SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  2
Télécharger pour lire hors ligne
Rio de Janeiro, 23 de Janeiro de 2012 +> busca avançada
Editorial
Artigos
Mercado
Agenda
Espiral
Colunas
Entrevista
Estante
Comunidade Cadernos
Fale com o Editor
Cadastre-se para
receber nossa newsletter.
Artigos
Uma gestão pela cultura do bem coletivo
Antonio Fernando Navarro e Mônica Lopes Gonçalves
A questão da percepção de riscos sempre foi um ponto muito discutido no
processo de gestão de riscos envolvendo o meio ambiente. Muitas vezes
incluía-se a percepção nas questões relacionadas à psicologia, outras vezes
ela era relacionada à comunicação.
No período de agosto de 2003 a fevereiro de 2005 foram realizadas
inúmeras visitas para fins de pesquisa em um bairro periférico da cidade
de Joinville, ocupado por moradores das classes de renda “D” e “E”,
denominado Jardim Sofia, com o objetivo de avaliar, através do
preenchimento de questionário específico, as questões relacionadas ao
meio ambiente. Após visitas iniciais, de reconhecimento da área e da
situação, incluindo conversas com alguns moradores, detectou-se que, no
tratamento das questões ambientais, não seria possível deixar de lado os
temas relacionados à percepção dos riscos ambientais por parte dessa
população, ainda mais considerando que muitos já haviam sofrido, por
inúmeras vezes, fortes e expressivos danos materiais, causados pelo
alagamento do rio do Braço, afluente do rio Cubatão, que nessas ocasiões
chegou a deixar várias residências submersas.
No preenchimento dos questionários de percepção de riscos foram
abordados moradores de 211 residências unifamiliares, sendo 32 em
terrenos em aclives e 179 em locais planos, além de 44 proprietários de
imóveis comerciais, abrangendo cerca de 35% dos moradores do local.
As mulheres demonstraram um maior nível de preocupação quanto ao fato
de residirem naquele bairro específico. Em parte, a preocupação estava na
segurança da família, principalmente dos filhos.
Quando o foco da questão passa pelo aspecto da mudança pura e simples
dos moradores para outro local, em função dos revezes sofridos por estes,
foram detectados impactos emocionais. Dentre as razões elencadas
distinguiram-se:
& #61607; apego à terra e ao local;
& #61607; local de nascimento dos filhos;
& #61607; local onde residem os amigos mais recentes ou não.
Quando se fala sobre percepção de riscos, quase sempre se notam dúvidas
nas respostas, porque os conceitos sobre riscos algumas vezes não são
perfeitamente claros. A própria distinção técnica entre "risco objetivo" e
"risco subjetivo" é controversa, pois, numa área complexa e pouco
explorada como a análise de risco, o "risco objetivo", que deveria ser
reprodutível (isto é, gerar resultados iguais, independente de quem realize
a análise), não o é, pois a sua determinação possui subjetividade, já que
requer o exercício do julgamento. Julgamento científico, mas, ainda assim,
julgamento.
A ansiedade alerta a pessoa e a faz agir no sentido de evitar o perigo ou
safar-se dele. Na realidade, é melhor receber alarmes falsos do que não
perceber uma situação ameaçadora. O anúncio do risco traz a ajuda de
terceiros. Gerentes se beneficiam da colaboração adicional. Por essa razão,
muitos provocam o medo para tentar reações mais efetivas e tomar
decisões mais radicais, que seriam difíceis se todos não fossem
conscientizados da ameaça iminente. Exageros ajudam a mobilizar
pessoas, mas conduzem a uma percepção mais generalizada do risco e,
portanto, a mais medo e ansiedade.
No entanto, quando se induz ao medo, também se desloca a atenção das
