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3Polímero
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Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molecular, resultantes de reações
químicas de polimerização.

Trata-se de macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais menores (os monómeros).
O número de unidades estruturais repetidas numa macromolécula é chamado grau de
polimerização. Em geral, os polímeros contêm os mesmos elementos nas mesmas proporções
relativas que seus monômeros, mas em maior quantidade absoluta.

Índice
[esconder]
   • 1 Nomenclatura
   • 2 Reações de polimerização

   •   3 Características

           o   3.1 Termoplásticos

           o   3.2 Termorrígidos (Termofixos)

           o   3.3 Elastômeros (Borrachas)

           o   3.4 Exemplos

           o   3.5 Polímeros termorrígidos (ou termofixos)

           o   3.6 Elastômeros (borrachas)

   •   4 Biodegradação

   •   5 Ver também

   •   6 Referências

   •   7 Ligações externas

[editar] Nomenclatura
As normas internacionais publicadas pela IUPAC indicam que o princípio geral para nomear os
polímeros é utilizando-se o prefixo poli-, seguido da unidade estrutural repetitiva que define ao
polímero, escrita entre parênteses. [1]. Por exemplo: Poli (tio-1,4-fenileno)
As normas da IUPAC são geralmente usadas para nomear os polímeros de estrutura complexa,
uma vez que permitem identificá-los sem produzir ambiguidades nas bases de dados de artigos
científicos.[2] Porém, não costumam ser usadas para polímeros de estrutura mais simples e de uso
comum, principalmente porque esses polímeros foram inventados antes que se publicassem as
primeiras normas da IUPAC, em 1952, e por isso seus nomes tradicionais já haviam sido
popularizados.

Na prática, os polímeros de uso comum costumam ser denominados das seguintes maneiras:

   •   Prefixo poli- seguido do monômero de onde se obtém o polímero. Esta convenção é
       distinta da convenção da IUPAC porque o monômero nem sempre coincide com a UER,
       e utiliza uma denominação sem uso de parêntese e, em muitos casos, seguindo uma
       nomenclatura "tradicional". Exemplo: polietileno em vez de "poli (metileno)";
       poliestireno em vez de "poli(1-feniletileno)".

   •   Para copolímeros, costumam-se listar simplesmente os monômeros que os formam,
       precedidos da palavra "goma", se é um elastômero, ou "resina", se é um plástico.
       Exemplos: acrilonitrilo butadieno estireno; goma estireno-butadieno; resina fenol-
       formaldeído.

   •   É frequente também o uso indevido de marcas comerciais como sinônimos de polímeros,
       independentemente da empresa que o fabrique. Exemplos: Nylon para poliamida, Teflon
       para politetrafluoeretileno, Neopreno para policloropreno, Isopor para poliestireno.

A IUPAC reconhece que os nomes tradicionais estão firmemente fixados por seu uso e não
pretende aboli-los, apenas reduzindo-os gradativamente em suas utilizações nas publicações
científicas.

[editar] Reações de polimerização
A polimerização é uma reação em que as moléculas menores (monómeros) se combinam
quimicamente (por valências principais) para formar moléculas longas, mais ou menos
ramificadas com a mesma composição centesimal. Estes podem formar-se por reação em cadeia
ou por meio de reações de poliadição ou policondensação. A polimerização pode ser reversível
ou não e pode ser espontânea ou provocada (por calor ou reagentes).[3]

Exemplo: O etileno é um gás que pode polimerizar-se por reação em cadeia, a temperatura e
pressão elevadas e em presença de pequenas quantidades de oxigênio gasoso resultando uma
substância sólida, o polietileno. A polimerização do etileno e outros monómeros pode efetuar-se
à pressão normal e baixa temperatura mediante catalisadores. Assim, é possível obter polímeros
com cadeias moleculares de estrutura muito uniforme.

Na indústria química, muitos polímeros são produzidos através de reações em cadeia. Nestas
reações de polimerização, os radicais livres necessários para iniciar a reação são produzidos por
um iniciador que é uma molécula capaz de formar radicais livres a temperaturas relativamente
baixas. Um exemplo de um iniciador é o peróxido de benzoíla que se decompõe com facilidade
em radicais fenilo. Os radicais assim formados vão atacar as moléculas do monómero dando
origem à reação de polimerização..

[editar] Características
Uma das principais e mais importantes características dos polímeros são as mecânicas. Segundo
ela os polímeros podem ser divididos em termoplásticos, termoendurecíveis (termofixos) e
elastômeros (borrachas).

[editar] Termoplásticos

Termoplástico é um dos tipos de plásticos mais encontrados no mercado. Pode ser fundido
diversas vezes, alguns podem até dissolver-se em vários solventes. Logo, sua reciclagem é
possível, característica bastante desejável atualmente.

[editar] Termorrígidos (Termofixos)

São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis a variações de temperatura. Uma vez prontos, não
mais se fundem. O aquecimento do polímero acabado promove decomposição do material antes
de sua fusão, tornando sua reciclagem complicada.

[editar] Elastômeros (Borrachas)

Classe intermediária entre os termoplásticos e os termorrígidos: não são fusíveis, mas
apresentam alta elasticidade, não sendo rígidos como os termofixos. Reciclagem complicada pela
incapacidade de fusão.

[editar] Exemplos

Polímeros termoplásticos

   •   PC - Policarbonato

Aplicações: Cd´s, garrafas, recipientes para filtros, componentes de interiores de aviões,
coberturas translúcidas, divisórias, vitrines, etc.

   •   PU – Poliuretano

Aplicações: Esquadrias, chapas, revestimentos, molduras, filmes, estofamento de automóveis,
em móveis, isolamento térmico em roupas impermeáveis, isolamento em refrigeradores
industriais e domésticos, polias e correias.

   •   PVC - Policloreto de vinila ou cloreto de polivinila
Aplicações: Telhas translúcidas, portas sanfonadas, divisórias, persianas, perfis, tubos e
conexões para água, esgoto e ventilação, esquadrias, molduras para teto e parede.

   •   PS - Poliestireno

Aplicações: Grades de ar condicionado, gaiútas de barcos (imitação de vidro), peças de máquinas
e de automóveis, fabricação de gavetas de geladeira, brinquedos, isolante térmico, matéria prima
do isopor.

   •   PP - Polipropileno

Aplicações: brinquedos, recipientes para alimentos, remédios, produtos químicos, carcaças para
eletrodomésticos, fibras, sacarias (ráfia), filmes orientados, tubos para cargas de canetas
esferográficas, carpetes, seringas de injeção, material hospitalar esterilizável, autopeças (pára-
choques, pedais, carcaças de baterias, lanternas, ventoinhas, ventiladores, peças diversas no
habitáculo), peças para máquinas de lavar.

   •   Polietileno Tereftalato (PET)

Aplicações: Embalagens para bebidas, refrigerantes, água mineral, alimentos, produtos de
limpeza, condimentos; reciclado, presta-se a inúmeras finalidades: tecidos, fios, sacarias,
vassouras.

   •   Plexiglas - é conhecido como vidro plástico.

[editar] Polímeros termorrígidos (ou termofixos)

   •   Baquelite: usada em tomadas, telefones antigos e no embutimento de amostras
       metalográficas.

   •   Poliéster: usado em carrocerias, caixas d'água, piscinas, dentre outros, na forma de
       plástico reforçado (fiberglass).

[editar] Elastômeros (borrachas)

   •   Poliisopreno - borracha semelhante à natural
   •   Buna S

Aplicações: pneus, câmaras de ar, vedações, mangueiras de borracha.

   •   Buna N ou perbunan
   •   Neopreno ou policloropreno

[editar] Biodegradação
Ver artigo principal: Biodegradabilidade

O fungo amazônico Pestalotiopsis microspora é capaz de alimentar-se de plásticos fabricados à
base de poliuretano.[4][5]

[editar] Ver também
   •    Engenharia Química
   •    Engenharia de produção

   •    Engenharia dos materiais

   •    PET

   •    Design de produto

Referências
   1. ↑ IUPAC (2002). «Nomenclature of Regular Single-Strand Organic Polymers (IUPAC
      Recommendations 2002)». Pure Appl. Chem. (74). págs. 1921-1956.
      http://www.chem.qmul.ac.uk/iupac/rssop. (em inglês)
   2. ↑ Macossay, J.y Wilks, E. S.. «Nota de Nomenclatura Macromolecular No. 18: SRUs:
      Usando as regras». Division of Polymer Chemistry de la American Chemical Society.
      http://www.polyacs.org/nomcl/mnn18sp.pdf.
   3. ↑ A polimerização é um tipo particular de reação química. Quando são utilizados
        monômeros difuncionais obtêm-se uma estrutura linear. No caso de pelo menos um
        monômero ter mais de dois grupos funcionais é obtido um polímero contendo ligações
        cruzadas e uma estrutura ramificada.
   4. ↑ Descoberto fungo que sobrevive comendo plástico e que pode ajudar a salvar o
        planeta. Tecmundo. Página visitada em 12 de março de 2012.
   5. ↑ Biodegradation of Polyester Polyurethane by Endophytic Fungi. American Society for
        Microbiology. Página visitada em 12 de março de 2012.

   6.   Nomenclatura em polímeros
   7.

   8.

   9. A tradução da palavra nomenclatura, não somente como vocabulário de
        nomes[1] mas, principalmente como conjunto de termos peculiares a uma arte
        ou ciência[1], torna-se ainda mais significativa se for considerada a importância
        da comunicação para o desenvolvimento das ciências, especialmente no atual
        contexto de rápido desenvolvimento de novas tecnologias. Geralmente
        concebidas em meio acadêmico, com características de linguagem e divulgação
        próprias, as novas tecnologias somente encontram mercado após a tradução
realizada pelos profissionais de formação tecnológica, encarregados do
   desenvolvimento de produtos e processos cujo sucesso depende da boa
   comunicação dos profissionais destes dois setores, apoiada em uma
   nomenclatura racional.

