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O joio perverso
e o trigo de luz
Angelo – 17/08/2018
disponível em www.slideshare.net/angelojmb
O cenário
 Cessada a algaravia da turbamulta ansiosa e
insatisfeita, após as lições de sabedoria, Jesus foi para
casa.
 As casas eram abrigos e remansos tranquilos para seus
habitantes
 Intercâmbio de vibrações sutis entre o mundo físico e o
transcendental
 A presença de Jesus irradiava harmonia e toda uma
sinfonia quase inaudível de incomum beleza
permanecia vibrando onde Ele se encontrava.
Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 1 a 5
O ensino por parábolas
 “Para que não voltassem aos tumultos nem às
insensatezes comprometedoras, o Mestre, dando
cumprimento ao que estabelecera a Profecia, abriu a
Sua boca em parábolas e proclamou coisas que
estavam ocultas desde o princípio, e, por isso mesmo,
ignoradas.”
 “A partir daquele momento, ninguém se poderia
considerar ignorante da verdade, deserdado do reino
dos céus, esquecido da Divina Providência.”
Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 7 a 8
A parábola do trigo e do joio
24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos céus é
semelhante ao homem que semeia boa semente no seu
campo; 25 mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e
semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se. 26 E, quando a
erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. 27 E os
servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe:
Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por
que tem, então, joio? 28 E ele lhes disse: Um inimigo é
quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, pois, que
vamos arrancá-lo? 29 Porém ele lhes disse: Não; para que,
ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com
ele. 30 Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por
ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e
atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no
meu celeiro.
Mt 13:24-30
A explicação aos discípulos
 “O mundo é o campo imenso e abençoado que
aguarda a sementeira. Neutro, depende daquele que
o vai utilizar...”
 “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do
Homem, que veio distribuí-la em toda parte...
 A boa semente são os filhos do reino, como palavras
renovadoras e diretrizes de segurança, para que tudo
se faça de acordo com os desígnios do Pai, que deseja
a felicidade dos Seus filhos e providencia para que
nada lhes falte no cometimento da evolução.”
Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 13 a 16
A explicação aos discípulos
 “O joio são os filhos do maligno, que são os vícios e as
perversões que se permitem as criaturas no trânsito
de crescimento interior, sem a necessária coragem
para vencê-los.
 O inimigo que semeou o joio é a inferioridade moral
do ser que nele predomina, retendo-o na retaguarda
do processo de iluminação pessoal, a que se entrega
sem resistência, porque lhe atende os desejos
primários a que se encontra acostumado.”
Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 17 e 18
A explicação aos discípulos
 “A ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos. O
mundo moral está em constante transformação, por
causa da transitoriedade da existência física, das suas
alternâncias e a seus processos degenerativos. Por mais
longa, sempre se interrompe pelo fenômeno da morte e
se encerra o capítulo existencial, chegando o momento da
ceifa, que se apresenta na consciência, que refaz o
caminho percorrido sob a inspiração dos seres angélicos
encarregados de orientar os seres humanos.”
Até o fim dos tempos, cap. 5, § 19
A explicação aos discípulos
 “Assim, pois, como o joio é colhido e queimado no fogo,
assim será no fim do mundo, quando cessar as
experiências carnais de cada criatura, que enfrentará a
semeadura do mal realizada no próprio coração. Os erros,
na condição de erva perniciosa, reaparecerão com todo o
vigor ...”
Até o fim dos tempos, cap. 5, § 20
A explicação aos discípulos
 "O Filho do homem enviará os Seus anjos que hão de tirar
do Seu reino todos os escandalosos ... haverá choro e
ranger de dentes, porque a consciência quando desperta e
avalia o mal que a si mesma se fez, sem oportunidade
imediata de reparação, aflige-se ... por haver-se iludido
sem qualquer necessidade.”
 "Enquanto isso, os justos resplandecerão como o Sol, no
reino do seu Pai, porque estarão em paz consigo mesmos,
sintonizados com a imortalidade em triunfo, livres de
paixões e vinculações com o crime, a hediondez, a sombra
que antes neles predominavam."
Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 21 a 23
Qual é o grande desafio?
 O que esta parábola nos ensina sobre:
 a discriminação
 o preconceito
 a intolerância
 o perdão
 o autoperdão
 “... Vivei com os homens de vossa época, como devem
viver os homens. ... Sois chamados a estar em contato
com espíritos de naturezas diferentes, de caracteres
opostos...”
ESE, XVII, item 10
As responsabilidades crescentes...
 “... as responsabilidades cresciam e delineavam com
maior precisão os compromissos que firmariam com o
suor do trabalho e o sangue do sacrifício.
 Já não eram mais os mesmos, aqueles homens simples...
O Amigo se encarregava de trabalhá-los a todos para as
tarefas que teriam de executar até o fim dos milênios.
Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 27 a 28

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O joio perverso e o trigo de luz

  • 1. O joio perverso e o trigo de luz Angelo – 17/08/2018 disponível em www.slideshare.net/angelojmb
  • 2. O cenário  Cessada a algaravia da turbamulta ansiosa e insatisfeita, após as lições de sabedoria, Jesus foi para casa.  As casas eram abrigos e remansos tranquilos para seus habitantes  Intercâmbio de vibrações sutis entre o mundo físico e o transcendental  A presença de Jesus irradiava harmonia e toda uma sinfonia quase inaudível de incomum beleza permanecia vibrando onde Ele se encontrava. Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 1 a 5
  • 3. O ensino por parábolas  “Para que não voltassem aos tumultos nem às insensatezes comprometedoras, o Mestre, dando cumprimento ao que estabelecera a Profecia, abriu a Sua boca em parábolas e proclamou coisas que estavam ocultas desde o princípio, e, por isso mesmo, ignoradas.”  “A partir daquele momento, ninguém se poderia considerar ignorante da verdade, deserdado do reino dos céus, esquecido da Divina Providência.” Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 7 a 8
  • 4. A parábola do trigo e do joio 24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo; 25 mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se. 26 E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. 27 E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem, então, joio? 28 E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo? 29 Porém ele lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. 30 Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro. Mt 13:24-30
  • 5. A explicação aos discípulos  “O mundo é o campo imenso e abençoado que aguarda a sementeira. Neutro, depende daquele que o vai utilizar...”  “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem, que veio distribuí-la em toda parte...  A boa semente são os filhos do reino, como palavras renovadoras e diretrizes de segurança, para que tudo se faça de acordo com os desígnios do Pai, que deseja a felicidade dos Seus filhos e providencia para que nada lhes falte no cometimento da evolução.” Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 13 a 16
  • 6. A explicação aos discípulos  “O joio são os filhos do maligno, que são os vícios e as perversões que se permitem as criaturas no trânsito de crescimento interior, sem a necessária coragem para vencê-los.  O inimigo que semeou o joio é a inferioridade moral do ser que nele predomina, retendo-o na retaguarda do processo de iluminação pessoal, a que se entrega sem resistência, porque lhe atende os desejos primários a que se encontra acostumado.” Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 17 e 18
  • 7. A explicação aos discípulos  “A ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos. O mundo moral está em constante transformação, por causa da transitoriedade da existência física, das suas alternâncias e a seus processos degenerativos. Por mais longa, sempre se interrompe pelo fenômeno da morte e se encerra o capítulo existencial, chegando o momento da ceifa, que se apresenta na consciência, que refaz o caminho percorrido sob a inspiração dos seres angélicos encarregados de orientar os seres humanos.” Até o fim dos tempos, cap. 5, § 19
  • 8. A explicação aos discípulos  “Assim, pois, como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo, quando cessar as experiências carnais de cada criatura, que enfrentará a semeadura do mal realizada no próprio coração. Os erros, na condição de erva perniciosa, reaparecerão com todo o vigor ...” Até o fim dos tempos, cap. 5, § 20
  • 9. A explicação aos discípulos  "O Filho do homem enviará os Seus anjos que hão de tirar do Seu reino todos os escandalosos ... haverá choro e ranger de dentes, porque a consciência quando desperta e avalia o mal que a si mesma se fez, sem oportunidade imediata de reparação, aflige-se ... por haver-se iludido sem qualquer necessidade.”  "Enquanto isso, os justos resplandecerão como o Sol, no reino do seu Pai, porque estarão em paz consigo mesmos, sintonizados com a imortalidade em triunfo, livres de paixões e vinculações com o crime, a hediondez, a sombra que antes neles predominavam." Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 21 a 23