pessoas de recursos importantes para ações baseadas em ilusões pré-
fabricadas. Possivelmente, esses recursos se destinariam melhor a outros
projetos da própria organização.
Quanto maior a percepção de risco, maior a predisposição para a ação
cautelosa. Se no futuro há imprevisibilidades, não se conhecem, na
verdade, os resultados das decisões presentes. Ademais, por serem
obrigados a antecipar, a prever e a agir para o futuro, os dirigentes jamais
Leia também nesta edição:
A fronteira entre seguros
e sociedade
Lucio Marques
Um produto de primeira
necessidade
Manuel Sebastião Soares Póvoas
Para não dar “angu de
caroço”
Osvaldo Haruo Nakiri
No meio do caminho tinha
uma vírgula
Ricardo Bechara Santos
A balança invisível -
Seguro de pessoas: a
transição demográfica e o
risco de dependência
Sérgio Rangel Guimarães
Edições Anteriores
Edição nº 148
Página 1 de 2::: FUNENSEG - Cadernos de Seguro :::
23/01/2012http://www.cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secao.php?e=5&s=artigo&m=64
podem ser inconseqüentes e valorizar somente o presente. Há uma
pressão para a cautela, ou seja, evitar o perigo, ou reduzir a exposição a
fatores de risco.
A percepção sobre perigos, em grande parte das vezes, pouco tem a ver
com as referências e os dados coletados sobre o problema. A possibilidade
de haver danos é normalmente menor do que a imaginação das pessoas
ao tomarem decisões e, portanto, a percepção de risco é maior do que a
realidade demonstra.
O medo é importante no nosso dia-a-dia, desde que não exagerado,
porque nos permite refletir e ousar menos. Nas questões que envolvem o
meio ambiente, quanto mais o ser humano respeita a natureza, melhor é a
sua convivência, ou mais harmoniosa esta passa a ser.
A percepção de riscos e a percepção do ambiente, aqui tratadas como
palavras assemelhadas permitem identificar aspectos importantes no
ambiente que nos cerca. Por exemplo, se o indivíduo mora nas
proximidades de uma encosta e toma as devidas precauções quanto à
possibilidade de ocorrência de fenômenos erosivos, mantendo a vegetação
natural ou replantando-a nas encostas e evitando alterar a topologia do
local, estará menos sujeito a ser afetado. Da mesma forma que aqueles
que residem junto aos rios tenderão a ser mais precavidos ao construírem
suas residências. Os ribeirinhos de rios que costumam alargar seu leito em
épocas de cheias, como na região amazônica, costumam edificar suas
casas sobre estacas de madeira (palafitas), precavendo-se dos fenômenos
de alagamento. Nesses casos, os indivíduos praticam a prevenção de
riscos.
Entendemos que, como nem todos os cidadãos têm essa sensibilidade para
as questões ambientais, cabe aos órgãos públicos oferecer as orientações
adequadas, assim como fiscalizar as ocupações de espaços urbanos feitas
de modo inadequado, de maneira a prevenir as populações contra riscos
aos quais possam estar sujeitas.
Deve-se criar a cultura do bem e do mal coletivo, principalmente nas
questões ambientais. Ações isoladas podem ser nefastas a muita gente.
Esse talvez seja o maior recado.
Antonio Fernando Navarro
Engenheiro civil, especialista em Gestão de Riscos, mestre em Saúde
e Meio Ambiente pela Universidade da Região de Joinville (Univille)
afnavarro@terra.com.br
topo
Expediente | Política de Privacidade | Fale com o Editor | Anuncie
© 2010 Cadernos de Seguro - Uma Publicação da Escola Nacional de Seguros - Todos os direitos reservados
Página 2 de 2::: FUNENSEG - Cadernos de Seguro :::
23/01/2012http://www.cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secao.php?e=5&s=artigo&m=64