10. O rápido crescimento das pesquisas na área de Polímeros em nosso país,
   especialmente nos últimos quinze anos, é resultado da maturidade da
   comunidade de pesquisadores que se dedicam ao desenvolvimento desta
   ciência. Como um dos frutos desta intensa atividade foi criada a Associação
   Brasileira de Polímeros e, como conseqüência desta, foram criados esta revista
   e o Congresso Brasileiro de Polímeros. Estas duas últimas iniciativas
   estimularam e deram maior divulgação a textos e artigos científicos em língua
   portuguesa no Brasil. Antes deste período a literatura de qualidade científica
   em Polímeros, redigida em nosso idioma, estava restrita às dissertações e
   teses universitárias[2] e aos poucos livros escritos por pesquisadores
   brasileiros[3,4,5] ou traduzidos do idioma inglês[6].

11. A intensa divulgação científica em língua inglesa e a existência de
    nomenclatura já estabelecida neste idioma vêm retardando o estabelecimento
    de uma nomenclatura para a área de Polímeros em língua portuguesa. A
    ausência de um vocabulário próprio e comum a todos tem provocado várias
    situações que dificultam a comunicação entre os pesquisadores do meio
    acadêmico e entre estes e os que se dedicam ao setor produtivo. Na área
    industrial, a ausência de uma nomenclatura reconhecida em Polímeros é
    particularmente danosa quando se considera atividades básicas como controle
    de estoque, transporte de produtos, armazenagem, tributação de produtos,
    entre outras. Ainda nesta área, merece destaque a comunicação por meio de
    boletins e relatórios técnicos, bem como a divulgação de pesquisas
    tecnológicas por meio de revistas especializadas.

12. Além da área de produtos, a nomenclatura se faz extremamente necessária
    para a caracterização de materiais poliméricos, relativamente quanto a
    propriedades químicas e físicas, bem como diferentes comportamentos
    observados em modernas técnicas analíticas que surgem a todo momento.

13. A nomenclatura em Polímeros adotada de forma não oficial em nosso país
    resulta de traduções, algumas vezes literais, de termos já consagrados ou
    estabelecidos no idioma inglês. Situação às vezes agravada pela inexistência de
    palavra correspondente em nosso idioma.

14. O Comitê Editorial e o Corpo de Assessores desta revista têm encontrado
    dificuldades ao analisar textos que utilizam terminologias diferentes para
    designar o mesmo conceito, como por exemplo: enxertia ou graftização; massa
    molar ou peso molecular; Calorimetria Diferencial de Varredura ou Calorimetria
    Exploratória Diferencial e blendas ou misturas.

15. Esta situação está próxima de chegar a um bom termo com a esperada
    publicação, em língua portuguesa, do original em inglês "Compendium of
    Macromolecular Nomenclature", da IUPAC, trabalho este realizado por uma
    equipe de professores do IMA/UFRJ, sob a coordenação da Professora Cristina
    T. Andrade.

16. Aguardando essa publicação, o Comitê Editorial de Polímeros: Ciência e
   Tecnologia realizou uma consulta preliminar junto a vários pesquisadores que
   atuam na área de Polímeros no país, visando levantar os pontos mais
polêmicos sobre o assunto. As opiniões apresentadas a seguir correspondem a
   um resumo condensado das respostas recebidas.

17. Analisando a situação atual do uso de termos técnicos e científicos na área de
    Polímeros no Brasil, todos os pesquisadores consultados afirmaram que os
    problemas são numerosos, conseqüência do progresso acelerado que ocorre na
    área de Polímeros em nível mundial, divulgado quase que exclusivamente em
    língua inglesa. A necessidade de tradução de palavras ainda não existentes em
    língua portuguesa; ou o mal aproveitamento das que existem, leva a um
    "aportuguesamento" arbitrário destes novos termos. Dentre as respostas
    obtidas, pode-se perceber claramente um chamamento à responsabilidade dos
    pesquisadores brasileiros no desenvolvimento de uma terminologia específica
    para esta área de conhecimento.

18. Todos os pesquisadores foram unânimes em afirmar a necessidade de
    normatização de termos técnicos e científicos empregados na área de
    Polímeros. O principal aspecto a ser trabalhado seria, além de seguir as normas
    internacionais da IUPAC, definir critérios para a criação de palavras em língua
    portuguesa, nos casos em que isto for necessário.

19. Além das várias propostas apresentadas a seguir, várias respostas destacaram
   as iniciativas já realizadas ou em realização por pesquisadores brasileiros,
   dentre as quais destacamos a publicação preparada pelo Instituto Brasileiro de
   Petróleo[7], o artigo do Professor José Augusto M. Agnelli, publicado em Boletim
   da ABPol[8] e o trabalho coordenado pela Professora Cristina T. Andrade,
   anteriormente citado. Estas iniciativas deveriam ser consultadas em uma
   primeira fase do processo de normatização e, eventualmente, nortear este
   processo. A viabilização sugerida pelos pesquisadores consultados se daria pela
   criação de uma terminologia própria que deveria, preferencialmente, ser
   calcada em idéias simples, auto-explicativas, baseadas no conhecimento dos
   fenômenos, dos materiais, das operações ou dos processos. Somente se
   considerações deste tipo não levassem a um termo adequado (o que ocorrerá
   quando estivermos lidando com algo completamente novo), poderemos,
   eventualmente, adotar ou aportuguesar correspondentes termos estrangeiros.
   Este trabalho deveria ser realizado por pesquisadores da área (científica e
   tecnológica) com recursos financeiros obtidos junto a organismos de apoio a
   pesquisa. A participação da comunidade deveria ser fomentada por meio de
   debates e apresentação de trabalhos em Congressos. Além disso, artigos com
   divulgação das discussões poderiam ser publicados em revistas especializadas.

20. Para uma maior facilidade de implantação, a implementação de uma
    nomenclatura em Polímeros deveria contar com a participação de vários
    setores organizados, tais como Universidades, Centros de P&D, Escolas
    Técnicas, Associações Científicas e Profissionais (ABPol, ABQ, SBQ, ABIQUIM,
    PLASTIVIDA, ABTB, ABIARB, ASPLAR, ABRE, CETEA), Empresas atuantes no
    setor de Polímeros, ABNT e INMETRO. Segundo os pesquisadores consultados,
    a iniciativa deste processo de estabelecimento de nomenclatura deveria ficar
    com a comunidade universitária, por meio de instituições organizadas, dentre
    as quais foram citadas a própria ABPol e o IMA/UFRJ.

21. Os pesquisadores consultados concordam, em sua maioria, na adoção da
    nomenclatura da IUPAC, em língua inglesa, como base para o desenvolvimento
    da Nomenclatura Brasileira de Polímeros. Os pontos que deveriam ser
    abordados em uma primeira fase contemplam nomes e siglas de polímeros e
    termos técnicos relacionados à polimerização e ao processamento. Em seguida
deveriam ser abordados termos próprios de caracterização e propriedades
      (físicas, químicas e físico-químicas) de materiais poliméricos.

22. Como sugestões finais, foi destacada a necessidade de compatibilização com a
    nomenclatura de outras áreas do conhecimento, já existente em nosso idioma
    e a oficialização desta futura Nomenclatura Brasileira de Polímeros por meio de
    órgãos como a ABNT.

23. O principal resultado deste levantamento de opiniões foi a unanimidade de
      todos os pesquisadores quanto à necessidade premente de uma Nomenclatura
      para a área de Polímeros. Os trabalhos já iniciados e o crescimento desta
      importante área de pesquisa em nosso país deverão culminar, em futuro que
      esperamos seja breve, com a desejada e necessária Nomenclatura Brasileira de
      Polímeros.

24. 1. Bueno, F. da S.  "Dicionário Escolar da Língua Portuguesa", 11a edição,
      FAE, Rio de Janeiro (1985).

25. 2. Destaque especial deve ser reconhecido ao pioneiro trabalho do antigo
      Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro  IMA,
      hoje Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano.

26. 3. Mano, E. B.  "Introdução a Polímeros", Editora Edgard Blücher Ltda., São
      Paulo (1985).

27. 4. Mano, E. B.  "Polímeros como Materiais de Engenharia", Editora Edgard
      Blücher Ltda., São Paulo (1991).

28. 5. Blass, A.  "Processamento de Polímeros", Editora da Universidade Federal
      de Santa Catarina, Florianópolis (1985).

29. 6. Alfrey, T. & Gurnee, F. (Tradução Júlio Buschinelli)  "Polímeros Orgânicos",
      Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo (1971).

30. 7. Mano E. B. e colaboradores, "Terminologia de Polímeros: Inglês -
      Português", Instituto Brasileiro de Petróleo, Rio de Janeiro (1988), 72 pp.

31. 8. Agnelli, J. A. M.  Boletim da ABPol, 1(4), p.31-61 (1990).

32.

33.

34. Matéria elaborada pelo Prof. Dr. Antonio Aprigio S. Curvelo do Instituto
      de Química da USP São Carlos e pelo Prof. Dr. José Augusto M. Agnelli
      do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar.

35.
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      2.         NOMENCLATURA DOS POLÍMEROS

      Três diferentes sistemas são comumente empregados para a designação de
polímeros. Baseiam-se ou no processo eventualmente usado em sua preparação, ou
na estrutura do mero, ou em bases empíricas tradicionais.


      Com base no processo de preparação eventualmente empregado ou, em outras
palavras, na fonte, isto é, no monômero, basta colocar o prefixo poli. Ex. polietileno.


      Com base na estrutura do mero, isto é, na unidade estrutural, há vantagens e
desvantagens. Exemplo: poli (tereftalato de etileno), vulgarmente denominado, de
modo errôneo, tereftalato de polietileno, significa estruturas diferentes, conforme a
interpretação. Em alguns casos, no entanto é sem ambigüidade a designação poli(p-
fenileno).


      A nomenclatura de homopolímero segundo bases empíricas é ilustrada pelos
náilons e as borrachas de origem diênica. Por exemplo, náilon-6, náilon-11.


