SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  20
VINHO DO PORTO
O
COMPORTAME-
NTO DE
CONSUMO DE
VINHO DO
PORTO DOS
PORTUGUESES
E DOS
ESTRANGEIROS
É ELEVADO
,MAS NO
TEMPO
MEDIEVAL ERA
MUITO MAIS
ELEVADO DO
QUE NOS
NOSSOS
TEMPOS.
VINHO DO PORTO
O Vinho do Porto é um elemento-chave que define a cultura portuguesa projetando-a a nível
internacional. Este vinho licoroso, de aromas intensos, está pensado para a exportação;
contudo, sendo produzido na Região Demarcada do Douro, em Portugal, merece um lugar de
destaque no panorama nacional.
Este estudo visa perceber o comportamento de consumo do consumidor português de Vinho
do Porto, bem como os fatores influenciadores da frequência de consumo deste vinho.
Pretende-se ainda sugerir recomendações para o aumento da procura interna do produto.
Realizou-se uma revisão bibliográfica do sector de Vinho do Porto em Portugal e do
consumidor português deste vinho. Posteriormente realizou-se uma entrevista exploratória que
clarificou a questão de investigação e ajudou à idealização das hipóteses de investigação.
Seguidamente, lançaram-se questionários online e presenciais à população portuguesa
residente em Portugal Continental e Arquipélagos, com idade igual ou superior a 16 anos
VINHAS DO PORTO
VALOR E IDADE DO
VINHO DO PORTO
Este estudo concluiu que o consumidor português de Vinho do Porto é do sexo
feminino e
jovem, com idade entre os 16 e os 30 anos, residente na região Norte e auferindo um
rendimento entre 485€-1000€. Verificou-se que todas as ocasiões de consumo de Vinho
do
Porto estudadas, o conhecimento que o consumidor tem de alguns atributos deste
vinho e a
procura de informação que sobre ele efetua, influenciam a frequência de consumo de
Vinho do
Porto. Contrariamente, as razões que levam à diminuição da frequência de consumo de
Vinho
do Porto em Portugal são: a escassez de campanhas de sensibilização e educação do
consumidor de Vinho do Porto, o problema da digestão difícil que este vinho provoca e
o seu
elevado teor calórico
A QUANTIDADE DE
ÁLCOOL DO VINHO DO
PORTO
O Vinho do Porto distingue-se dos vinhos comuns pelas suas
características particulares: uma enorme diversidade de tipos em que
surpreende uma riqueza e intensidade de aroma incomparáveis, uma
persistência muito elevada quer de aroma quer de sabor, um teor
alcoólico elevado (geralmente compreendido entre os 19 e os 22% vol.),
numa vasta gama de doçuras e grande diversidade de cores. Existe um
conjunto de designações que possibilitam a identificação dos
diferentes tipos de Vinho do Porto.
A cor dos diferentes tipos de Vinho do Porto pode variar entre o retinto
e o alourado-claro, sendo possíveis todas as tonalidades intermédias
(tinto, tinto-alourado, alourado e alourado-claro). Os Vinhos do Porto
Branco apresentam tonalidades diversas (branco pálido, branco palha e
branco dourado), intimamente relacionadas com a tecnologia de
produção. Quando envelhecidos em casco, durante muito anos, os
vinhos brancos adquirem, por oxidação natural, uma tonalidade
alourada-claro semelhante à dos vinhos tintos muito velhos
O TRANSPORTE DO
VINHO DO PORTO PARA
VILA NOVA-DE-GAIA
ESTILO RUBY
São vinhos em que se procura suster a evolução da sua cor
tinta, mais ou menos intensa, e manter o aroma frutado e
vigor dos vinhos jovens. Neste tipo de vinhos, por ordem
crescente de qualidade, inserem-se as categorias Ruby,
Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage. Os vinhos das
melhores categorias, principalmente o Vintage, e em menor
grau o LBV, poderão ser guardados, pois envelhecem bem
em garrafa. São especialmente aconselhados os LBV e os
Vintage.
ESTILO TAWNY
Obtido por lotação de vinhos de grau de maturação variável,
conduzida através do envelhecimento em cascos ou tonéis. São
vinhos em que a cor apresenta evolução, devendo integrar-se
