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2ª AULA SOBRE O TEMA
 A ATUAL ORGANIZAÇÃO DA VIDA HUMANA NO PLANETA
 OS SISTEMAS TÉCNICOS
- O PERÍODO TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL
- O MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL
 PRODUÇÃO E TECNIFICAÇÃO DESIGUAL DO ESPAÇO
• As formas de organização da vida humana no
planeta culminam na divisão do mundo em 217
países.
• Estes 217 países abrigam um crescente
contingente populacional já superior a 7 bilhões de
pessoas, as quais vivem, ou sobrevivem, de forma
extremamente desigual.
• Encarando a natureza como provedora de
recursos para o seu desenvolvimento, o homem
vem há séculos aperfeiçoando e inovando suas
técnicas e intensificando as formas de exploração
do planeta.
• Nas últimas décadas, multiplicou-se a discussão
acerca da necessidade de se estabelecer uma
forma de desenvolvimento que não acarrete a
destruição do planeta, o chamado
"desenvolvimento sustentável".
• Por exemplo: Quando o homem vai construir uma estrada de grande porte, um
objeto fixo territorial, ele faz estudos prévios.
• Estuda o solo para saber se suas camadas irão aguentar os fluxos, o
dinamismo, o movimento e o peso que por ela passarão.
• Contratam-se centenas de trabalhadores; mobilizam-se a indústria do petróleo
(usada na fabricação do asfalto), a de cimento, a de eletricidade, as montadoras
de grandes máquinas.
• Enfim, é uma grande obra de engenharia, que altera não só a natureza do lugar
onde passa a estrada, mas também todos os lugares que estão envolvidos com a
sua construção.
• As grandes obras humanas alteram as interações naturais e do homem com a
natureza: o espaço geográfico.
• A construção e a manutenção de grandes lagos artificiais para uma usina
hidrelétrica envolvem a substituição de:
- leitos de rios,
- pastos,
- florestas,
- áreas agricultáveis,
- campos,
- e até mesmo cidades inteiras.
• A usina é um objeto, uma construção fixa ao solo, um artifício do homem que
substitui a natureza original e imprime aos lugares em que se instala uma
função: gerar eletricidade para abastecer, em muitos casos, lugares distantes.
• Esses objetos, a que chamamos "próteses territoriais", viabilizam o
desenvolvimento das grandes cidades, geralmente distantes das usinas.
• As grandes obras de engenharia são ações objetivas do homem, pois são
planejadas e executadas com determinada intenção e envolvem um grande
volume de técnicas aperfeiçoadas.
• Por exemplo: uma usina hidrelétrica é uma grande obra de engenharia que
modifica a paisagem.
• Mas as transformações são muito mais profundas do que aquilo que nossas
vistas podem alcançar.
• A paisagem é a parte visível do espaço geográfico.
• Na medida em que vai se transformando a natureza, o homem vai construindo o
espaço geográfico.
• Surge uma "Segunda Natureza", a natureza com fortes intervenções humanas;
o planeta se ocupa de próteses, artificializa-se.
• Eis a faceta mais visível do espaço geográfico atual.
Geram:
• Como o planeta está cada vez mais ocupado, e de forma extremamente desigual,
tanto por pessoas como por objetos criados pelo homem, também se multiplicam
desigualmente os fluxos de mercadorias e produtos consumidos, a consumir, ou
desperdiçados.
• Alguns lugares são constituídos por
imensos aglomerados de pessoas e
construções humanas que lhes sirva de
infra-estrutura:
- habitação segura confortável
- água e esgoto tratados
• Outros lugares têm aglomerados de
pessoas, infra-estruturas e tecnologias
modernas convivendo com áreas
degradadas e sem infra-estrutura básica.
• Os recursos naturais e os objetos
criados pelo homem são desigualmente
distribuídos.
• Esta é uma das principais
características do espaço geográfico
atual: a sua desigual constituição.
• Assim como há o sistema natural, o homem criou um sistema técnico de
organização da sua vida.
• Todas as construções do homem envolvem técnica:
- para construir sua casa,
- para se locomover,
- para se comunicar.
• Vivemos num período e num meio repletos de técnicas, aprimoradas pelo
desenvolvimento científico.
• Segundo o geógrafo Milton Santos (1926-2001), o atual período histórico, a que
ele chama "período técnico-científico-informacional", iniciou-se no pós-
Segunda Guerra Mundial, em 1945.
• De lá para cá, o mundo assistiu a um fantástico desenvolvimento tecnológico,
fomentado pelo intenso desenvolvimento da ciência.