NOMENCLATURA DOS POLÍMEROS
Três diferentes sistemas são comumente empregados para a designação de polímeros. Baseiam-se ou no processo
eventualmente usado em sua preparação, ou na estrutura do mero, ou em bases empíricas tradicionais.

Com base no processo de preparação eventualmente empregado ou, em outras palavras, na fonte, isto é, no monômero, basta
colocar o prefixo poli. Ex. polietileno.

Com base na estrutura do mero, isto é, na unidade estrutural, há vantagens e desvantagens. Exemplo: poli (tereftalato de etileno),
vulgarmente denominado, de modo errôneo, tereftalato de polietileno, significa estruturas diferentes, conforme a interpretação. Em
alguns casos, no entanto é sem ambigüidade a designação poli(p-fenileno).

A nomenclatura de homopolímero segundo bases empíricas é ilustrada pelos náilons e as borrachas de origem diênica. Por
exemplo, náilon-6, náilon-11.


CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS
As classificações mais comuns envolvem a estrutura química, o método de preparação, as características tecnológicas e o
comportamento mecânico.

Segundo a estrutura química, conforme os grupos funcionais presentes nas macromoléculas, estas serão classificadas em
poliamidas, poliésteres, etc.
Quanto ao método de preparação, são divididos, em linhas gerais, em polímeros de adição e polímeros de condensação, conforme
ocorra uma simples adição, sem subproduto, ou um???¨??O? ?a reação em que são abstraídas dos monômeros pequenas
moléculas, como HCL, H2O, KCL.

As características tecnológicas, que impõe diferentes processos tecnológicos, são à base da classificação dos polímeros
termoplásticos e termorrígidos. Os polímeros lineares ou ramificados, que permitem fusão por aquecimento e solidificação por
resfriamento, são chamados termoplásticos. Os polímeros que, por aquecimento ou outra forma de tratamento, assumem estrutura
tridimensional, reticulada, com ligações cruzadas, tornando-se insolúveis e infusíveis, são chamados termorrígidos (thermoset).

De acordo com seu comportamento mecânico, os polímeros são divididos em três grandes grupos: elastômeros ou borrachas,
plásticos e fibras. Em sua aplicação, estes termos envolvem a expressão resina. Resina é uma substância amorfa ou uma mistura,
de peso molecular intermediário ou alto, insolúvel em água, mas solúvel em alguns solventes orgânicos, e que, a temperatura
ordinária, é sólida ou um liquido muito viscoso, que amolece gradualmente por aquecimentos. Todas as resinas naturais são
solúveis e fusíveis, e todos os polímeros sintéticos que obedecem as condições acima apontadas são também chamados de
resinas sintéticas. Borracha ou elastômeros é um material macromolecular exibindo elasticidade em longa faixa, à temperatura
ambiente. O termo plástico vem do grego, e significa “adequado à moldagem”. Plásticos são materiais que conté???¨????+????;m,
como componente principal, um polímero orgânico sintético e se caracterizam porque, embora sólidos à temperatura ambiente em
seu estado final, em alguns estágios a de seu processamento, tornam-se fluídos e possíveis de serem moldados, por ação isolada
ou conjunta de calor e pressão. Esse ingrediente polimérico é chamado de resina sintética. Fibra é um corpo que tem uma elevada
razão entre o comprimento e as dimensões laterais, e é composto principalmente de macromoléculas lineares, orientadas
longitudinalmente.


POLÍMEROS DE INTERESSE INDUSTRIAL
Os principais polímeros de interesse industrial podem ser divididos em duas grandes categorias: plásticos e/ou fibras e borrachas.


PLÁSTICOS E/OU FIBRAS

1- Resultante de Poliadição (Reação em Cadeia)
A - poli-hidrocarbonetos
polietileno

poliprolileno

poliestireno


B - poli-hidrocarbonetos substituídos
por             halogênio:             poli(cloreto                 de              vinila)         e          poli(tetrafluoro-etileno)

por    grupo      éster:     poli(acetato   de        vinila)   ,        poli(acrilato   de   alquila)   e   poli(metacrilato    de        metila)

por grupo nitrila: poliacrilonitrila


C - poliésteres
polioximetileno


D - poliamidas
policaprolactama



2 - Resultantes de Policondensação (Reação em Etapas)
A - poliésteres
poliglicóis

resinas epoxílicas


B - poliésteres
saturados:                              poli(tereftalato                         de                          etileno)

poli(teflalato                     de                      etileno)                    e                     policarbonato

ins???¨??O? ?aturados: poli(teftalato-maleato de etileno) estirenizado


C - poliamidas
poliamida                                                                  11

poliamida                                                                  66

poliamida 610


D - resinas fenólicas
resina de fenol-formaldeído


E - resinas aminadas
resina                                           de                                    uréia-formaldeído

resina de melamina-formaldeído.



3 - Resultantes de outras Polirreações
poliuretanos



4- Resultante de Modificações de Polímeros
celulose:        nitrato     de         celulose,      acetato        de   celulose,       metil-celulose,       carboxi-metil-celulose.

poli(acetato de vinila): poli(álcool vinílico)


BORRACHAS

1- Resultante de Poliadição (Reação em Cadeia)
A                                           -                                     poli-hidrocarbonetos
borracha                          natural                        -                  elastômero                          IR

elastômero                                                                 BR

elastômero                                                                 EPR

elastômero                                                                 IIR
elastômero                                                                 SBR

poli-hidrocarbonetos                                                        substituídos

elastômero                                                                  CR

elastômero                                                                 NBR

elastômero fluorados


2 - Resultantes de Policondensação (Reação em Etapas)
polissulfetos

polissiloxanos

poliuretanos


POLÍMEROS DE ADIÇÃO

      POLÍMERO                          MONÔMERO(S)               APLICAÇÃO


      Polietileno                       etileno
                                                                  baldes, sacos de lixo, sacos de embalagens

      Polipropileno                     propileno                 cadeiras, poltronas, pára-choques de automóveis


                                        cloreto        de   vinila tubos          para           encanamentos           hidráulicos
      PVC
                                        vinila                     para


      Isopor                            estireno                  isolante térmico


      Orlon                             acrilnitrilo              lã sintética, agasalhos, cobertores, tapetes.


      Plexiglas     "Vidro   plástico" metilacrilato          de plástico transparente muito resistente usado em portas e janelas,
      Acrílicos                        metila                    lentes de óculos.


      Teflon                            tetrafluoretileno         revestimento interno de panelas


      Borracha fria                     isobuteno


      Borracha                natural
                                        isopreno
      natural
                                                                  pneus, câmaras de ar e objetos de borracha em geral
      Neopreno ou duopreno              cloropreno


                                        1,3-butadieno
      Buna
                                        butadieno




COPOLÍMEROS DE ADIÇÃO
1,3-butadieno
      Buna-N ou perbuna
                                                                     acrilnitrilo                             pneus, câmaras de
                                                                                                              ar e objetos de
                                                                     1,3-butadieno                            borracha em geral
      Buna-S
                                                                     estireno




POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO

      POLÍMERO                   MONÔMERO                         APLICAÇÃO


      Amido                      a glicose                        alimentos, fabricação de etanol


      Celulose                   b glicose                        papel, algodão, explosivos




COPOLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO

      POLÍMERO         MONÔMERO
                                                    APLICAÇÃO
                                              rodas dentadas de engrenagens, peças de maquinaria em geral, tecidos,
      Náilon
                       1,6-diaminoexano ácido cordas, escovas
                       adípico

      Terilene      ou Etilenoglicol
                                                    tecidos em geral (tergal)
      dacron
                       ácido tereftálico

      Baquelite        aldeído fórmico
                                                    revestimento de móveis (fórmica), material elétrico (tomada e interruptores)
      (fórmica)
                       fenol comum
                       poliéster ou poliéter
                                                    colchões e travesseiros (poliuretano esponjoso), isolante térmico e acústico,
      Poliuretano
                                                    poliuretano rígido das rodas dos carrinhos de supermercados
                       isocianato      de      p.
                       fenileno


POLÍMEROS NATURAIS
Os polímeros naturais são: a borracha; os polissacarídeos, como celulose, amido e glicogênio; e as proteínas.

A borracha natural é um polímero de adição, ao passo que os polissacarídeos e as proteínas são polímeros de condensação,
obtidos, respectivamente, a partir de monossacarídeos e aminoácidos.

A borracha natural é obtida da árvores Heveu brasilienses (seringueira) através de incisão feita em seu caule, obtendo-se um
líquido branco de aspecto leitoso, conhecido atualmente por látex. As cadeias que constituem a borracha natural apresentam um
arranjo desordenado e, quando submetidas a uma tensão, podem ser espichadas, formando estruturas com comprimento maior
que o original


POLÍMEROS SINTÉTICOS
Os polímeros sintéticos são sintetizados quimicamente, em geral, de produtos derivados de petróleo. Em contrapartida aos
polímeros naturais e naturais modificados, os sintéticos são " injetados" como moléculas relativamente pequenas. Eles podem
oferecer uma infinidade de desenhos possíveis. São costurados para atender cada aplicação requerida. O tamanho e composição
química podem ser manipulados a fim de criar propriedades para quase todas as funções dos fluidos. Freqüentemente, polímeros
sintéticos são preparados para substituir o etileno. O processo de polimerização ocorre através de uma reação adicional onde o
etileno é substituído no final da cadeia de polímero. Na fig???¨??O? ?ura abaixo, o substituído A pode ser algum grupo ativo:

Observe a ligação C - C e a enorme possibilidade de substituições. A ligação C - C é mais estável do que a união C - O encontrada
em polímeros a base de celulose e amido. O C - C é resistente a bactérias e tem estabilidade de temperatura acima de 371°C.
Mesmos os grupos de substituição vão degradar antes da união C - C nestas condições.