Contenu connexe

En vedette

Aaaaaaaaaaaprog1
Aaaaaaaaaaaprog1Aaaaaaaaaaaprog1
Aaaaaaaaaaaprog1jbersosa
 
Acupuntura estetica
Acupuntura esteticaAcupuntura estetica
Acupuntura esteticarenatanribas
 
Alfabeto de nomes o
Alfabeto de nomes   oAlfabeto de nomes   o
Alfabeto de nomes oDário Reis
 
Coaching -um_guia_para_o_sucesso
Coaching  -um_guia_para_o_sucessoCoaching  -um_guia_para_o_sucesso
Coaching -um_guia_para_o_sucessoPatrys Gen
 
Projeto Repensar (2012): Calendário Letivo e Informações Gerais
Projeto Repensar (2012): Calendário Letivo e Informações GeraisProjeto Repensar (2012): Calendário Letivo e Informações Gerais
Projeto Repensar (2012): Calendário Letivo e Informações GeraisEOBlog
 
A possibilidade de juridicização das decisões do Conselho Administrativo de D...
A possibilidade de juridicização das decisões do Conselho Administrativo de D...A possibilidade de juridicização das decisões do Conselho Administrativo de D...
A possibilidade de juridicização das decisões do Conselho Administrativo de D...adrianoweller
 
Arbol de problemas.docx 3.docx mari
Arbol de problemas.docx 3.docx mariArbol de problemas.docx 3.docx mari
Arbol de problemas.docx 3.docx marimanuelreyessanchez
 
Métodos preventivos: sua importancia ao cuidador e ao idoso dependente
Métodos preventivos: sua importancia ao cuidador e ao idoso dependenteMétodos preventivos: sua importancia ao cuidador e ao idoso dependente
Métodos preventivos: sua importancia ao cuidador e ao idoso dependenteodontosocial
 
Programa ciencia sem fronteiras seleciona aluna da fatec jundiai
Programa ciencia sem fronteiras seleciona aluna da fatec jundiaiPrograma ciencia sem fronteiras seleciona aluna da fatec jundiai
Programa ciencia sem fronteiras seleciona aluna da fatec jundiaiRafa Gross
 

En vedette (19)

Aaaaaaaaaaaprog1
Aaaaaaaaaaaprog1Aaaaaaaaaaaprog1
Aaaaaaaaaaaprog1
 
0.portada
0.portada0.portada
0.portada
 
Acupuntura estetica
Acupuntura esteticaAcupuntura estetica
Acupuntura estetica
 
Alfabeto de nomes o
Alfabeto de nomes   oAlfabeto de nomes   o
Alfabeto de nomes o
 
Ejercicios 5 (1)datos
Ejercicios 5 (1)datosEjercicios 5 (1)datos
Ejercicios 5 (1)datos
 
Servicos tabela vi SIMPLES
Servicos tabela vi SIMPLESServicos tabela vi SIMPLES
Servicos tabela vi SIMPLES
 
1º ano 1º turmno
1º ano 1º turmno1º ano 1º turmno
1º ano 1º turmno
 
Projeto para a bula
Projeto para a bulaProjeto para a bula
Projeto para a bula
 
Artigo final - Anexo A
Artigo final  - Anexo AArtigo final  - Anexo A
Artigo final - Anexo A
 
Coaching -um_guia_para_o_sucesso
Coaching  -um_guia_para_o_sucessoCoaching  -um_guia_para_o_sucesso
Coaching -um_guia_para_o_sucesso
 
Projeto Repensar (2012): Calendário Letivo e Informações Gerais
Projeto Repensar (2012): Calendário Letivo e Informações GeraisProjeto Repensar (2012): Calendário Letivo e Informações Gerais
Projeto Repensar (2012): Calendário Letivo e Informações Gerais
 
LOGO
LOGOLOGO
LOGO
 
Edmodo brasil
Edmodo brasilEdmodo brasil
Edmodo brasil
 
A possibilidade de juridicização das decisões do Conselho Administrativo de D...
A possibilidade de juridicização das decisões do Conselho Administrativo de D...A possibilidade de juridicização das decisões do Conselho Administrativo de D...
A possibilidade de juridicização das decisões do Conselho Administrativo de D...
 