• O termo "técnico-científico" diz respeito à junção de técnica e ciência, e
apresenta a ideia de que a ciência está a serviço da técnica com claras intenções
voltadas para o mercado.
• Já o termo "informacional" não se resume apenas aos
computadores, mas traz a ideia da informação como
principal forma de poder no mundo atual.
• O espaço onde se desenvolve o período técnico-científico-informacional é
denominado "meio técnico-científico-informacional".
• Quanto mais intervenção humana, mais o meio natural se transforma em
meio técnico-científico-informacional:
- melhor designação para o atual espaço geográfico, segundo Milton Santos.
• Redes, objetos fixos e infra-estruturas, quando acionados pelo homem,
possibilitam maior ou menor fluxo da informação.
• A informação é a grande energia da atualidade.
• Os representantes do poder que controlam os grandes capitais - multinacionais
e conglomerados, bancos, alguns governos - criam condições para a distribuição
e o controle da informação de modo a dominarem a técnica e a ciência, voltadas
para o mercado.
• As técnicas modernas de transformação da
natureza avançam em várias direções.
• Algumas são mais perceptíveis no espaço
geográfico, como construções e edificações,
equipamentos de telecomunicação,
transportes e avanços de biotecnologia para a
agricultura e pecuária.
• Com técnicas avançadas de comunicação -
internet, e-mail, telefones celulares,
teleconferências - o homem relativiza as
distâncias entre os lugares no mundo.
• As técnicas atuais permitem comunicações
mais rápidas.
• Cada vez mais, os lugares devem estar
interconectados para que se agilizem os
velozes fluxos de informações.
• Imagine um amigo seu, que mora
na Austrália, escreve uma
mensagem no computador, você
pode ler essa mensagem aqui no
Brasil ao mesmo tempo que ela
está sendo escrita.
• Ela pode ainda ser repassada
instantaneamente para vários
outros pontos do planeta.
• Da mesma forma, as informações
da bolsa de valores movimentam
transações em escala planetária.
• Uma informação que inspire
alguma desconfiança aos
investidores pode fazer com que
eles redirecionem seus
investimentos de um país para
outros.
• Efetuar um pagamento com cartão de
débito requer uma intensa rede de
informações, que inclui cabos de fibra
óptica ou vias sonoras e
eletromagnéticas.
• O transporte do petróleo até as
refinarias - onde é transformado em
óleo, gasolina e outros derivados - é
feito, no Brasil, por meio de canos
chamados "oleodutos", os quais são
controlados a distância por
computadores.
• Sistemas de satélites conseguem
identificar pessoas e pequenos objetos
na superfície terrestre.
• Sondas e sensores coletam
informações do interior do planeta.
• Todas essas técnicas, todo esse trabalho humano, são incorporados ao
território, que se torna tecnificado.
• A tecnificação, que agrega valor ao território de um país, transforma
profundamente a natureza.
• Por isso, as grandes obras de engenharia e os próprios objetivos da ação
humana devem ser muito bem planejados, garantindo-se que o seu
desenvolvimento não signifique a destruição do planeta.
• Quanto mais tenificados são os lugares, mais velozes são os fluxos de
informação, de capital, de produtos, de pessoas
• Por conta do alto grau de tecnificação que se verifica em nossos dias, fala-se
(erroneamente) que não há mais fronteiras no mundo.
• Grupos e nações ainda não abriram mão de decidir sobre os limites de seus
territórios, dos recursos neles existentes, e de controlar os fluxos de capital, de
produtos, de informações e de pessoas.
• Daí a importância do território e suas formas de uso, controle e organização.
• Quando se transfere a gestão de uma porção
do território - por exemplo, por meio da
privatização de rodovias, empresas de energia
elétrica e de telefonia - transfere-se também um
pouco do nosso território.
• As relações humanas que se materializam e
produzem um espaço são as fundamentais
responsáveis por uma formação socioespacial
única.
• Ainda que determinados fluxos sejam considerados globais, pois passam por
diversos pontos do planeta, os habitantes de cada um desses pontos reivindicam
o direito de controlá-los.
• Nada mais justo.
• Esses lugares são locais de resistência ao discurso do controle planetário
daquelas atividades econômicas que tentam instalar as mesmas lógicas de
funcionamento nos mais diferentes lugares do mundo,
desprezando os costumes e as culturas locais.
• A tentativa de fazer com que os distintos
lugares sigam as mesmas regras de
funcionamento econômico é chamada
genericamente de "homogeneização".