Observe a ligação C - C e a enorme possibilidade de substituições. A ligação C - C é mais estável do que a união C - O encontrada
em polímeros a base de celulose e amido. O C - C é resistente a bactérias e tem estabilidade de temperatura acima de 371°C.
Mesmos os grupos de substituição vão degradar antes da união C - C nestas condições.



Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011
nomenclatura
As normas internacionais publicadas pela IUPAC indicam que o princípio geral para nomear os polímeros é
utilizando-se o prefixo poli-, seguido da unidade estrutural repetitiva que define ao polímero, escrita entre
parênteses. [1]. Por exemplo: Poli (tio-1,4-fenileno)

As normas da IUPAC são geralmente usadas para nomear os polímeros de estrutura complexa, uma vez que
permitem identificá-los sem produzir ambiguidades nas bases de dados de artigos científicos.[2] Porém, não
costumam ser usadas para polímeros de estrutura mais simples e de uso comum, principalmente porque esses
polímeros foram inventados antes que se publicassem as primeiras normas da IUPAC, em 1952, e por isso seus
nomes tradicionais já haviam sido popularizados.

Na prática, os polímeros de uso comum costumam ser denominados das seguintes maneiras:

    •    Prefixo poli- seguido do monômero de onde se obtém o polímero. Esta convenção é distinta da convenção
         da IUPAC porque o monômero nem sempre coincide com a UER, e utiliza uma denominação sem uso de
         parêntese e, em muitos casos, seguindo uma nomenclatura "tradicional". Exemplo: polietileno em vez de
         "poli (metileno)"; poliestireno em vez de "poli(1-feniletileno)".

    •    Para copolímeros, costumam-se listar simplesmente os monômeros que os formam, precedidos da palavra
         "goma", se é um elastômero, ou "resina", se é um plástico. Exemplos: acrilonitrilo butadieno estireno; goma
         estireno-butadieno; resina fenol-formaldeído.

    •    É frequente também o uso indevido de marcas comerciais como sinônimos de polímeros,
         independentemente da empresa que o fabrique. Exemplos: Nylon para poliamida, Teflon para
         politetrafluoeretileno, Neopreno para policloropreno, Isopor para poliestireno.

A IUPAC reconhece que os nomes tradicionais estão firmemente fixados por seu uso e não pretende aboli-los,
apenas reduzindo-os gradativamente em suas utilizações nas publicações científicas.

Publicada por João Silva em 05:03

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      Polimeros de adição
Polímeros de adição


         POLÍMERO              MONÔMERO(S)                                      APLICAÇÃO


Polietileno                  etileno                 baldes, sacos de lixo, sacos de embalagens


Polipropileno                propileno               cadeiras, poltronas, pára-choques de automóveis


PVC                          cloreto de vinila       tubos para encanamentos hidráulicos


Isopor                       estireno                isolante térmico


Orlon                        acrilnitrilo            lã sintética, agasalhos, cobertores, tapetes.


Plexiglas "Vidro plástico"   metilacrilato de        plástico transparente muito resistente usado em portas e
Acrílicos                    metila                  janelas, lentes de óculos.


Teflon                       tetrafluoretileno       revestimento interno de panelas


Borracha fria                isobuteno


Borracha natural             isopreno                pneus, câmaras de ar, objetos de borracha em geral


Neopreno ou duopreno         cloropreno


Buna                         1,3-butadieno




Polimeros de condensação
Polímeros de adição


         POLÍMERO              MONÔMERO(S)                                      APLICAÇÃO


Polietileno                  etileno                 baldes, sacos de lixo, sacos de embalagens
Polipropileno                   propileno             cadeiras, poltronas, pára-choques de automóveis


PVC                             cloreto de vinila     tubos para encanamentos hidráulicos


Isopor                          estireno              isolante térmico


Orlon                           acrilnitrilo          lã sintética, agasalhos, cobertores, tapetes.


Plexiglas "Vidro plástico"      metilacrilato de      plástico transparente muito resistente usado em portas e
Acrílicos                       metila                janelas, lentes de óculos.


Teflon                          tetrafluoretileno     revestimento interno de panelas


Borracha fria                   isobuteno


Borracha natural                isopreno              pneus, câmaras de ar, objetos de borracha em geral


Neopreno ou duopreno            cloropreno


Buna                            1,3-butadieno




copolimeros de adição
Copolímeros de adição


         POLÍMERO              MONÔMERO(S)                                     APLICAÇÃO


                             1,3-butadieno
Buna-N ou perbuna
                             acrilnitrilo
                                                    pneus, câmaras de ar e objetos de borracha em geral
                             1,3-butadieno
Buna-S
                             estireno




copolimeros de condensação
Copolímeros de condensação


 POLÍMERO           MONÔMERO(S)                                          APLICAÇÃO
1,6-diaminoexano        rodas dentadas de engrenagens, peças de maquinaria em geral, tecidos,
Náilon
                 ácido adípico           cordas, escovas


Terilene ou      etilenoglicol
                                         tecidos em geral (tergal)
dacron           ácido tereftálico


Baquelite        aldeído fórmico
                                         revestimento de móveis (fórmica), material elétrico (tomada e interruptores)
(fórmica)        fenol comum


                 poliéster ou poliéter
                                         colchões e travesseiros (poliuretano esponjoso), isolante térmico e acústico,
Poliuretano      isocianato de p.
                                         poliuretano rígido das rodas dos carrinhos de supermercados
                 fenileno




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João Silva

         Odivelas, Lisboa, Portugal

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Plásticos promoveram revolução em nosso
   cotidiano
Carlos Roberto de Lana*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Até meados do século 19, todos os materiais disponíveis para a criação de utensílios ou artefatos provinham de fontes
naturais. Eram principalmente madeira, pedra, argila e metais.


O que a natureza não fornecia pronto para o uso era obtido a partir de transformações físicas simples, como no caso do
vidro e das ligas metálicas (o bronze e o aço, por exemplo).


As fibras usadas nos tecidos provinham apenas das plantas e dos animais que forneciam algodão, linho, lã ou seda.
Também não havia substituto para o couro e os ossos dos animais de corte nas aplicações em que eram matérias primas
típicas (por exemplo, respectivamente, calçados e botões).


Estes materiais tinham muitas vantagens, a resistência e ductilidade dos metais, a versatilidade da madeira, a maciez da
seda, mas também apresentavam problemas incorrigíveis: metais são pesados, madeira é indúctil e seda é cara.


Isto não foi um grande problema nas épocas em que toda a produção de artefatos era artesanal, em quantidades
limitadas. A Revolução industrial mudou drasticamente este cenário.


A era dos polímeros
A natureza não nos supria de materiais que fossem ao mesmo tempo resistentes, dúcteis, baratos, abundantes e versáteis
que pudessem ser utilizados de modo generalizado em diferentes transformações industriais. Se a indústria introduziu a
produção em larga escala, as matérias primas continuaram sendo cultivadas ou extraídas da natureza.


Só no século 20 as pesquisas pioneiras iniciadas no século anterior passaram a suprir a indústria com uma variedade de
materiais sintéticos que receberam o nome de polímeros e ficaram universalmente conhecidos como plásticos. O nome
polímero vem do grego, poli = muitas, mero = partes. Polímero, portanto, é a união de muitas partes. A parte
fundamental constitutiva de um polímero é chamada de monômero, também do grego, mono = um.


Cadeia petroquímica
Os polímeros ou plásticos mais comuns são obtidos a partir de monômeros extraídos diretamente do petróleo, como o
etileno, propileno e butadieno, originando assim os materiais tecnicamente conhecidos como polietileno, polipropileno e
polibutadieno respectivamente.
A transformação do petróleo em plásticos segue a chamada cadeia petroquímica, na qual a refinaria transforma o petróleo
bruto em nafta, que é enviada para uma central petroquímica que transforma a nafta em matérias primas diversas, dentre
as quais os monômeros citados. No fim, indústrias de polimerização transformam os monômeros em polímeros.


As reações químicas envolvidas nesta transformação são relativamente simples. Tomemos por exemplo o polietileno, um
dos plásticos mais comuns no nosso dia a dia, usado na fabricação das sacolinhas de supermercados, utensílios
domésticos, brinquedos etc.


O monômero do polietileno é, como citado, o etileno, C2H4, cuja fórmula estrutural é:




Ligações entre átomos
Como sabemos, as cadeias orgânicas, como as que formam o petróleo, são constituídas de átomos de carbono
encadeados, na qual cada átomo de carbono precisa estabelecer quatro ligações com outros átomos para se estabilizar.


No caso do etileno, podemos observar uma ligação insaturada, ou seja, cada carbono estabeleceu uma ligação covalente
ou molecular com dois átomos de hidrogênio e completaram as quatro ligações que requerem estabelecendo entre si
(átomos de carbono) uma dupla ligação (representada pelo sinal =). Esta dupla ligação facilita muito a obtenção do
polímero, como veremos.


O processo de polimerização, transformação do monômero em polímero (no caso do exemplo do monômero de etileno em
polietileno) se inicia com a aplicação de calor e pressão sobre as moléculas do monômero.


Como resultado deste fornecimento de energia, a dupla ligação da molécula de etileno se abre, e os carbonos da cadeia
ficam com dois terminais disponíveis para novas ligações, conforme a figura abaixo:




                                         Molécula de etileno com a dupla ligação
                                       aberta, com dois terminais disponíveis para
                                                     novas ligações.
Quando abrimos as duplas ligações dos átomos de carbono da molécula de etileno e disponibilizamos seus terminais para
novas ligações, passamos a ter em um mesmo recipiente uma imensidão de moléculas prontas para se unir com outras
que estiverem à mão, principalmente se lembrarmos que elas estão submetidas a alta pressão, o que as força a se
aproximar e reagir entre si.


É claro que a molécula mais à mão para cada molécula de etileno aberta reagir é outra molécula de etileno, que assim vão
se ligando umas às outras, formando cadeias, como se um imenso "cordão" de moléculas terminasse por se transformar
em uma só, extremamente longa.


A este molécula encadeada e longa chamamos de macromolécula, ou, simplesmente polímero.