Arbol de problemas.docx 3.docx mari
Arbol de problemas.docx 3.docx mariArbol de problemas.docx 3.docx mari
Arbol de problemas.docx 3.docx mari
 
Métodos preventivos: sua importancia ao cuidador e ao idoso dependente
Métodos preventivos: sua importancia ao cuidador e ao idoso dependenteMétodos preventivos: sua importancia ao cuidador e ao idoso dependente
Métodos preventivos: sua importancia ao cuidador e ao idoso dependente
 
Ser aluno
Ser alunoSer aluno
Ser aluno
 
Programa ciencia sem fronteiras seleciona aluna da fatec jundiai
Programa ciencia sem fronteiras seleciona aluna da fatec jundiaiPrograma ciencia sem fronteiras seleciona aluna da fatec jundiai
Programa ciencia sem fronteiras seleciona aluna da fatec jundiai
 
Jv 8
Jv 8Jv 8
Jv 8
 

Similaire à Uma gestão pela cultura do bem coletivo

Pauta de entrevista com antonio navarro e monica lopes gonçalves
Pauta de entrevista com antonio navarro e monica lopes gonçalvesPauta de entrevista com antonio navarro e monica lopes gonçalves
Pauta de entrevista com antonio navarro e monica lopes gonçalvesUniversidade Federal Fluminense
 
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosA correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosUniversidade Federal Fluminense
 
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosA correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosUniversidade Federal Fluminense
 
Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011
Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011
Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011Editora Roncarati
 
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscosA eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscosUniversidade Federal Fluminense
 
Manual Operacional de Bombeiros – Guarda-Vidas
Manual Operacional de Bombeiros – Guarda-VidasManual Operacional de Bombeiros – Guarda-Vidas
Manual Operacional de Bombeiros – Guarda-VidasFalcão Brasil
 
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscosA eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscosUniversidade Federal Fluminense
 
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscosA eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscosUniversidade Federal Fluminense
 
PSICOLOGIA AMBIENTAL: Por quê não agimos?
PSICOLOGIA AMBIENTAL: Por quê não agimos?PSICOLOGIA AMBIENTAL: Por quê não agimos?
PSICOLOGIA AMBIENTAL: Por quê não agimos?Nicholas Gimenes
 
A prevenção e a precaução podem evitar desastres
A prevenção e a precaução podem evitar desastresA prevenção e a precaução podem evitar desastres
A prevenção e a precaução podem evitar desastresFernando Alcoforado
 
Seguro de Pessoas e Sustentabilidade. Antonio Carlos Teixeira
Seguro de Pessoas e Sustentabilidade. Antonio Carlos TeixeiraSeguro de Pessoas e Sustentabilidade. Antonio Carlos Teixeira
Seguro de Pessoas e Sustentabilidade. Antonio Carlos TeixeiraAntonio Carlos Teixeira
 
Segurança Aquática: A contribuição das escolas de natação para a sociedade.
Segurança Aquática: A contribuição das escolas de natação para a sociedade. Segurança Aquática: A contribuição das escolas de natação para a sociedade.
Segurança Aquática: A contribuição das escolas de natação para a sociedade. Rafaele Madormo
 
Apresentação: Entendo os Riscos para pensar Cidades Inteligentes e Sustentáveis
Apresentação: Entendo os Riscos para pensar Cidades Inteligentes e SustentáveisApresentação: Entendo os Riscos para pensar Cidades Inteligentes e Sustentáveis
Apresentação: Entendo os Riscos para pensar Cidades Inteligentes e SustentáveisRicardo de Sampaio Dagnino
 

Similaire à Uma gestão pela cultura do bem coletivo (20)

Revista Proteção: Visão Ampliada
Revista Proteção: Visão AmpliadaRevista Proteção: Visão Ampliada
Revista Proteção: Visão Ampliada
 
Pauta de entrevista com antonio navarro e monica lopes gonçalves
Pauta de entrevista com antonio navarro e monica lopes gonçalvesPauta de entrevista com antonio navarro e monica lopes gonçalves
Pauta de entrevista com antonio navarro e monica lopes gonçalves
 
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosA correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
 
Cadernos de Seguro: Risco e Percepção
Cadernos de Seguro: Risco e PercepçãoCadernos de Seguro: Risco e Percepção
Cadernos de Seguro: Risco e Percepção
 
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosA correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
 
A percepção de riscos e o meio ambiente
A percepção de riscos e o meio ambienteA percepção de riscos e o meio ambiente
A percepção de riscos e o meio ambiente
 
Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011
Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011
Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011
 