• Lugares de resistência vêm surgindo na
Europa, na África, na América, na Ásia e na
Oceania; e também internamente, dentro dos
países, em suas diferentes regiões.
• Os lugares não se tornam homogêneos somente por
terem McDonald's e Coca-Cola.
• Cada um deles se define historicamente por meio das
relações de afetividade, identificação e realização
próprias das pessoas em projetos individuais e
coletivos.
• Consequentemente, as formas de construir e utilizar
os lugares são específicas.
• A interação do que é global (Coca-Cola, McDonald's, raps) com o que é local
(costumes, visão de mundo, história) compõe os lugares, que por sua vez,
compõem as regiões, os territórios, o espaço geográfico.
• A questão é que, hoje, quem tiver as
melhores informações sobre os lugares
poderá direcionar-lhes os usos, explorá-los,
controlá-los política ou economicamente.
• Por isso, quando os lugares se relacionam mais intensamente, os grandes
grupos econômicos procuram obter o máximo de informações sobre eles.
• A mídia e os hábitos de consumo são
maneiras eficientes de determinar usos
e controles dos lugares.
• No meio técnico-científico-informacional, as relações entre os lugares
proporcionam a globalização, mas também a fragmentação.
• Ao mesmo tempo em que se evidenciam e se exaltam as diferenças,
potencializam-se as desigualdades entre os pontos do planeta.
• Olhando para o lugar em que vivemos, identificamos objetos representantes de
diferentes momentos históricos convivendo num dado espaço, imprimindo-lhe
uma cara única e revelando indícios de como se estrutura a sociedade que o
construiu e o utiliza.
• As formas de organização das sociedades vão se transformando em cada época
e a história vai sendo registrada no espaço geográfico.
• Se observarmos a paisagem que nos cerca, logo encontraremos construções e
objetos que datam de diferentes épocas e que, no presente, compõem um mesmo
lugar.
• São as chamadas "rugosidades" do espaço.
• Por exemplo: Alguns objetos, como prédios,
abrigam com o passar do tempo,
novas funções.
• As formas de ocupação do planeta pelo
homem e o ritmo de transformação estão
codificados no espaço geográfico.
• É esta a lente com que a Geografia olha o mundo e, assim, dá a sua
contribuição ao conhecimento sobre a vida na Terra.

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Aula 28 03-2014 - Composição do espaço geográfico - parte 2

  • 1.
  • 2. 2ª AULA SOBRE O TEMA  A ATUAL ORGANIZAÇÃO DA VIDA HUMANA NO PLANETA  OS SISTEMAS TÉCNICOS - O PERÍODO TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL - O MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL  PRODUÇÃO E TECNIFICAÇÃO DESIGUAL DO ESPAÇO
  • 3. • As formas de organização da vida humana no planeta culminam na divisão do mundo em 217 países. • Estes 217 países abrigam um crescente contingente populacional já superior a 7 bilhões de pessoas, as quais vivem, ou sobrevivem, de forma extremamente desigual. • Encarando a natureza como provedora de recursos para o seu desenvolvimento, o homem vem há séculos aperfeiçoando e inovando suas técnicas e intensificando as formas de exploração do planeta. • Nas últimas décadas, multiplicou-se a discussão acerca da necessidade de se estabelecer uma forma de desenvolvimento que não acarrete a destruição do planeta, o chamado "desenvolvimento sustentável".
  • 4. • Por exemplo: Quando o homem vai construir uma estrada de grande porte, um objeto fixo territorial, ele faz estudos prévios. • Estuda o solo para saber se suas camadas irão aguentar os fluxos, o dinamismo, o movimento e o peso que por ela passarão. • Contratam-se centenas de trabalhadores; mobilizam-se a indústria do petróleo (usada na fabricação do asfalto), a de cimento, a de eletricidade, as montadoras de grandes máquinas. • Enfim, é uma grande obra de engenharia, que altera não só a natureza do lugar onde passa a estrada, mas também todos os lugares que estão envolvidos com a sua construção.
  • 5. • As grandes obras humanas alteram as interações naturais e do homem com a natureza: o espaço geográfico. • A construção e a manutenção de grandes lagos artificiais para uma usina hidrelétrica envolvem a substituição de: - leitos de rios, - pastos, - florestas, - áreas agricultáveis, - campos, - e até mesmo cidades inteiras. • A usina é um objeto, uma construção fixa ao solo, um artifício do homem que substitui a natureza original e imprime aos lugares em que se instala uma função: gerar eletricidade para abastecer, em muitos casos, lugares distantes. • Esses objetos, a que chamamos "próteses territoriais", viabilizam o desenvolvimento das grandes cidades, geralmente distantes das usinas.