A figura que segue ilustra o processo de formação das cadeias poliméricas da macromolécula de polietileno.




                                 Transformação do monômero de etileno em polietileno




Outros polímeros são sintetizados por reações semelhantes às exemplificadas pelo polietileno, sendo que a cada tipo de
polímero corresponde um monômero específico e uma mecânica de reação própria.


Ao longo do século 20, a abundância e baixo preço do petróleo permitiram o vertiginoso crescimento da indústria
petroquímica, particularmente a de plásticos. Com isto, nosso mundo que era de metal e madeira se tornou mais leve e
flexível, com os polímeros ocupando cada vez mais espaço em nosso dia a dia.


*Carlos Roberto de Lana é professor e engenheiro químico.
    ÍNDICE DE QUÍMICA
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  • 1. 3Polímero Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molecular, resultantes de reações químicas de polimerização. Trata-se de macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais menores (os monómeros). O número de unidades estruturais repetidas numa macromolécula é chamado grau de polimerização. Em geral, os polímeros contêm os mesmos elementos nas mesmas proporções relativas que seus monômeros, mas em maior quantidade absoluta. Índice [esconder] • 1 Nomenclatura • 2 Reações de polimerização • 3 Características o 3.1 Termoplásticos o 3.2 Termorrígidos (Termofixos) o 3.3 Elastômeros (Borrachas) o 3.4 Exemplos o 3.5 Polímeros termorrígidos (ou termofixos) o 3.6 Elastômeros (borrachas) • 4 Biodegradação • 5 Ver também • 6 Referências • 7 Ligações externas [editar] Nomenclatura As normas internacionais publicadas pela IUPAC indicam que o princípio geral para nomear os polímeros é utilizando-se o prefixo poli-, seguido da unidade estrutural repetitiva que define ao polímero, escrita entre parênteses. [1]. Por exemplo: Poli (tio-1,4-fenileno)
  • 2. As normas da IUPAC são geralmente usadas para nomear os polímeros de estrutura complexa, uma vez que permitem identificá-los sem produzir ambiguidades nas bases de dados de artigos científicos.[2] Porém, não costumam ser usadas para polímeros de estrutura mais simples e de uso comum, principalmente porque esses polímeros foram inventados antes que se publicassem as primeiras normas da IUPAC, em 1952, e por isso seus nomes tradicionais já haviam sido popularizados. Na prática, os polímeros de uso comum costumam ser denominados das seguintes maneiras: • Prefixo poli- seguido do monômero de onde se obtém o polímero. Esta convenção é distinta da convenção da IUPAC porque o monômero nem sempre coincide com a UER, e utiliza uma denominação sem uso de parêntese e, em muitos casos, seguindo uma nomenclatura "tradicional". Exemplo: polietileno em vez de "poli (metileno)"; poliestireno em vez de "poli(1-feniletileno)". • Para copolímeros, costumam-se listar simplesmente os monômeros que os formam, precedidos da palavra "goma", se é um elastômero, ou "resina", se é um plástico. Exemplos: acrilonitrilo butadieno estireno; goma estireno-butadieno; resina fenol- formaldeído. • É frequente também o uso indevido de marcas comerciais como sinônimos de polímeros, independentemente da empresa que o fabrique. Exemplos: Nylon para poliamida, Teflon para politetrafluoeretileno, Neopreno para policloropreno, Isopor para poliestireno. A IUPAC reconhece que os nomes tradicionais estão firmemente fixados por seu uso e não pretende aboli-los, apenas reduzindo-os gradativamente em suas utilizações nas publicações científicas. [editar] Reações de polimerização A polimerização é uma reação em que as moléculas menores (monómeros) se combinam quimicamente (por valências principais) para formar moléculas longas, mais ou menos ramificadas com a mesma composição centesimal. Estes podem formar-se por reação em cadeia ou por meio de reações de poliadição ou policondensação. A polimerização pode ser reversível ou não e pode ser espontânea ou provocada (por calor ou reagentes).[3] Exemplo: O etileno é um gás que pode polimerizar-se por reação em cadeia, a temperatura e pressão elevadas e em presença de pequenas quantidades de oxigênio gasoso resultando uma substância sólida, o polietileno. A polimerização do etileno e outros monómeros pode efetuar-se à pressão normal e baixa temperatura mediante catalisadores. Assim, é possível obter polímeros com cadeias moleculares de estrutura muito uniforme. Na indústria química, muitos polímeros são produzidos através de reações em cadeia. Nestas reações de polimerização, os radicais livres necessários para iniciar a reação são produzidos por um iniciador que é uma molécula capaz de formar radicais livres a temperaturas relativamente baixas. Um exemplo de um iniciador é o peróxido de benzoíla que se decompõe com facilidade
  • 3. em radicais fenilo. Os radicais assim formados vão atacar as moléculas do monómero dando origem à reação de polimerização.. [editar] Características Uma das principais e mais importantes características dos polímeros são as mecânicas. Segundo ela os polímeros podem ser divididos em termoplásticos, termoendurecíveis (termofixos) e elastômeros (borrachas). [editar] Termoplásticos Termoplástico é um dos tipos de plásticos mais encontrados no mercado. Pode ser fundido diversas vezes, alguns podem até dissolver-se em vários solventes. Logo, sua reciclagem é possível, característica bastante desejável atualmente. [editar] Termorrígidos (Termofixos) São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis a variações de temperatura. Uma vez prontos, não mais se fundem. O aquecimento do polímero acabado promove decomposição do material antes de sua fusão, tornando sua reciclagem complicada. [editar] Elastômeros (Borrachas) Classe intermediária entre os termoplásticos e os termorrígidos: não são fusíveis, mas apresentam alta elasticidade, não sendo rígidos como os termofixos. Reciclagem complicada pela incapacidade de fusão. [editar] Exemplos Polímeros termoplásticos • PC - Policarbonato Aplicações: Cd´s, garrafas, recipientes para filtros, componentes de interiores de aviões, coberturas translúcidas, divisórias, vitrines, etc. • PU – Poliuretano Aplicações: Esquadrias, chapas, revestimentos, molduras, filmes, estofamento de automóveis, em móveis, isolamento térmico em roupas impermeáveis, isolamento em refrigeradores industriais e domésticos, polias e correias. • PVC - Policloreto de vinila ou cloreto de polivinila
  • 4. Aplicações: Telhas translúcidas, portas sanfonadas, divisórias, persianas, perfis, tubos e conexões para água, esgoto e ventilação, esquadrias, molduras para teto e parede. • PS - Poliestireno Aplicações: Grades de ar condicionado, gaiútas de barcos (imitação de vidro), peças de máquinas e de automóveis, fabricação de gavetas de geladeira, brinquedos, isolante térmico, matéria prima do isopor. • PP - Polipropileno Aplicações: brinquedos, recipientes para alimentos, remédios, produtos químicos, carcaças para eletrodomésticos, fibras, sacarias (ráfia), filmes orientados, tubos para cargas de canetas esferográficas, carpetes, seringas de injeção, material hospitalar esterilizável, autopeças (pára- choques, pedais, carcaças de baterias, lanternas, ventoinhas, ventiladores, peças diversas no habitáculo), peças para máquinas de lavar. • Polietileno Tereftalato (PET) Aplicações: Embalagens para bebidas, refrigerantes, água mineral, alimentos, produtos de limpeza, condimentos; reciclado, presta-se a inúmeras finalidades: tecidos, fios, sacarias, vassouras. • Plexiglas - é conhecido como vidro plástico. [editar] Polímeros termorrígidos (ou termofixos) • Baquelite: usada em tomadas, telefones antigos e no embutimento de amostras metalográficas. • Poliéster: usado em carrocerias, caixas d'água, piscinas, dentre outros, na forma de plástico reforçado (fiberglass). [editar] Elastômeros (borrachas) • Poliisopreno - borracha semelhante à natural • Buna S Aplicações: pneus, câmaras de ar, vedações, mangueiras de borracha. • Buna N ou perbunan • Neopreno ou policloropreno [editar] Biodegradação
  • 5. Ver artigo principal: Biodegradabilidade O fungo amazônico Pestalotiopsis microspora é capaz de alimentar-se de plásticos fabricados à base de poliuretano.[4][5] [editar] Ver também • Engenharia Química • Engenharia de produção • Engenharia dos materiais • PET • Design de produto Referências 1. ↑ IUPAC (2002). «Nomenclature of Regular Single-Strand Organic Polymers (IUPAC Recommendations 2002)». Pure Appl. Chem. (74). págs. 1921-1956. http://www.chem.qmul.ac.uk/iupac/rssop. (em inglês) 2. ↑ Macossay, J.y Wilks, E. S.. «Nota de Nomenclatura Macromolecular No. 18: SRUs: Usando as regras». Division of Polymer Chemistry de la American Chemical Society. http://www.polyacs.org/nomcl/mnn18sp.pdf. 3. ↑ A polimerização é um tipo particular de reação química. Quando são utilizados monômeros difuncionais obtêm-se uma estrutura linear. No caso de pelo menos um monômero ter mais de dois grupos funcionais é obtido um polímero contendo ligações cruzadas e uma estrutura ramificada. 4. ↑ Descoberto fungo que sobrevive comendo plástico e que pode ajudar a salvar o planeta. Tecmundo. Página visitada em 12 de março de 2012. 5. ↑ Biodegradation of Polyester Polyurethane by Endophytic Fungi. American Society for Microbiology. Página visitada em 12 de março de 2012. 6. Nomenclatura em polímeros 7. 8. 9. A tradução da palavra nomenclatura, não somente como vocabulário de nomes[1] mas, principalmente como conjunto de termos peculiares a uma arte ou ciência[1], torna-se ainda mais significativa se for considerada a importância da comunicação para o desenvolvimento das ciências, especialmente no atual contexto de rápido desenvolvimento de novas tecnologias. Geralmente concebidas em meio acadêmico, com características de linguagem e divulgação próprias, as novas tecnologias somente encontram mercado após a tradução
