecção da superfície
frontal com a superfície
da Terra.
Quando a massa de ar frio “empurra” a
massa de ar quente surge a superfície
frontal/frente fria.
Superfície muito inclinada, o ar frio
introduz-se sob o ar quente e “obriga-o” a
subir de forma rápida e violenta, o que
leva à formação de nuvens de grande
desenvolvimento vertical, dando origem a
aguaceiros e trovoadas.
Quando a massa de ar quente
“empurra” a massa de ar frio surge a
superfície frontal/ frente quente.
Superfície pouco inclinada e o ar
quente desloca-se lentamente sobre o
ar frio, onde se formam nuvens de
desenvolvimento
horizontal
e
precipitação sob a forma de chuvisco.
Embora se desloquem no mesmo sentido, as duas frentes avançam a velocidades
diferentes, influenciando a evolução da perturbação frontal:
 A superfície frontal fria/frente fria deslocam-se mais rapidamente que a quente.
 O sector do ar quente vai sofrendo um progressivo estrangulamento, reduzindo cada vez
mais a distância que separa as duas frentes.
 A frente fria atinge a frente quente, havendo uma junção do ar frio posterior e anterior,
levando à ascensão forçada de todo o ar quente.
 Ocorre a oclusão, dando origem à superfície frontal oclusa/frente oclusa – frente
resultante da junção da frente fria com a frente quente.
 No princípio da oclusão a chuva pode ser violenta, o mau tempo dissipa-se gradualmente.
Consulta o site (animações das diferentes superfícies frontais):
http://www.educaplus.org/climatic/03_fact_frentes.html
Cartas Sinópticas do tempo
Mapa onde estão assinalados os fenómenos atmosféricos registados à
superfície, por forma a dar uma imagem geral do estado da atmosfera num dado
momento e região.

É possível verificar, entre outras coisas, a posição das superfícies frontais
ao nível do solo (as frentes).
Bom Tempo e Mau Tempo
em Portugal
Primavera/Verão

Somos afectados pelas altas pressões e
a inclinação dos raios solares é menor –
as temperaturas são elevadas e o céu
apresenta-se limpo.

Elevado aquecimento da P.Ibérica
(interior) origina a formação de uma baixa
pressão – temperaturas elevadas, chuvas
fortes e possibilidade de trovoadas.
Bom Tempo e Mau Tempo
em Portugal
Outono/Inverno

Somos afectados (perturbação da frente
polar) pelas superfícies frontais – chuva e
alternância de temperaturas amenas e
baixas.

Somos afectados ar frio continental –
céu geralmente limpo e temperaturas
baixas. Pode formar-se geada e neve
nas terras altas.
Chuvas Convectivas
Frequentes nas regiões equatoriais e no interior dos continentes durante o
verão (em Portugal, no Alentejo)
Quando o ar entra em contacto com a superfície terrestre muito aquecida,
torna-se mais quente e leve, por isso sobe em altitude, ao subir arrefece
perdendo a sua capacidade de conter vapor de água, aumenta a humidade
relativa, atinge o ponto de saturação e condensa – Estado do tempo:
ocorrência de precipitação intensa com probabilidade de trovoada.
Chuvas Orográficas/relevo
Ocorre nas regiões de montanha.
O ar húmido ao encontrar uma barreira – vertente da montanha exposta aos
ventos húmidos – é obrigado a ascender, ao subir a temperatura do ar diminui
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grande probabilidade de ocorrência de precipitação.
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Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano

  • 1.
  • 2. Pressão atmosférica – é a força que o ar atmosférico exerce por unidade de superfície. Varia com Temperatura Quanto maior a temperatura, menor a pressão Altitude Quanto maior a altitude, menor a pressão Densidade Quanto maior a densidade, maior a pressão
  • 3. A pressão atmosférica varia no tempo e no espaço, devido a: -Variações da temperatura (influência térmica); - Densidade do ar; - Movimentos da atmosfera (influência dinâmica). Movimentos do ar na atmosfera Verticais Ascendentes Horizontais Subsidentes Convergentes Divergentes
  • 4. A pressão atmosférica é, normalmente, reduzida ao nível do mar, traduzindose num valor, designado de pressão normal: • 1013 mb (milibares) ou hPa (hectopascais) – os mb são mais utilizados em meteorologia. Assim… •Valores superiores a 1013 mb – Altas pressões • Valores inferiores a 1013 mb – Baixas pressões As linhas isóbaras ou isobáricas, são linhas que unem pontos com igual valor de pressão atmosférica. Estas formam determinadas configurações, designadas de sistemas de pressão ou centros barométricos.
  • 5. Os centros barométricos resultantes são: Centros de Alta Pressão ou Anticiclones Quando a pressão atmosférica é superior a 1013 mb (hPa) A pressão aumenta periferia para o centro. Centros de Baixas Pressão ou Ciclones ou Depressões Barométricas Quando a pressão atmosférica é inferior a 1013 mb (hPa) da Os anticiclone representamse com a letra A (como na figura acima), ou com o sinal + (por ser maior que o normal), ou apenas pelo valor da pressão, por exemplo 1020. A pressão diminui da periferia para o centro Representam-se com a letra B, D, com o sinal - , ou apenas com o valor (por exemplo 990).
  • 6. CIRCULAÇÃO DO AR NOS CENTROS BAROMÉTRICOS Ao longo da superfície da Terra, distribuem-se em faixas mais ou menos alternadas, dois tipos núcleos de pressão ou centros barométricos: as altas e baixas pressões. Dando origem aos movimentos do ar, ou seja, aos ventos. Esta circulação ocorre sempre das altas para as baixas pressões! No hemisfério Norte os ventos sofrem um desvio para a direita
  • 7. Quanto mais próximas estão as linhas isobáricas, mais forte é a velocidade do vento Mais Fraco Mais Forte
  • 8. A origem e os estados do tempo associados aos centros barométricos
  • 9.
  • 10.
  • 11. Distribuição dos centros barométricos  Existe uma variação em latitude dos centros barométricos de origem dinâmica, que se distribuem em faixas paralelas ao Equador;  Os centros barométricos encontram-se intercalados, entre baixas e altas pressões, em latitude;  De acordo com a estação do ano, os centros barométricos sofrem pequenas oscilações, para Norte, no Verão, e para Sul no Inverno – no Hemisfério Norte.
  • 12.
  • 13. Variação da pressão atmosférica com a Latitude e a Circulação Geral da Atmosfera PN PN Círculo Polar Árctico - - Trópico de Cancer Círculo Polar Antárctico ++ ++ - - - - ++ ++ - - Baixas pressões subpolares (N) - - - - - - ++ Ventos de Leste ++ ++ Equador Trópico de Capricórnio Altas pressões polares (N) ++ - Ventos de Leste ++ PS PN ++ Altas pressões subtropicais (N) Baixas pressões equatoriais Altas pressões subtropicais (S) Baixas pressões subpolares (S) Altas pressões polares (S)
  • 14. Deslocação das cinturas ciclónicas e anticiclónicas com as estações do ano
  • 15.
  • 16.
  • 17. Distribuição da precipitação Dada a influência meteorológica dos centros de pressão, as áreas do globo que registam fracos níveis de precipitação encontram-se, geralmente, sob a influência dos centros de altas pressões, como acontece, por exemplo, com o deserto quente do Sara, localizado entre os 30º e 35º de latitude a Norte. Pelo contrário, as regiões que registam elevados totais de precipitação encontram-se, normalmente, sob a influência dos centros de baixas pressões, como se verifica na região equatorial. * Isoietas - linhas que unem lugares com igual valor de precipitação Mapa de isoietas*
  • 20. Porção da atmosfera horizontalmente homogénea, no que respeita à temperatura, à humidade e à densidade. De acordo com a temperatura, podem ser: Massa de ar quente – vinda do equador/trópicos Massa de ar frio – vinda dos pólos De acordo com a humidade as massas podem classificar-se como: Massa de ar marítima – formada no oceano Massa de ar continental – formada no continente Nota: As características de uma massa de ar não são constantes, acabando por se modificarem ao afastarem-se das regiões de origem – adquirindo as características das áreas envolventes.