nas sub-classes de cor tinto-alourado, alourado ou alourado-
claro. Os aromas lembram os frutos secos e a madeira; quanto
mais velho é o vinho mais estas características se acentuam. As
categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com
Indicação de Idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e
Colheita. São vinhos de lotes de vários anos, excepto os
Colheita, que se assemelham a um Tawny com Indicação de
Idade com o mesmo tempo de envelhecimento.
Quando são engarrafados estão prontos para serem
consumidos. Aconselham-se os vinhos das categorias Tawny
com Indicação de Idade e Colheita.
BRANCO
O Vinho do Porto branco apresenta-se em vários estilos,
nomeadamente associados a períodos de envelhecimento
mais ou menos prolongados e diferentes graus de doçura,
que resultam do modo como é conduzida a sua elaboração.
Aos vinhos tradicionais, juntaram-se os vinhos de aroma
floral e complexo com um teor alcoólico mínimo de 16,5%
(Vinho do Porto Branco Leve Seco) capazes de responder à
procura de vinhos menos ricos em álcool.
ROSÉ
Vinho de cor rosada obtido por maceração pouco intensa de
uvas tintas e em que não se promovem fenómenos de
oxidação durante a sua conservação. São vinhos para serem
consumidos novos com boa exuberância aromática com
notas de cereja, framboesa e morango. Na boca são suaves e
agradáveis. Devem ser apreciados frescos ou com gelo,
podendo ainda ser servidos em diversos cocktails.
RESUMO FINAL
137 a.C. Os Romanos sistematizaram a produção de vinho em
Portugal.
1109 Nasceu Portugal e a produção de vinho tem início com
Henrik de Borgonha como Rei.
1279 É registada a primeira exportação de vinho.
1373 É assinado o 1º tratado de comércio com Inglaterra a
16 de Junho.
1386 Tratado de Windsor: incentivo aos agricultores do vale
do Douro.
1394-1460 Portugal é o país líder mundial no grande
oceano, graças a “Henrique O Navegador”.
1465 É registado o primeiro carregamento/embarque do
vinho do Porto (para Bristol).
1638 O primeiro comerciante (conhecido) de vinho do porto .
CONTINUAÇÃO DO
RESUMO FINAL
Cristiano Nicolau Kopke, chegou da Alemanha para comprar
e posteriormente vender vinho nas cidades da liga Hanseática
(grandes cidades comerciais no norte da Alemanha).
1660 A colónia Inglesa funda a Factory House (conhecida por
ser um local de encontro para a organização do comércio do
vinho do Porto).
1670 Dois jovens Ingleses chegaram àquilo que consideram
ser a Quinta do Bonfim, no Pinhão, e esse foi o início da
Warre’s. Agora nasceu o vinho do Porto; a Croft foi fundada
em 1678 e a Taylor’s em 1692.
1720 O primeiro manual de viticultura foi publicado e
indicava que: 3 galões = 13.5 litros de brandy por cada pipa
= total de 550 litros.
1755-1761 Foi fundada a Companhia Geral de Agricultura
nas vinhas do Alto Douro a 10 de Setembro de 1756. Esta
foi a primeira região demarcada do mundo (1757-1761 por
Marquês de Pombal); foram colocadas 201 marcos de pedra
com a designação Feitoria – a maioria entre 1658 e 1761.
CONTINUAÇÃO DO
RESUMO FINAL *
1760 Foram produzidas as primeiras garrafas de vinho do
Porto.
1761 Foi terminado o primeiro mapa da
região demarcada do Douro.
1765 É vendido o primeiro vinho do Porto na Christie’s em Londres.
1781 Primeira exportação para a Rússia; Catherine da Russia é feito pela Real
Companhia Velha.
1788 Ampliação da Região Demarcada do Douro, John Croft escreve: os Vinhos do
Porto devem ser
envelhecidos 4 anos em pipas juntamente com brandy.
1792-1793 O Douro torna-se navegável desde Barca d’Alva (na fronteira de Espanha) até
ao Porto.
1800 O primeiro vinho do Porto das casas inglesas é vendido na Christie’s; primeiro o
vinho do
Porto da Barnes, seguido pela Croft e Warre’s.
* CONTINUAÇÃO DO
RESUMO FINAL
1805 O Vinho do Porto entra para a história através do dedo indicador de