  • 10. Qual é o grande desafio?  O que esta parábola nos ensina sobre:  a discriminação  o preconceito  a intolerância  o perdão  o autoperdão  “... Vivei com os homens de vossa época, como devem viver os homens. ... Sois chamados a estar em contato com espíritos de naturezas diferentes, de caracteres opostos...” ESE, XVII, item 10
  • 11. As responsabilidades crescentes...  “... as responsabilidades cresciam e delineavam com maior precisão os compromissos que firmariam com o suor do trabalho e o sangue do sacrifício.  Já não eram mais os mesmos, aqueles homens simples... O Amigo se encarregava de trabalhá-los a todos para as tarefas que teriam de executar até o fim dos milênios. Até o fim dos tempos, cap. 5, §§ 27 a 28

Notes de l'éditeur

  1. http://bsnscb.com/cool-wheat-wallpapers/39948569.html
  2. “As multidões revezavam-se e os aflitos não cessavam de apregoar as suas mazelas, rogando amparo e saúde, que logo desperdiçavam no terrível banquete das alucinações desmedidas.” Grupo F a M: A parábola do joio e do trigo é uma das sete parábolas apresentadas em Mateus, cap. 13. Qual a importância deste capítulo nos Evangelhos? Que parábolas são apresentadas? Qual o tema central? Por que Jesus ensinava por parábolas? As parábolas do reino (o 3º discurso, ponto central e clímax de todo o Evangelho): semeador, joio e trigo, grão mostarda, fermento, tesouro escondido, pérola e rede O ensino por parábolas – Mt 13 10 E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? 11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;12 porque àquele que tem se dará, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. 13 Por isso, lhes falo por parábolas, porque eles, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem compreendem. 14 E neles se cumpre a profecia de Isaías [Is 6:9-10], que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis e, vendo, vereis, mas não percebereis. 15 Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviu de mau grado com seus ouvidos e fechou os olhos, para que não veja com os olhos, e ouça com os ouvidos, e compreenda com o coração, e se converta, e eu o cure. 16 Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque veem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. 17 Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não o viram, e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram.
  3. https://www.esbocandoideias.com/2013/08/explicando-as-parabolas-de-jesus-o-joio-e-o-trigo.html https://estiloadoracao.com/parabola-do-joio-e-do-trigo/ “Ainda aturdidos por tudo quanto haviam visto e ouvido, os companheiros, que não conseguiram entender o incomum significado das declarações, impressionados com alguns dos ensinamentos, aproveitando-se de um momento de repouso, acercaram-se-lhe e pediram-lhe que explicasse a complexa parábola do joio, há pouco narrada. Passagem do discurso público para o privado, mais íntimo, com os discípulos em casa. (NCBSJ) Grupo A a E: Pesquise sobre o simbolismo do trigo e de sua colheita ao longo da história humana sob a perspectiva de uma cultura agrária. Como era na Grécia ou no Egito, por exemplo? Que relações podemos fazer com a Doutrina Espírita? Trigo – fecundidade, mistério da vida, perenidade das estações, retorno das colheitas, alternância entre a morte do grão e sua ressurreição em múltiplos grãos, permanência cíclica
  4. ... preparando-o convenientemente para que a ensementação se faça coroada de êxito. / "Sempre tem estado aguardando a bênção das sementes que o dignifiquem, para tomar-se área de vida. “... a fim de que a terra gentil se converta em um formoso jardim-pomar. Sem temer qualquer impedimento, entrega-se à tarefa com os olhos postos no futuro. Grupo N a Z: Dentre os vários títulos atribuídos a Jesus – Rabi, Profeta, Mestre, etc, o preferido pelo próprio Jesus era Filho do Homem. Pesquise sobre o significado deste termo em Daniel 7:13. Que relações podemos fazer com Jesus, Sua missão e o povo de sua época? 13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. 14 E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído. O reino de Deus é dado ao Filho do Homem e ele o trará em sua plenitude no fim dos tempos (NCBSJ)
  5. Maligno – o mal personificado (NCBSJ) Grupo A a E: Identifique temas doutrinários presentes nos parágrafos 17 e 18 do texto de Amélia Rodrigues? Qual lhe chama mais atenção no contexto da parábola do joio e do trigo?
