O documento discute cuidados especiais para a segurança patrimonial de empresas, incluindo iluminação adequada, limpeza das áreas e controle de materiais. A iluminação deve evitar sombras e ofuscamento, usar cores claras e ser suficientemente difusa. As áreas devem ser mantidas limpas, sem vegetação alta perto de edifícios. Materiais inservíveis devem ser armazenados com cuidado para evitar riscos de incêndio, roubo ou sabotagem.
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações apl...
Segurança de sistemas industriais - parte iv
1.
2. o seguro e a
segurança patrimonial 4~ parte
Antonio Fernando
Navarro
·Engenheiro civil
·Engenheiro de Segurança do Trabalho
·Professor da Funenseg
I A I cada dia mais, com a evoluçãoe sofisticação de sistemas e
equipamentos, maiores são os valores
de patrimônio que as empresas pos-
suem, expostos continuamente a to-
da espécie de riscos. Afora este fato,
a acirrada competitividade do merca-
do produtivo leva a um maior cuidado
e atenção por parte das empresas com
o roubo ou o vazamento de tecnolo-
gia. Englobando todos estes fatos,
ações de sabotagem, com o intuito de
prejudicar a imagem das empresas,
têm sido cada dia mais comum.
Estes são alguns dos assuntos tra-
tados pela área de segurança patrimo-
nial, expostos por nós. já em sua 4~
parte.
Nos artigos anteriores desta série o
enfoque maior foi dado à análise e
controle do patrimônio das empresas,
utilizando-se para tal única e exclusi-
vamente o homem.
Éevidente que, quanto mais com-
plexa for a instalação sob controle,
maiores são as dificuldades encontra-
das pelo vigilante, se este não dispõe
de meios auxiliarespara o seu trabalho.
Neste capítulo-abordaremos os siste-
mas e equipamentos empregados co-
mo apoio na segurança patrimonial.
Cuidados. .especIaIS
empregados na
segurança
patrimoniaJ
I
O I setor ouáreadesegurançapa-trimonial das empresas, além
das rotinas de trabalho apresentadas
anteriormente, deve enfocar os se-
guintes pontos:
· iluminação ambiental externa;
· condições de limpezadas áreas;
28 rUNENSEC
e controledo fluxode documen-
tos;
· análise de pontos críticos de se-
gurança;
· situações emergenciais.
Iluminação ambiental externa
A iluminação de ambiente é um dos
tripés onde se apóia o serviço de vigi-
lância de áreas.
Quando bem projetada, além de
permitir uma visibilidade plena, atua
como fator inibidorde ações predató-
rias comuns. Todos nós sabemos que
um dos modos mais simples de afas-
tar ladrões é acender as luzes.
Normalmente, quando o setor de
segurança patrimonial é criado pela
empresa, já a mesma encontra-se
"pronta para uso". Isso significa que
o mesmo não participa, nem como as-
sistente e muito menos como execu-
tor, dos projetos de segurança. Assim
sendo, são comuns as revisões dos
projetos e as modificações de instala-
ções, com vistas a adequá-Ias. Como
se não bastasse esse fato, a contínua
evolução da area motivaa adequações
permanentes.
A experiência tem nos demonstra-
do que o gerenciamento de projetos,
voltados para a segurança, tem como
linha mestra o atendimento à condi-
ção custos x beneficios, o que não sig-
nifica o atendimento às necessidades
do setor.
Com relação à iluminação de am-
biente este é um dos problemas mais
comuns. Poressa razão, cabe ao setor
consertar aqui, retificar ali, acrescen-
tar acolá, de maneira a adaptar as con-
dições existentes às reais necessida-
des. Emse tratando de iluminação de
ambientes, principalmente de áreas
externas, este problema ocorre com
alguma freqüência, já que os projetis-
tas preocupam-se em valorizar os as-
pectos arquitetônicos das fachadas,
esquecendo-se da segurança, a qual,
por sua vez, preocupa-se com a exis-
tência de sombras e penumbras em
áreas vulneráveis,mudança de cor dos
objetos, em decorrência da iluminação
incidente etc.
Um dos problemas nem sempre le-
vantados é o do efeito da luz colorida
sobre a cor dos objetos.
Para evitar-se o mimetismo é con-
veniente saber que um objeto verme-
lho, ao receber uma luzbranca, absor-
ve os raios luminosos de todas as co-
res, à exceção dos raiosvermelhos, re-
fletidos pela superfície do objeto.