Lord Nelson. Um pouco
antes da batalha de Trafalgar em 1805 o herói naval inglês visitou o Lord
Sidmouth e na pintura de
A.D. McCormick’s ele descreve um movimento tático, mergulhando o dedo
indicador no copo de
vinho do Porto e desenhando-o sobre um mapa que se encontrava em cima
de uma mesa.
1861 Mapa do Douro por James Forrester.
1863-1872 Aparecimento da filoxera, com infestação maciça na região.
Muitas vinhas morreram e
os agricultores colocaram a terra à venda.
1876 Os agricultores começaram a usar Sulfureto de Carbono para combater
a filoxera inicia-se a
plantação de vinhas com bacelos ”americanos”.
1887 A linha ferroviária ao longo do rio Douro é terminada.
*CONTINUAÇÃO DO
RESUMO FINAL
1919 É declarado no Tratado de Versalhes que o vinho do Porto não deve ser misturado com outros
vinhos.
1926 Gaia recebe o seu próprio vinho do Porto gratuito.
1932 É fundada a Federação Sindical do Viticultores da Região do Douro (também conhecida como Casa
do Douro); um organismo que protege e disciplina a produção.
1933 É fundado o Grémio de Exportadores de Vinho do Porto; associação do sector do comércio que
vigia a disciplina do comércio. As actividades da Casa do Douro e do Grémio dos Exportadores são
coordenadas pelo Instituto do Vinho do Porto, que se trata de um órgão criado nesse mesmo ano e
que tem autoridade para estudar e controlar a qualidade e melhorar a divulgação do produto. São
nacionalizadas as vendas de brandy.
Vintage 1927 é considerado ano Vintage por 30 transportadores, o que é um record.
Vintage 1929 é declarado ano Vintage apenas pela Boa Vista e ninguém declarou vintage o ano 1930.
Vintage 1931 é declarado ano Vintage apenas por alguns transportadores.
Vintage 1945, também apelidado de vintage da paz, é um Vintage formidável.
1953 Primeiro grande vinho tinto; Barca Velha (Quinta do Vale do Meao – Fernando
Nicolau de Almeida). Seguindo-se 1954, 1957, 1964, 1965, 1966, 1978.
1985 A Quinta do Noval é a primeira a sair de Gaia para administrar a empresa no Douro.
TABELA DOS VINHOS
CONTINUAÇÃO DO
RESUMO FINAL
A Raíz
Devido à filoxera é necessário enxertar todas as videiras (à
excepção do Nacional). O porta-enxertos
mais utilizado é Rupestris du Lot, que tem sido popular
desde o aparecimento da filoxera no Douro
em finais da década de 60 (séc. XIX)
Poda
A maior parte das vezes é escolhido o método duplo Guyot,
deixando cada ramo com 3-5 botões.
Prender
A corda/fio deverá ser apenas um (fio unilateral) ou (de forma
mais comum) dois (corda bilateral).
CONTINUAÇÃO FINAL
O risco
Odium (no Douro desde 1851): pulverização com “líquido de Bordeaux” contra o odium – várias
vezes por ano
Míldio (no Douro desde 1893): desinfecção com enxofre, durante o florescimento, principalmente
quando os ramos têm entre 15-30cm de comprimento
Maromba (no Douro desde 1948): Esta doença é causada pelo défice de boro no solo. É adicionado
boráx. A dosagem depende do teor ácido do solo.
Fungos: Se as uvas apresentam sinais de ataque de fungos, elas são também pulverizadas. A
botrytis cinérea pode aparecer por causa dos vendos húmidos vindos do oceano Atlântico. Alguns
agricultores decidem combater este fungo, mas há outros que preferem não fazer nada.
(Fonte: Henrik Oldenburg, Portvin, 1999)
O Benefício é medido pela classificação de A a F: A=1,200 pontos / F=201 até 400 pontos.
Os preços mínimos são fixados todos os anos – desde 1997.
Os primeiros registos da Quinta do Pégo indicam que esta foi fundada em 1548 mas
esta é absolutamente considerada mais antiga. Em 1825 foi comprada por “venda
obrigatória” por Francisco Torres – segundo marido de Dona Antónia Ferreira.
Em 2003 foi totalmente aquirida pela empresa dinamarquesa AMKA.
FIM  
Trabalho realizado por :
juliana n 16
Luís n 17
Márcio n 18
6 A-s