  6. Grupo N a Z: Identifique temas doutrinários presentes no parágrafo 19 do texto de Amélia Rodrigues? Qual lhe chama mais atenção no contexto da parábola do joio e do trigo?
  7. Até aqui há uma explicação estática, a partir daqui há uma explicação dinâmica do juízo final, da separação entre justos e maus. (NCBSJ) Grupo A a E: Identifique temas doutrinários presentes no parágrafo 20 do texto de Amélia Rodrigues? Qual lhe chama mais atenção no contexto da parábola do joio e do trigo?
  8. "O Filho do homem enviará os Seus anjos que hão de tirar do Seu reino todos os escandalosos e todos quantos praticam a iniquidade, e lançá-los-ão na fornalha ardente; ali haverá choro e ranger de dentes, porque a consciência quando desperta e avalia o mal que a si mesma se fez, sem oportunidade imediata de reparação, aflige-se, leva o indivíduo ao sofrimento que o faz estorcegar-se e chorar sem consolo, por haver-se iludido sem qualquer necessidade. Choro e ranger de dentes – visão apocalíptica do inferno, segundo Mateus, presente em outras passagens de seu Evangelho (NCBSJ) "O anjo da morte e o dos renascimentos físicos, após colher os aficionados do escândalo, do crime, da perversão, selecionará aqueles que poderão prosseguir na Terra e aqueloutros que serão enviados ao exílio em mundos inferiores, mais primitivos e infelizes, onde recomeçarão a jornada interrompida em condições muito menos propiciatórias. Será realizada a seleção natural pelos valores espirituais de cada qual, que compreenderá a insânia que se permitiu, envidando esforços hercúleos para se recuperarem.
  9. Ponto principal – o reino é habitado por seres humanos em diversos estágios evolutivos aqui na Terra até a separação final por Deus. Consequentemente, devemos ter paciência e tolerância até a separação final, não usurpando o julgamento divino. O joio deve ser controlado para não sufocar o trigo, mesmo que não seja completamente eliminado! (NCBSJ) Tolerância celeste para comigo e com os homens, otimismo divino, esperança na vitória final do bem, iluminação, misericórdia, renovação, tempo justo, uma dor nunca vem sozinha (Emmanuel, O joio); seguidores do Cristo ou não, bem x mal nos outros e em mim mesmo (Pagola) Viver no mundo, evitando julgamentos, amando e confiando na Providência Divina.
  10. Um silêncio, feito de unção de alegria e de paz, se abateu sobre a sala modesta onde Ele acabara de falar. / A Sua voz permaneceria fixada na memória deles para sempre, que se recordariam daquele instante de mágica poesia e grandiosa sinfonia para todos os dias do porvir. A partir daquele momento as responsabilidades cresciam e delineavam ... Já não eram mais os mesmos, aqueles homens simples arrebanhados entre os pescadores, os de menos cultura, os cobradores de impostos, os exegetas, os indagadores. Eles eram uma síntese da humanidade ... ... Eram homens toscos e modestos, sem dúvida, no corpo, mas antes de tudo, Espíritos convidados para o grande banquete da Boa Nova, para o qual vieram...