O mesmo objeto, ao ser incidido
por uma luz amarela, transforma-se,
visualmente, em objeto laranja. Caso
seja atingido pela luz violeta, passa a
ter a aparência de verde escuro.
Váriassão as tabelas de cores utili-
zadas em luminotécnica. Porém, uma
das mais completas, atribuída ao dr.
Ing. J. O. Kraehenbuehl (EletriclIumi-
nation}, é reproduzida parcialmente
aqui:
Corda Cor da luz incidente
objeto vermelho laranja amarelo verde azul
negro vermo escuro lar. escuro amar. escuro verde escuro azul escuro
branco vermelho laranja amarelo verde azul
cinza verm.lomb. laranja 50mb. amar. 50mb. verde 10mb. azul 10mb.
vermelho vermelho escarlate laranja marrom prpura escuro
laranja vermelho laranJa amar. laranja amar. verde cinza escuro
amarem verm.laranJa amar. laranja amarelo amar. verde cinza varde
verde claro verm.50mb. negro verde amar. verde verde verde azul
verde escuro negro cinza amar. verde verde verde azul
azul claro violeta azul cinza amar. 50mb. verde azul azul
azul escuro prp!lra prpura cinza verde azul azul
violeta negro verm. vermelho cinza azul azul violeta
rosa vermelho vermelho negro verde lIZul10mb.
3. Um adequado projeto de ilumina-
ção ambiental, além de considerar o
aspecto da mudança de cor dos obje-
tos, de acordo com a luzincidente, de-
ve atentar também para os seguintes
pontos:
· ausência de ofuscamento direto
ou devido a reflexãode superfíciespo-
lidas, causada por fontes de luzexces-
sivamente intensas, situadas no cam-
po visual do observador. O campo vi-
sual do observador, considerado na
posição vertical e com o olhar fixo so-
bre um objeto à sua frente, horizontal-
meme ao plano formado por seus
olhos é de: 60° para cima; 60" para
baixo e 80° horizontalmente, para ca-
da lado;
· iluminação projetada com cores
claras, de forma a aumentar o nívelde
iluminamento ambiental;
· iluminação suficientemente difu-
sa, dirigidae distribuída de forma a evi-
tar sombras acentuadas e contrastes
nocivos;
· iluminação projetada com aces-
sórios simples, seguros, com alto ren-
dimento e de fácil conservação;
· nível de iluminamento mínimo,
em um plano de trabalho, de 100lux;
· alto rendimento (na escolha das
luminárias mais adequadas deve-se
BRASIL
conciliar o tipo de iluminação de acor-
do com o ambiente, a vida útildas lâm-
padas e o nível de iluminamento). As
lâmpadas incandescentes são as que
menos quantidade de luz produzem,
em função da energia consumida.
Uma lâmpada de 100watts produz um
máximo de 2.300 lúmens, para uma vi-
da útil de 500/10 mil horas.
As lâmpadas fluorescentes pos-
suem bom rendimento de cor e uma
vida útil de 10 mil/20 mil horas. Uma
lâmpada de 40 watts produz, aproxi-
madamente, 3.500 lúmens.
Um terceiro grupo de lâmpadas,
conhecido como lâmpadas de descar-
ga de alta intensidade - HID -; com-
preende as lâmpadas de vapor de mer-
cúrio, halogênio metálico e vapor de
sódio de alta e baixa pressão.
Uma lâmpada de vapor de mercú-
rio de 40 watts produz cerca de 5 mil
lúmens, com uma vida útil de 24 mil
horas.
As lâmpadas de halogênio com 100
watts produzem 10millúmens, contra
cerca de 6.300 lúmens de uma de va-
por de mercúrio de igual potência,
com uma vida útil de 15 mil horas.
Uma lâmpada de vapor de mercú-
rio de 200 watts, com rendimento de
12.600 lúmens, pode ser substituída
SALVAGE
S.A.
Sociedade Brasileira de
Vistorias e Inspeções
por 100watts de vapor de sódio de al-
ta pressão - HPSV -; com rendimen-
to de 14millúmens, para uma vida útil
de cerca de 24 mil horas.