Contenu connexe

Tendances (18)

Enografia Itália
Enografia ItáliaEnografia Itália
Enografia Itália
 
Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo
Quinta Nova de Nossa Senhora do CarmoQuinta Nova de Nossa Senhora do Carmo
Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo
 
Manual de Vinhos
Manual de VinhosManual de Vinhos
Manual de Vinhos
 
Portugal - Enologia
Portugal - EnologiaPortugal - Enologia
Portugal - Enologia
 
Gastronomia e vinhos pedro calado (2)
Gastronomia e vinhos pedro calado (2)Gastronomia e vinhos pedro calado (2)
Gastronomia e vinhos pedro calado (2)
 
Curiosidades sobre vinho
Curiosidades sobre vinhoCuriosidades sobre vinho
Curiosidades sobre vinho
 
Vinhos[1]
Vinhos[1]Vinhos[1]
Vinhos[1]
 
Vinho do Porto
Vinho do PortoVinho do Porto
Vinho do Porto
 
vinhos- wilsonsilva
vinhos- wilsonsilvavinhos- wilsonsilva
vinhos- wilsonsilva
 
Enologia 2
Enologia 2Enologia 2
Enologia 2
 
Vinho
VinhoVinho
Vinho
 
Enologia 1
Enologia 1Enologia 1
Enologia 1
 
Vinhos
VinhosVinhos
Vinhos
 
Elaboraçao de vinhos
Elaboraçao de vinhosElaboraçao de vinhos
Elaboraçao de vinhos
 
Região vinhateira do alto douro
Região vinhateira do alto douroRegião vinhateira do alto douro
Região vinhateira do alto douro
 
Prova de Aptidão Profissional - Vinho
Prova de Aptidão Profissional - VinhoProva de Aptidão Profissional - Vinho
Prova de Aptidão Profissional - Vinho
 
Tudo da produção de vinho
Tudo da produção de vinhoTudo da produção de vinho
Tudo da produção de vinho
 
Vinho e Mercado
Vinho e Mercado Vinho e Mercado
Vinho e Mercado
 

Similaire à publicidade vinho do porto

Reynolds Cata Rankia Funds Experience Lisbon
Reynolds Cata Rankia Funds Experience LisbonReynolds Cata Rankia Funds Experience Lisbon
Reynolds Cata Rankia Funds Experience LisbonRankia
 
Região vinhateira do alto dour1
Região vinhateira do alto dour1Região vinhateira do alto dour1
Região vinhateira do alto dour1Tina Lima
 
Nieport mk internacional
Nieport mk internacionalNieport mk internacional
Nieport mk internacionalAna Ramos
 
Vinhos mapamundi um
Vinhos mapamundi umVinhos mapamundi um
Vinhos mapamundi umMario Braile
 
auladevinhosoficial 12740544693085-phpapp01
auladevinhosoficial 12740544693085-phpapp01auladevinhosoficial 12740544693085-phpapp01
auladevinhosoficial 12740544693085-phpapp01Antonio Olim
 
A rota do vinho do porto em vila nova de gaia
A rota do vinho do porto em vila nova de gaiaA rota do vinho do porto em vila nova de gaia
A rota do vinho do porto em vila nova de gaiaRubiana Alves
 