  • 6. realizada pelos profissionais de formação tecnológica, encarregados do desenvolvimento de produtos e processos cujo sucesso depende da boa comunicação dos profissionais destes dois setores, apoiada em uma nomenclatura racional. 10. O rápido crescimento das pesquisas na área de Polímeros em nosso país, especialmente nos últimos quinze anos, é resultado da maturidade da comunidade de pesquisadores que se dedicam ao desenvolvimento desta ciência. Como um dos frutos desta intensa atividade foi criada a Associação Brasileira de Polímeros e, como conseqüência desta, foram criados esta revista e o Congresso Brasileiro de Polímeros. Estas duas últimas iniciativas estimularam e deram maior divulgação a textos e artigos científicos em língua portuguesa no Brasil. Antes deste período a literatura de qualidade científica em Polímeros, redigida em nosso idioma, estava restrita às dissertações e teses universitárias[2] e aos poucos livros escritos por pesquisadores brasileiros[3,4,5] ou traduzidos do idioma inglês[6]. 11. A intensa divulgação científica em língua inglesa e a existência de nomenclatura já estabelecida neste idioma vêm retardando o estabelecimento de uma nomenclatura para a área de Polímeros em língua portuguesa. A ausência de um vocabulário próprio e comum a todos tem provocado várias situações que dificultam a comunicação entre os pesquisadores do meio acadêmico e entre estes e os que se dedicam ao setor produtivo. Na área industrial, a ausência de uma nomenclatura reconhecida em Polímeros é particularmente danosa quando se considera atividades básicas como controle de estoque, transporte de produtos, armazenagem, tributação de produtos, entre outras. Ainda nesta área, merece destaque a comunicação por meio de boletins e relatórios técnicos, bem como a divulgação de pesquisas tecnológicas por meio de revistas especializadas. 12. Além da área de produtos, a nomenclatura se faz extremamente necessária para a caracterização de materiais poliméricos, relativamente quanto a propriedades químicas e físicas, bem como diferentes comportamentos observados em modernas técnicas analíticas que surgem a todo momento. 13. A nomenclatura em Polímeros adotada de forma não oficial em nosso país resulta de traduções, algumas vezes literais, de termos já consagrados ou estabelecidos no idioma inglês. Situação às vezes agravada pela inexistência de palavra correspondente em nosso idioma. 14. O Comitê Editorial e o Corpo de Assessores desta revista têm encontrado dificuldades ao analisar textos que utilizam terminologias diferentes para designar o mesmo conceito, como por exemplo: enxertia ou graftização; massa molar ou peso molecular; Calorimetria Diferencial de Varredura ou Calorimetria Exploratória Diferencial e blendas ou misturas. 15. Esta situação está próxima de chegar a um bom termo com a esperada publicação, em língua portuguesa, do original em inglês "Compendium of Macromolecular Nomenclature", da IUPAC, trabalho este realizado por uma equipe de professores do IMA/UFRJ, sob a coordenação da Professora Cristina T. Andrade. 16. Aguardando essa publicação, o Comitê Editorial de Polímeros: Ciência e Tecnologia realizou uma consulta preliminar junto a vários pesquisadores que atuam na área de Polímeros no país, visando levantar os pontos mais
  • 7. polêmicos sobre o assunto. As opiniões apresentadas a seguir correspondem a um resumo condensado das respostas recebidas. 17. Analisando a situação atual do uso de termos técnicos e científicos na área de Polímeros no Brasil, todos os pesquisadores consultados afirmaram que os problemas são numerosos, conseqüência do progresso acelerado que ocorre na área de Polímeros em nível mundial, divulgado quase que exclusivamente em língua inglesa. A necessidade de tradução de palavras ainda não existentes em língua portuguesa; ou o mal aproveitamento das que existem, leva a um "aportuguesamento" arbitrário destes novos termos. Dentre as respostas obtidas, pode-se perceber claramente um chamamento à responsabilidade dos pesquisadores brasileiros no desenvolvimento de uma terminologia específica para esta área de conhecimento. 18. Todos os pesquisadores foram unânimes em afirmar a necessidade de normatização de termos técnicos e científicos empregados na área de Polímeros. O principal aspecto a ser trabalhado seria, além de seguir as normas internacionais da IUPAC, definir critérios para a criação de palavras em língua portuguesa, nos casos em que isto for necessário. 19. Além das várias propostas apresentadas a seguir, várias respostas destacaram as iniciativas já realizadas ou em realização por pesquisadores brasileiros, dentre as quais destacamos a publicação preparada pelo Instituto Brasileiro de Petróleo[7], o artigo do Professor José Augusto M. Agnelli, publicado em Boletim da ABPol[8] e o trabalho coordenado pela Professora Cristina T. Andrade, anteriormente citado. Estas iniciativas deveriam ser consultadas em uma primeira fase do processo de normatização e, eventualmente, nortear este processo. A viabilização sugerida pelos pesquisadores consultados se daria pela criação de uma terminologia própria que deveria, preferencialmente, ser calcada em idéias simples, auto-explicativas, baseadas no conhecimento dos fenômenos, dos materiais, das operações ou dos processos. Somente se considerações deste tipo não levassem a um termo adequado (o que ocorrerá quando estivermos lidando com algo completamente novo), poderemos, eventualmente, adotar ou aportuguesar correspondentes termos estrangeiros. Este trabalho deveria ser realizado por pesquisadores da área (científica e tecnológica) com recursos financeiros obtidos junto a organismos de apoio a pesquisa. A participação da comunidade deveria ser fomentada por meio de debates e apresentação de trabalhos em Congressos. Além disso, artigos com divulgação das discussões poderiam ser publicados em revistas especializadas. 20. Para uma maior facilidade de implantação, a implementação de uma nomenclatura em Polímeros deveria contar com a participação de vários setores organizados, tais como Universidades, Centros de P&D, Escolas Técnicas, Associações Científicas e Profissionais (ABPol, ABQ, SBQ, ABIQUIM, PLASTIVIDA, ABTB, ABIARB, ASPLAR, ABRE, CETEA), Empresas atuantes no setor de Polímeros, ABNT e INMETRO. Segundo os pesquisadores consultados, a iniciativa deste processo de estabelecimento de nomenclatura deveria ficar com a comunidade universitária, por meio de instituições organizadas, dentre as quais foram citadas a própria ABPol e o IMA/UFRJ. 21. Os pesquisadores consultados concordam, em sua maioria, na adoção da nomenclatura da IUPAC, em língua inglesa, como base para o desenvolvimento da Nomenclatura Brasileira de Polímeros. Os pontos que deveriam ser abordados em uma primeira fase contemplam nomes e siglas de polímeros e termos técnicos relacionados à polimerização e ao processamento. Em seguida
  • 8. deveriam ser abordados termos próprios de caracterização e propriedades (físicas, químicas e físico-químicas) de materiais poliméricos. 22. Como sugestões finais, foi destacada a necessidade de compatibilização com a nomenclatura de outras áreas do conhecimento, já existente em nosso idioma e a oficialização desta futura Nomenclatura Brasileira de Polímeros por meio de órgãos como a ABNT. 23. O principal resultado deste levantamento de opiniões foi a unanimidade de todos os pesquisadores quanto à necessidade premente de uma Nomenclatura para a área de Polímeros. Os trabalhos já iniciados e o crescimento desta importante área de pesquisa em nosso país deverão culminar, em futuro que esperamos seja breve, com a desejada e necessária Nomenclatura Brasileira de Polímeros. 24. 1. Bueno, F. da S.  "Dicionário Escolar da Língua Portuguesa", 11a edição, FAE, Rio de Janeiro (1985). 25. 2. Destaque especial deve ser reconhecido ao pioneiro trabalho do antigo Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro  IMA, hoje Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano. 26. 3. Mano, E. B.  "Introdução a Polímeros", Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo (1985). 27. 4. Mano, E. B.  "Polímeros como Materiais de Engenharia", Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo (1991). 28. 5. Blass, A.  "Processamento de Polímeros", Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis (1985). 29. 6. Alfrey, T. & Gurnee, F. (Tradução Júlio Buschinelli)  "Polímeros Orgânicos", Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo (1971). 30. 7. Mano E. B. e colaboradores, "Terminologia de Polímeros: Inglês - Português", Instituto Brasileiro de Petróleo, Rio de Janeiro (1988), 72 pp. 31. 8. Agnelli, J. A. M.  Boletim da ABPol, 1(4), p.31-61 (1990). 32. 33. 34. Matéria elaborada pelo Prof. Dr. Antonio Aprigio S. Curvelo do Instituto de Química da USP São Carlos e pelo Prof. Dr. José Augusto M. Agnelli do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar. 35. 36. All the contents of www.scielo.br, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License 37. ABPol 38. Rua São Paulo, 994 Caixa postal 490, São Carlos-SP Tel./Fax: +55 16 3374-3949
