2. Os Espíritos segundo o grau de perfeição
O progresso como finalidade da existência humana
Como distinguir os bons dos maus Espíritos
3. Princípios básicos da Doutrina Espírita
Origem e natureza dos Espíritos
Conceito de Espírito
Criação e duração
Mundo normal primitivo
4. Classes:
Igualdade Superiores
Espíritos
ou hierarquia entre os Espíritos?
Espíritos de Sabedoria
Espíritos Sábios
Ordens ( ou graus de perfeição ) dos Espíritos
Espíritos Benévolos
Puros: Perfeição máxima, não influenciados pela matéria
Bons: Predomínio do espírito sobre a matéria e propensão
para o bem
Imperfeitos: Predomínio da matéria sobre o espírito e
propensão para o mal
Ciência x bondade x sabedoria
Há Espíritos essencialmente maus?
LE 96 a 100
5. Critérios adotados
Grau de adiantamento
Qualidades adquiridas
Imperfeições a depurar
Sistema de classificação não absoluto
Chave da ciência espírita
Cada Espírito em sua caixinha?
LE 97 e 100
6. Nenhuma influência da matéria
Não têm as necessidades e as vicissitudes da vida
material
Superioridade intelectual e moral absoluta, com
relação aos Espíritos de outras ordens
Não sofrem mais provas e expiações
Não reencarnam em corpos perecíveis
Gozam de inalterável felicidade
Ócio contemplativo eterno x ocupação útil
Comandam os Espíritos que lhe são inferiores
Assistem os homens e concitam-nos ao bem
7. Criados bons ou maus?
O caminho para a perfeição
Missão individual como instrumento de aperfeiçoamento
Aproximação de Deus pelo conhecimento da verdade
Vivência das provas – submissão x revolta
Na perfeição encontra-se a pura e eterna felicidade
Velocidade do progresso
Permanência eterna nas ordens inferiores?
É possível degenerar?
Todos chegarão à perfeição?
LE 114-118, 125 e 127
8. Deus isenta de provas para alcançar a perfeição?
Mérito para gozar benefícios
Desigualdade é necessária
Liberdade de escolha entre o bem e o mal
Livre arbítrio
Desenvolve-se pelo conhecimento de si mesmo
Influenciação
LE 119 e 121-123
9. “Pode ser-nos indiferente a individualidade deles;
suas qualidades, nunca.”
Linguagem
Bondade e afabilidade
Inteligência é sinal de superioridade?
Exame escrupuloso da comunicação
LM 262 a 266
10. Para saber mais...
As três ordens de Espíritos ( LE 101 a 113 )
O conhecimento de si mesmo ( LE 919 )
Acontece assim...
Como reconhecer a qualidade dos Espíritos ( LM 267 )
Para pensar...
O que é a Verdade?
O que é a Felicidade?
O que Deus espera de mim?
Notes de l'éditeur
Escala – quais os tipos de Espíritos e suas características? Há ligação com as leis naturais ou divinas ( morais )? Progresso – é necessário? É inescapável? Homem civilizado e homem natural – estamos progredindo? Que tenho que fazer? Bons x maus Espíritos – como saber? Intuição? Análise?
Temas: Os Espíritos segundo o grau de perfeição O progresso como finalidade da existência humana Como distinguir os bons dos maus Espíritos Bibliografia: O livro dos Espíritos, Allan Kardec, itens 96 a 131 O livro dos médiuns, Allan Kardec, itens 262 a 267 O céu e o inferno, Allan Kardec, pt. 1, cap. VIII, itens 12 a 15 O problema do ser, do destino e da dor, Léon Denis, cap. 9.
Quem são os Espíritos? Isto se aplica a nós, encarnados? Diferentes ordens conforme o grau de perfeição que tenham alcançado – não é por acaso ou escolha divina – é mérito Ilimitadas em número, pois as divisões são meramente didáticas, mas considerando-se os caracteres gerais dos Espíritos, há 3 ordens principais. 2ª ordem - prática do bem conforme seus progressos essencialmente em três campos. Mas ainda têm que sofrer provas. A maldade é uma escolha temporária do Espírito. Omissos; os que se comprazem com o mal e sua prática; levianos ( mais maliciosos que maus ).