Vinhos provence131128
Vinhos provence131128Vinhos provence131128
Vinhos provence131128casifufrgs
 
2º Aula De Vinhos Oficial
2º Aula De Vinhos Oficial2º Aula De Vinhos Oficial
2º Aula De Vinhos OficialAnderson Silva
 
A comida e a bebida em Portugal
A comida e a bebida em PortugalA comida e a bebida em Portugal
A comida e a bebida em PortugalAmparo Cereixo
 
07 portugal a norte povo que lavas no rio1
07 portugal a norte   povo que lavas no rio107 portugal a norte   povo que lavas no rio1
07 portugal a norte povo que lavas no rio1Salvador da Silva Tomaz
 
guia-degustacao-de-vinhos.pdf
guia-degustacao-de-vinhos.pdfguia-degustacao-de-vinhos.pdf
guia-degustacao-de-vinhos.pdfRoberto Junior
 
THE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZILTHE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZILSIMONE GALIB
 

Similaire à publicidade vinho do porto (20)

Vinho
VinhoVinho
Vinho
 
Reynolds Cata Rankia Funds Experience Lisbon
Reynolds Cata Rankia Funds Experience LisbonReynolds Cata Rankia Funds Experience Lisbon
Reynolds Cata Rankia Funds Experience Lisbon
 
Região vinhateira do alto dour1
Região vinhateira do alto dour1Região vinhateira do alto dour1
Região vinhateira do alto dour1
 
Nieport mk internacional
Nieport mk internacionalNieport mk internacional
Nieport mk internacional
 
Vinhos mapamundi um
Vinhos mapamundi umVinhos mapamundi um
Vinhos mapamundi um
 
auladevinhosoficial 12740544693085-phpapp01
auladevinhosoficial 12740544693085-phpapp01auladevinhosoficial 12740544693085-phpapp01
auladevinhosoficial 12740544693085-phpapp01
 
tisk_200614_adega
tisk_200614_adegatisk_200614_adega
tisk_200614_adega
 
Quinta do noval
Quinta do novalQuinta do noval
Quinta do noval
 
A rota do vinho do porto em vila nova de gaia
A rota do vinho do porto em vila nova de gaiaA rota do vinho do porto em vila nova de gaia
A rota do vinho do porto em vila nova de gaia
 
Vinhos provence131128
Vinhos provence131128Vinhos provence131128
Vinhos provence131128
 
cais de gaia
cais de gaia cais de gaia
cais de gaia
 
2º Aula De Vinhos Oficial
2º Aula De Vinhos Oficial2º Aula De Vinhos Oficial
2º Aula De Vinhos Oficial
 
Aula21 cesjf
Aula21 cesjfAula21 cesjf
Aula21 cesjf
 
A comida e a bebida em Portugal
A comida e a bebida em PortugalA comida e a bebida em Portugal
A comida e a bebida em Portugal
 
07 portugal a norte povo que lavas no rio1
07 portugal a norte   povo que lavas no rio107 portugal a norte   povo que lavas no rio1
07 portugal a norte povo que lavas no rio1
 
guia-degustacao-de-vinhos.pdf
guia-degustacao-de-vinhos.pdfguia-degustacao-de-vinhos.pdf
guia-degustacao-de-vinhos.pdf
 
Correio do Ribatejo - Perfil do Produtor
Correio do Ribatejo - Perfil do ProdutorCorreio do Ribatejo - Perfil do Produtor
Correio do Ribatejo - Perfil do Produtor
 