  • 21. No H.N.:  a massa de ar frio desloca-se para sul  a massa de ar quente para norte. Deste deslocamento surge o confronto entre duas massas de ar completamente diferentes, o que constitui como que uma “frente de batalha”, onde disputam o ar frio e ao quente. Ar frio Ar Quente Ar frio
  • 22. Quando se movimentam na direcção das baixas pressões, as massas de ar frio e quente colidem umas com as outras – essa área de confronto entre duas massas de ar chama-se superfície frontal. Superfície Frontal – é uma superfície de descontinuidade entre duas massas de ar de natureza diferentes. Frente – é a linha de intersecção da superfície frontal com a superfície da Terra.
  • 23. Quando a massa de ar frio “empurra” a massa de ar quente surge a superfície frontal/frente fria. Superfície muito inclinada, o ar frio introduz-se sob o ar quente e “obriga-o” a subir de forma rápida e violenta, o que leva à formação de nuvens de grande desenvolvimento vertical, dando origem a aguaceiros e trovoadas.
  • 24. Quando a massa de ar quente “empurra” a massa de ar frio surge a superfície frontal/ frente quente. Superfície pouco inclinada e o ar quente desloca-se lentamente sobre o ar frio, onde se formam nuvens de desenvolvimento horizontal e precipitação sob a forma de chuvisco.
  • 25. Embora se desloquem no mesmo sentido, as duas frentes avançam a velocidades diferentes, influenciando a evolução da perturbação frontal:  A superfície frontal fria/frente fria deslocam-se mais rapidamente que a quente.  O sector do ar quente vai sofrendo um progressivo estrangulamento, reduzindo cada vez mais a distância que separa as duas frentes.  A frente fria atinge a frente quente, havendo uma junção do ar frio posterior e anterior, levando à ascensão forçada de todo o ar quente.  Ocorre a oclusão, dando origem à superfície frontal oclusa/frente oclusa – frente resultante da junção da frente fria com a frente quente.  No princípio da oclusão a chuva pode ser violenta, o mau tempo dissipa-se gradualmente.
  • 26. Consulta o site (animações das diferentes superfícies frontais): http://www.educaplus.org/climatic/03_fact_frentes.html
  • 27. Cartas Sinópticas do tempo Mapa onde estão assinalados os fenómenos atmosféricos registados à superfície, por forma a dar uma imagem geral do estado da atmosfera num dado momento e região. É possível verificar, entre outras coisas, a posição das superfícies frontais ao nível do solo (as frentes).
  • 28. Bom Tempo e Mau Tempo em Portugal Primavera/Verão Somos afectados pelas altas pressões e a inclinação dos raios solares é menor – as temperaturas são elevadas e o céu apresenta-se limpo. Elevado aquecimento da P.Ibérica (interior) origina a formação de uma baixa pressão – temperaturas elevadas, chuvas fortes e possibilidade de trovoadas.
  • 29. Bom Tempo e Mau Tempo em Portugal Outono/Inverno Somos afectados (perturbação da frente polar) pelas superfícies frontais – chuva e alternância de temperaturas amenas e baixas. Somos afectados ar frio continental – céu geralmente limpo e temperaturas baixas. Pode formar-se geada e neve nas terras altas.
  • 31. Frequentes nas regiões equatoriais e no interior dos continentes durante o verão (em Portugal, no Alentejo) Quando o ar entra em contacto com a superfície terrestre muito aquecida, torna-se mais quente e leve, por isso sobe em altitude, ao subir arrefece perdendo a sua capacidade de conter vapor de água, aumenta a humidade relativa, atinge o ponto de saturação e condensa – Estado do tempo: ocorrência de precipitação intensa com probabilidade de trovoada.
  • 33. Ocorre nas regiões de montanha. O ar húmido ao encontrar uma barreira – vertente da montanha exposta aos ventos húmidos – é obrigado a ascender, ao subir a temperatura do ar diminui e facilmente é atingido o ponto de saturação e a condensação, pelo que há grande probabilidade de ocorrência de precipitação. Nas vertentes opostas, o ar desce, aquece e a precipitação diminui.