Critérios – grau de adiantamento, qualidades adquiridas e imperfeições de que ainda terão de despojar-se Somente o conjunto tem caráter definido, pois a transição é insensível e nos limites extremos os matizes se fundem. Exige método, análise e conhecimento aprofundado – nada foi inventado. Observação e julgamento de palavras e atos levou à classificação pelas semelhanças com base nos dados e nas instruções que os próprios Espíritos forneceram. Com a escala fácil será determinar-se a ordem, assim como o grau de superioridade ou de inferioridade dos que possam entrar em relações conosco e, por conseguinte, o grau de confiança ou de estima que mereçam. Só ela pode explicar as anomalias que as comunicações apresentam, esclarecendo-nos acerca das desigualdades intelectuais e morais dos Espíritos. Faremos, todavia, notar que estes não ficam pertencendo, exclusivamente, a tal ou tal classe. Sendo sempre gradual o progresso deles e muitas vezes mais acentuado num sentido do que em outro, pode acontecer que muitos reúnam em si os caracteres de várias categorias, o que seus atos e linguagem tornam possível apreciar-se.
Os Espíritos que a compõem percorreram todos os graus da escala – são considerados os anjos, serafins e arcanjos, Tendo alcançado a soma de perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus. Eles são os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam para manutenção da harmonia universal. Comandam a todos os Espíritos que lhes são inferiores, auxiliam-nos na obra de seu aperfeiçoamento e lhes designam as suas missões. Assistir os homens nas suas aflições, concitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os conservem distanciados da suprema felicidade, constitui para eles ocupação gratíssima.
Não são bons ou maus por natureza. Criados simples, ignorantes e iguais ( têm todas as tendências ). Eles próprios se melhoram em moral e inteligência através das escolhas (vontade/livre arbítrio). Analogia da criança, mas sem tendência inata. LE 114, 127 Deus a cada um deu determinada missão como aprendizado – portanto há planejamento divino, roteiro a seguir individualizado, livre arbítrio condicionado associado ao trabalho e esforço - para chegar progressivamente ( não há atalhos milagrosos ) à perfeição pelo conhecimento da verdade ( não há verdades ou relativismo ) para aproximá-los de Deus ( perfeição ) - é inevitável. Felicidade pura e eterna é encontrada na perfeição – ética das virtudes, sabedoria. Provas impostas por Deus – ESE, V, adquire-se conhecimento - submissão x revolta. LE 115 Estacionam temporariamente, pois todos se tornarão perfeitos (justiça divina não pode banir os filhos que enveredaram pelo mal). Velocidade depende do desejo/esforço e submissão a Deus. A cada prova, conquista a ciência e não a esquece ( analogia do degredado ). LE 116 a 118, 125
Se Deus os isentasse, onde o mérito para gozar os benefícios? Merecimento sem luta? Além disto a desigualdade é necessária para suas personalidades e para desempenhar as diversas missões nos diferentes graus da escala para harmonia do universo. LE 119 O mal é escolhido por vontade própria. Não haveria liberdade sem vontade independente. O livre arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire consciência de si mesmo ( auto-conhecimento ). Influências espirituais a que cede por livre vontade – uns cedem à tentação, outros resistem - são causas das más escolhas, até que consiga dominar a si mesmo. Deus prefere dar liberdade para que se tenha o mérito de suas obras, pois a má escolha também impulsiona o progresso. LE 121 a 123
Em todas as comunicações instrutivas, é sobre este ponto que se deve fixar a atenção, porque só ele nos pode dar a medida da confiança que devemos ter no Espírito que se manifesta, seja qual for o nome sob que o faça. É bom, ou mau, o Espírito que se comunica? Em que grau da escala espírita se encontra? A linguagem dos Espíritos está sempre em relação com o grau de elevação a que já tenham chegado. Os Espíritos superiores não só dizem unicamente coisas boas, como também as dizem em termos isentos, de modo absoluto, de toda trivialidade. Não têm ódio, nem aos homens, nem aos outros Espíritos. Lamentam as fraquezas, criticam os erros, mas sempre com moderação, sem fel e sem animosidade. Não podem querer senão o bem e dizer senão coisas boas. Rejeitando-se, sem hesitação, tudo o que peque contra a lógica e o bom-senso, tudo o que desminta o caráter do Espírito que se supõe ser o que se está manifestando. Os bons espíritos nunca se ofendem com esta, pois que eles próprios a aconselham e porque nada têm que temer do exame. Apenas os maus se formalizam e procuram evitá-lo, porque tudo têm a perder.