Enologia
EnologiaEnologia
Enologia
 
Douro
DouroDouro
Douro
 
THE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZILTHE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
 

publicidade vinho do porto

  • 2. O COMPORTAME- NTO DE CONSUMO DE VINHO DO PORTO DOS PORTUGUESES E DOS ESTRANGEIROS É ELEVADO ,MAS NO TEMPO MEDIEVAL ERA MUITO MAIS ELEVADO DO QUE NOS NOSSOS TEMPOS.
  • 3. VINHO DO PORTO O Vinho do Porto é um elemento-chave que define a cultura portuguesa projetando-a a nível internacional. Este vinho licoroso, de aromas intensos, está pensado para a exportação; contudo, sendo produzido na Região Demarcada do Douro, em Portugal, merece um lugar de destaque no panorama nacional. Este estudo visa perceber o comportamento de consumo do consumidor português de Vinho do Porto, bem como os fatores influenciadores da frequência de consumo deste vinho. Pretende-se ainda sugerir recomendações para o aumento da procura interna do produto. Realizou-se uma revisão bibliográfica do sector de Vinho do Porto em Portugal e do consumidor português deste vinho. Posteriormente realizou-se uma entrevista exploratória que clarificou a questão de investigação e ajudou à idealização das hipóteses de investigação. Seguidamente, lançaram-se questionários online e presenciais à população portuguesa residente em Portugal Continental e Arquipélagos, com idade igual ou superior a 16 anos
  • 5. VALOR E IDADE DO VINHO DO PORTO Este estudo concluiu que o consumidor português de Vinho do Porto é do sexo feminino e jovem, com idade entre os 16 e os 30 anos, residente na região Norte e auferindo um rendimento entre 485€-1000€. Verificou-se que todas as ocasiões de consumo de Vinho do Porto estudadas, o conhecimento que o consumidor tem de alguns atributos deste vinho e a procura de informação que sobre ele efetua, influenciam a frequência de consumo de Vinho do Porto. Contrariamente, as razões que levam à diminuição da frequência de consumo de Vinho do Porto em Portugal são: a escassez de campanhas de sensibilização e educação do consumidor de Vinho do Porto, o problema da digestão difícil que este vinho provoca e o seu elevado teor calórico
  • 6. A QUANTIDADE DE ÁLCOOL DO VINHO DO PORTO O Vinho do Porto distingue-se dos vinhos comuns pelas suas características particulares: uma enorme diversidade de tipos em que surpreende uma riqueza e intensidade de aroma incomparáveis, uma persistência muito elevada quer de aroma quer de sabor, um teor alcoólico elevado (geralmente compreendido entre os 19 e os 22% vol.), numa vasta gama de doçuras e grande diversidade de cores. Existe um conjunto de designações que possibilitam a identificação dos diferentes tipos de Vinho do Porto. A cor dos diferentes tipos de Vinho do Porto pode variar entre o retinto e o alourado-claro, sendo possíveis todas as tonalidades intermédias (tinto, tinto-alourado, alourado e alourado-claro). Os Vinhos do Porto Branco apresentam tonalidades diversas (branco pálido, branco palha e branco dourado), intimamente relacionadas com a tecnologia de produção. Quando envelhecidos em casco, durante muito anos, os vinhos brancos adquirem, por oxidação natural, uma tonalidade alourada-claro semelhante à dos vinhos tintos muito velhos
  • 7. O TRANSPORTE DO VINHO DO PORTO PARA VILA NOVA-DE-GAIA
  • 8. ESTILO RUBY São vinhos em que se procura suster a evolução da sua cor tinta, mais ou menos intensa, e manter o aroma frutado e vigor dos vinhos jovens. Neste tipo de vinhos, por ordem crescente de qualidade, inserem-se as categorias Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage. Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, e em menor grau o LBV, poderão ser guardados, pois envelhecem bem em garrafa. São especialmente aconselhados os LBV e os Vintage.