Revista Opiniao.Seg agosto de 2011
Revista Opiniao.Seg   agosto de 2011Revista Opiniao.Seg   agosto de 2011
Revista Opiniao.Seg agosto de 2011
 
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscosA eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
 
Manual Operacional de Bombeiros – Guarda-Vidas
Manual Operacional de Bombeiros – Guarda-VidasManual Operacional de Bombeiros – Guarda-Vidas
Manual Operacional de Bombeiros – Guarda-Vidas
 
Rio +20 e seus resultados
Rio +20 e seus resultadosRio +20 e seus resultados
Rio +20 e seus resultados
 
Rio +20 e seus resultados
Rio +20 e seus resultadosRio +20 e seus resultados
Rio +20 e seus resultados
 
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscosA eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
 
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscosA eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
A eficiência dos avisos sonoros para alerta a moradores em áreas de riscos
 
PSICOLOGIA AMBIENTAL: Por quê não agimos?
PSICOLOGIA AMBIENTAL: Por quê não agimos?PSICOLOGIA AMBIENTAL: Por quê não agimos?
PSICOLOGIA AMBIENTAL: Por quê não agimos?
 
A prevenção e a precaução podem evitar desastres
A prevenção e a precaução podem evitar desastresA prevenção e a precaução podem evitar desastres
A prevenção e a precaução podem evitar desastres
 
Ebook i vap filosofia vap
Ebook i vap  filosofia vapEbook i vap  filosofia vap
Ebook i vap filosofia vap
 
Seguro de Pessoas e Sustentabilidade. Antonio Carlos Teixeira
Seguro de Pessoas e Sustentabilidade. Antonio Carlos TeixeiraSeguro de Pessoas e Sustentabilidade. Antonio Carlos Teixeira
Seguro de Pessoas e Sustentabilidade. Antonio Carlos Teixeira
 
Segurança Aquática: A contribuição das escolas de natação para a sociedade.
Segurança Aquática: A contribuição das escolas de natação para a sociedade. Segurança Aquática: A contribuição das escolas de natação para a sociedade.
Segurança Aquática: A contribuição das escolas de natação para a sociedade.
 
Apresentação: Entendo os Riscos para pensar Cidades Inteligentes e Sustentáveis
Apresentação: Entendo os Riscos para pensar Cidades Inteligentes e SustentáveisApresentação: Entendo os Riscos para pensar Cidades Inteligentes e Sustentáveis
Apresentação: Entendo os Riscos para pensar Cidades Inteligentes e Sustentáveis
 

Plus de Universidade Federal Fluminense

Associating technical methodologies of “multi scenario” risk analysis to supo...
Associating technical methodologies of “multi scenario” risk analysis to supo...Associating technical methodologies of “multi scenario” risk analysis to supo...
Associating technical methodologies of “multi scenario” risk analysis to supo...Universidade Federal Fluminense
 
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais ...
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais  ...Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais  ...
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais ...Universidade Federal Fluminense
 
A evolução do mercado de seguros no Brasil e no Mundo: Estudo Cronológico
A evolução do mercado de seguros no Brasil e no Mundo: Estudo CronológicoA evolução do mercado de seguros no Brasil e no Mundo: Estudo Cronológico
A evolução do mercado de seguros no Brasil e no Mundo: Estudo CronológicoUniversidade Federal Fluminense
 
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais ...
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais  ...Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais  ...
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais ...Universidade Federal Fluminense
 
Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...
Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...
Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...Universidade Federal Fluminense
 
Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do tribunal de contas da...
Os desmandos públicos em vários momentos:  a atuação do tribunal de contas da...Os desmandos públicos em vários momentos:  a atuação do tribunal de contas da...
Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do tribunal de contas da...Universidade Federal Fluminense
 
Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do Tribunal de Contas da ...
Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do Tribunal de Contas da ...Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do Tribunal de Contas da ...
Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do Tribunal de Contas da ...Universidade Federal Fluminense
 
Obras completas de Rui Barbosa - discursos parlamentares - a falta de justiça...
Obras completas de Rui Barbosa - discursos parlamentares - a falta de justiça...Obras completas de Rui Barbosa - discursos parlamentares - a falta de justiça...
Obras completas de Rui Barbosa - discursos parlamentares - a falta de justiça...Universidade Federal Fluminense
 