  • 9. revista@abpol.org.br 2. NOMENCLATURA DOS POLÍMEROS Três diferentes sistemas são comumente empregados para a designação de polímeros. Baseiam-se ou no processo eventualmente usado em sua preparação, ou na estrutura do mero, ou em bases empíricas tradicionais. Com base no processo de preparação eventualmente empregado ou, em outras palavras, na fonte, isto é, no monômero, basta colocar o prefixo poli. Ex. polietileno. Com base na estrutura do mero, isto é, na unidade estrutural, há vantagens e desvantagens. Exemplo: poli (tereftalato de etileno), vulgarmente denominado, de modo errôneo, tereftalato de polietileno, significa estruturas diferentes, conforme a interpretação. Em alguns casos, no entanto é sem ambigüidade a designação poli(p- fenileno). A nomenclatura de homopolímero segundo bases empíricas é ilustrada pelos náilons e as borrachas de origem diênica. Por exemplo, náilon-6, náilon-11. NOMENCLATURA DOS POLÍMEROS Três diferentes sistemas são comumente empregados para a designação de polímeros. Baseiam-se ou no processo eventualmente usado em sua preparação, ou na estrutura do mero, ou em bases empíricas tradicionais. Com base no processo de preparação eventualmente empregado ou, em outras palavras, na fonte, isto é, no monômero, basta colocar o prefixo poli. Ex. polietileno. Com base na estrutura do mero, isto é, na unidade estrutural, há vantagens e desvantagens. Exemplo: poli (tereftalato de etileno), vulgarmente denominado, de modo errôneo, tereftalato de polietileno, significa estruturas diferentes, conforme a interpretação. Em alguns casos, no entanto é sem ambigüidade a designação poli(p-fenileno). A nomenclatura de homopolímero segundo bases empíricas é ilustrada pelos náilons e as borrachas de origem diênica. Por exemplo, náilon-6, náilon-11. CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS As classificações mais comuns envolvem a estrutura química, o método de preparação, as características tecnológicas e o comportamento mecânico. Segundo a estrutura química, conforme os grupos funcionais presentes nas macromoléculas, estas serão classificadas em poliamidas, poliésteres, etc.
  • 10. Quanto ao método de preparação, são divididos, em linhas gerais, em polímeros de adição e polímeros de condensação, conforme ocorra uma simples adição, sem subproduto, ou um???¨??O? ?a reação em que são abstraídas dos monômeros pequenas moléculas, como HCL, H2O, KCL. As características tecnológicas, que impõe diferentes processos tecnológicos, são à base da classificação dos polímeros termoplásticos e termorrígidos. Os polímeros lineares ou ramificados, que permitem fusão por aquecimento e solidificação por resfriamento, são chamados termoplásticos. Os polímeros que, por aquecimento ou outra forma de tratamento, assumem estrutura tridimensional, reticulada, com ligações cruzadas, tornando-se insolúveis e infusíveis, são chamados termorrígidos (thermoset). De acordo com seu comportamento mecânico, os polímeros são divididos em três grandes grupos: elastômeros ou borrachas, plásticos e fibras. Em sua aplicação, estes termos envolvem a expressão resina. Resina é uma substância amorfa ou uma mistura, de peso molecular intermediário ou alto, insolúvel em água, mas solúvel em alguns solventes orgânicos, e que, a temperatura ordinária, é sólida ou um liquido muito viscoso, que amolece gradualmente por aquecimentos. Todas as resinas naturais são solúveis e fusíveis, e todos os polímeros sintéticos que obedecem as condições acima apontadas são também chamados de resinas sintéticas. Borracha ou elastômeros é um material macromolecular exibindo elasticidade em longa faixa, à temperatura ambiente. O termo plástico vem do grego, e significa “adequado à moldagem”. Plásticos são materiais que conté???¨????+????;m, como componente principal, um polímero orgânico sintético e se caracterizam porque, embora sólidos à temperatura ambiente em seu estado final, em alguns estágios a de seu processamento, tornam-se fluídos e possíveis de serem moldados, por ação isolada ou conjunta de calor e pressão. Esse ingrediente polimérico é chamado de resina sintética. Fibra é um corpo que tem uma elevada razão entre o comprimento e as dimensões laterais, e é composto principalmente de macromoléculas lineares, orientadas longitudinalmente. POLÍMEROS DE INTERESSE INDUSTRIAL Os principais polímeros de interesse industrial podem ser divididos em duas grandes categorias: plásticos e/ou fibras e borrachas. PLÁSTICOS E/OU FIBRAS 1- Resultante de Poliadição (Reação em Cadeia) A - poli-hidrocarbonetos polietileno poliprolileno poliestireno B - poli-hidrocarbonetos substituídos por halogênio: poli(cloreto de vinila) e poli(tetrafluoro-etileno) por grupo éster: poli(acetato de vinila) , poli(acrilato de alquila) e poli(metacrilato de metila) por grupo nitrila: poliacrilonitrila C - poliésteres polioximetileno D - poliamidas policaprolactama 2 - Resultantes de Policondensação (Reação em Etapas)
  • 11. A - poliésteres poliglicóis resinas epoxílicas B - poliésteres saturados: poli(tereftalato de etileno) poli(teflalato de etileno) e policarbonato ins???¨??O? ?aturados: poli(teftalato-maleato de etileno) estirenizado C - poliamidas poliamida 11 poliamida 66 poliamida 610 D - resinas fenólicas resina de fenol-formaldeído E - resinas aminadas resina de uréia-formaldeído resina de melamina-formaldeído. 3 - Resultantes de outras Polirreações poliuretanos 4- Resultante de Modificações de Polímeros celulose: nitrato de celulose, acetato de celulose, metil-celulose, carboxi-metil-celulose. poli(acetato de vinila): poli(álcool vinílico) BORRACHAS 1- Resultante de Poliadição (Reação em Cadeia) A - poli-hidrocarbonetos borracha natural - elastômero IR elastômero BR elastômero EPR elastômero IIR
  • 12. elastômero SBR poli-hidrocarbonetos substituídos elastômero CR elastômero NBR elastômero fluorados 2 - Resultantes de Policondensação (Reação em Etapas) polissulfetos polissiloxanos poliuretanos POLÍMEROS DE ADIÇÃO POLÍMERO MONÔMERO(S) APLICAÇÃO Polietileno etileno baldes, sacos de lixo, sacos de embalagens Polipropileno propileno cadeiras, poltronas, pára-choques de automóveis cloreto de vinila tubos para encanamentos hidráulicos PVC vinila para Isopor estireno isolante térmico Orlon acrilnitrilo lã sintética, agasalhos, cobertores, tapetes. Plexiglas "Vidro plástico" metilacrilato de plástico transparente muito resistente usado em portas e janelas, Acrílicos metila lentes de óculos. Teflon tetrafluoretileno revestimento interno de panelas Borracha fria isobuteno Borracha natural isopreno natural pneus, câmaras de ar e objetos de borracha em geral Neopreno ou duopreno cloropreno 1,3-butadieno Buna butadieno COPOLÍMEROS DE ADIÇÃO
  • 13. 1,3-butadieno Buna-N ou perbuna acrilnitrilo pneus, câmaras de ar e objetos de 1,3-butadieno borracha em geral Buna-S estireno POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO POLÍMERO MONÔMERO APLICAÇÃO Amido a glicose alimentos, fabricação de etanol Celulose b glicose papel, algodão, explosivos COPOLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO POLÍMERO MONÔMERO APLICAÇÃO rodas dentadas de engrenagens, peças de maquinaria em geral, tecidos, Náilon 1,6-diaminoexano ácido cordas, escovas adípico Terilene ou Etilenoglicol tecidos em geral (tergal) dacron ácido tereftálico Baquelite aldeído fórmico revestimento de móveis (fórmica), material elétrico (tomada e interruptores) (fórmica) fenol comum poliéster ou poliéter colchões e travesseiros (poliuretano esponjoso), isolante térmico e acústico, Poliuretano poliuretano rígido das rodas dos carrinhos de supermercados isocianato de p. fenileno POLÍMEROS NATURAIS Os polímeros naturais são: a borracha; os polissacarídeos, como celulose, amido e glicogênio; e as proteínas. A borracha natural é um polímero de adição, ao passo que os polissacarídeos e as proteínas são polímeros de condensação, obtidos, respectivamente, a partir de monossacarídeos e aminoácidos. A borracha natural é obtida da árvores Heveu brasilienses (seringueira) através de incisão feita em seu caule, obtendo-se um líquido branco de aspecto leitoso, conhecido atualmente por látex. As cadeias que constituem a borracha natural apresentam um arranjo desordenado e, quando submetidas a uma tensão, podem ser espichadas, formando estruturas com comprimento maior que o original POLÍMEROS SINTÉTICOS Os polímeros sintéticos são sintetizados quimicamente, em geral, de produtos derivados de petróleo. Em contrapartida aos polímeros naturais e naturais modificados, os sintéticos são " injetados" como moléculas relativamente pequenas. Eles podem oferecer uma infinidade de desenhos possíveis. São costurados para atender cada aplicação requerida. O tamanho e composição química podem ser manipulados a fim de criar propriedades para quase todas as funções dos fluidos. Freqüentemente, polímeros
  • 14. sintéticos são preparados para substituir o etileno. O processo de polimerização ocorre através de uma reação adicional onde o etileno é substituído no final da cadeia de polímero. Na fig???¨??O? ?ura abaixo, o substituído A pode ser algum grupo ativo: Observe a ligação C - C e a enorme possibilidade de substituições. A ligação C - C é mais estável do que a união C - O encontrada em polímeros a base de celulose e amido. O C - C é resistente a bactérias e tem estabilidade de temperatura acima de 371°C. Mesmos os grupos de substituição vão degradar antes da união C - C nestas condições. Observe a ligação C - C e a enorme possibilidade de substituições. A ligação C - C é mais estável do que a união C - O encontrada em polímeros a base de celulose e amido. O C - C é resistente a bactérias e tem estabilidade de temperatura acima de 371°C. Mesmos os grupos de substituição vão degradar antes da união C - C nestas condições. Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011 nomenclatura As normas internacionais publicadas pela IUPAC indicam que o princípio geral para nomear os polímeros é utilizando-se o prefixo poli-, seguido da unidade estrutural repetitiva que define ao polímero, escrita entre parênteses. [1]. Por exemplo: Poli (tio-1,4-fenileno) As normas da IUPAC são geralmente usadas para nomear os polímeros de estrutura complexa, uma vez que permitem identificá-los sem produzir ambiguidades nas bases de dados de artigos científicos.[2] Porém, não costumam ser usadas para polímeros de estrutura mais simples e de uso comum, principalmente porque esses polímeros foram inventados antes que se publicassem as primeiras normas da IUPAC, em 1952, e por isso seus nomes tradicionais já haviam sido popularizados. Na prática, os polímeros de uso comum costumam ser denominados das seguintes maneiras: • Prefixo poli- seguido do monômero de onde se obtém o polímero. Esta convenção é distinta da convenção da IUPAC porque o monômero nem sempre coincide com a UER, e utiliza uma denominação sem uso de parêntese e, em muitos casos, seguindo uma nomenclatura "tradicional". Exemplo: polietileno em vez de "poli (metileno)"; poliestireno em vez de "poli(1-feniletileno)". • Para copolímeros, costumam-se listar simplesmente os monômeros que os formam, precedidos da palavra "goma", se é um elastômero, ou "resina", se é um plástico. Exemplos: acrilonitrilo butadieno estireno; goma estireno-butadieno; resina fenol-formaldeído. • É frequente também o uso indevido de marcas comerciais como sinônimos de polímeros, independentemente da empresa que o fabrique. Exemplos: Nylon para poliamida, Teflon para politetrafluoeretileno, Neopreno para policloropreno, Isopor para poliestireno. A IUPAC reconhece que os nomes tradicionais estão firmemente fixados por seu uso e não pretende aboli-los, apenas reduzindo-os gradativamente em suas utilizações nas publicações científicas. Publicada por João Silva em 05:03 Enviar a mensagem por e-mailDê a sua opinião!Partilhar no TwitterPartilhar no Facebook