  • 6. • As grandes obras de engenharia são ações objetivas do homem, pois são planejadas e executadas com determinada intenção e envolvem um grande volume de técnicas aperfeiçoadas. • Por exemplo: uma usina hidrelétrica é uma grande obra de engenharia que modifica a paisagem. • Mas as transformações são muito mais profundas do que aquilo que nossas vistas podem alcançar. • A paisagem é a parte visível do espaço geográfico.
  • 7. • Na medida em que vai se transformando a natureza, o homem vai construindo o espaço geográfico. • Surge uma "Segunda Natureza", a natureza com fortes intervenções humanas; o planeta se ocupa de próteses, artificializa-se. • Eis a faceta mais visível do espaço geográfico atual. Geram: • Como o planeta está cada vez mais ocupado, e de forma extremamente desigual, tanto por pessoas como por objetos criados pelo homem, também se multiplicam desigualmente os fluxos de mercadorias e produtos consumidos, a consumir, ou desperdiçados.
  • 8. • Alguns lugares são constituídos por imensos aglomerados de pessoas e construções humanas que lhes sirva de infra-estrutura: - habitação segura confortável - água e esgoto tratados • Outros lugares têm aglomerados de pessoas, infra-estruturas e tecnologias modernas convivendo com áreas degradadas e sem infra-estrutura básica. • Os recursos naturais e os objetos criados pelo homem são desigualmente distribuídos. • Esta é uma das principais características do espaço geográfico atual: a sua desigual constituição.
  • 9. • Assim como há o sistema natural, o homem criou um sistema técnico de organização da sua vida. • Todas as construções do homem envolvem técnica: - para construir sua casa, - para se locomover, - para se comunicar. • Vivemos num período e num meio repletos de técnicas, aprimoradas pelo desenvolvimento científico.
  • 10. • Segundo o geógrafo Milton Santos (1926-2001), o atual período histórico, a que ele chama "período técnico-científico-informacional", iniciou-se no pós- Segunda Guerra Mundial, em 1945. • De lá para cá, o mundo assistiu a um fantástico desenvolvimento tecnológico, fomentado pelo intenso desenvolvimento da ciência. • O termo "técnico-científico" diz respeito à junção de técnica e ciência, e apresenta a ideia de que a ciência está a serviço da técnica com claras intenções voltadas para o mercado. • Já o termo "informacional" não se resume apenas aos computadores, mas traz a ideia da informação como principal forma de poder no mundo atual.
  • 11. • O espaço onde se desenvolve o período técnico-científico-informacional é denominado "meio técnico-científico-informacional". • Quanto mais intervenção humana, mais o meio natural se transforma em meio técnico-científico-informacional: - melhor designação para o atual espaço geográfico, segundo Milton Santos.
  • 12. • Redes, objetos fixos e infra-estruturas, quando acionados pelo homem, possibilitam maior ou menor fluxo da informação. • A informação é a grande energia da atualidade. • Os representantes do poder que controlam os grandes capitais - multinacionais e conglomerados, bancos, alguns governos - criam condições para a distribuição e o controle da informação de modo a dominarem a técnica e a ciência, voltadas para o mercado.
  • 13. • As técnicas modernas de transformação da natureza avançam em várias direções. • Algumas são mais perceptíveis no espaço geográfico, como construções e edificações, equipamentos de telecomunicação, transportes e avanços de biotecnologia para a agricultura e pecuária. • Com técnicas avançadas de comunicação - internet, e-mail, telefones celulares, teleconferências - o homem relativiza as distâncias entre os lugares no mundo. • As técnicas atuais permitem comunicações mais rápidas. • Cada vez mais, os lugares devem estar interconectados para que se agilizem os velozes fluxos de informações.
  • 14. • Imagine um amigo seu, que mora na Austrália, escreve uma mensagem no computador, você pode ler essa mensagem aqui no Brasil ao mesmo tempo que ela está sendo escrita. • Ela pode ainda ser repassada instantaneamente para vários outros pontos do planeta. • Da mesma forma, as informações da bolsa de valores movimentam transações em escala planetária. • Uma informação que inspire alguma desconfiança aos investidores pode fazer com que eles redirecionem seus investimentos de um país para outros.