Os impactos nos programas de gestão de riscos: avaliação de uma pesquisa rand...
Os impactos nos programas de gestão de riscos: avaliação de uma pesquisa rand...Os impactos nos programas de gestão de riscos: avaliação de uma pesquisa rand...
Os impactos nos programas de gestão de riscos: avaliação de uma pesquisa rand...Universidade Federal Fluminense
 
Transporte de cargas especiais e os riscos envolvidos aplicação da metodolo...
Transporte de cargas especiais e os riscos envolvidos   aplicação da metodolo...Transporte de cargas especiais e os riscos envolvidos   aplicação da metodolo...
Transporte de cargas especiais e os riscos envolvidos aplicação da metodolo...Universidade Federal Fluminense
 
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações apl...
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações   apl...Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações   apl...
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações apl...Universidade Federal Fluminense
 
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriais
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriaisCenários críticos na implantação de empreendimentos industriais
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriaisUniversidade Federal Fluminense
 
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...Universidade Federal Fluminense
 
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriais
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriaisCenários críticos na implantação de empreendimentos industriais
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriaisUniversidade Federal Fluminense
 
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações apl...
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações   apl...Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações   apl...
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações apl...Universidade Federal Fluminense
 

Plus de Universidade Federal Fluminense (20)

Associating technical methodologies of “multi scenario” risk analysis to supo...
Associating technical methodologies of “multi scenario” risk analysis to supo...Associating technical methodologies of “multi scenario” risk analysis to supo...
Associating technical methodologies of “multi scenario” risk analysis to supo...
 
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais ...
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais  ...Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais  ...
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais ...
 
A evolução do mercado de seguros no Brasil e no Mundo: Estudo Cronológico
A evolução do mercado de seguros no Brasil e no Mundo: Estudo CronológicoA evolução do mercado de seguros no Brasil e no Mundo: Estudo Cronológico
A evolução do mercado de seguros no Brasil e no Mundo: Estudo Cronológico
 
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais ...
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais  ...Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais  ...
Precificação de riscos segurados e constituição de reservas técnicas legais ...
 
Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...
Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...
Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...
 
Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do tribunal de contas da...
Os desmandos públicos em vários momentos:  a atuação do tribunal de contas da...Os desmandos públicos em vários momentos:  a atuação do tribunal de contas da...
Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do tribunal de contas da...
 
Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do Tribunal de Contas da ...
Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do Tribunal de Contas da ...Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do Tribunal de Contas da ...
Os desmandos públicos em vários momentos: a atuação do Tribunal de Contas da ...
 
Obras completas de Rui Barbosa - discursos parlamentares - a falta de justiça...
Obras completas de Rui Barbosa - discursos parlamentares - a falta de justiça...Obras completas de Rui Barbosa - discursos parlamentares - a falta de justiça...
Obras completas de Rui Barbosa - discursos parlamentares - a falta de justiça...
 
Os impactos nos programas de gestão de riscos: avaliação de uma pesquisa rand...
Os impactos nos programas de gestão de riscos: avaliação de uma pesquisa rand...Os impactos nos programas de gestão de riscos: avaliação de uma pesquisa rand...
Os impactos nos programas de gestão de riscos: avaliação de uma pesquisa rand...
 
The five structural columns of risk analysis techniques
The five structural columns of risk analysis techniquesThe five structural columns of risk analysis techniques
The five structural columns of risk analysis techniques
 
Transporte de cargas especiais e os riscos envolvidos aplicação da metodolo...
Transporte de cargas especiais e os riscos envolvidos   aplicação da metodolo...Transporte de cargas especiais e os riscos envolvidos   aplicação da metodolo...
Transporte de cargas especiais e os riscos envolvidos aplicação da metodolo...
 
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações apl...
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações   apl...Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações   apl...
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações apl...
 
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriais
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriaisCenários críticos na implantação de empreendimentos industriais
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriais
 
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...
 