As potências máximas observadas,
com lâmpadas Philips, foram as se-
guintes: tipo incandescente, modelo
attralux, 150 W, 25 millúmens; tipo
fluorescente, modelo double-flux,
branca, 215W, 13millúmens; tipo va-
por de mercúrio, HPLN, 2 mil W, 120
mil lúmens; tipo halogênio de alta
pressãodemercúrioHPI,2miIW,190
millúmens; tipo vapor de sódio de al-
ta pressão SON, 1 mil W, 100 millú-
mens; tipo xenônio CSX, 6.500 W a
325 millúmens.
Independentemente do projeto de
iluminação ambiental geralé recomen-
dável, como iluminação de apoio, a
utilização de sistemas manuais, loca-.
lizadosnas guaritas, de forma a permi-
tit a varredura luminosa dos locais.
Emdeterminados pontos fixos, co-
mandados à distância, podem ser ins-
talados spots que garantirão uma ilu-
minação suplementar nas áreas críti-
cas.
Emresumo, diz-se que o projeto de
iluminÇlçãoambiental atende ao setor
de segurança patrimonial quando dis-
põe-s"ede lâmpadas em quantidade e
Vistorias,inspeção emembarcaçõesmarítimas
Vistoriasemequipamentos
Vistoriasdeca~as .
Vistoriasjudiciais
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CADERNOSDE SEGURO 29
4. r
potência adequadas à iluminação de
toda a área, sem a criação de zonas de
sombra.
Condições de limpeza
das áreas
Influenciam na eficácia do serviço
de vigilânciaexterna as seguintes con-
dições:
a) Topografia da área - Quanto
mais plana for a área a ser fiscalizada
melhor será o resultado finalAo traba-
lho. Terrenos com ondulações ou de-
pressões são sempre difíceis de serem
fiscalizados, conduzindo sempre à ne-
cessidade.de maior número de vigilan-
tes. No cálculo para o dimensiona-
mento do número de vigilantes apli-
ca-se ao número finalum fator 1,3,pa-
ra compensar as condições ambien-
tais.
As guaritas devem ser dispostas de
modo a que o vigilante postado em
qualquer uma delas tenha condições
de ver pelo menos uma outra, estan-
do o piso da guarita [10mfnimo a 1,50
metros do solo. .A vegetação ao redor dos pontos
vulneráveisdeve ser mantida ralae lim-
pa de quaisquer detritos que possam
originar uma combustão descontrola-
da.
b) Limpeza do terreno - Uma
das situações que comumente se de-
para na execuç~o de serviços de vigi-
lância patrimonial é a existência de ar-
bustos e vegetações ornamentais ao
redor das construções. Essas vegeta-
ções trazem consigo sempre proble-
mas para o setor, quando plantadas ao
longo das construções, visto que po-
30 r(f~MG
derão servir como ponto de refúgiode
pessoas e animais, guarda de mate-
riaise bens, ponto de apoio para ações
de sabotagens, além de dificultar a
varredura das áreas com holofotes.
Sempre que possível não se deve-
rá permitir,num raiomínimo de 10me-
tros ao redordas edificações, a semea-
dura de plantas que não sejam rastei-
ras. Emáreas de maior segurança a se-
meadura deverá ser unicamente ~om
grama, aparada bem baixa.
A partir dessa faixa de segurança
pode-se utilizara semeadura de arran-
jos de plantas, desde que em grupos
isolados uns dos outros. Esses arran-
jos não podem ser espessos, possuin-
do iluminação artificialem seu interior.
Uma das recomendações que de-
vem sempre ser acatadas é a da poda
das plantas, permanentemente, de
modo a não impedir a visão. com se-
gurança, de todos os locais.
Junto às guaritas não se deve per-
mitira existência de arbustos ou vege-
tações ornamentais.
c) Guarda de materiais inservr-
veis - Em toda indústria é comum
que o material ou equipamento re-
cém-adquirido não seja utilizado de
imediato. Normalmente, o produto
poderá ficar algumas horas ou dias em
um localde estocagem provisória, até
poder vira ser utilizado. Durante essa
fase vários são os ríscos existentes,
dentre os quais podemos citar:
· incêndio;
· queda, quebra, amassamento;
.danos por água de chuva ou por
infiltrações;
· roubo ou furto total e mesmo
parcial;
· danos por sabotagem ou vanda-
lismo.