  • 9. ESTILO TAWNY Obtido por lotação de vinhos de grau de maturação variável, conduzida através do envelhecimento em cascos ou tonéis. São vinhos em que a cor apresenta evolução, devendo integrar-se nas sub-classes de cor tinto-alourado, alourado ou alourado- claro. Os aromas lembram os frutos secos e a madeira; quanto mais velho é o vinho mais estas características se acentuam. As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com Indicação de Idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. São vinhos de lotes de vários anos, excepto os Colheita, que se assemelham a um Tawny com Indicação de Idade com o mesmo tempo de envelhecimento. Quando são engarrafados estão prontos para serem consumidos. Aconselham-se os vinhos das categorias Tawny com Indicação de Idade e Colheita.
  • 10. BRANCO O Vinho do Porto branco apresenta-se em vários estilos, nomeadamente associados a períodos de envelhecimento mais ou menos prolongados e diferentes graus de doçura, que resultam do modo como é conduzida a sua elaboração. Aos vinhos tradicionais, juntaram-se os vinhos de aroma floral e complexo com um teor alcoólico mínimo de 16,5% (Vinho do Porto Branco Leve Seco) capazes de responder à procura de vinhos menos ricos em álcool.
  • 11. ROSÉ Vinho de cor rosada obtido por maceração pouco intensa de uvas tintas e em que não se promovem fenómenos de oxidação durante a sua conservação. São vinhos para serem consumidos novos com boa exuberância aromática com notas de cereja, framboesa e morango. Na boca são suaves e agradáveis. Devem ser apreciados frescos ou com gelo, podendo ainda ser servidos em diversos cocktails.
  • 12. RESUMO FINAL 137 a.C. Os Romanos sistematizaram a produção de vinho em Portugal. 1109 Nasceu Portugal e a produção de vinho tem início com Henrik de Borgonha como Rei. 1279 É registada a primeira exportação de vinho. 1373 É assinado o 1º tratado de comércio com Inglaterra a 16 de Junho. 1386 Tratado de Windsor: incentivo aos agricultores do vale do Douro. 1394-1460 Portugal é o país líder mundial no grande oceano, graças a “Henrique O Navegador”. 1465 É registado o primeiro carregamento/embarque do vinho do Porto (para Bristol). 1638 O primeiro comerciante (conhecido) de vinho do porto .
  • 13. CONTINUAÇÃO DO RESUMO FINAL Cristiano Nicolau Kopke, chegou da Alemanha para comprar e posteriormente vender vinho nas cidades da liga Hanseática (grandes cidades comerciais no norte da Alemanha). 1660 A colónia Inglesa funda a Factory House (conhecida por ser um local de encontro para a organização do comércio do vinho do Porto). 1670 Dois jovens Ingleses chegaram àquilo que consideram ser a Quinta do Bonfim, no Pinhão, e esse foi o início da Warre’s. Agora nasceu o vinho do Porto; a Croft foi fundada em 1678 e a Taylor’s em 1692. 1720 O primeiro manual de viticultura foi publicado e indicava que: 3 galões = 13.5 litros de brandy por cada pipa = total de 550 litros. 1755-1761 Foi fundada a Companhia Geral de Agricultura nas vinhas do Alto Douro a 10 de Setembro de 1756. Esta foi a primeira região demarcada do mundo (1757-1761 por Marquês de Pombal); foram colocadas 201 marcos de pedra com a designação Feitoria – a maioria entre 1658 e 1761.
  • 14. CONTINUAÇÃO DO RESUMO FINAL * 1760 Foram produzidas as primeiras garrafas de vinho do Porto. 1761 Foi terminado o primeiro mapa da região demarcada do Douro. 1765 É vendido o primeiro vinho do Porto na Christie’s em Londres. 1781 Primeira exportação para a Rússia; Catherine da Russia é feito pela Real Companhia Velha. 1788 Ampliação da Região Demarcada do Douro, John Croft escreve: os Vinhos do Porto devem ser envelhecidos 4 anos em pipas juntamente com brandy. 1792-1793 O Douro torna-se navegável desde Barca d’Alva (na fronteira de Espanha) até ao Porto. 1800 O primeiro vinho do Porto das casas inglesas é vendido na Christie’s; primeiro o vinho do Porto da Barnes, seguido pela Croft e Warre’s.