Metodologias de mensuração de riscos
Metodologias de mensuração de riscosMetodologias de mensuração de riscos
Metodologias de mensuração de riscos
 
Estruturando uma matriz de decisão para uma obra civil
Estruturando uma matriz de decisão para uma obra civilEstruturando uma matriz de decisão para uma obra civil
Estruturando uma matriz de decisão para uma obra civil
 
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriais
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriaisCenários críticos na implantação de empreendimentos industriais
Cenários críticos na implantação de empreendimentos industriais
 
Os seguros e os riscos como compreendê-los
Os seguros e os riscos   como compreendê-losOs seguros e os riscos   como compreendê-los
Os seguros e os riscos como compreendê-los
 
Estruturando uma matriz de decisão para uma obra civil
Estruturando uma matriz de decisão para uma obra civilEstruturando uma matriz de decisão para uma obra civil
Estruturando uma matriz de decisão para uma obra civil
 
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações apl...
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações   apl...Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações   apl...
Os métodos de prospecção de cenários e sua importância nas organizações apl...
 

Dernier

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 

Dernier (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 

Uma gestão pela cultura do bem coletivo

  • 1. Rio de Janeiro, 23 de Janeiro de 2012 +> busca avançada Editorial Artigos Mercado Agenda Espiral Colunas Entrevista Estante Comunidade Cadernos Fale com o Editor Cadastre-se para receber nossa newsletter. Artigos Uma gestão pela cultura do bem coletivo Antonio Fernando Navarro e Mônica Lopes Gonçalves A questão da percepção de riscos sempre foi um ponto muito discutido no processo de gestão de riscos envolvendo o meio ambiente. Muitas vezes incluía-se a percepção nas questões relacionadas à psicologia, outras vezes ela era relacionada à comunicação. No período de agosto de 2003 a fevereiro de 2005 foram realizadas inúmeras visitas para fins de pesquisa em um bairro periférico da cidade de Joinville, ocupado por moradores das classes de renda “D” e “E”, denominado Jardim Sofia, com o objetivo de avaliar, através do preenchimento de questionário específico, as questões relacionadas ao meio ambiente. Após visitas iniciais, de reconhecimento da área e da situação, incluindo conversas com alguns moradores, detectou-se que, no tratamento das questões ambientais, não seria possível deixar de lado os temas relacionados à percepção dos riscos ambientais por parte dessa população, ainda mais considerando que muitos já haviam sofrido, por inúmeras vezes, fortes e expressivos danos materiais, causados pelo alagamento do rio do Braço, afluente do rio Cubatão, que nessas ocasiões chegou a deixar várias residências submersas. No preenchimento dos questionários de percepção de riscos foram abordados moradores de 211 residências unifamiliares, sendo 32 em terrenos em aclives e 179 em locais planos, além de 44 proprietários de imóveis comerciais, abrangendo cerca de 35% dos moradores do local. As mulheres demonstraram um maior nível de preocupação quanto ao fato de residirem naquele bairro específico. Em parte, a preocupação estava na segurança da família, principalmente dos filhos. Quando o foco da questão passa pelo aspecto da mudança pura e simples dos moradores para outro local, em função dos revezes sofridos por estes, foram detectados impactos emocionais. Dentre as razões elencadas distinguiram-se: & #61607; apego à terra e ao local; & #61607; local de nascimento dos filhos; & #61607; local onde residem os amigos mais recentes ou não. Quando se fala sobre percepção de riscos, quase sempre se notam dúvidas nas respostas, porque os conceitos sobre riscos algumas vezes não são perfeitamente claros. A própria distinção técnica entre "risco objetivo" e "risco subjetivo" é controversa, pois, numa área complexa e pouco explorada como a análise de risco, o "risco objetivo", que deveria ser reprodutível (isto é, gerar resultados iguais, independente de quem realize a análise), não o é, pois a sua determinação possui subjetividade, já que requer o exercício do julgamento. Julgamento