  • 15. • Efetuar um pagamento com cartão de débito requer uma intensa rede de informações, que inclui cabos de fibra óptica ou vias sonoras e eletromagnéticas. • O transporte do petróleo até as refinarias - onde é transformado em óleo, gasolina e outros derivados - é feito, no Brasil, por meio de canos chamados "oleodutos", os quais são controlados a distância por computadores. • Sistemas de satélites conseguem identificar pessoas e pequenos objetos na superfície terrestre. • Sondas e sensores coletam informações do interior do planeta.
  • 16. • Todas essas técnicas, todo esse trabalho humano, são incorporados ao território, que se torna tecnificado. • A tecnificação, que agrega valor ao território de um país, transforma profundamente a natureza. • Por isso, as grandes obras de engenharia e os próprios objetivos da ação humana devem ser muito bem planejados, garantindo-se que o seu desenvolvimento não signifique a destruição do planeta. • Quanto mais tenificados são os lugares, mais velozes são os fluxos de informação, de capital, de produtos, de pessoas
  • 17. • Por conta do alto grau de tecnificação que se verifica em nossos dias, fala-se (erroneamente) que não há mais fronteiras no mundo. • Grupos e nações ainda não abriram mão de decidir sobre os limites de seus territórios, dos recursos neles existentes, e de controlar os fluxos de capital, de produtos, de informações e de pessoas. • Daí a importância do território e suas formas de uso, controle e organização.
  • 18. • Quando se transfere a gestão de uma porção do território - por exemplo, por meio da privatização de rodovias, empresas de energia elétrica e de telefonia - transfere-se também um pouco do nosso território. • As relações humanas que se materializam e produzem um espaço são as fundamentais responsáveis por uma formação socioespacial única.
  • 19. • Ainda que determinados fluxos sejam considerados globais, pois passam por diversos pontos do planeta, os habitantes de cada um desses pontos reivindicam o direito de controlá-los. • Nada mais justo. • Esses lugares são locais de resistência ao discurso do controle planetário daquelas atividades econômicas que tentam instalar as mesmas lógicas de funcionamento nos mais diferentes lugares do mundo, desprezando os costumes e as culturas locais.
  • 20. • A tentativa de fazer com que os distintos lugares sigam as mesmas regras de funcionamento econômico é chamada genericamente de "homogeneização". • Lugares de resistência vêm surgindo na Europa, na África, na América, na Ásia e na Oceania; e também internamente, dentro dos países, em suas diferentes regiões.
  • 21. • Os lugares não se tornam homogêneos somente por terem McDonald's e Coca-Cola. • Cada um deles se define historicamente por meio das relações de afetividade, identificação e realização próprias das pessoas em projetos individuais e coletivos. • Consequentemente, as formas de construir e utilizar os lugares são específicas. • A interação do que é global (Coca-Cola, McDonald's, raps) com o que é local (costumes, visão de mundo, história) compõe os lugares, que por sua vez, compõem as regiões, os territórios, o espaço geográfico.
  • 22. • A questão é que, hoje, quem tiver as melhores informações sobre os lugares poderá direcionar-lhes os usos, explorá-los, controlá-los política ou economicamente. • Por isso, quando os lugares se relacionam mais intensamente, os grandes grupos econômicos procuram obter o máximo de informações sobre eles. • A mídia e os hábitos de consumo são maneiras eficientes de determinar usos e controles dos lugares.
  • 23. • No meio técnico-científico-informacional, as relações entre os lugares proporcionam a globalização, mas também a fragmentação. • Ao mesmo tempo em que se evidenciam e se exaltam as diferenças, potencializam-se as desigualdades entre os pontos do planeta.
  • 24. • Olhando para o lugar em que vivemos, identificamos objetos representantes de diferentes momentos históricos convivendo num dado espaço, imprimindo-lhe uma cara única e revelando indícios de como se estrutura a sociedade que o construiu e o utiliza. • As formas de organização das sociedades vão se transformando em cada época e a história vai sendo registrada no espaço geográfico.
  • 25. • Se observarmos a paisagem que nos cerca, logo encontraremos construções e objetos que datam de diferentes épocas e que, no presente, compõem um mesmo lugar. • São as chamadas "rugosidades" do espaço. • Por exemplo: Alguns objetos, como prédios, abrigam com o passar do tempo, novas funções. • As formas de ocupação do planeta pelo homem e o ritmo de transformação estão codificados no espaço geográfico. • É esta a lente com que a Geografia olha o mundo e, assim, dá a sua contribuição ao conhecimento sobre a vida na Terra.