  • 15. * CONTINUAÇÃO DO RESUMO FINAL 1805 O Vinho do Porto entra para a história através do dedo indicador de Lord Nelson. Um pouco antes da batalha de Trafalgar em 1805 o herói naval inglês visitou o Lord Sidmouth e na pintura de A.D. McCormick’s ele descreve um movimento tático, mergulhando o dedo indicador no copo de vinho do Porto e desenhando-o sobre um mapa que se encontrava em cima de uma mesa. 1861 Mapa do Douro por James Forrester. 1863-1872 Aparecimento da filoxera, com infestação maciça na região. Muitas vinhas morreram e os agricultores colocaram a terra à venda. 1876 Os agricultores começaram a usar Sulfureto de Carbono para combater a filoxera inicia-se a plantação de vinhas com bacelos ”americanos”. 1887 A linha ferroviária ao longo do rio Douro é terminada.
  • 16. *CONTINUAÇÃO DO RESUMO FINAL 1919 É declarado no Tratado de Versalhes que o vinho do Porto não deve ser misturado com outros vinhos. 1926 Gaia recebe o seu próprio vinho do Porto gratuito. 1932 É fundada a Federação Sindical do Viticultores da Região do Douro (também conhecida como Casa do Douro); um organismo que protege e disciplina a produção. 1933 É fundado o Grémio de Exportadores de Vinho do Porto; associação do sector do comércio que vigia a disciplina do comércio. As actividades da Casa do Douro e do Grémio dos Exportadores são coordenadas pelo Instituto do Vinho do Porto, que se trata de um órgão criado nesse mesmo ano e que tem autoridade para estudar e controlar a qualidade e melhorar a divulgação do produto. São nacionalizadas as vendas de brandy. Vintage 1927 é considerado ano Vintage por 30 transportadores, o que é um record. Vintage 1929 é declarado ano Vintage apenas pela Boa Vista e ninguém declarou vintage o ano 1930. Vintage 1931 é declarado ano Vintage apenas por alguns transportadores. Vintage 1945, também apelidado de vintage da paz, é um Vintage formidável. 1953 Primeiro grande vinho tinto; Barca Velha (Quinta do Vale do Meao – Fernando Nicolau de Almeida). Seguindo-se 1954, 1957, 1964, 1965, 1966, 1978. 1985 A Quinta do Noval é a primeira a sair de Gaia para administrar a empresa no Douro.
  • 18. CONTINUAÇÃO DO RESUMO FINAL A Raíz Devido à filoxera é necessário enxertar todas as videiras (à excepção do Nacional). O porta-enxertos mais utilizado é Rupestris du Lot, que tem sido popular desde o aparecimento da filoxera no Douro em finais da década de 60 (séc. XIX) Poda A maior parte das vezes é escolhido o método duplo Guyot, deixando cada ramo com 3-5 botões. Prender A corda/fio deverá ser apenas um (fio unilateral) ou (de forma mais comum) dois (corda bilateral).
  • 19. CONTINUAÇÃO FINAL O risco Odium (no Douro desde 1851): pulverização com “líquido de Bordeaux” contra o odium – várias vezes por ano Míldio (no Douro desde 1893): desinfecção com enxofre, durante o florescimento, principalmente quando os ramos têm entre 15-30cm de comprimento Maromba (no Douro desde 1948): Esta doença é causada pelo défice de boro no solo. É adicionado boráx. A dosagem depende do teor ácido do solo. Fungos: Se as uvas apresentam sinais de ataque de fungos, elas são também pulverizadas. A botrytis cinérea pode aparecer por causa dos vendos húmidos vindos do oceano Atlântico. Alguns agricultores decidem combater este fungo, mas há outros que preferem não fazer nada. (Fonte: Henrik Oldenburg, Portvin, 1999) O Benefício é medido pela classificação de A a F: A=1,200 pontos / F=201 até 400 pontos. Os preços mínimos são fixados todos os anos – desde 1997. Os primeiros registos da Quinta do Pégo indicam que esta foi fundada em 1548 mas esta é absolutamente considerada mais antiga. Em 1825 foi comprada por “venda obrigatória” por Francisco Torres – segundo marido de Dona Antónia Ferreira. Em 2003 foi totalmente aquirida pela empresa dinamarquesa AMKA.
  • 20. FIM   Trabalho realizado por : juliana n 16 Luís n 17 Márcio n 18 6 A-s