científico, mas, ainda assim, julgamento. A ansiedade alerta a pessoa e a faz agir no sentido de evitar o perigo ou safar-se dele. Na realidade, é melhor receber alarmes falsos do que não perceber uma situação ameaçadora. O anúncio do risco traz a ajuda de terceiros. Gerentes se beneficiam da colaboração adicional. Por essa razão, muitos provocam o medo para tentar reações mais efetivas e tomar decisões mais radicais, que seriam difíceis se todos não fossem conscientizados da ameaça iminente. Exageros ajudam a mobilizar pessoas, mas conduzem a uma percepção mais generalizada do risco e, portanto, a mais medo e ansiedade. No entanto, quando se induz ao medo, também se desloca a atenção das pessoas de recursos importantes para ações baseadas em ilusões pré- fabricadas. Possivelmente, esses recursos se destinariam melhor a outros projetos da própria organização. Quanto maior a percepção de risco, maior a predisposição para a ação cautelosa. Se no futuro há imprevisibilidades, não se conhecem, na verdade, os resultados das decisões presentes. Ademais, por serem obrigados a antecipar, a prever e a agir para o futuro, os dirigentes jamais Leia também nesta edição: A fronteira entre seguros e sociedade Lucio Marques Um produto de primeira necessidade Manuel Sebastião Soares Póvoas Para não dar “angu de caroço” Osvaldo Haruo Nakiri No meio do caminho tinha uma vírgula Ricardo Bechara Santos A balança invisível - Seguro de pessoas: a transição demográfica e o risco de dependência Sérgio Rangel Guimarães Edições Anteriores Edição nº 148 Página 1 de 2::: FUNENSEG - Cadernos de Seguro ::: 23/01/2012http://www.cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secao.php?e=5&s=artigo&m=64
  • 2. podem ser inconseqüentes e valorizar somente o presente. Há uma pressão para a cautela, ou seja, evitar o perigo, ou reduzir a exposição a fatores de risco. A percepção sobre perigos, em grande parte das vezes, pouco tem a ver com as referências e os dados coletados sobre o problema. A possibilidade de haver danos é normalmente menor do que a imaginação das pessoas ao tomarem decisões e, portanto, a percepção de risco é maior do que a realidade demonstra. O medo é importante no nosso dia-a-dia, desde que não exagerado, porque nos permite refletir e ousar menos. Nas questões que envolvem o meio ambiente, quanto mais o ser humano respeita a natureza, melhor é a sua convivência, ou mais harmoniosa esta passa a ser. A percepção de riscos e a percepção do ambiente, aqui tratadas como palavras assemelhadas permitem identificar aspectos importantes no ambiente que nos cerca. Por exemplo, se o indivíduo mora nas proximidades de uma encosta e toma as devidas precauções quanto à possibilidade de ocorrência de fenômenos erosivos, mantendo a vegetação natural ou replantando-a nas encostas e evitando alterar a topologia do local, estará menos sujeito a ser afetado. Da mesma forma que aqueles que residem junto aos rios tenderão a ser mais precavidos ao construírem suas residências. Os ribeirinhos de rios que costumam alargar seu leito em épocas de cheias, como na região amazônica, costumam edificar suas casas sobre estacas de madeira (palafitas), precavendo-se dos fenômenos de alagamento. Nesses casos, os indivíduos praticam a prevenção de riscos. Entendemos que, como nem todos os cidadãos têm essa sensibilidade para as questões ambientais, cabe aos órgãos públicos oferecer as orientações adequadas, assim como fiscalizar as ocupações de espaços urbanos feitas de modo inadequado, de maneira a prevenir as populações contra riscos aos quais possam estar sujeitas. Deve-se criar a cultura do bem e do mal coletivo, principalmente nas questões ambientais. Ações isoladas podem ser nefastas a muita gente. Esse talvez seja o maior recado. Antonio Fernando Navarro Engenheiro civil, especialista em Gestão de Riscos, mestre em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade da Região de Joinville (Univille) afnavarro@terra.com.br topo Expediente | Política de Privacidade | Fale com o Editor | Anuncie © 2010 Cadernos de Seguro - Uma Publicação da Escola Nacional de Seguros - Todos os direitos reservados Página 2 de 2::: FUNENSEG - Cadernos de Seguro ::: 23/01/2012http://www.cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secao.php?e=5&s=artigo&m=64