Cabe sempre ao setor de seguran-
ça patrimonial a orientação para a lo-
calização da área de estocagem e a
guarda do material, até a sua utiliza-
ção. Porém, uma das fontes de preo-
cupação é com os equipamentos de-
sativados, as embalagens vazias, as
caixotarias, a sucata metálica ferrosa
e não ferrosa, as quais permanecem
durante um tempo prolongado próxi-
mas às edificações, ou no interior des-
tas. Esse material necessita sempre de
um maior controle porque, além de
servir como ponto de refúgio de veto-
res ou para a guarda de material rou-
bado, pode ser foco de incêndio.
Especial atenção deve ser dada à
sucata de papéis ou metais, objeto de
constántes roubos, incentivados por
comerciantes desonestos localizados
nas vizinhanças das empresas, os fa-
mosos sucateiros.
Emvista desses problemas, é reco-
mendável que seja destinada uma
área, isoladados setores produtivos da
empresa, para a guarda provisóriades-
ses materiais, com um controle efeti-
vo por parte dos vigilantes. A sucata
deverá ser guardada de acordo com a
sua destinação e com a sua qualidade.
A sucatfl constitufda de material com-
bustível comum deverá ser armazena-
da em recipientes metálicos fechados.
Controle do fluxo
de documentos
Uma das funções de maior comple-
xidade assumida pelo setor de segu-
rança é a triagem de documentos que
5. entram e saem da empresa. Isso por-
que, principalmente pelos documen-
tos expedidos, há sempre o risco de
vazamentos de informações.
Soube-se de casos de cópias helio-
gráficas de desenhos de projetos se-
cretos que vieram a conhecimento pú-
blico, porque foram utilizados como
papel de embalagem para inocentes
produtos. O vigilante zeloso conferiu
os produtos retirados, mas não o pa-
pel de embalagem. Sua divulgação foi
acidental?
a) Correspondências e doeu.
mentos recebidos - Toda a corres-
pondência e documento recebido de-
vem sofrer uma primeira triagem, com
a identificação de sua origem, o setor
destino e o conteúdo da mesma.
Após essa primeira conferência,
destinada unicamente a separar a re-
messa por lotes, é feita uma inspeção
mais minuciosa para detectar-se o ti-
po de material recebido. Trata-se de
uma simples correspondência? O do:-
cumento é confidencial ou restrito? E
algum produto em divulgação, ou
mesmo um catálogo?
Todo volume com aparência ou for-
ma duvidosa deve ser aberto para ins-
peção e, posteriormente, relacrado,
com as observações necessárias. Há
empresas que, quando o material re-
cebido désperta suspeitas dos vigilan-
tes, quer seja pela sua forma, aparên-
cia, odor, barulho, etc., é aberto, em
presença do destinatário.
Após esse trabalho, o documento,
material ou produto é remetido aos
seus destinatários, ou colocado nas
caixas de malote de cada setor.
b) Correspondências ou doeu.
mentos expedidos --:-Via de regra as
correspondências e documentos ex-
pedidos são envelopados no seu pró-
prio setor de origem e encaminhados
àexpedição, afim de serem postos em
malotes. Normalmente, os documen-
tos já chegam à áreade expedição em
envelopes lacrados e subscritos.
Não se pretende romper o caráter
confidencial dos documentos expedi-
dos, mas, sim, evitar que informaçõés
relevantes sejam utilizadas em prol da
espionagem industrial.
Como se evitar a espionagem in-
dustrial?
De que forma se pode controlar os
documentos, sem romper-se o caráter
confidencial dos mesmos?
Uma das alternativas, em nível de
metodologia, é a seguinte:
1. recebe-seo documento a ser ex-
pedido, em envelope subscrito, porém
não lacrado;
2. tratando-se de correspondência
comum, o envelope é fechado e pos-
to no malote;
3. referindo-se a documentos, os
mesmos são examinados, para sa-
ber-se o seu conteúdo eteor, verifica-
das as assinaturas (uma correspon-
dência formal deve ser assinada por
duas pessoas, perfeitamente identifi-
cadas através dos seus carimbos),
classificada asua característica e, ase-
guir, envelopados e postos no malote
para expedição;
4. tratando-se de plantas, rascu-
nhos, desenhos, especificações, for-
mulações químicas ou matemáticas,
somente poderão sair da empresa com
a expressa anuência, por escrito, do
responsável pelo setor. Neste caso, o
conteúdo deveráser descrito de forma
resumida em livro próprio, com indica-
ções como: dia, hora da expedição e
o responsável pela liberação.
c) Classificação de documentos
- A classificação de documentos é
feita de modo a simplificar o trabalho
de verificação do conteúdo de cada
correspondência, para posterior expe-
dição eevitar ovazamento de informa-
ções.
