O documento discute gêneros textuais e como eles são definidos por sua função social e características. Gêneros surgem de necessidades sociais e culturais e são dinâmicos, variando de acordo com a esfera social e inovações tecnológicas. Exemplos de gêneros incluem cartas, artigos acadêmicos, anúncios publicitários entre outros.
2. O QUE SÃO?
“Gêneros são formas nas quais as pessoas
‘fazem as coisas’ por meio do seu uso da
língua em contextos específicos” Brian
Paltridge (cf. JOHNS et al, 2006)
3. O QUE SÃO?
“Gênero refere-se simplesmente a meios socialmente aceitos
de utilizar a língua”. Ken Hyland (cf. JOHNS et al, 2006)
“Gênero é um tipo de elo entre as dimensões textuais,
sociais e políticas da escrita”. Cristine Tardy (cf. JOHNS et al,
2006)
4. CONFORME A ESFERA SOCIAL,
TEREMOS UM OU OUTRO GÊNERO
MAIS OU MENOS USADO
O que poderemos considerar esfera social?
- Família
- Internet
- Igreja
- Trabalho
- Instituição de ensino
- Comercial / bancário
- Sindicato
- Publicidade / jornalístico
- Relacionamento etc.
36. OS GÊNEROS SÃO:
• maleáveis, dinâmicos e plásticos
• surgem a partir das necessidades e atividades
sócio-culturais e das relações com as inovações
tecnológicas
37. OS GÊNEROS SÃO
ILIMITADOS...
telefonemas, sermão, piada, carta pessoal, carta
comercial, declaração, romance, conto, entrevista,
bula de remédio, guia, índices, gráficos, artigos de
opinião, artigo científico, anúncios, classificados,
horóscopo, resenha, resumo, reunião de
condomínio, lista de compras, outdoor, inquérito
policial, edital de concurso, menu de restaurante,
manchete, telegramas, telemensagens,
teleconferência, reportagens ao vivo, cartas
eletrônicas, manuais eletrônicos, bate-papos
virtuais...
38. OS GÊNEROS
APRESENTAM
características sociocomunicativas
definidas por:
= conteúdos
= propriedades funcionais
= estilo
= composição
39. OS TIPOS OU
SEQUÊNCIAS TEXTUAIS
SÃO
- SEQUÊNCIA NARRATIVA
- SEQUÊNCIA DESCRITIVA
- SEQUÊNCIA ARGUMENTATIVA
- SEQUÊNCIA EXPLICATIVA
- SEQUÊNCIA INJUNTIVA
- SEQUÊNCIA DIALOGAL
40. GÊNEROS HÍBRIDOS
Segundo Koch (2006), este fenômeno também chamado de hibridização,
mescla de gêneros ou intertextualidade intergêneros, consiste na
possibilidade dos gêneros se apresentarem de forma híbrida, isto é,
assumindo a forma de outro gênero.
O hibridismo textual é um recurso muito utilizado por produtores de
texto para chamar a atenção do leitor. No entanto, este leitor precisa ter
um conhecimento prévio de gêneros textuais. Não um conhecimento
formal, acadêmico, mas, um conhecimento de mundo que permita que o
mesmo possa distinguir os objetivos colocados em cada texto que lê.
“O conhecimento sobre gêneros, portanto, é sistemático. Por outro
lado, por estarmos tratando de algo abstrato, pois não se pode
mensurar ou prever o conhecimento de gênero de cada indivíduo, esse
conhecimento é, ao mesmo tempo, complexo e dicotômico, por implicar
elementos cognitivos e sociais” (JOHNS, 1997, p. 21).