  • 15. Sem comentários: Enviar um comentário Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial Subscrever: Enviar comentários (Atom) Polimeros de adição Polímeros de adição POLÍMERO MONÔMERO(S) APLICAÇÃO Polietileno etileno baldes, sacos de lixo, sacos de embalagens Polipropileno propileno cadeiras, poltronas, pára-choques de automóveis PVC cloreto de vinila tubos para encanamentos hidráulicos Isopor estireno isolante térmico Orlon acrilnitrilo lã sintética, agasalhos, cobertores, tapetes. Plexiglas "Vidro plástico" metilacrilato de plástico transparente muito resistente usado em portas e Acrílicos metila janelas, lentes de óculos. Teflon tetrafluoretileno revestimento interno de panelas Borracha fria isobuteno Borracha natural isopreno pneus, câmaras de ar, objetos de borracha em geral Neopreno ou duopreno cloropreno Buna 1,3-butadieno Polimeros de condensação Polímeros de adição POLÍMERO MONÔMERO(S) APLICAÇÃO Polietileno etileno baldes, sacos de lixo, sacos de embalagens
  • 16. Polipropileno propileno cadeiras, poltronas, pára-choques de automóveis PVC cloreto de vinila tubos para encanamentos hidráulicos Isopor estireno isolante térmico Orlon acrilnitrilo lã sintética, agasalhos, cobertores, tapetes. Plexiglas "Vidro plástico" metilacrilato de plástico transparente muito resistente usado em portas e Acrílicos metila janelas, lentes de óculos. Teflon tetrafluoretileno revestimento interno de panelas Borracha fria isobuteno Borracha natural isopreno pneus, câmaras de ar, objetos de borracha em geral Neopreno ou duopreno cloropreno Buna 1,3-butadieno copolimeros de adição Copolímeros de adição POLÍMERO MONÔMERO(S) APLICAÇÃO 1,3-butadieno Buna-N ou perbuna acrilnitrilo pneus, câmaras de ar e objetos de borracha em geral 1,3-butadieno Buna-S estireno copolimeros de condensação Copolímeros de condensação POLÍMERO MONÔMERO(S) APLICAÇÃO
  • 17. 1,6-diaminoexano rodas dentadas de engrenagens, peças de maquinaria em geral, tecidos, Náilon ácido adípico cordas, escovas Terilene ou etilenoglicol tecidos em geral (tergal) dacron ácido tereftálico Baquelite aldeído fórmico revestimento de móveis (fórmica), material elétrico (tomada e interruptores) (fórmica) fenol comum poliéster ou poliéter colchões e travesseiros (poliuretano esponjoso), isolante térmico e acústico, Poliuretano isocianato de p. poliuretano rígido das rodas dos carrinhos de supermercados fenileno Video Video Video Video Noticias Polimeros Una nueva prótesis liberadora de fármacos disminuye los problemas cardiacos ABC.es - Aug 21, 2012 - Aug 21, 2012 La última generación de stents liberadores de fármacos, como el sirolimus o el paclitaxel, a partir de polímeros duraderos, reduce la necesidad de una nueva revascularización, en comparación con los stents convencionales. Sin embargo, la curación se ... clipped from Google - 9/2012 Mexicana usa polímeros para desarrollar músculos artificiales Vanguardia.com.mx - Aug 03, 2012 - Aug 03, 2012
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  • 19. Reacçoes de polimerização  História  nomenclatura  polimeros Acerca de mim João Silva Odivelas, Lisboa, Portugal Ver o meu perfil completo Plásticos promoveram revolução em nosso cotidiano Carlos Roberto de Lana* Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação Até meados do século 19, todos os materiais disponíveis para a criação de utensílios ou artefatos provinham de fontes naturais. Eram principalmente madeira, pedra, argila e metais. O que a natureza não fornecia pronto para o uso era obtido a partir de transformações físicas simples, como no caso do vidro e das ligas metálicas (o bronze e o aço, por exemplo). As fibras usadas nos tecidos provinham apenas das plantas e dos animais que forneciam algodão, linho, lã ou seda. Também não havia substituto para o couro e os ossos dos animais de corte nas aplicações em que eram matérias primas típicas (por exemplo, respectivamente, calçados e botões). Estes materiais tinham muitas vantagens, a resistência e ductilidade dos metais, a versatilidade da madeira, a maciez da seda, mas também apresentavam problemas incorrigíveis: metais são pesados, madeira é indúctil e seda é cara. Isto não foi um grande problema nas épocas em que toda a produção de artefatos era artesanal, em quantidades limitadas. A Revolução industrial mudou drasticamente este cenário. A era dos polímeros A natureza não nos supria de materiais que fossem ao mesmo tempo resistentes, dúcteis, baratos, abundantes e versáteis que pudessem ser utilizados de modo generalizado em diferentes transformações industriais. Se a indústria introduziu a produção em larga escala, as matérias primas continuaram sendo cultivadas ou extraídas da natureza. Só no século 20 as pesquisas pioneiras iniciadas no século anterior passaram a suprir a indústria com uma variedade de materiais sintéticos que receberam o nome de polímeros e ficaram universalmente conhecidos como plásticos. O nome polímero vem do grego, poli = muitas, mero = partes. Polímero, portanto, é a união de muitas partes. A parte fundamental constitutiva de um polímero é chamada de monômero, também do grego, mono = um. Cadeia petroquímica Os polímeros ou plásticos mais comuns são obtidos a partir de monômeros extraídos diretamente do petróleo, como o etileno, propileno e butadieno, originando assim os materiais tecnicamente conhecidos como polietileno, polipropileno e polibutadieno respectivamente.
  • 20. A transformação do petróleo em plásticos segue a chamada cadeia petroquímica, na qual a refinaria transforma o petróleo bruto em nafta, que é enviada para uma central petroquímica que transforma a nafta em matérias primas diversas, dentre as quais os monômeros citados. No fim, indústrias de polimerização transformam os monômeros em polímeros. As reações químicas envolvidas nesta transformação são relativamente simples. Tomemos por exemplo o polietileno, um dos plásticos mais comuns no nosso dia a dia, usado na fabricação das sacolinhas de supermercados, utensílios domésticos, brinquedos etc. O monômero do polietileno é, como citado, o etileno, C2H4, cuja fórmula estrutural é: Ligações entre átomos Como sabemos, as cadeias orgânicas, como as que formam o petróleo, são constituídas de átomos de carbono encadeados, na qual cada átomo de carbono precisa estabelecer quatro ligações com outros átomos para se estabilizar. No caso do etileno, podemos observar uma ligação insaturada, ou seja, cada carbono estabeleceu uma ligação covalente ou molecular com dois átomos de hidrogênio e completaram as quatro ligações que requerem estabelecendo entre si (átomos de carbono) uma dupla ligação (representada pelo sinal =). Esta dupla ligação facilita muito a obtenção do polímero, como veremos. O processo de polimerização, transformação do monômero em polímero (no caso do exemplo do monômero de etileno em polietileno) se inicia com a aplicação de calor e pressão sobre as moléculas do monômero. Como resultado deste fornecimento de energia, a dupla ligação da molécula de etileno se abre, e os carbonos da cadeia ficam com dois terminais disponíveis para novas ligações, conforme a figura abaixo: Molécula de etileno com a dupla ligação aberta, com dois terminais disponíveis para novas ligações.
  • 21. Quando abrimos as duplas ligações dos átomos de carbono da molécula de etileno e disponibilizamos seus terminais para novas ligações, passamos a ter em um mesmo recipiente uma imensidão de moléculas prontas para se unir com outras que estiverem à mão, principalmente se lembrarmos que elas estão submetidas a alta pressão, o que as força a se aproximar e reagir entre si. É claro que a molécula mais à mão para cada molécula de etileno aberta reagir é outra molécula de etileno, que assim vão se ligando umas às outras, formando cadeias, como se um imenso "cordão" de moléculas terminasse por se transformar em uma só, extremamente longa. A este molécula encadeada e longa chamamos de macromolécula, ou, simplesmente polímero. A figura que segue ilustra o processo de formação das cadeias poliméricas da macromolécula de polietileno. Transformação do monômero de etileno em polietileno Outros polímeros são sintetizados por reações semelhantes às exemplificadas pelo polietileno, sendo que a cada tipo de polímero corresponde um monômero específico e uma mecânica de reação própria. Ao longo do século 20, a abundância e baixo preço do petróleo permitiram o vertiginoso crescimento da indústria petroquímica, particularmente a de plásticos. Com isto, nosso mundo que era de metal e madeira se tornou mais leve e flexível, com os polímeros ocupando cada vez mais espaço em nosso dia a dia. *Carlos Roberto de Lana é professor e engenheiro químico. ÍNDICE DE QUÍMICA IMPRIMIR ENVIAR COMUNICAR ERRO Copyright UOL. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução apenas em trabalhos escolares, sem fins comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autores. Compartilhe: • Facebook • Twitter • Orkut
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