Em função do tipo de atividade da
I
J"
ComTrato,da GeneraIi. Acobertura detodosOS seguros
que a sua eq>resa precisa, pelopreçode um só.
~ ComTrato é o seguro dfl Generali que, em uma~
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4-. ~ ~-" i explosão, queda de raio, vendaval, granizo, queda
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..
.':'í"',, . de aeronaves, impacto de ~eícl~.l<?ster~estres,ala?a..
".r f'iII mento, tumultos, comoçoes CiViSe nscos conge..
~:... J~' nere~,.lucros cessantes total e parc~al, ~o~bo e furto
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6. empresa, a classificação dos docu-
mentos pode ser uma combinação al-
fa-numérica, fazendo parte da identi-
ficação do mesmo. Um dos exemplos
que podemos oferecer é o seguinte:
r
Emse tratando de seguranca patri-
monial, considera-se como ponto crí-
tico a área ou o $etor da empresa, cu-
jo funcionamento ou característica
principal, quando interrompido, pode-
A.3J106/87
I I
ano corrente
indicação seqüencial da emissão
classificação do documento
setor responsável pela expedição
Quanto à classificação de docu-
mentos, um dos modelos poderá ser
o que se segue:
1. correspondência comum sem
conteúdo técnico;
2. correspondência com conteúdo
técnico;
3. documentos, rascunhos e dese-
nhos técnicos;
4. documentos de caráter reserva-
do.
No nosso exemplo acima, o setor A
enviou a correspondência de n? 6,'do
ano de 1987, contendo documentos
técnicos, de caráter não reservado.
d) Análise de pontos crrticos -
O que são pontos críticos? Como se
pode identificá-Ios?
As definições para o que seja um
ponto críticosão as maisvariadas pos-
síveis. Entretanto, todas têm em co-
mum o fato de que o crítico é o que p0-
de trazer consigo um problema de de-
terminaCla natureza.
32 FUNMG
rá põr em risco a segurança da empre-
sa.
Vários são os pontos críticos a se-
rem levantados. Cada empresa tem o
seu, em particular.
Um dos pontos críticos mais evi-
dentes é a subestação de energia elé-
trica. Qualquer acidente ali ocorrido
poderá paralisar a empresa por falta de
suprimento de energia elétrica. Po-
rém, a mesma subestação, para uma
.fábrica de produção de alumínio, tem
um risco, diferentemente se for uma
edificação que possua gerador de
emergência de energia elétrica. No pri-
meiro caso, é vital para o funciona-
mento da empresa; e, no segundo, um
dos pontos importantes.
Para fins de análise, os pontos crí-
ticos estão localizados em duas áreas
distintas, a saber:
a) setor de utilidades;
b) setor de fabricação.
No.setor de utilidades podemos listar
--- ,~
como pontos críticos:
· caldeiras;
. subestações etransformadores
de corrente;
· geradore~de energiaelétrica;
· compressores;
· depósitosde inflamáveise com-
bustíveis;
· redes de distribuiçãode energia
elétrica;
, sistemadecombatea incêndios;
· almoxarifados de peças.de repo-
sição etc.
Na área de fabricação ou produção
a priorização dos pontos críticos irá
depender de ca,da tipo de processo e
dos equipamentos utilizados no mes-
mo. Em princípio, os sistemas de co-
mando e controle dos processos é um
deles, os pontos de temperaturas e
pressões extremas é outro deles.
Após a detecção dos pontos, o que
se deve fazer?
Durante o horário de expediente,
basicamente se deve checar a área,
evitando-se a aproximação de pessoas
estran'has ou a criação de situações
anormais. Fora do horário de expe-
diente o cuidado deve ser redobrado,
devendo-se observar o disposto no
item 111,comentado anteriormente.
No nosso próximo artigo, o último
da present~ série, abordaremos:
1. Dimensionamento de equipes
de segurança patrimonial.
2. Muralhas de segurança (barrei-
raS'de proteção).
3. Equipamentos e siS'temasatuais
de segurança patrimonial.
Continua no pr6ximo nClmero